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sexta-feira, 31 de julho de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA 6º ANO - PROFESSOR SEBASTIÃO ABICEU

ATIVIDADE DE HISTÓRIA – PROFESSOR SEBASTIÃO ABICEU

TEXTO BÁSICO: A MESOPOTÂMIA

 MESOPOTÂMIA
            A palavra Mesopotâmia vem do grego e significa “entre rios”. Mesopotâmia é o nome dado a uma comprida faixa de terra cortada por dois grandes rios: o Tigre e o Eufrates que deságuam no Golfo Pérsico. Situada entre a Europa, a Ásia e a África, a Mesopotâmia atraiu muitos povos, que ali se estabeleceram e criaram cidades prósperas.
                        O clima da Mesopotâmia é quente e seco durante a maior parte do ano, e sua vegetação é pobre. Apesar disso, os povos da região souberam aproveitar as águas do Tigre e do Eufrates para irrigar a terra, praticar a agricultura e evitar os longos períodos de fome  tão comuns naqueles tempos. Com isso, construíram cidades, reinos e impérios,  deixando contribuições importantes para a humanidade. Entre esses povos estavam o sumérios, os acádios, os amoritas, os assírios e os  caldeus.
OS SUMÉRIOS E OS ACÁDIOS
Há cerca de 5 mil anos, os sumérios fundaram as primeiras cidades da Mesopotâmia, como Ur, Uruk Eridu e Lagash.
O Nascimento da cidade
Durante a maior parte da pré-história, as populações eram nômades, isto é, mudavam constantemente de uma região para outra em busca de condições favoráveis para sobreviver. [. . ] as mudanças eram frequentes e apenas os bens mais necessários eram transportados. Mas, no período do neolítico, começou um processo de sedentarização (ou seja, a fixação do homem em um território). A agricultura, a domesticação dos animais e as técnicas de controle do meio ambiente permitiram ao homem permanecer num mesmo lugar por mais tempo [...] A ocupação mais duradoura permitiu [...] uma nova forma de organização da sociedade e do espaço [...]: iniciou-se a urbanização, ou seja, o surgimento das cidades.
Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. P. 12-3. (Que história é esta?)
            Para defenderem suas cidades, eles erguiam em torno delas muralhas altas, com dezenas de quilômetros de extensão e centenas de torres defensivas. Uma construção que se destacava nas cidades sumerianas eram os templos, construídos inicialmente para cultuar os deuses; os sumérios eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
Religião e poder
Cada cidade sumeriana possuía uma divindade protetora e um governo próprio chefiado por um rei. Este era, ao mesmo tempo, chefe militar e o principal sacerdote. O rei era visto como representante do deus da cidade; assim, tinha direito à maior parte das terras e dos bens (tais como alimentos e joias) oferecidos aos deuses ou obtidos nas guerras. Como isso, acumulava enorme riqueza e poder.
A escrita  e as leis
A necessidade de resolver problemas práticos, como controlar a arrecadação e os gastos dos templos e palácios, deu origem à escrita. Estudos recentes sugerem que ela foi inventada pelos sacerdotes sumérios por volta de 3000 a.C.  Os sumérios escreviam em tabuinhas feitas de argila úmida, que depois eram colocadas ao sol para secar. Para escrever, usavam uma espécie de palito afiado de extremidade triangular, com o qual faziam sinais em forma de cunha. Por isso, essa escrita recebeu o nome de escrita cuneiforme.
Envolvidas em conflitos permanentes, as cidades sumerianas foram perdendo sua força, o que facilitou a invasão e a conquista da região pelos acádios (assim chamados em razão do nome de sua principal cidade, Acad). Os acádios expandiram-se em direção ao norte dominaram terras para além da Mesopotâmia, constituindo, assim o Império Acádio, o primeiro Estado centralizado da região: as cidades passaram a obedecer a uma única autoridade.
Esse império, entretanto, não conseguiu se manter por muito tempo. Enfraquecido por rebeliões internas, foi invadido por guerreiros nômades e se desintegrou.
OS AMORITAS
Por volta de 1.900 a.C., os amoritas, um povo semita vindo do deserto da Arábia, estabeleceram-se no centro-sul da Mesopotâmia e, lá, construíram na cidade de Babilônia, sua capital. Os amoritas também conquistaram outros territórios e povos e construíram um poderoso império, quer abrangia quase toda a Mesopotâmia: o Primeiro Império Babilônico.
Hamurabi (1792-1750 a.C.), o principal imperador babilônico, ocupou-se pessoalmente da administração de seu império, chegando a coordenar a construção de numerosos edifícios públicos, canais de irrigação e açudes. Sua obra mais célebre, porém, foi o código de leis que influenciou e ainda influencia o mundo atual: o Código de Hamurabi.
Após o governo de Hamurabi, uma série de povos que já guerreavam a cavalo conquistou a Babilônia, causando a desintegração desse império. Tempos depois, esses povos foram vencidos pelos assírios.

