ATIVIDADES DE HISTÓRIA – PROFESSORA
ELISA SOARES
PRIMEIRA ATIVIDADE REFERENTE AS
DATAS 21/07/20 A 24/07/20
TEMA: PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL
LEIA O
RESUMO DE TODO CONTEÚDO PARA RESOLVER A ATIVIDADE-
EM TODOS
OS EXERCÍCIOS, POR GENTILEZA, COLE A FOLHA DA ATIVIDADE RESPONDIDA NO CADERNO
RESUMO
A Independência
do Brasil
foi proclamada em 7 de setembro de 1822, pelo então Príncipe
Regente, Dom Pedro de Alcântara.
Esta ocasião também é chamada de
"Grito de Independência", pois Dom Pedro teria dito em alto e bom som
a frase "independência ou morte" à guarda que o acompanhava.
No dia 1º de dezembro do mesmo, D. Pedro foi
coroado imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I.
Causas
da Independência do Brasil
Foram várias as causas da Independência
do Brasil.
Podemos destacar o desentendimento
entre os deputados portugueses e brasileiros nas Cortes de Lisboa, a vontade da
elite econômica brasileira em acabar com o monopólio comercial português e as
ideias iluministas a respeito da liberdade dos povos.
Processo
de Independência do Brasil
O processo de independência do Brasil
também é distinto das demais colônias da América, porque aqui, a Família Real
Portuguesa ficou instalada de 1808 a 1820, tornando a luta diferente dos demais
territórios.
Vejamos como isso aconteceu.
A vinda da Família Real para o Brasil
No início do século XIX, parte da
Europa estava dominada pelas tropas do imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte.
Seu principal inimigo era a Inglaterra.
Em 1806, o imperador decretou o
Bloqueio Continental que obrigava a todas as nações da Europa a fecharem seus
portos ao comércio inglês. Com isso, Napoleão pretendia derrotar a Inglaterra
pela via econômica.
Nessa época, Portugal era governado
pelo Príncipe Regente D. João, que era pressionado por Napoleão, para fechar os
portos portugueses ao comércio inglês.
Ao mesmo tempo, queria manter as
relações comerciais com a Inglaterra, fornecedora dos produtos manufaturados
consumidos em Portugal e também compradores de mercadorias portuguesas e
brasileiras.
Para resolver a situação, o embaixador
inglês em Lisboa, convenceu D. João a transferir-se com a Corte para o Brasil.
Desse modo, os ingleses garantiam o acesso ao mercado brasileiro e a família
real portuguesa evitava a deposição da dinastia de Bragança pelas forças
napoleônicas.
No dia 29 de novembro de 1807, a
Família Real, fidalgos e funcionários partiram para o Brasil escoltados por
quatro navios britânicos. No dia seguinte, as tropas francesas invadiram
Lisboa.
Chegada ao Brasil
No dia 22 de janeiro de 1808, D. João chega a
Salvador, onde decretou a Abertura dos Portos do Brasil às Nações Amigas de
Portugal.
Isso pôs fim ao monopólio comercial
português no Brasil. Rapidamente, os produtos ingleses começaram a chegar e um
grande número de firmas inglesas se instalaram no Brasil.
Em sua estadia na capital baiana, D.
João também fundou a Escola de Cirurgia da Bahia, o equivalente às atuais
faculdades de medicina. Após três meses em Salvador, rumou para o Rio de
Janeiro, onde desembarcou em março do mesmo ano.
Em 1810, D. João assinou o Tratado de
Comércio e Navegação. Entre outros atos, este estabelecia a taxa de 15% sobre a
importação de produtos ingleses, enquanto Portugal pagava 16% e as outras
nações 24%.
Em 1815, após a derrota definitiva de
Napoleão Bonaparte, as potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena. O
objetivo era restaurar na Europa o regime absolutista anterior à Revolução
Francesa.
Para obter o reconhecimento da
dinastia de Bragança e o direito de participar do Congresso, em 16 de dezembro
de 1815, D. João elevou o Brasil ao Reino Unido de Portugal e Algarves.
Assim, o Brasil deixava de ser colônia
e passou a ter o mesmo status político de Portugal. Isto significava participar
da política do Reino enviando deputados às cortes de Lisboa. Era um passo
importante para a emancipação política
do território.
Revolução
Pernambucana (1817)
No entanto, nem todos estava satisfeito
com o governo de Dom João VI no Brasil. Várias províncias brasileiras
sentiam-se abandonadas e viam que as melhoras só beneficiavam a capital.
Desta maneira, em Recife, no atual
estado de Pernambuco, estala uma revolta que pretendia fundar outro país
chamado Confederação
do Equador. A resposta de Dom João VI foi imediata e o movimento reprimido.
A
Revolução do Porto (1820)
Desde a vinda da família real para o
Brasil, Portugal estava à beira do caos. Além da grave crise econômica e do
descontentamento popular, o sistema político era marcado pela tirania do
comandante inglês, que governava o país.
Tudo isso levou os portugueses a
aderirem ao movimento revolucionário que teve início na cidade do Porto em 24
de agosto de 1820.
A Revolução Liberal do Porto pretendia
derrubar a administração inglesa, recolonizar o Brasil, promover a volta de D.
João VI para Portugal e elaborar uma Constituição.
Diante desses acontecimentos, no dia 7
de março de 1821, D. João VI anunciou sua partida. No entanto, deixa no Brasil
seu filho mais velho e herdeiro do trono, Dom Pedro, fazendo-o regente do
Brasil.
No dia 26 de abril de 1821, D. João VI
parte para Portugal, com a rainha Dona Carlota Joaquina, o príncipe Dom Miguel
e as filhas do casal.
Do Dia
do Fico à Independência
O novo regente do Brasil, D. Pedro,
tinha 23 anos. Várias medidas das cortes de Lisboa buscaram diminuir o poder do
Príncipe Regente e, desse modo, por fim à autonomia do Brasil.
A
insistência das Cortes para que D. Pedro voltasse a Portugal despertou atitudes
de resistência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, foi entregue ao Príncipe
Regente uma petição com 8.000 assinaturas solicitando que não abandonasse o
território brasileiro.
Cedendo
às pressões D. Pedro respondeu:
"Como
é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo
que fico".
O Dia do
Fico era mais um passo para a independência do Brasil.
No
entanto, em algumas províncias brasileiras, os partidários dos portugueses não
eram favoráveis ao governo de D. Pedro.
O general Avilés, comandante do
Rio de Janeiro e fiel às Cortes de Lisboa, tentou obrigar o embarque do
regente, mas foi frustrado pela mobilização dos brasileiros, que ocupavam o
Campo de Santana.
Os acontecimentos desencadeavam
uma crise no governo e os ministros portugueses, demitiram-se. O príncipe
formou um novo ministério, sob a liderança de José Bonifácio, até então vice-presidente
da Junta Governativa de São Paulo.
No mês de maio, o governo
brasileiro estabelecia que as determinações vindas de Portugal só poderiam ser
acatadas após a aprovação de D. Pedro.
Enquanto isso, na Bahia,
desencadeava-se a luta entre tropas portuguesas e brasileiras. Por sua vez, as
Cortes em Portugal tomaram medidas como:
- declararam
ilegítima a Assembleia Constituinte reunida no Brasil;
- o
governo do Príncipe Regente foi declarado ilegal;
- este
deveria regressar imediatamente a Portugal.
Diante da atitude da metrópole, o
movimento pela separação ganhava mais adeptos.
Grito do Ipiranga:
"Independência ou Morte!"
