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sexta-feira, 31 de julho de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA 6º ANO - PROFESSOR SEBASTIÃO ABICEU

ATIVIDADE DE HISTÓRIA – PROFESSOR SEBASTIÃO ABICEU

TEXTO BÁSICO: A MESOPOTÂMIA

 MESOPOTÂMIA
            A palavra Mesopotâmia vem do grego e significa “entre rios”. Mesopotâmia é o nome dado a uma comprida faixa de terra cortada por dois grandes rios: o Tigre e o Eufrates que deságuam no Golfo Pérsico. Situada entre a Europa, a Ásia e a África, a Mesopotâmia atraiu muitos povos, que ali se estabeleceram e criaram cidades prósperas.
                        O clima da Mesopotâmia é quente e seco durante a maior parte do ano, e sua vegetação é pobre. Apesar disso, os povos da região souberam aproveitar as águas do Tigre e do Eufrates para irrigar a terra, praticar a agricultura e evitar os longos períodos de fome  tão comuns naqueles tempos. Com isso, construíram cidades, reinos e impérios,  deixando contribuições importantes para a humanidade. Entre esses povos estavam o sumérios, os acádios, os amoritas, os assírios e os  caldeus.
OS SUMÉRIOS E OS ACÁDIOS
Há cerca de 5 mil anos, os sumérios fundaram as primeiras cidades da Mesopotâmia, como Ur, Uruk Eridu e Lagash.
O Nascimento da cidade
Durante a maior parte da pré-história, as populações eram nômades, isto é, mudavam constantemente de uma região para outra em busca de condições favoráveis para sobreviver. [. . ] as mudanças eram frequentes e apenas os bens mais necessários eram transportados. Mas, no período do neolítico, começou um processo de sedentarização (ou seja, a fixação do homem em um território). A agricultura, a domesticação dos animais e as técnicas de controle do meio ambiente permitiram ao homem permanecer num mesmo lugar por mais tempo [...] A ocupação mais duradoura permitiu [...] uma nova forma de organização da sociedade e do espaço [...]: iniciou-se a urbanização, ou seja, o surgimento das cidades.
Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. P. 12-3. (Que história é esta?)
            Para defenderem suas cidades, eles erguiam em torno delas muralhas altas, com dezenas de quilômetros de extensão e centenas de torres defensivas. Uma construção que se destacava nas cidades sumerianas eram os templos, construídos inicialmente para cultuar os deuses; os sumérios eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
Religião e poder
Cada cidade sumeriana possuía uma divindade protetora e um governo próprio chefiado por um rei. Este era, ao mesmo tempo, chefe militar e o principal sacerdote. O rei era visto como representante do deus da cidade; assim, tinha direito à maior parte das terras e dos bens (tais como alimentos e joias) oferecidos aos deuses ou obtidos nas guerras. Como isso, acumulava enorme riqueza e poder.
A escrita  e as leis
A necessidade de resolver problemas práticos, como controlar a arrecadação e os gastos dos templos e palácios, deu origem à escrita. Estudos recentes sugerem que ela foi inventada pelos sacerdotes sumérios por volta de 3000 a.C.  Os sumérios escreviam em tabuinhas feitas de argila úmida, que depois eram colocadas ao sol para secar. Para escrever, usavam uma espécie de palito afiado de extremidade triangular, com o qual faziam sinais em forma de cunha. Por isso, essa escrita recebeu o nome de escrita cuneiforme.
Envolvidas em conflitos permanentes, as cidades sumerianas foram perdendo sua força, o que facilitou a invasão e a conquista da região pelos acádios (assim chamados em razão do nome de sua principal cidade, Acad). Os acádios expandiram-se em direção ao norte dominaram terras para além da Mesopotâmia, constituindo, assim o Império Acádio, o primeiro Estado centralizado da região: as cidades passaram a obedecer a uma única autoridade.
Esse império, entretanto, não conseguiu se manter por muito tempo. Enfraquecido por rebeliões internas, foi invadido por guerreiros nômades e se desintegrou.
OS AMORITAS
Por volta de 1.900 a.C., os amoritas, um povo semita vindo do deserto da Arábia, estabeleceram-se no centro-sul da Mesopotâmia e, lá, construíram na cidade de Babilônia, sua capital. Os amoritas também conquistaram outros territórios e povos e construíram um poderoso império, quer abrangia quase toda a Mesopotâmia: o Primeiro Império Babilônico.
Hamurabi (1792-1750 a.C.), o principal imperador babilônico, ocupou-se pessoalmente da administração de seu império, chegando a coordenar a construção de numerosos edifícios públicos, canais de irrigação e açudes. Sua obra mais célebre, porém, foi o código de leis que influenciou e ainda influencia o mundo atual: o Código de Hamurabi.
Após o governo de Hamurabi, uma série de povos que já guerreavam a cavalo conquistou a Babilônia, causando a desintegração desse império. Tempos depois, esses povos foram vencidos pelos assírios.