PARA REFLETIR
            O poderosos rei babilônico Hamurabi, que viveu há mais de 4 milênios, ficou conhecido por suas inúmeras realizações. Sua obra mais celebre foi um código de leis que marcou a história da humanidade: o Código de Hamurabi. Embora esse não seja o primeiro conjunto de leis escritas, é dos mais conhecidos. Ele define vários tipos de crimes e a penalidade correspondente a cada um deles. Eis algumas de suas leis:
(. . .)
8. Se um médico tratou, com faca de metal, a ferida grave de um homem e lhe causou a morte ou lhe inutilizou o olho, as suas mãos serão cortadas.
9. Se um médico tratou, com faca de metal, a ferida grave de um escravo e lhe causou a morte, ele dará escravo por escravo.
10. Se um construtor fizer uma casa e esta não for sólida e caindo matar o dono, este construtor será morto.
            Secretaria de Estado da Educação – SP. Coletânea de documentos históricos, de 5ª a 8ª séries p. 53

OS ASSÍRIOS
            Os assírios habitavam a Assíria, no norte da Mesopotâmia, uma região de solos pobres por onde transitavam os vários povos que entravam e saíam do vale mesopotâmico. Na luta para garantir seu território, os assírios desenvolveram táticas e armas de guerra eficientes. Assim, formaram um dos impérios mais extensos da Antiguidade, o qual abrangia toda a Mesopotâmia, a Síria, a Fenícia, a Palestina e o Egito.
            Os assírios justificavam a conquista de terras e a escravização de povos dizendo que faziam isso para contentar Assur, seu principal deus; com isso, transformaram a guerra em uma fonte de obtenção de riquezas, tomadas aos vencidos. Mas o que tornou os assírios mais conhecidos foi o uso de crueldade contra os adversários. Era comum, por exemplo, cortarem dedos, mãos e orelhas dos prisioneiros. O uso da crueldade visava desencorajar a resistência e abalar o moral do inimigo.
            Reagindo à violência, os povos dominados promoviam com frequência rebeliões por todo o Império Assírio. Mas esse império só desmoronou em 612 a.C, quando os caldeus (habitantes da Babilônia), aliados aos medos (originários do planalto do Irã), conseguiram ocupar e destruir Ninive, a capital assíria.
OS CALDEUS
            Os caldeus (ou novos babilônios) também se apoderaram de imensas áreas, constituindo o Novo Império Babilônico. Durante as violentas campanhas militares chefiadas pelo rei Nabucodonosor, os novos babilônios arrasaram Jerusalém (586 a.C), prenderam milhares de judeus e os forçaram os forçaram a marchar como escravos para a Babilônia.
            Com as riquezas obtidas aos povos conquistados, Nabucodonosor coordenou a reconstrução de antiga Babilônia que, assim, voltou a ser o principal centro cultural, político e econômico da Mesopotâmia. É dessa época a última reconstrução da Torre de Babel ( monumento em forma de pirâmide, composto de vários pisos, tendo no alto um templo dedicado ao deus Marduck) e a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
            Com outros impérios mesopotâmicos, o novo Império Babilônico também foi abalado por revoltas internas, invadido e conquistado. A conquista foi efetuada pelos persas, chefiados por Ciro, o Grande, em 539 a.C.
            OS PREJUÍZOS DE UMA GUERRA PARA A HUMANIDADE
            A guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, em 2003, envolveu a destruição e o roubo de tesouros arqueológicos da Mesopotâmia, o que causou prejuízos inestimáveis à humanidade.
            Milhares de objetos do Museu do Iraque foram saqueados, entre os quais dezenas de esculturas assírias feitas de marfim.
            Dezenas de sítios arqueológicos sumérios (no sul do Iraque ) foram destruídos. Outros sítios arqueológicos foram transformados em área para pouso de helicópteros e o estacionamento de veículos  militares pesados.
            A Biblioteca Nacional do Iraque, que guardava enorme quantidade de manuscritos sobre a civilização mesopotâmica, foi queimada em um incêndio ocorrido no dia conquista de Bagdá pelos norte-americanos. 
            ECONOMIA E SOCIEDADE
            Com exceção dos assírios, para quem a guerra era a maior fonte de riqueza, os povos da Mesopotâmia dedicavam-se principalmente à agricultura, à pecuária e ao comércio. Aproveitando as águas do Tigre e  do Eufrates, cultivavam cereais como trigo, centeio, cevada, legumes e frutas de várias espécies. Além disso, criavam bois, usados também como animais de tração; jumentos para o transporte de cargas; e carneiros, dos quais extraíam a preciosa lã.
            Documentos da época comprovam que o comércio da Mesopotâmia com outras regiões era intenso. As caravanas dos mercadores mesopotâmicos percorriam distâncias enormes levando para outras regiões cereais, lã e tecidos e trazendo, na volta, diferentes tipos de mercadorias. Da Ásia Menor vinha a madeira (cedro e cipestre); do Egito, os metais (ouro e prata); e da Índia, artigos de luxo (marfim e pérolas). Quase tudo o comércio era à base de troca. Contudo, para facilitar as trocas a longa distância, usavam pequenas barras de ouro, prata ou cobre como moeda.
            A sociedade suméria era hierarquizada. O rei era visto como servidor do deus, o que dava a ela grande poder. Abaixo dele vinham os comerciantes, os nobres, os funcionários do governo, os militares, os artesãos especializados, os camponeses e os escravos.
Referência bibliográfica:
História & Sociedade –  Edição reformulada - 6º ano – Alfredo Boulos Junior -   Editora: FTD – 2ª ed. – São Paulo: FTD, 2012
ATIVIDADE DE APROFUNDAMENTO:

1.      Leia o texto com bastante atenção, destacando os trechos mais importantes.
2.      Faça uma lista das palavras ou expressões desconhecidas e procure o seu significado.
3.      Pesquise: Identifique os países que estão localizados onde no passado era a Mesopotâmia.
4.      Identifique os principais povos que ocuparam a Mesopotâmia e suas contribuições para história da humanidade.
5.      Comente sobre a religião na Mesopotâmia.
6.      Comente sobre a escrita mesopotâmica e sua importância.
7.      O Código de Hamurabi defendia a ideia do “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”, como principio da justiça. Explique essa ideia.
8.      Os assírios  era um povo guerreiro e eram extremamente temidos. Explique o(s) motivo(s) que fizeram com que eles fossem temidos.
9.      Leia o texto: Os prejuízos de uma guerra para a humanidade.
a)      O que a queima da Biblioteca Nacional do Iraque significou para a humanidade?
10.  Comente sobre a economia mesopotâmica.
Como estava organizada a sociedade mesopotâmica?

SUGESTÕES DE VÍDEOS

A Mesopotâmia

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TEXTO BÁSICO: A NÚBIA E O REINO DE KUSH

 A Núbia, berço da civilização na África
            Situada na África negra, a Núbia era uma extensa faixa de terra localizada ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do rio Nilo. Na antiguidade, serviu como um importante elo entre os povos da África Central e os do Mediterrâneo.
            A história da Núbia ainda é pouco conhecida, pois os sítios arqueológicos da região foram pouco escavados; além disso, a sua escrita, chamada meroíta, ainda não foi decifrada por completo. Com a ajuda de escavações recentes, essa história começa a ser mais conhecida.

Os primeiros tempos
            Nos primeiros tempos da sua história, os núbios viviam da caça, da coleta e da pesca. Com o tempo, à semelhança dos egípcios, os núbios aprenderam a represar e distribuir as águas do Nilo passando, então, a aproveitá-las para a agricultura. Com isso, deixaram de ser nômades e passaram a origem ao Reino de Kush – um dos primeiros reinos negros-africanos.