Dom Pedro resolveu partir para a província de São Paulo a
fim de garantir o apoio dos líderes locais. A princesa Dona Leopoldina seria a
regente durante a ausência do marido.
No dia 7 de setembro de 1822, voltando
para o Rio de Janeiro, D. Pedro se encontrava às margens do riacho Ipiranga em
São Paulo, quando recebeu os últimos decretos de Lisboa, um dos quais o
transformava num simples governador, sujeito às autoridades das Cortes.
Essa atitude o levou a decidir que estavam cortados os
laços que uniam o Brasil a Portugal. Assim, ordenou que todos os presentes
tirassem dos uniformes as insígnias portuguesas que levavam e teria gritado
"Independência ou Morte". Daquele momento em diante este seria o lema
de todos os brasileiros.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado
como o primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, sendo coroado
em 1º de dezembro de 1822.
Dia da Independência: 7
de setembro
O Dia da Independência do Brasil é comemorado no dia 7
de setembro por ser considerado o momento simbólico que D. Pedro rompe
as relações de subordinação com Portugal.
Este dia é feriado nacional e várias cidades brasileiras
organizam desfiles escolares e militares para celebrar a data.
ATIVIDADE
01-No fim do século XVIII
e início do XIX, quase todas as colônias da América separaram-se de suas
metrópoles, obtendo, assim:
a) ( ) Independência
b)( ) Queda na economia
c)( )Desaprovação popular
d)(
)Revoltas e protestos
02-O conflito entre os
consumidores e a metrópole, que se agravou durante todo o século XVIII,
decorreu do monopólio comercial de:
a)( )Portugal sobre Estados Unidos
b)( ) Espanha sobre
Portugal
c)( )Portugal sobre o Brasil
d)( )Estados Unidos sobre Espanha
03-Durante a mineração, Portugal
estabeleceu no Brasil uma estrutura administrativa que crescia ano a no,
principalmente nos setores:
a)( )Social e industrial
b)( )Industrial e econômico
c)( )Econômico e militar
d)( )Militar, tributário e judiciário
04-No que se refere à
ideologia, os movimentos emancipacionistas tiveram uma característica
importante:
a)( ) Liberalismo b)( ) Neoliberalismo c)( ) Iluminismo d)( ) Keynesianismo
05-O aprofundamento do
declínio colonial levou ao surgimento de um novo tipo de revoltas no Brasil,
foram as chamadas
a) ( ) Rebeliões
nativistas
b( )Revoltas emancipacionistas
c)( )Cruzadas
d)( )Revolta dos emboabas
06-Realizada a
emancipação política em 1822, o Estado no Brasil:
a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade
dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul.
b)( ) sofreu uma prolongada e difícil etapa de
consolidação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul.
c)( ) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e
uma curta ocupação estrangeira.
d)( )desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras
externas e conflitos internos.
e)( ) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao
argentino, apesar da forma exterior monárquica.
07-A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de
uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar na vinda da
família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da
monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis,
tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal
de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi
revelada de forma mais contundente através da:
a)( ) Inconfidência Mineira, de 1789.
b)( ) Revolução do Porto, de 1820.
c)( ) Revolução Pernambucana, de 1817.
d)( ) Revolução Francesa, de 1789.
e)( ) Revolução Praieira, de 1848.
08- Processo político de emancipação do Brasil
desenvolveu-se dentro de condições bastante especiais, dentre as quais é
correto assinalar:
a)( ) a presença de D. Pedro I, como regente do trono, estabelecia a
possibilidade de uma separação entre Portugal e Brasil, sem, contudo, romper
radicalmente com o regime monárquico.
b( ) as primeiras notícias chegadas ao Brasil dos acontecimentos do Porto
deflagraram, em todas as províncias brasileiras, movimentos de repúdio à
revolução lusa, formando-se “Juntas Constitucionais”.
c)( ) a Revolução do Porto, fundamentada em ideias liberais, tinha entre seus
objetivos a reforma constitucional portuguesa e a emancipação política das suas
colônias, entre elas, o Brasil.
d)( ) nas Juntas Constitucionais formadas por brasileiros e portugueses, nas
quais os brasileiros eram em maior número, havia a firme decisão de não se
acatarem as resoluções tomadas pelas cortes em Lisboa, o que contrariava os
interesses lusos.
e)( ) Com relação ao Brasil, os revolucionários portugueses do Porto,
mantinham a coerência com os postulados liberais, mostrando-se intransigentes
defensores da emancipação política brasileira.
09- A transferência da corte portuguesa para o Brasil
conferiu à nossa independência política uma característica singular, pois
favoreceu a:
a)( ) Ruptura do pacto colonial, sem graves convulsões sociais e, também, sem
a fragmentação territorial.
b)( ) Manutenção do exclusivo colonial e a continuidade dos investimentos
portugueses.
c)( )Coesão partidária sem contestação e a unidade provincial em torno do
novo regime.
d)( ) Alteração da estrutura social anterior e, também da organização
econômica
e)( ) Permanência dos funcionários ligados à corte e, também, dos burocratas
lusos.
10- Sobre o processo histórico que culminou com a
Independência política do Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:
a)( )A transferência da Corte portuguesa para o Brasil favoreceu o início do
processo de separação política. Duas das principais medidas de caráter
econômico adotadas foram: a abertura dos portos às nações amigas e a revogação
do alvará que proibia as manufaturas no país.
b)( ) A Revolução Liberal do Porto, de caráter antiabsolutista, exigiu o
retorno de D. João a Portugal. Propunha a recolonização do Brasil, o que gerou,
internamente, a formação de vários grupos: o "Partido Português", que
defendia a recolonização; o "Partido Brasileiro" e os liberais
radicais, que eram contrários.
c)( ) A emancipação política do Brasil alterou as bases da estrutura política
e social do país. As elites nordestinas em ascensão conduziram à formação do
Estado Nacional, baseado na unidade territorial e linguística.
d)( ) A insistência das Cortes em recolonizar o Brasil acabou por forçar as
elites brasileiras a se unirem em torno de D. Pedro I pela emancipação
definitiva, na tentativa de preservar seus interesses econômicos.
SEGUNDA ATIVIDADE REFERENTE AS
DATAS 21/07/20 A 24/07/20
TEMA PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL
ESTUDE TODOS OS RESUMOS SOBRE O
TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE-
Revolução Pernambucana –
Pernambuco, 1817
Manifestação de
descontentamento contra o governo de João, ocorrida em 1817.
·
Causas: declínio econômico da capitania; alto custo de vida; aumento de
impostos;
·
Principais líderes: domingos José Martins, Antônio Gonçalves Cruz, padre João
Ribeiro, padre Miguelinho, capitão Teotônio Jorge e outros.
·
Revolucionários – proclamaram a República e organizaram governo com
representantes de várias camadas sociais; aboliram monopólios, títulos de
nobreza e impostos recentes;
·
Adesões do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas.
·
O governo português dominou o movimento e os principais líderes foram
condenados à morte.
01-A Revolução Pernambucana de 1817 foi uma manifestação de
descontentamento contra o governo de _________. Os revolucionários proclamaram
a __________ e organizaram um governo com representantes de varais ________.
Aboliram os ___________, os ________ e os ________
02-Cite algumas regiões que aderiram à Revolução Pernambucana.
03-O que aconteceu com a Revolução Pernambucana? Ela foi vitoriosa?
A
vinda da família real portuguesa para o Brasil
1806 – Napoleão Bonaparte, imperador
da França, decretou o Bloqueio Continental contra a Inglaterra, proibindo que
países europeus comercializassem com os ingleses.