PARA REFLETIR
            O poderosos rei babilônico Hamurabi, que viveu há mais de 4 milênios, ficou conhecido por suas inúmeras realizações. Sua obra mais celebre foi um código de leis que marcou a história da humanidade: o Código de Hamurabi. Embora esse não seja o primeiro conjunto de leis escritas, é dos mais conhecidos. Ele define vários tipos de crimes e a penalidade correspondente a cada um deles. Eis algumas de suas leis:
(. . .)
8. Se um médico tratou, com faca de metal, a ferida grave de um homem e lhe causou a morte ou lhe inutilizou o olho, as suas mãos serão cortadas.
9. Se um médico tratou, com faca de metal, a ferida grave de um escravo e lhe causou a morte, ele dará escravo por escravo.
10. Se um construtor fizer uma casa e esta não for sólida e caindo matar o dono, este construtor será morto.
            Secretaria de Estado da Educação – SP. Coletânea de documentos históricos, de 5ª a 8ª séries p. 53

OS ASSÍRIOS
            Os assírios habitavam a Assíria, no norte da Mesopotâmia, uma região de solos pobres por onde transitavam os vários povos que entravam e saíam do vale mesopotâmico. Na luta para garantir seu território, os assírios desenvolveram táticas e armas de guerra eficientes. Assim, formaram um dos impérios mais extensos da Antiguidade, o qual abrangia toda a Mesopotâmia, a Síria, a Fenícia, a Palestina e o Egito.
            Os assírios justificavam a conquista de terras e a escravização de povos dizendo que faziam isso para contentar Assur, seu principal deus; com isso, transformaram a guerra em uma fonte de obtenção de riquezas, tomadas aos vencidos. Mas o que tornou os assírios mais conhecidos foi o uso de crueldade contra os adversários. Era comum, por exemplo, cortarem dedos, mãos e orelhas dos prisioneiros. O uso da crueldade visava desencorajar a resistência e abalar o moral do inimigo.
            Reagindo à violência, os povos dominados promoviam com frequência rebeliões por todo o Império Assírio. Mas esse império só desmoronou em 612 a.C, quando os caldeus (habitantes da Babilônia), aliados aos medos (originários do planalto do Irã), conseguiram ocupar e destruir Ninive, a capital assíria.
OS CALDEUS
            Os caldeus (ou novos babilônios) também se apoderaram de imensas áreas, constituindo o Novo Império Babilônico. Durante as violentas campanhas militares chefiadas pelo rei Nabucodonosor, os novos babilônios arrasaram Jerusalém (586 a.C), prenderam milhares de judeus e os forçaram os forçaram a marchar como escravos para a Babilônia.
            Com as riquezas obtidas aos povos conquistados, Nabucodonosor coordenou a reconstrução de antiga Babilônia que, assim, voltou a ser o principal centro cultural, político e econômico da Mesopotâmia. É dessa época a última reconstrução da Torre de Babel ( monumento em forma de pirâmide, composto de vários pisos, tendo no alto um templo dedicado ao deus Marduck) e a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
            Com outros impérios mesopotâmicos, o novo Império Babilônico também foi abalado por revoltas internas, invadido e conquistado. A conquista foi efetuada pelos persas, chefiados por Ciro, o Grande, em 539 a.C.
            OS PREJUÍZOS DE UMA GUERRA PARA A HUMANIDADE
            A guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, em 2003, envolveu a destruição e o roubo de tesouros arqueológicos da Mesopotâmia, o que causou prejuízos inestimáveis à humanidade.
            Milhares de objetos do Museu do Iraque foram saqueados, entre os quais dezenas de esculturas assírias feitas de marfim.
            Dezenas de sítios arqueológicos sumérios (no sul do Iraque ) foram destruídos. Outros sítios arqueológicos foram transformados em área para pouso de helicópteros e o estacionamento de veículos  militares pesados.
            A Biblioteca Nacional do Iraque, que guardava enorme quantidade de manuscritos sobre a civilização mesopotâmica, foi queimada em um incêndio ocorrido no dia conquista de Bagdá pelos norte-americanos. 
            ECONOMIA E SOCIEDADE
            Com exceção dos assírios, para quem a guerra era a maior fonte de riqueza, os povos da Mesopotâmia dedicavam-se principalmente à agricultura, à pecuária e ao comércio. Aproveitando as águas do Tigre e  do Eufrates, cultivavam cereais como trigo, centeio, cevada, legumes e frutas de várias espécies. Além disso, criavam bois, usados também como animais de tração; jumentos para o transporte de cargas; e carneiros, dos quais extraíam a preciosa lã.
            Documentos da época comprovam que o comércio da Mesopotâmia com outras regiões era intenso. As caravanas dos mercadores mesopotâmicos percorriam distâncias enormes levando para outras regiões cereais, lã e tecidos e trazendo, na volta, diferentes tipos de mercadorias. Da Ásia Menor vinha a madeira (cedro e cipestre); do Egito, os metais (ouro e prata); e da Índia, artigos de luxo (marfim e pérolas). Quase tudo o comércio era à base de troca. Contudo, para facilitar as trocas a longa distância, usavam pequenas barras de ouro, prata ou cobre como moeda.
            A sociedade suméria era hierarquizada. O rei era visto como servidor do deus, o que dava a ela grande poder. Abaixo dele vinham os comerciantes, os nobres, os funcionários do governo, os militares, os artesãos especializados, os camponeses e os escravos.
Referência bibliográfica:
História & Sociedade –  Edição reformulada - 6º ano – Alfredo Boulos Junior -   Editora: FTD – 2ª ed. – São Paulo: FTD, 2012
ATIVIDADE DE APROFUNDAMENTO:

1.      Leia o texto com bastante atenção, destacando os trechos mais importantes.
2.      Faça uma lista das palavras ou expressões desconhecidas e procure o seu significado.
3.      Pesquise: Identifique os países que estão localizados onde no passado era a Mesopotâmia.
4.      Identifique os principais povos que ocuparam a Mesopotâmia e suas contribuições para história da humanidade.
5.      Comente sobre a religião na Mesopotâmia.
6.      Comente sobre a escrita mesopotâmica e sua importância.
7.      O Código de Hamurabi defendia a ideia do “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”, como principio da justiça. Explique essa ideia.
8.      Os assírios  era um povo guerreiro e eram extremamente temidos. Explique o(s) motivo(s) que fizeram com que eles fossem temidos.
9.      Leia o texto: Os prejuízos de uma guerra para a humanidade.
a)      O que a queima da Biblioteca Nacional do Iraque significou para a humanidade?
10.  Comente sobre a economia mesopotâmica.
Como estava organizada a sociedade mesopotâmica?

SUGESTÕES DE VÍDEOS

A Mesopotâmia

MAPA CONCEITUAL

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TEXTO BÁSICO: A NÚBIA E O REINO DE KUSH

 A Núbia, berço da civilização na África
            Situada na África negra, a Núbia era uma extensa faixa de terra localizada ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do rio Nilo. Na antiguidade, serviu como um importante elo entre os povos da África Central e os do Mediterrâneo.
            A história da Núbia ainda é pouco conhecida, pois os sítios arqueológicos da região foram pouco escavados; além disso, a sua escrita, chamada meroíta, ainda não foi decifrada por completo. Com a ajuda de escavações recentes, essa história começa a ser mais conhecida.

Os primeiros tempos
            Nos primeiros tempos da sua história, os núbios viviam da caça, da coleta e da pesca. Com o tempo, à semelhança dos egípcios, os núbios aprenderam a represar e distribuir as águas do Nilo passando, então, a aproveitá-las para a agricultura. Com isso, deixaram de ser nômades e passaram a origem ao Reino de Kush – um dos primeiros reinos negros-africanos.

O Reino de Kush
            A história de Kush está inteiramente ligada à do Egito: os arqueólogos encontraram grande número de objetos egípcios (vasos e pérolas etc.) em terras núbias, e produtos núbios (marfim, ouro, ébano etc.) em terras egípcias, o que prova que o contato comercial entre eles foi intenso. Sabe-se , também, que, por volta de 1530 a.C., o Reino de Kush foi conquistado pelo Egito. Em 730 a.C., no entanto, ocorreu o contrário: os cuxitas conquistaram o Egito, dando início à dinastia dos faraós negros. Esses faraós usavam uma coroa com duas serpentes que se erguiam sobre sua frontes para indicar que reinavam ao mesmo tempo sobre Kush e o Egito. Eles se consideravam sucessores dos faraós egípcios e também ordenaram a construção de pirâmides para lhes servirem de túmulos.