O Reino de Kush
            A história de Kush está inteiramente ligada à do Egito: os arqueólogos encontraram grande número de objetos egípcios (vasos e pérolas etc.) em terras núbias, e produtos núbios (marfim, ouro, ébano etc.) em terras egípcias, o que prova que o contato comercial entre eles foi intenso. Sabe-se , também, que, por volta de 1530 a.C., o Reino de Kush foi conquistado pelo Egito. Em 730 a.C., no entanto, ocorreu o contrário: os cuxitas conquistaram o Egito, dando início à dinastia dos faraós negros. Esses faraós usavam uma coroa com duas serpentes que se erguiam sobre sua frontes para indicar que reinavam ao mesmo tempo sobre Kush e o Egito. Eles se consideravam sucessores dos faraós egípcios e também ordenaram a construção de pirâmides para lhes servirem de túmulos.

Características do Reino Kush
            O Reino de Kush se distingue dos demais reinos antigos por duas importantes características: o modo como o rei era eleito e o papel da mulher na política.

v  A escolha do rei
Os cuxitas escolhiam seu rei de um modo original. Inicialmente, os líderes das comunidades votavam naquele que consideravam mais preparando para o cargo de rei. Em seguida, lançavam sementes ao chão para perguntar ao deus da cidade se a escolha foi acertada. Em caso de confirmação do deus, realizavam uma festa que terminava com a coroação do novo rei.
O rei tinha uma guarda permanente para protegê-lo e era auxiliado por um grupo de altos funcionários, como o chefe de tesouro, o escriba-mor e o comandante militar.

No Reio de Kush, o ofício de militar era valorizado, pois tinha o poderoso Egito como vizinho. Em caso de necessidade, todos os homens eram convocados para a guerra. O exército cuxita, composto de homens que lutavam a pé e outros que guerreavam a cavalo, enfrentou os egípcios diversas vezes, seja para defender-se deles, seja par atacá-los.

v  Candace, a mulher na política
As mulheres ocupavam posições importantes no Reino de Kush. A mãe do rei, por exemplo, recebia o título de senhora de Kush ou candace. Quando seu filho se casava, ela adotava a esposa do filho com sua própria filha. Assim, influenciava o governo, tanto por meio do filho como da nora.

Por várias vezes, a rainha-mãe ocupou, ela própria, o poder político. Entre as candaces mais conhecidas está Amanichaketo (420-12 a.C), que governava Kush quando este foi invadido pelo poderoso Império Romano.
Para alguns historiadores africanos, a participação da mulher na política e o controle do governo cuxita sobre o ouro, as pedras preciosas e o ferro ajudam  a explicar a prosperidade do Reino de Kush, bem como sua longa vida.

v  Economia e sociedade
Enquanto a capital foi Napata, a principal atividade econômica dos cuxitas era a pecuária – eles criavam cabritos, cabras, cavalos e burros (usados, sobretudo, no transporte de produtos). A riqueza de uma pessoa era medida pelo tamanho do seu rebanho. Em 300 a.C.,  com a mudança da capital par Méroe, onde as chuvas eram mais regulares, houve aumento da área de terra irrigada e expansão da agricultura. As plantas mais cultivadas por eles, inicialmente, foram o trigo, a cevada e o sorgo.

Inicialmente, os cuxitas retiravam água do Nilo para suas plantações usando o shaduf, artefato utilizado também pelos egípcios. Posteriormente, graças à habilidade de seus carpinteiros e ferreiros, os cuxitas passaram a retirar água do Nilo com a Saqia, um dispositivo movido por animais (bois ou camelos) e conectado a duas rodas-dágua.

v  Mineração, artesanato e comércio
O solo cuxita era riquíssimo em metais, como o ouro e o ferro, e pedras preciosas, como  o rubi. Escavações recentes em Méroe revelaram templos e muros folheados a ouro. Calcula-se que Kush chegou a produzir a espantosa quantia de 1.6 milhão de quilos de ouro – um dos maiores produtores de ouro do mundo antigo. Os governantes cuxitas exerciam um rígido controle sobre a extração e o comércio de minérios, garantindo com isso seus rendimentos e seu poder. O ouro cuxita era usado no comércio com o Egito e com Roma. Quanto ao ferro, é provável que Méroe tenha sido o lugar com base no qual se difundiu o conhecimento da fundição e do manuseio desse metal na África.