·
Portugal, tradicional aliado da Inglaterra, foi pressionado pela França a
cortar relações com os britânicos, mas se recusou.
·
1807 – Espanha permite a Napoleão atravessar seu território e invadir Portugal.
·
O príncipe regente D. João, a família real, a Corte e funcionários do governo
deixaram Portugal e vieram para o Brasil. O Rio de Janeiro tornou-se sede da
monarquia portuguesa.
04-Por que o Brasil foi transformado, em 1808, em sede da monarquia
portuguesa?
05-O que foi o Bloqueio Continental? Que país o decretou?
06- Por que Portugal não
aderiu ao Bloqueio Continental?
28/1/1808 – D. João
assinou a Abertura dos Portos às Nações Amigas; o Brasil poderia comercializar
com todos os países que não estivessem em guerra com Portugal – foi o fim do
monopólio português sobre a colônia.
·
1/4/1808 – D. João revoga o alvará que proibia indústrias no brasil.
·
Tratados com a Inglaterra: Tratado de Comércio e Navegação (1810 – tarifas
alfandegárias baixas para produtos ingleses); Tratado de Paz, Aliança e Amizade
(1810 – Portugal promete limitar o trafico de escravos negros).
·
Realizações de D. João – curso de medicina (Salvador), Arquivo Real, Casa da
Moeda, Fábrica de Pólvora, Museu e Biblioteca Real e 1º jornal brasileiro – A
Gazeta do Rio de Janeiro.
·
1815 – elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, com
autonomia administrativa.
07-Qual o significado da abertura dos portos para o Brasil?
08-Em 1810, Portugal assinou com a Inglaterra dois tratados muito vantajosos
para os ingleses, que foram: _________________________ e
_________________________.
09-Cite algumas realizações da administração de D. João.
10-A elevação do Brasil à condição de Reino Unido a ___________________
significou que ganhávamos ___________________.
TERCEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 21/07/20 A 24/07/20
TEMA: A INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL
ESTUDE TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE-
A volta da família real
· 1815 –
derrota de Napoleão Bonaparte, exilado na Ilha de Santa Helena;
· 1818 –
morte da rainha Dª Maria I; D. João é coroado como D. João VI.
· 1820 –
Revolução Liberal do Porto, em Portugal – movimento de caráter liberal que
queria que D. João assinasse e jurasse fidelidade à Constituição portuguesa;
· Os
liberais portugueses defendiam a recolonização do brasil.
·
25/4/1821 – volta da família real para Portugal; D. Pedro filho de D. João,
fica como príncipe regente no brasil.
01- O que aconteceu com Napoleão Bonaparte?
02-O que
foi a Revolução Liberal do Porto?
03- A família real portuguesa retornou a Portugal
em __________, mas D. João Vi deixou no Brasil, como ________________, seu
filho, _________.
A regência de D.
Pedro e a Independência
1808/1821 – Permanência da Corte portuguesa e as
realizações do D. João mudaram a vida no brasil.
·
Houve mais liberdade de comércio e condições para o Brasil se tornar autônomo.
·
A elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves deu uma condição
política semelhante à metrópole portuguesa.
·
Portugal perdeu o controle do comércio para a Inglaterra e aumentou os impostos
sobre os brasileiros.
·
O Brasil queria, agora, a independência
04-Coloque F para falso e V para verdadeiro.
a. A
permanência da Corte portuguesa de 1808 a 1821 e as realizações de D. João
prepararam o Brasil para se tornar independente. ( )
b. A
elevação do Brasil à categoria de Reino Unido e Algarves deu-lhe uma condição
política semelhante à da antiga metrópole. ( )
c. Portugal
perdeu o controle do comércio para a Inglaterra e, com a criação de pesados
impostos, fez renascer a animosidade dos colonos. ( )
d. O
Brasil não estava preparado para o seu desligamento definitivo de Portugal, mas
assim mesmo ocorreram diversas revoluções contra as Cortes portuguesas. (
)
1821-1822 – D. Pedro governa o Brasil
como príncipe regente;
·
Aristocracia rural (fazendeiros) aproxima-se do príncipe para não perder seus
privilégios.
·
Cortes de Lisboa (governo português) – tomaram várias medidas em relação ao
Brasil: exigiram obediência dos governos provinciais às suas ordens diretas,
sem passar por D. Pedro e retorno imediato de D. Pedro para Portugal.
·
Reação brasileira – criação de clubes de resistência; D. Pedro nomeia Jose
Bonifácio para o cargo de Ministro da Justiça.
·
José Bonifácio decretou o “Cumpra-se” (toda ordem de Portugal só poderia
cumprida com autorização de D. Pedro); concedeu a D. Pedro o título de
“Defensor Perpetuo do Brasil”; convocou a primeira Assembléia Constituinte;
proibiu a entrada de tropas portuguesas no brasil.
·
Aumento da pressão das Cortes sobre D. Pedro – 7/9/182- D. Pedro proclama a
Independência do Brasil.
·
Em São Paulo é aclamado soberano do Brasil e vai para o Rio de Janeiro;
·
12/10/1822 – é aclamado Imperador Constitucional e Perpetuo Defensor do
Brasil, D. Pedro I.
·
1/12/1822 – coroação de D. Pedro I.
05- O que eram as Cortes?
06- Que decisões as Cortes de Lisboa tomaram em relação ao Brasil?
07- Quem D. Pedro nomeou como ministro da Justiça e quais foram suas
primeiras decisões no ministério?
08- O que fez D. Pedro quando as pressões das Cortes portuguesas aumentaram?
PRIMEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 27/07/20 A 31/07/20
TEMA: A VINDA DA
FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL
LEIA TODOS OS RESUMOS
SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
Contexto
histórico
No início do século XIX, a França e a
Inglaterra eram países capitalistas industriais, já Portugal, ainda era um país
mercantilista. Sendo assim, Portugal era dependente da Inglaterra econômica e
politicamente. Essa dependência é caracterizada pelo Tratado de Methuen (Panos e
Vinhos), assinado em 1703, o qual consistia no consumo de têxteis pelos
portugueses e no consumo de vinho pelos britânicos.
Nesse período, a França era governada
por Napoleão Bonaparte, o qual defendia os interesses da burguesia francesa.
Deste modo, Napoleão desejava derrubar a Inglaterra. Os dois países entram em
conflito e a Inglaterra vence. Sendo assim, a França reage.
Foram 14 anos de disputas. A França
dominava a terra e a Inglaterra dominava os mares, isso foi evidenciado
pela Batalha de Trafalgar,
em 1805 (disputa naval travada entre a França - juntamente com a Espanha -
contra o Reino Unido). Percebe-se, então, que Napoleão possuía hegemonia sobre
todo o continente, com
exceção da Grã-Bretanha. Dessa forma, Napoleão decreta o Bloqueio Continental (proibição
de contato comercial com o Reino Unido pelos países dominados por Napoleão) em
1806 em Berlim, a fim de estrangular
a economia britânica. Aqueles países que não respeitassem o Bloqueio
Continental eram invadidos pelas tropas francesas.
Como
se deu a vinda da Família Real para o Brasil
Como Portugal dependia da Inglaterra econômica e politicamente, o país
não respeitou o Bloqueio Continental. Dessa forma, Lord Strangford
(embaixador inglês) sugeriu a transferência
do governo português para o Brasil, já que Portugal seria invadido pelas
tropas napoleônicas. O Príncipe-Regente, D. João, aceitou a proposta dada por
Lord Strangford. Essa estratégia
visava assegurar a independência de Portugal.