Características do Reino Kush
            O Reino de Kush se distingue dos demais reinos antigos por duas importantes características: o modo como o rei era eleito e o papel da mulher na política.

v  A escolha do rei
Os cuxitas escolhiam seu rei de um modo original. Inicialmente, os líderes das comunidades votavam naquele que consideravam mais preparando para o cargo de rei. Em seguida, lançavam sementes ao chão para perguntar ao deus da cidade se a escolha foi acertada. Em caso de confirmação do deus, realizavam uma festa que terminava com a coroação do novo rei.
O rei tinha uma guarda permanente para protegê-lo e era auxiliado por um grupo de altos funcionários, como o chefe de tesouro, o escriba-mor e o comandante militar.

No Reio de Kush, o ofício de militar era valorizado, pois tinha o poderoso Egito como vizinho. Em caso de necessidade, todos os homens eram convocados para a guerra. O exército cuxita, composto de homens que lutavam a pé e outros que guerreavam a cavalo, enfrentou os egípcios diversas vezes, seja para defender-se deles, seja par atacá-los.

v  Candace, a mulher na política
As mulheres ocupavam posições importantes no Reino de Kush. A mãe do rei, por exemplo, recebia o título de senhora de Kush ou candace. Quando seu filho se casava, ela adotava a esposa do filho com sua própria filha. Assim, influenciava o governo, tanto por meio do filho como da nora.

Por várias vezes, a rainha-mãe ocupou, ela própria, o poder político. Entre as candaces mais conhecidas está Amanichaketo (420-12 a.C), que governava Kush quando este foi invadido pelo poderoso Império Romano.
Para alguns historiadores africanos, a participação da mulher na política e o controle do governo cuxita sobre o ouro, as pedras preciosas e o ferro ajudam  a explicar a prosperidade do Reino de Kush, bem como sua longa vida.

v  Economia e sociedade
Enquanto a capital foi Napata, a principal atividade econômica dos cuxitas era a pecuária – eles criavam cabritos, cabras, cavalos e burros (usados, sobretudo, no transporte de produtos). A riqueza de uma pessoa era medida pelo tamanho do seu rebanho. Em 300 a.C.,  com a mudança da capital par Méroe, onde as chuvas eram mais regulares, houve aumento da área de terra irrigada e expansão da agricultura. As plantas mais cultivadas por eles, inicialmente, foram o trigo, a cevada e o sorgo.

Inicialmente, os cuxitas retiravam água do Nilo para suas plantações usando o shaduf, artefato utilizado também pelos egípcios. Posteriormente, graças à habilidade de seus carpinteiros e ferreiros, os cuxitas passaram a retirar água do Nilo com a Saqia, um dispositivo movido por animais (bois ou camelos) e conectado a duas rodas-dágua.

v  Mineração, artesanato e comércio
O solo cuxita era riquíssimo em metais, como o ouro e o ferro, e pedras preciosas, como  o rubi. Escavações recentes em Méroe revelaram templos e muros folheados a ouro. Calcula-se que Kush chegou a produzir a espantosa quantia de 1.6 milhão de quilos de ouro – um dos maiores produtores de ouro do mundo antigo. Os governantes cuxitas exerciam um rígido controle sobre a extração e o comércio de minérios, garantindo com isso seus rendimentos e seu poder. O ouro cuxita era usado no comércio com o Egito e com Roma. Quanto ao ferro, é provável que Méroe tenha sido o lugar com base no qual se difundiu o conhecimento da fundição e do manuseio desse metal na África.

Entre os artesãos cuxitas destacavam-se os ferreiros, os marceneiros, que fabricavam camas, cadeiras, portas-joias; os tecelões, que faziam panos de linho e de algodão; os ceramistas e os joalheiros. O artesanato cuxita tinha acabamento refinado, desenhos atraentes e originais, tornando-se conhecido nas regiões vizinhas.