Entre os artesãos cuxitas destacavam-se os ferreiros, os marceneiros, que fabricavam camas, cadeiras, portas-joias; os tecelões, que faziam panos de linho e de algodão; os ceramistas e os joalheiros. O artesanato cuxita tinha acabamento refinado, desenhos atraentes e originais, tornando-se conhecido nas regiões vizinhas.

Boa parte do artesanato cuxita era vendido para outras regiões do mundo antigo. Méroe ficava na encruzilhada por onde passavam caravanas de comerciantes carregados de produtos provenientes de vários pontos da África. De Méroe, as caravanas cuxitas seguiam por terra em direção ao Mar Vermelho, e, pelo rio Nilo, até o Egito; essa rota fluvial era a mais importante do nordeste africano, na época. Para proteger esse volumoso comércio, os reis cuxitas construíam fortalezas ao longo das rotas comerciais.
Os cuxitas vendiam para o Egito ouro, incenso, ébano, óleos, marfim, pedras preciosas, penas de avestruz e pele de leopardo. E da terra dos faraós eles compravam, sobretudo, vasos, pérolas e papiro.

v  A sociede cuxita
É pouco ainda o que se sabe sobre  a sociedade cuxita.
A camada dirigente era formada pelo rei e sua família, pelos nobres, que ocupavam altos cargos do funcionalismo, e pelos sacerdotes. Os agricultores e os criadores de gado, que eram pessoas livres, formavam a maioria da população meroíta.
As camadas intermediárias eram constituídas por artesãos, comerciantes, militares e pequenos funcionários.
Não se sabe ao certo as razões do declínio de Kush. Provavelmente, os cuxitas perderam para outro povo o controle das rotas comerciais, uma das bases de sustentação do poder cuxita. O que se pode dizer com certeza é que, nos primeiros séculos da Era Cristã, Kush foi empobrecendo; as pirâmides de seus reis foram se tornando menores e mais rústicas, e o número de objetos egípcios encontrados em solo cuxita diminuiu bastante. No ano de 330, o Reino de Kush foi conquistado por um outro reino africano, o de Axum, situado no norte da atual Etiópia.

Referência bibliográfica:
JÚNIOR, Alfredo. Coleção História: Sociedade & Cidadania. São Paulo.FTD, 2012.p. 144-152

Estudo dirigido:

1.      Leia o texto com bastante atenção, grife os trechos mais importantes.
2.      Faça uma lista das palavras desconhecidas e procure o seu significado.
3.      Compare, quanto ao modo de escolha do rei, o Reino do Egito ao Reino de Kush.
4.      Pesquise sobre a importância do sorgo, cereal africano rico em proteínas.
a)      Observações que devem ser feitas: origem e aparência
b)      Para que serve o sorgo?
c)      As plantações de sorgo estão em expansão em vários estados brasileiros. Comente esta afirmativa.
5.      Pesquise: como o sudão do sul separou-se do sudão?
6.      O que prova que o Reino de Kush e o do Egito mantiveram estreitos contatos comerciais e políticos?
7.      Comente sobre o papel da mulher na política africana segundo o texto.
8.      Descreva em que se baseava economia cuxita, destacando além da agricultura e pecuária, a mineração, o artesanato e o comércio.
9.      Como se organizava a sociedade cuxita?


MAPA CONCEITUAL

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SUGESTÕES DE VÍDEOS

A Núbia e o Reino de Kush

Leitura comentada: Império de Kush (reino de cuxe) na Núbia | livro: história, sociedade & cidadania

 


Estudar História – Joelza  Esther
Parte 1

Parte 2


Proposta de pesquisa

v  O aluno deverá pesquisar  sobre a importância dos rios na vida das comunidades na antiguidade e nos dias atuais, destacando rios como: Tigre, Eufrates, Nilo, São Francisco e Amazonas.


Ø  Fonte de pesquisa: sites na internet


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