Esse acordo fornecia escolta inglesa à
Corte Portuguesa e garantia a legitimidade do governo português. Em
contrapartida, fornecia a Ilha da Madeira à Inglaterra durante o conflito com a
França, além da liberdade de comércio com portos brasileiros.
Para invadir Portugal, a França fez
um tratado com a Espanha,
chamado Tratado de Fontainebleau.
Este acordo permitia a passagem das tropas francesas pelo território espanhol
e, em troca, os espanhóis poderiam ficar com parte do território
português.
Em novembro de 1807, a Família Real embarca rumo ao Brasil antes da invasão de
Portugal pelas tropas francesas.
Chegada
da Corte Portuguesa no Brasil e sua estadia
Devido a uma forte tempestade, em 22
de janeiro de 1808 uma parte da Corte Portuguesa (incluindo D. João) chega em
Salvador (Brasil). Também em janeiro de 1808, outra parte chega no Rio de
Janeiro. Vale ressaltar que, além da Família Real, vieram diversas pessoas
associadas à Corte.
Logo após a chegada da Família Real no
Brasil, o Príncipe-Regente, D.
João, estabelece, no dia 28,
através de uma Carta Régia, a
Abertura dos Portos às Nações Amigas. Esse fato marcou o rompimento do Pacto Colonial, pois
extinguia a exclusividade de comércio com Portugal. A Abertura dos Portos às Nações Amigas
favoreceu a Inglaterra, pois aumentava o seu mercado consumidor (a
Inglaterra defendia o livre-cambismo). Em março de 1808, a Corte Portuguesa foi
instalada no Rio de Janeiro.
Em 1º de abril de 1808, D.
João estabeleceu o Alvará de Liberdade Industrial, que permitia o estabelecimento de manufaturas e
indústrias no Brasil. No entanto, essa tentativa de instalar manufaturas
e indústrias não funcionou, pois não havia mecanismos de proteção da produção
brasileira e havia uma forte economia agroexportadora escravista.
Durante a estadia da Família Real no
Brasil, diversos brasileiros foram despejados para abrigar a Corte, o que gerou
insatisfação popular. Além disso, a Corte Portuguesa trouxe diversos livros,
obras de arte, documentos, riquezas, entre outros artigos.
Medidas
culturais tomadas por D. João
A vinda da Família Real para o Brasil
trouxe diversas medidas culturais, as quais foram tomadas por D. João durante
o Período Joanino. Dentre
elas:
- A
criação do Museu Nacional;
- A
criação da Biblioteca Real;
- A
criação da Escola Real de Artes;
- A
criação do Teatro Real de São João;
- A
criação do Observatório Astronômico;
- A
criação do Jardim Botânico;
- A
criação de cursos; e
- A Missão Artística Francesa, que
incentivou o desenvolvimento das artes.
Tratados de 1810
Por conta do Bloqueio Continental, a Inglaterra utilizava
o Brasil para escoar suas mercadorias armazenadas. Essas mercadorias eram
completamente desnecessárias para o Brasil, como roupas inviáveis para os
trópicos, espartilhos, candelabros e, até mesmo, patins de gelo.
Em junho de 1808, as taxas sobre as mercadorias foram
reajustadas: 16% de taxa para as mercadorias portuguesas e 24% de taxa para as
mercadorias das Nações Amigas. Essa medida foi tomada para corrigir a diferença
que desfavorecia Portugal.
Após essa medida, os ingleses reivindicaram por seus
benefícios. Dessa forma, os ingleses e portugueses estabeleceram os Tratados de 1810 (o Tratado de Comércio e Navegação,
o Tratado de Amizade e Aliança e
o Tratado dos Paquetes).
Esses Tratados têm como principais
características:
- O direito de extraterritorialidade:
ingleses que cometessem crimes em territórios portugueses seriam julgados
conforme a lei inglesa;
- A liberdade religiosa para os ingleses,
além da garantia de que a Inquisição não seria estabelecida no Brasil;
- 15% de taxa para as mercadorias inglesas;
- Abolição do tráfico de negros.
Os Tratados de 1810 têm como principais
consequências:
- A aniquilação da burguesia portuguesa
mercantil em relação ao comércio com o Brasil;
- O atraso no desenvolvimento industrial
brasileiro;
- O domínio britânico sobre Portugal.
Brasil elevado a Reino
Unido
Em 1814, os membros
do Congresso de Viena estavam redefinindo o mapa que foi muito
modificado pela expansão de Napoleão e pela Revolução
Francesa. Dessa forma, recomendavam o retorno da Família Real a Portugal
para que o governo fosse legítimo. No entanto, Talleyrand, membro do Congresso,
sugeriu a elevação do Brasil a
Reino Unido para que a Corte permanecesse em território brasileiro e seu
governo fosse legítimo. Em 16
de dezembro de 1815, D.
João criou, por meio de uma Carta Régia, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Retorno a Portugal
Após alguns meses da invasão de Portugal pelas tropas
francesas, os ingleses derrotaram e expulsaram os franceses do território
português.
Em 1821, D. João VI (D. João se tornou D.
João VI, pois ele se tornou rei após a morte de sua mãe, D. Maria I) retornou à Portugal devido à Revolução
Liberal do Porto que ocorreu em 1820. O filho de D. João VI, D. Pedro, permaneceu no Brasil como Príncipe-Regente. Durante a regência de seu filho ocorre o
processo de Independência do Brasil.
Consequências
da Vinda da Família Real para o Brasil
A principal
consequência da vinda da Família Real para o Brasil foi a antecipação do processo de Independência do
Brasil.
ATIVIDADE
01-Em novembro de 1807, a família real portuguesa
deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento
pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de
resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) ato desesperado do Príncipe
Regente, pressionado pela rainha-mãe, D. Maria I.
c) execução de um velho projeto
de mudança do centro político do Império português, invocado em épocas de
crise.
d) culminância de uma discussão
popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra
anglo-francesa.
e) exigência diplomática
apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.
02- A
elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) dá
uma forma jurídica e política à realidade da mudança da Corte, reconhecendo uma
situação de fato, projetando-a no interior, em todas as capitanias como unidade
de poder…”
Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação do Brasil à categoria
de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era sede da monarquia
portuguesa, contribuiu decisivamente para:
a) a unidade política e
territorial mantida após a proclamação da Independência do Brasil;
b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em
convulsões sociais;
c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a
instalação da manufaturas no país;
d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na
defesa dos interesses da Metrópole;
e) o enfraquecimento do princípio do “equilíbrio europeu”, definido pelo
Congresso de Viena, que favorece especialmente a Inglaterra.
03- São
ocorrências da conjuntura européia do final do século XVIII e início do século
XIX, exceto:
a) a transferência da Corte
Portuguesa para o Brasil;
b) a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
c) a destruição da esquadra inglesa na batalha de Trafalgar;
d) a assinatura da Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra;
e) a invasão da Espanha pelos franceses.
04-O
governo de D. João VI no Brasil, entre outras medidas econômicas, assinou, em
1810, um tratado de comércio com a Inglaterra. Esta decisão estava relacionada:
a) ao crescimento industrial promovido
pelo governo português, ao revogar as leis que proibiam a instalação de
fábricas na colônia;
b) à política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da
colônia com os demais países europeus;
c) ao crescimento do mercado consumidor brasileiro provocado pelo aumento da
produção interna;
d) à política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar
o fim do tráfico negreiro;
e) a acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens
comerciais aos ingleses.
05- O
translado do governo português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros
fatores:
a) da ameaça de destruição da
Monarquia em Portugal pela Espanha de Fernando VII;
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.