Boa parte do artesanato cuxita era vendido para outras regiões do mundo antigo. Méroe ficava na encruzilhada por onde passavam caravanas de comerciantes carregados de produtos provenientes de vários pontos da África. De Méroe, as caravanas cuxitas seguiam por terra em direção ao Mar Vermelho, e, pelo rio Nilo, até o Egito; essa rota fluvial era a mais importante do nordeste africano, na época. Para proteger esse volumoso comércio, os reis cuxitas construíam fortalezas ao longo das rotas comerciais.
Os cuxitas vendiam para o Egito ouro, incenso, ébano, óleos, marfim, pedras preciosas, penas de avestruz e pele de leopardo. E da terra dos faraós eles compravam, sobretudo, vasos, pérolas e papiro.

v  A sociede cuxita
É pouco ainda o que se sabe sobre  a sociedade cuxita.
A camada dirigente era formada pelo rei e sua família, pelos nobres, que ocupavam altos cargos do funcionalismo, e pelos sacerdotes. Os agricultores e os criadores de gado, que eram pessoas livres, formavam a maioria da população meroíta.
As camadas intermediárias eram constituídas por artesãos, comerciantes, militares e pequenos funcionários.
Não se sabe ao certo as razões do declínio de Kush. Provavelmente, os cuxitas perderam para outro povo o controle das rotas comerciais, uma das bases de sustentação do poder cuxita. O que se pode dizer com certeza é que, nos primeiros séculos da Era Cristã, Kush foi empobrecendo; as pirâmides de seus reis foram se tornando menores e mais rústicas, e o número de objetos egípcios encontrados em solo cuxita diminuiu bastante. No ano de 330, o Reino de Kush foi conquistado por um outro reino africano, o de Axum, situado no norte da atual Etiópia.

Referência bibliográfica:
JÚNIOR, Alfredo. Coleção História: Sociedade & Cidadania. São Paulo.FTD, 2012.p. 144-152

Estudo dirigido:

1.      Leia o texto com bastante atenção, grife os trechos mais importantes.
2.      Faça uma lista das palavras desconhecidas e procure o seu significado.
3.      Compare, quanto ao modo de escolha do rei, o Reino do Egito ao Reino de Kush.
4.      Pesquise sobre a importância do sorgo, cereal africano rico em proteínas.
a)      Observações que devem ser feitas: origem e aparência
b)      Para que serve o sorgo?
c)      As plantações de sorgo estão em expansão em vários estados brasileiros. Comente esta afirmativa.
5.      Pesquise: como o sudão do sul separou-se do sudão?
6.      O que prova que o Reino de Kush e o do Egito mantiveram estreitos contatos comerciais e políticos?
7.      Comente sobre o papel da mulher na política africana segundo o texto.
8.      Descreva em que se baseava economia cuxita, destacando além da agricultura e pecuária, a mineração, o artesanato e o comércio.
9.      Como se organizava a sociedade cuxita?


MAPA CONCEITUAL

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SUGESTÕES DE VÍDEOS

A Núbia e o Reino de Kush

Leitura comentada: Império de Kush (reino de cuxe) na Núbia | livro: história, sociedade & cidadania

 


Estudar História – Joelza  Esther
Parte 1

Parte 2


Proposta de pesquisa

v  O aluno deverá pesquisar  sobre a importância dos rios na vida das comunidades na antiguidade e nos dias atuais, destacando rios como: Tigre, Eufrates, Nilo, São Francisco e Amazonas.


Ø  Fonte de pesquisa: sites na internet


ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6º ANO- PROFESSORA GLÁUCIA


ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO FÍSICA – PROFESSORA GLÁUCIA
AULA 01 – FUTSAL