06-
“Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou
sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as
mercadorias estrangeiras que já tivessem pago direitos em Portugal, e bem assim
os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de 24% “ad
valorem” as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em navios
estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e também as
estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de 15% as
mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou português.” (Lima,
Oliveira – D. João VI no Brasil)
O
acontecimento histórico abordado no texto está diretamente relacionado com:
a) a abertura dos portos
brasileiros às nações amigas em 1808;
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e
Portugal;
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses
capitalistas britânicos.
07-
Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil:
a) a assinatura de tratados que
beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo brasileiro devido à
extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os
produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política
econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em
virtude de seu acelerado desenvolvimento.
08-Foram
fatos importantes na política externa de D. João VI, no Brasil:
a) a invasão da Guiana Francesa e
a anexação da Província Cisplatina;
b) os tratados de Methuen e Madri;
c) os diversos tratados de limites resolvendo as questões do Acre e do Amapá;
d) a guerra contra a Inglaterra devido à questão Cisplatina;
e) a questão Christie e a guerra contra o Uruguai.
09- Em
1808, a família real portuguesa se transferiu para o Brasil. Esta transferência
está ligada à:
a) Tentativa portuguesa de
impedir o avanço inglês na América.
b) Disputa entre Inglaterra e
França pela hegemonia européia.
c) Perda, por Portugal, de suas
colônias na costa da África.
d) Descoberta recente de ouro na
região das Minas Gerais.
e) Intenção portuguesa de
proclamar a independência do Brasil.
10- Em
1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI decidiu:
a) declarar a libertação dos
escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.
SEGUNDA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 27/07/20 A 31/07/20
TEMA – A FAMILIA REAL
PORTUGUESA NO BRASIL
ESTUDE TOSOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
A vinda da família real
para o Brasil
A
família real nunca tinha vindo visitar o Brasil desde o descobrimento. Somente
em 1808, D. João resolveu que a família real portuguesa e a corte teriam que
vir para o Brasil.
O que
motivou essa mudança foi a guerra entre ingleses e franceses, em que Napoleão
Bonaparte ameaçou invadir Portugal.
Neste
período quem governava Portugal era o príncipe regente D. João, que governava
em nome de sua mãe D. Maria I que estava muito doente.
O
fato principal não foi só a vinda da família real, mas a transferência da sede
do governo para o Brasil.
A
família real foi recebida em salvador com muita festa. Mas um mês depois a sede
do governo foi mudada para o Rio de Janeiro.
A
vinda da família real trouxe como beneficio a abertura dos portos as nações
amigas; instalações de fábricas; criação da imprensa régia; criação do banco do
Brasil; casa da moeda, do jardim Botânico, da Biblioteca e do teatro Real, e
das escolas de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro.
O
Brasil foi elevado á Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815. No ano
seguinte com a morte de D. Maria I, D. João tornou-se rei do Brasil e de
Portugal e recebeu o título de D. João VI.
Todos
os brasileiros estavam felizes com a permanência do rei. Já os portugueses, com
a retirada das tropas francesas do território, exigiam a volta do rei para
Portugal.
Em
1821 o rei cedeu as exigências dos portugueses e voltou a Portugal, deixando
seu filho D. Pedro como príncipe-regente.
01-Em que ano a família
real veio para o Brasil?
02-O que levou a vinda da
família real?
03-Quem governava
Portugal nesta época? Por quê?
04- Onde desembarcou a
família real no Brasil?
06- Onde foi fixada a
sede do governo?
07-Cite três benefícios
trazidos para o Brasil pela vida da família real.
08- Escreva os acontecimentos
ocorridos em: 1815- Em 1816 E em 1821
TERCEIRA ATIVIDADE REFERENTE AS
DATAS 27/07/20 A 31/07/20
TEMA A FAMILIA REALPORTUGUESA NO
BRASIL
ESTUDE TOSOS OS RESUMOS SOBRE O
TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
ATIVIDADE
01-Um dos fatos
que fizeram o processo de independência do Brasil ser diferente das demais
nações da América hispânica foi:
a) A vinda
Família Real portuguesa para o Brasil.
b) As guerras napoleônicas na Europa.
c) As ideias iluministas surgidas na França. d) A crise do sistema colonial
02- A expansão do
Império napoleônico refletiu diretamente na independência do Brasil, pois:
a)Portugal apoiou
a Inglaterra e foi obrigado a lutar ao seu lado contra Bonaparte, deixando as
colônias abandonadas.
b) Napoleão Bonaparte invadiu Portugal, a Família Real portuguesa foi para o
Brasil e assim, os brasileiros ganharam mais vantagens comerciais.
c) As batalhas napoleônicas mudaram o mapa europeu fazendo com que Portugal
modernizasse seu exército e se fortalecesse.
d) Os franceses invadiram Portugal e ajudaram os brasileiros a lutar contra Dom
João VI.
03-Leia o texto:
“Eu, o Príncipe
Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e
adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a
indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a
este respeito no Estado do Brasil”.
(Alvará de liberdade para as indústrias (1º
de abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História
do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).
O projeto
industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou.
Que características desse período explicam esse fato?
a) A ocupação de
Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas.
b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês
sobre suas redes de comércio.
c) A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família
real portuguesa.
d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por
Portugal no comércio internacional.
e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as
indústrias portuguesas.
04-O Bloqueio
Continental, em 1807, a vinda da família real para o Brasil e a abertura dos
portos em 1808 constituíram fatos importantes:
a) na formação do
caráter nacional brasileiro. b) na evolução do desenvolvimento industrial.
c) no processo de
independência política.
d) na constituição do ideário federalista.
e) no surgimento
das disparidades regionais.
05-A Família Real no Brasil:
Com respeito à
crise do sistema colonial, assinale a alternativa incorreta.
a) Foi gerada a
partir da transformação das regras básicas da economia da Idade Moderna, do mercantilismo para o liberalismo.
b) A Inglaterra,
na busca de novos mercados necessários para a demanda dos seus manufaturados,
foi a principal responsável pela quebra do pacto colonial.
c) O liberalismo
pregava o livre-comércio e a manutenção do escravismo, a fim de perpetuar a
alta concentração de renda, necessária para a aquisição de artigos de luxo.
d) Não foi apenas
o sistema colonial mercantilista que ruiu nos fins do século XVIII e no início
do século XIX, mas sim todo o Antigo Regime.
e) A Revolução
Industrial, a Revolução
Francesa e a Independência
dos Estados Unidos abrem a crise do Antigo Regime.
06-Ao chegar ao
Brasil, em 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos. Sobre o(s)
motivo(s) que explica(m) esse fato, assinale a alternativa correta.
a) O Bloqueio
Continental imposto por Napoleão Bonaparte e a influência da doutrina do
liberalismo econômico.
b) A descoberta
do ouro, em Minas Gerais.
c) A iniciativa
da metrópole portuguesa, no final do século XVIII, de abrir mão do monopólio de
produtos tropicais do Brasil.
d) O progresso nos
sistemas de cultivo dos produtos tropicais, com o aumento da produtividade
agrícola e com o uso de técnicas de conservação dos solos.
e) A procura por
tecidos de linho e de algodão fabricados no Brasil
.
07-A Família Real no Brasil:
A Revolução
Francesa continua sendo o grande modelo de um movimento político que abalou os
costumes e as tradições da aristocracia e deu início ao domínio burguês na
modernidade. Napoleão Bonaparte foi exemplo de um governante que atuou,
consolidando aspirações da burguesia. Suas vitórias militares contribuíram para
a divulgação das ideias liberais.
Entre suas
medidas, o Bloqueio Continental, em 1806:
a) visava a
isolar a Inglaterra do comércio com suas colônias, favorecendo Portugal e Espanha.
( )
b) obteve êxito
inicial com os exércitos franceses, ocupando os domínios portugueses e
impedindo a Inglaterra de influenciar no comércio com o Brasil durante décadas.
( )
c) tinha como
objetivo isolar a Inglaterra do resto da Europa, trazendo prejuízos para as
atividades econômicas inglesas.
d) apenas atingiu
Portugal, forçando a fuga da Corte para o Brasil.()
e) assegurou a
supremacia francesa por um bom período, trazendo o fracasso econômico para as
negociações inglesas com os países da Península Ibérica. ( )
08-A Família Real no Brasil:
A independência
do Brasil foi conduzida por forças conservadoras. Justifique essa afirmação.
09-A Família Real no Brasil:
Nos primeiros
anos que se seguiram à chegada da família real portuguesa ao Brasil, uma série
de transformações político-econômica se processaram. Apresente o principal
fator que impulsionou a família real a deixar o continente europeu na primeira
década do século XIX, bem como uma consequência para o Brasil.
PRIMEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 03/08/20 A 07/08/20
TEMA: ABERTURAS DOS
PORTOS AS NAÇÕES AMIGAS E TRATADOS DE 1810
ESTUDE TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
A Abertura dos Portos às Nações Amigas foi um ato
(decreto) promulgado por D. João VI em 28 de janeiro de 1808. Foi o
primeiro decreto emitido pelo príncipe regente de Portugal, após sua chegada ao
Brasil juntamente com a família real portuguesa.
Este decreto (carta régia) abriu os portos do Brasil às
nações amigas de Portugal. Desta forma, possibilitou o livre comércio entre o Brasil
com as nações amigas. Vale dizer que, a principal nação amiga de Portugal, e
que se beneficiou muito desse ato, foi a Grã-Bretanha.
De acordo com este decreto, os produtos britânicos podiam
entrar no Brasil com taxas alfandegárias (impostos de importação) de 15%. A
incidência dos impostos sobre os produtos de outros países era de 24%.
Principais consequências da Abertura dos Portos
às Nações Amigas:
- O decreto descontinuou o Pacto Colonial, que até então
só permitia o comércio entre a colônia (Brasil) e sua Metrópole (Portugal).
Portanto, possibilitou o fim do monopólio colonial.
- As vantagens dadas aos comerciantes britânicos, no
comércio com o Brasil, fizeram aumentar a dependência do nosso país com relação
à Grã-Bretanha.
- A entrada de produtos britânicos dificultou a abertura
de indústrias brasileiras, pois estas teriam que concorrer com os produtos
britânicos que possuíam vantagens alfandegárias, entre outras.
- Entrada no Brasil de diversos tipos de produtos britânicos,
muitos deles sem relação com as necessidades dos consumidores brasileiros.
O
que foi a abertura dos portos?
A assinatura da carta régia que
decretava a abertura dos portos às nações amigas de Portugal, foi feita em 28
de janeiro de 1808. O tratado econômico entre Portugal e Inglaterra
possibilitou que o Brasil, enquanto colônia do país português, estabelecesse
relações comerciais com outros países da Europa, desde que amigos dos lusitanos
Aqui, vale ressaltar que essa não foi uma decisão feita ao
acaso. O contexto europeu no período foi uma influência crucial. A Inglaterra
estava sofrendo com o Bloqueio Continental feito pelos franceses. Por meio
dele, os ingleses estavam impedidos de estabelecer quaisquer relações
comerciais com os países sob domínio de Napoleão Bonaparte.
Portugal, que tinha uma tradição de relações comerciais
com a Inglaterra, acabou furando o bloqueio. Como consequência, o país foi
invadido pelas tropas napoleônicas, o que obrigou a Coroa Portuguesa a viajar
para o Brasil. Aqui, eles estabeleceram a nova administração do Império.
Com essa resolução em vigência, a relação econômica
deixava de ser exclusiva com Portugal, para assumir um caráter mais amplo,
beneficiando principalmente a Inglaterra, que naquele momento era a principal
aliada do país.
O fim do bloqueio marítimo permitiu que o Brasil, além de
exportar seus produtos, pudesse receber insumos vindos de outros países. A
única matéria-prima que não pôde ser comercializada no período, foi o
Pau-Brasil.
Consequências
da abertura dos portos
A transferência da Família Real Portuguesa para o Brasil,
assim como essas novas relações tiveram grandes impactos no país, que nessa
época passou por intensas transformações econômicas, sociais e culturais.
Entre as principais consequência do
Tratado de Abertura dos Portos às Nações Amigas de Portugal, podemos citar:
- Fim do Pacto
Colonial;
- Criação do
Banco do Brasil;
- Instalação
dos primeiros núcleos manufatureiros, com o fim do Alvará de 1785;
- Criação do
primeiro jornal de grande circulação brasileira, a Gazeta do Rio de Janeiro;
- Instalação da
Real Biblioteca portuguesa no Brasil;
- Tratado de
Cooperação e Amizade.
Este último, foi extremamente importante para ampliar as
possibilidades de comércio entre Brasil e outros países, que não as nações
amigas iniciais. Entretanto, a Inglaterra mais uma vez saiu à frente. Enquanto
para os britânicos, a taxa alfandegária, ou seja, o imposto pago pela entrada
dos produtos, era de 15%, para os demais, custava 24%.
Alguns historiadores defendem, que este acontecimento foi
o início do processo de independência do brasil, que aconteceria poucos anos
depois, em 1822.
ATIVIDADE
01-Quais eram as determinações dos Tratado de Aliança e
Amizade e Tratado do Comércio e Navegação, assinados em 1810, pelo
príncipe dom João VI?
02-Qual o significado da abertura dos portos para o pacto
colonial existente entre Portugal e o Brasil?
03-Estabeleça três medidas reformadoras desenvolvidas por
Dom João VI, no Rio de Janeiro.
04- O viajante
inglês John Mawe (1764-1829) descreveu o impacto da abertura dos portos sobre a
vida e os hábitos dos brasileiros:
"Em virtude da
concorrência inacreditável [...] é natural presumir-se que ficasse o mercado
quase imediatamente abarrotado. Tão Grande e inesperado foi o fluxo de
manufaturas inglesas ao Rio de Janeiro [...] que o aluguel das casas para
guardá-las elevou-se extraordinariamente. A baía cobriu-se de navios e a
alfândega não tardou a transbordar de mercadorias: mesmo o sal, barris de
ferragem e pregos, peixe salgado, barris de queijo, chapéus [...] cestos e
barris de louça de barro e de vidro, cordame, barris e garrafas de cerveja,
tintas, armas, resina, alcatrão, etc. ficaram expostos não só a sol e chuva,
mais a depredação geral.”
John Mawe. Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte. SP:
Itatiaia-Edusp, 1978. P. 216.
a- Que medida, tomada
por dom João, possibilitou a entrada de mercadorias de outros países no Brasil
do início do século XIX?
b- Que vantagem a Inglaterra obteve nessa época no
comércio com o Brasil?
05-Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o
Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas
pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro,
que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que
antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a
isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi
mantido.
(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não
permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha
de São Paulo, 25/11/2007, mais, p. 5.)
a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela
transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?
06-“O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante
tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve
descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. […] O
comércio […] progrediu muito depois que a cidade se tornou residência real […]
os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho
certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem
passando por transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas, O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho
França. “Outras visões do Rio de Janeiro Colonial – Antologia de Textos”. Rio
de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320. A descrição do inglês Thomas O
Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte
portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
a) Explique por que, a partir da abertura dos portos
(1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o
Brasil.
b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade
do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).