TEXTO 1 – HISTÓRIA DO FUTSAL
O surgimento do Futsal data-se da década de 30 na cidade de Montevidéu (Uruguai), onde as peladas de várzea começaram a serem adaptadas às quadras de basquete e pequenos salões. Porém, as primeiras regras do Futebol de Salão foram redigidas em 1933 – fundamentadas no futebol, basquetebol, handebol e polo aquático – pelo Professor de Educação Física da ACM – Associação Cristãs de Moços / Uruguai, Juan Carlos Ceriani.
No Brasil, o Futebol de Salão também dava seus primeiros passos na década de 30, onde temos referência de uma publicação de normas e regulamentações para a prática do esporte, na Revista de Educação Física em 1936, no estado do Rio de Janeiro. 
Em 1949 a ACM do Rio de Janeiro organiza o primeiro torneio aberto de Futebol de Salão para meninos entre dez e quinze anos e em 1950 foi criada a comissão de Futebol de Salão da ACM de São Paulo, responsável pela organização de um grande campeonato aberto na cidade de São Paulo, estimulando com isso a formação de entidades oficiais e autônomas. 
Em julho de 1954, é fundada a 1ª entidade oficial, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão do Rio de Janeiro e no ano seguinte, em 1955 a fundação da Federação Paulista de Futebol de Salão, que juntas foram responsáveis por promover os primeiros intercâmbios da modalidade em território nacional. 
Ainda na década de 50, em 1958 a então, Confederação Brasileira de Desportos (CBD), oficializa a prática do Futebol de Salão em âmbito nacional, tendo como filiadas as Federações Estaduais, de forma a aperfeiçoar e unificar as regras com o objetivo de realizar competições a nível nacional, envolvendo clubes e seleções estaduais. 
Em 1971 é fundada no Rio de Janeiro, a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), contando com a filiação de 32 países que praticavam o futebol de salão nos moldes brasileiros. O primeiro presidente da FIFUSA é o brasileiro, João Havellange.
A década de 80 representa a grande mudança na trajetória do até então Futebol de Salão, pois a partir da sua fusão com o Futebol de Cinco (prática esportiva reconhecida pela FIFA), surgindo então o FUTSAL, terminologia adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo internacional. 
Com sua vinculação a FIFA o Futsal deu grande passo para se tornar um esporte olímpico, tendo os Jogos Olímpicos de Sidney / 2000, na Austrália a oportunidade de participar como esporte-exibição e recentemente por intermédio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o Futsal é incluído nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. A Federação Paulista de Futsal lança um projeto em prol do Futsal: “Eu Quero Futsal Olímpico”. 


EXERCÍCIOS

01) Onde surgiu o futsal e quem oficializou as primeiras regras?
02) Quando o futsal foi incluído nos jogos Pan-Americanos? E por intermédio de quem?
03) O que significa “CBD” e qual seu grande feito pelo futsal na década de 50?
04) Quando surgiu o nome “Futsal”? E ele corresponde à junção de quais esportes?
05) Pesquise quais foram os primeiros times de futsal do Brasil e quais são os mais conhecidos atualmente.
06) Quais as primeiras entidades a promoverem o futsal a nível nacional e quando foram fundadas

AULA 02-ATIVIDADE PRÁTICA

Aula Prática com sua família
·        Com ajuda dos pais ou responsáveis monte um circuito na casa ou no quintal com o fundamento “CONDUÇÃO DE BOLA”. Neste circuito vc pode colocar cones (garrafas pet, latinhas ou quaisquer objetos que sirvam para a mesma finalidade) para direcionar seu movimento.
·        Encha um balão de ar e faça exercício de cabeceio e domínio do balão com o pé. Depois chame um familiar e faça troca de passes com a cabeça e com o pé.
Concluídas as sugestões de aulas práticas faça um breve e sucinto relatório sobre essa experiência

AULA 03- FUTEBOL
A Origem do Futebol

De acordo com algumas pesquisas, o futebol tem suas primeiras manifestações na China, por volta de 2500 a.C. De acordo com essa corrente, os soldados se divertiam com o crânio de seus inimigos decapitados em um animado jogo. Em contrapartida, outros estudiosos atribuem a invenção do futebol à civilização maia. Divididos em duas coletividades, os times deveriam acertar um aro fixo. A disputa era tão intensa que o líder do time derrotado era punido com a morte.
Essas primeiras manifestações do jogo de futebol são consideradas tentativas de dar origens mais remotas do que àquela estabelecida pelo senso comum: a Inglaterra do século XIX. No século anterior, um dos primeiros “ensaios” desse jogo aconteceu com o “mass football”, disputa onde dois grandes grupos da cidade de Chester tentavam fazer uma bola ultrapassar um dos portões da cidade.
O século XIX assistiu o auge dos ideais racionalistas e progressistas. Com isso, diversas instâncias da vida cotidiana dos britânicos viriam a ganhar normas. Atingido por essa onda de normalizações, o futebol ganhou as suas treze regras originais que ainda influenciam grande parte das regras contemporâneas. Dotado de um conjunto de regras racionais, o futebol logo foi considerado um esporte prestigiado entre as elites financeiras e intelectuais da época.
De acordo com os registros da época, a competitividade e o raciocínio rápido exigidos em sua prática seriam grandes aliados na formação de mentes de grande astúcia e determinação. Em pouco tempo, as agitadas massas operárias britânicas viriam a incorporar a prática do futebol. Sendo uma ótima atividade recreativa, que segundo alguns críticos arrefeceriam o espírito revolucionário da classe, o esporte começou a ganhar times de origem operária.
Financiados pelos donos de fábrica, o times do Arsenal (1886) e do Manchester United (1878) foram as primeiras agremiações nascidas em solo inglês. Em um curto período de tempo, os primeiros times começaram a organizar campeonatos assistidos por um público cada vez mais apaixonado. Com a grande aceitação popular, os times começaram a investir em infra-estrutura e na contratação de jogadores mais habilidosos. A noção empresarial começaria a dominar diversas instâncias desse lucrativo esporte.
No Brasil, Charles Miller, filho de britânicos nascido em São Paulo, trouxe da terra de seus pais o primeiro par de bolas e o livro de regras do jogo. Por toda a América Latina, a popularização do jogo britânico se percebeu com a criação de diversos times com nomes em inglês. Em pouco tempo, a propagação dessa prática desportiva pelo mundo deu condições para a criação da primeira Copa do Mundo de Futebol.
Inicialmente o governo britânico, por conta de sua patente histórica, pretendia controlar a organização do evento. No ano de 1870, sob a tutela da Coroa Inglesa, as primeiras copas do “mundo” aconteciam somente com a participação de times ingleses. No entanto, em 1904, os franceses defenderam a universalização do esporte com a criação da FIFA (Federação Internacional de Futebol). Na mesma época, o futebol foi reconhecido como esporte olímpico.
A criação das seleções nacionais incrementou a competitividade e as técnicas do jogo. A natural hegemonia da seleção britânica foi disputada pela seleção uruguaia. Em pouco tempo diversos craques começaram a despontar na aurora do cenário internacional do futebol. A partir dos anos 50, os brasileiros revelaram seus primeiros grandes craques, entre os quais destacamos Pelé e Garrincha. O Brasil, hoje sendo considerado país do futebol, integra parte significativa do chamado “mundo da bola”.