SEGUNDA ATIVIDADE REFERENTE AS
DATAS 03/08/20 A 07/08/20
TEMA: MODERNIZAÇÃO NO REINO UNIDO
ESTUDE TODOS OS RESUMOS SOBRE O
TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
Resumo
Em janeiro de 1808 e com o apoio da Inglaterra, a família
real portuguesa chegou ao Brasil. Cerca de 15 mil pessoas vieram com eles, o
que totalizou cerca de 2% da população portuguesa da época. Eles se instalaram
na capital do Rio de Janeiro e permaneceram durante 12 anos ali.
Ameaçados pela invasão do francês Napoleão Bonaparte,
a família Real deixou Portugal para garantir que o país continuasse
independente.
Isso porque Napoleão decretou o Bloqueio
Continental em 1806, determinando o fechamento dos portos aos navios
ingleses.
Portugal, que apoiava a Inglaterra e tinha grande relação
comercial com esse país, não se submeteu ao bloqueio. Isso levou a invasão de
Napoleão às terras lusitanas.
Sendo assim, em outubro de 1807, D. João e o rei da
Inglaterra Jorge III, assinaram um decreto que transferia a sede monárquica de
Portugal para o Brasil.
Além disso, Portugal se comprometia a assinar um tratado
de comércio com a Inglaterra, quando chegasse ao Brasil.
Foi dessa maneira que em 1808 o Pacto Colonial, um
acordo comercial entre a colônia e a metrópole, chega ao fim. Nesse ano, Dom
João instituiu a “Carta Régia”, a qual permitia a abertura dos portos a outras
nações amigas, inclusive a Inglaterra.
Diante disso, a economia do país alavancou, no entanto,
impediu o desenvolvimento das manufaturas no Brasil. Isso porque grande parte
dos produtos eram importados da Inglaterra.
Os produtos ingleses tinham uma menor taxa alfandegária
em relação aos outros países. Eles pagavam 15%, enquanto as outras nações cerca
de 24%.
Além da economia, o país, e sobretudo a capital, que até
então era o Rio de Janeiro, sofreram diversas mudanças.
Muitas obras de caráter público foram erigidas nesse
período, por exemplo, a casa da moeda, o banco do Brasil, o jardim botânico,
dentre outras.
A
Educação no Período Joanino
Na educação e na cultura, esse período marcou diversos
avanços nessas áreas. Isso porque muitos investimentos foram feitos, o que
podemos confirmar com a construção da Biblioteca Real, da Academia Real de
Belas Artes, da Imprensa Real, além das escolas de medicina.
Período
Joanino e a Independência do Brasil
Esse período da história do Brasil influenciou
diretamente no processo de independência do país.
Isso porque em 1815 a administração do governo joanino
extingui a condição de colônia ao Brasil. Foi assim que o país recebeu o título
de “Reino Unido de Portugal e Algarves”, tornando-se a sede administrativa de
Portugal.
Esse fato deixou muito descontentes os portugueses que
estavam em Portugal. Com isso, eles exigiam o retorno de Dom João IV, que por
fim, retorna à Portugal para a Revolução Liberal
do Porto, em abril de 1821. Esse evento marcou o fim do período
joanino.
ATIVIDADE
01-A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em
1808, representou uma alternativa para um contexto de crise política na Metrópole
e a possibilidade de implementar as bases para a formação de um império
luso-brasileiro na América. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO
diz respeito ao período joanino.
a) ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina
e sua incorporação ao Império Português, como resultado da política externa
agressiva adotada por D. João.
b) abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a
Inglaterra, dando início a uma fase de livre-comércio.
c) ocorreu uma inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede
política do império passava do centro para a periferia.
d) atendeu às exigências do comércio britânico, que conseguiu isenções
alfandegárias.
e) ocorreu a Revolução Pernambucana de 1817, que defendia o separatismo com o
governo republicano e a manutenção da escravidão.
02-Podem ser consideradas características do governo
joanino no Brasil:
a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e
o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os
produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política
econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em
virtude de seu acelerado desenvolvimento.
03-A vinda
da Corte para o Brasil marca a primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema
Colonial. (Fernando A Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema
Colonial. São Paulo: Hucitec, 1981. p. 298).
A ruptura a que o autor se refere estava intimamente relacionada, dentre outros
fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:
a) conceder
liberdade para o estabelecimento de fábricas nas cidades brasileiras.
b) interromper o comércio de escravos praticado entre a colônia e a Inglaterra.
c) proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia e a burguesia
inglesa.
d) romper os laços comerciais com a Inglaterra por exigência dos franceses.
e) abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as “nações amigas”.
04-A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a
Portugal e Algarves (1815) dá uma forma jurídica e política à realidade da mudança
da Corte, reconhecendo uma situação de fato, projetando-a no interior, em todas
as capitanias como unidade de poder…”
Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação
do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era
sede da monarquia portuguesa, contribuiu decisivamente para:
a) a unidade política e territorial mantida após a
proclamação da Independência do Brasil;
b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em
convulsões sociais;
c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a
instalação da manufaturas no país;
d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do
comércio na defesa dos interesses da Metrópole;
e) o enfraquecimento do princípio do “equilíbrio europeu”, definido pelo
Congresso de Viena, que favorece
especialmente a Inglaterra.
05. São ocorrências da conjuntura
europeia do final do século XVIII e início do século XIX, exceto:
a) a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil;
b) a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
c) a destruição da esquadra inglesa na batalha de Traflagar;
d) a assinatura da Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra;
e) a invasão da Espanha pelos franceses.
06-O translado do governo português para
o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores:
a)da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela
Espanha de Fernando VII;
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e)do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.
07”Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do
comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações
mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pago
direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias
portuguesas; sujeitas à taxa de 24% “ad valorem” as mercadorias estrangeiras
diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as
mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão
português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob
pavilhão britânico, ou português.” (Lima, Oliveira – D. João VI no Brasil)
O acontecimento histórico abordado no texto está
diretamente relacionado com:
a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em
1808;
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e
Portugal;
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses
capitalistas britânicos.
08- Podem ser consideradas
características do governo joanino no Brasil:
a)-a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e
o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os
produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política
econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em
virtude de seu acelerado desenvolvimento.
09-Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão
francesa, o regente D. João VI decidiu:
a) declarar a libertação dos escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.
TERCEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 03/08/20 A 07/08/20
TEMA DOM PEDRO I E AS
ELITES NO BRASIL
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS ANTERIORES, ANEXADOS A ATIVIDADES PARA RESPONDER AO QUE SE PEDE
RESUMO
O Primeiro Reinado
é um período que se estendeu de 1822 e 1831, sendo a fase em que d. Pedro I foi
imperador do Brasil. Esse momento de nossa história iniciou-se com a declaração
de independência, em 7 de setembro de 1822. A fase de consolidação do Brasil
como nação independente durou até 1825, quando Portugal reconheceu a autonomia
do nosso território.
A primeira Constituição do Brasil foi
outorgada em 1824, em um processo que gerou muito atrito entre imperador e
parlamentares. O Primeiro Reinado ainda sofreu com os impactos da Guerra da
Cisplatina, conflito que resultou na independência do Uruguai, e da Conferência
do Equador. Desgastado, d. Pedro I abdicou do trono em 1831.
O Primeiro Reinado é, antes de tudo, o
resultado da independência do Brasil, em 1822. É bastante conhecido
que emancipação brasileira se deu quando d. Pedro I deu o grito
de independência às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. A consolidação da
independência ainda se arrastou por alguns anos, conforme veremos.