EXERCÍCIOS
01) Quem foi responsável por dar início ao Futebol no Brasil? O que ele trouxe para que se começasse essa prática esportiva?
02) Inicialmente, apenas quais times participavam das primeiras copas do “mundo”? Porque?
03) Qual a primeira seleção a “bater de frente” com a Inglaterra, que até então dominava o cenário do futebol mundial?
04) Em que consistia o “mass football”?
05) Quantas eram as primeiras regras do futebol?
06) Faça uma breve pesquisa sobre essas primeiras regras
AULA 04- Aula Prática com sua família

·        Com ajuda dos pais ou responsáveis monte um circuito na casa ou no quintal com o fundamento “CONDUÇÃO DE BOLA”. Neste circuito vc pode colocar cones (garrafas pet, latinhas ou quaisquer objetos que sirvam para a mesma finalidade) para direcionar seu movimento.
·        Encha um balão de ar e faça exercício de cabeceio e domínio do balão com o pé. Depois chame um familiar e faça troca de passes com a cabeça e com o pé.
·        Concluídas as sugestões de aulas práticas faça um breve e sucinto relatório sobre essa experiência.

AULA 05- BASQUETEBOL
A Origem do Basquetebol
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachusetts tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco interessavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão, mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de bola.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5 metros de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada em direção ao alvo. Tamanha altura também imprimia um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0 metros, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05 metros, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.
James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhessem os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para cima. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação da partida. Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, na qual os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachusetts), ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a ideia de fazer um anel metálico com uma rede pendurada nele, que tinha o fundo amarrado com uma corda, mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
EXERCÍCIO
01) Qual foi a primeira cesta de basquete improvisada e a que altura ficava do chão?
02) Quantas foram as primeiras regras do basquete? Faça uma breve pesquisa sobre quais são elas.
03) Quem foi o professor responsável por desenvolver esse esporte?
04) Porque o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano?
05) Porque não se sabe a data exata da primeira partida de basquete?
06) Onde e quando foi realizada a primeira partida OFICIAL de basquete?
07) Durante as primeiras partidas, notou-se um problema com a cesta, que teve que ser cortada no fundo. Qual era esse problema?


AULA 06- ATIVIDADE PRÁTICA

·         Nessa sugestão de aula prática, são necessários um objeto para servir de cesta (podendo ser cestas, caixas, etc) e uma bola (que caso já não tenha, pode ser improvisada com meias ou confeccionada com papel).
·         Primeiramente deve-se fixar a cesta a uma altura e distância estabelecidas pelos próprios jogadores. Em seguida, também deve-se marcar uma distância de onde a bola deverá ser arremessada em direção à cesta.
O objetivo é acertar a bola na cesta com os arremessos. O número de arremessos por jogador e a pontuação de cada arremsso pode ser definida pelos jogadores, podendo variar conforme a distância do cesto. No fim, vence quem marcar o maior número de pontos

AULA 07- SALTOS ORNAMENTAIS

História dos Saltos Ornamentais

Os moradores do litoral grego inventaram antes de Cristo e até hoje tem gente "voando" de plataformas e trampolins para a água. Os saltos ornamentais têm sua origem na Grécia Antiga, onde os moradores do litoral mergulhavam de rochedos para o fundo do mar. De lá, a prática foi iniciada no norte da Europa, principalmente na Alemanha e na Suécia, onde a ginástica era muito popular.

A modalidade estreou nos Jogos Olímpicos de Saint Louis, em 1904, somente com provas masculinas. A partir de 1912, em Estocolmo, as mulheres começaram também a competir. Até a Primeira Guerra Mundial os suecos e alemães dominaram o esporte. Após a guerra, os americanos se sobressaíram e, a partir dos anos 90 iniciou-se o domínio chinês. Desde os Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, os saltos ornamentais têm sido um dos seis esportes mais concorridos pelo público.

Brasil - Os saltos ornamentais estavam entre os cinco esportes em que o país se fez representar em sua primeira participação olímpica, nos Jogos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920. A primeira competição nacional da modalidade foi realizada em 1913, a na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, e o vencedor, Adolfo Wellisch, estava na equipe que foi para a Antuérpia.
Salto Ornamental é um esporte individual que consiste em saltar de uma plataforma elevada, fixa ou não (trampolin), em direção a uma piscina, realizando uma série de movimentos acrobáticos e estéticos. Tem uma certa semelhança com a ginástica olimpíca.
A altura da plataforma, em competições, chega a 10 metros. Os saltos são avaliados por sete juízes, que atribuem notas de 0 a 10 considerando quisitos como dificuldade nas manobras e o posicionamento do atleta ao cair na água. Cada atleta salta três vezes, sendo que são descartados o melhor e o pior salto. Sua nota é a média das notas dos sete juízes.
No século XVII, ginastas da Suécia e da Alemanha tiveram a ideia de fazer acrobacias mais ousadas pulando na água. Provavelmente desde a antiguidade, saltar na água de lugares altos como penhascos era uma forma de divertimento. Foi encarada como brincadeira até 1883, quando foram disputadas, na Inglaterra, as primeiras competições da categoria. Em 1901 foi fundada a Associação Amadora de Saltos. Passou a ser um esporte olimpíco nas Olimpíadas de Saint Louis, em 1904.
Fisicamente, o salto ornamental exige elasticidade, coordenação e equilíbrio. As partes mais exigidas do saltador são os joelhos e o tendão de Aquiles. Deve ser feito um trabalho especial para fortalecer os joelhos e os quadris. No treinamento, além do ensaio dos movimentos, é necessária muita concentração.
O saltador deve ter, como um pré-requisito, o pescoço comprido, com um bom desenvolvimento muscular, e uma cabeça pequena, que possa ser coberta por seus braços no encontro com a água. Porém, o ideal é que não tenha uma grande estrutura física.

Algumas posições básicas do corpo são obrigatórias, como:

·         Grupada – salto com os joelhos juntos, voltados para o peito, com o corpo dobrado nos joelhos e quadris.
·         Esticada – corpo reto.
·         Livre – combinação das posições básicas.
·         Carpada – pernas retas e corpo dobrado na cintura.

Os saltos podem ser: para frente, para trás, reversos, para dentro, parafusos e equilíbrio do braço. 
EXERCÍCICOS
01) Quando e onde foi realizada a primeira competição nacional?
02) Marque a alternativa correta:
a) Cada atleta salta 5 vezes.
b) A nota do salto é a soma dos 2 melhores saltos de cada atleta.
c) Durante o salto realiza-se movimentos acrobáticos e estéticos.
d) A altura da plataforma nas competições ultrapassa os 17 metros.

03) O esporte foi incorporado às olimpíadas em 1901 por ação da Associação Amadora de Saltos. Essa afirmação está correta? Explique.
04) Após a primeira guerra mundial qual seleção sobressaiu no esporte?
05) Quais habilidades físicas e partes do corpo mais exigidas pelo salto ornamental?
06) Quais as características físicas que o saltador deve ter para praticar esse esporte


“O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe vence campeonatos”. (Michael Jordan)

Mensagem aos alunos

Queridos alunos, Devido ao período de quarentena e necessidade de isolamento social, nossa escola encontra-se fechada até o dia 31/05/20...

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