De toda forma, esse processo é
resultado das transformações que aconteciam na Europa, do enfraquecimento de
Portugal e das tentativas de recolonização do Brasil realizadas pela elite
portuguesa durante a Revolução
Liberal do Porto. Para entendermos esse processo, mesmo que
brevemente, temos de retornar a 1808.
Esse ano ficou marcado pela chegada
da Coroa portuguesa ao Brasil para fugir das
tropas francesas que invadiram Portugal no final de 1807. A transferência da
Corte para o Rio de Janeiro trouxe mudanças significativas para o Brasil, tanto
do ponto de vista econômico quanto do político.
O Brasil passou a gozar de uma maior
liberdade econômica por causa da abertura dos
portos anunciada em 1808, a ter um cenário científico e cultural mais próspero,
e, desde 1815, por ordem de d. João (tornou-se d. João VI só em 1816), tornou-se
parte integrante do reino. Isso significou que o Brasil deixava a
posição de colônia.
As relações entre Brasil e Portugal
mudaram drasticamente com o início da Revolução Liberal do Porto. Essa
revolução da burguesia portuguesa tinha como grande objetivo reorganizar
Portugal em uma monarquia constitucional. As duas grandes demandas dos
portugueses eram o retorno de d. João VI para Portugal e a reversão
de medidas em benefício do Brasil durante o Período
Joanino.
Isso foi interpretado como uma
tentativa dos portugueses de recolonizar o Brasil. As relações entre os
representantes portugueses e as elites brasileiras tornaram-se ruins ao ponto
de d. Pedro, filho de d. João VI, ter sido alçado à condição de líder do
processo de independência.
D. Pedro sofreu
pressão para que também retornasse a Portugal, assim como seu pai, mas, apoiado
pelas elites brasileiras, decidiu ficar em
janeiro de 1822. A partir daí, o desgaste foi acelerado e as decisões tomadas
por d. Pedro ou pelas Cortes em Portugal só ampliaram o fosso entre brasileiros
e portugueses.
Em setembro, a situação ficou
insustentável, e d. Pedro declarou a independência, sendo coroado
imperador em dezembro daquele ano. Para saber mais sobre esse processo
tão importante para a história brasileira
Guerras de independência
A independência do Brasil foi
declarada em 1822, mas a situação só se estabilizou internamente durante o fim
do ano de 1823. Isso porque, apesar de a maioria das províncias ter apoiado o
movimento, houve, em algumas regiões, uma resistência. Os estados que
resistiram permaneceram leais a Portugal, o que levou a conflitos armados.
As províncias que permaneceram leais a
Portugal foram: Pará, Maranhão, Piauí,
Ceará, Bahia e Cisplatina.
As tropas que lutavam pela independência contaram com a ação de dois
importantes estrangeiros: o oficial francês Pedro Labatut,
responsável por mobilizar tropas terrestres, e o lorde Cochrane,
inglês que liderou embarcações brasileiras contra as portuguesas.
As duas maiores resistências foram
organizadas na Bahia e na Cisplatina, e as tropas leais a Portugal só foram
derrotadas nesses locais em julho e novembro de 1823, respectivamente. Depois
de resolvidas as questões internas, o caminho era o de garantir o
reconhecimento internacional.
Reconhecimento internacional da independência
Um passo importante na consolidação da
independência do Brasil era o de garantir seu reconhecimento internacional.
Portugal, naturalmente, impôs muita resistência em aceitar a nova situação e só
o fez via mediação da Inglaterra, grande interessada em
garantir que o Brasil permanecesse como nação independente.
Os portugueses só aceitaram a
emancipação brasileira em 1825, além de terem recebido uma indenização
de dois milhões de libras (dinheiro que o Brasil pegou emprestado da
Inglaterra) e uma garantia de que a ex-colônia não incentivaria a independência
das colônias portuguesas na África.
Os ingleses, por sua vez, exigiram
que, pelos serviços prestados e pelo reconhecimento da independência, o Brasil
deveria manter os acordos comerciais estabelecidos no Período Joanino (muitos
favoráveis aos comerciantes ingleses) e deveria assumir um compromisso de acabar
com o tráfico negreiro.
Os Estados Unidos
foram, oficialmente, o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil. O
reconhecimento norte-americano aconteceu em maio de 1824 e foi a forma
encontrada pelos EUA para colocarem em prática a sua política
de combate à influência europeia no continente americano.
A historiografia tradicional
brasileira afirma que a reação inicial das nações sul-americanas foi a de não
referendar a independência por conta de o regime instalado aqui ter sido uma
monarquia. No entanto, um estudo conduzido por Rodrigo Wiese Randig aponta
evidências de que o reconhecimento argentino aconteceu em 25
de junho de 1823|1|. Isso, supostamente, colocaria os
argentinos como os primeiros a reconhecerem nossa emancipação e não os
norte-americanos, como é tradicionalmente conhecido. Caso queira aprofundar-se
nesse momento histórico de pacificação e aceitação territorial, leia: Reconhecimento
da independência do Brasil.
Por
que o Brasil se tornou uma monarquia?
Logo após a independência, o Brasil
organizou-se com uma monarquia.
Essa transformação foi praticamente imediata, tanto que, em outubro, d. Pedro
foi aclamado imperador e, em dezembro, foi coroado como d. Pedro I. O caso
brasileiro foi o único na América do Sul, pois todas as nações
sul-americanas que conquistaram a sua independência converteram-se em
repúblicas.
No caso da América Latina, houve
experiências monárquicas no México e no Haiti,
mas em ambos elas foram curtas. O Brasil foi, portanto, o único país na América
Latina que teve de maneira consistente e duradoura uma monarquia. Os fatores
para isso são variados e o entendimento dos historiadores a respeito é diverso.
As historiadoras Lília Schwarcz e
Heloísa Starling definem que a opção da monarquia em vez da república no Brasil
aconteceu pela junção de três fatores|2|:
1. Temia-se
que a escolha pela república pudesse ter o mesmo efeito que teve na América
Espanhola e gerasse fragmentação territorial;
2. A
elite brasileira tinha sido criada na tradição monárquica portuguesa e,
portanto, as ideias de república não tinham muita força;
3. Temia-se
que a escolha pela república pudesse causar grandes transformações no status
quo.
Outros estudos apontam também que a
proximidade geográfica entre as grandes cidades brasileiras (todas litorâneas),
a homogeneidade cultural das suas elites e presença da Corte portuguesa no Brasil,
entre 1808 e 1822, tenham contribuído para a coesão territorial do Brasil e
pelo forte apoio ao modelo manárquico.
Além disso, há que se levar em
consideração que a formação cultural e as diferenças nas colônias da América Espanhola eram
muito diferentes. As grandes distâncias territoriais entre as maiores cidades,
a existência de universidades que possibilitavam a circulação de ideias, as
diferenças das elites hispânicas e o enfraquecimento da Coroa espanhola no
século XIX foram fatores que contribuíram para que a república ganhasse força
nas antigas colônias espanholas
·
Constituição
de 1824
A Constituinte iniciou seus trabalhos
em maio de 1823, e a relação entre deputados e o imperador desgastou-se
ao longo desse processo. Isso porque d. Pedro queria a montagem de uma
Constituição que centralizasse o poder nele, e os parlamentares defendiam uma
monarquia constitucional em que eles realizassem o papel de moderadores do
poder imperial.
Os constituintes apresentaram um
projeto de Constituição que ficou conhecido como Constituição da
Mandioca, mas ele não agradou d. Pedro I. O imperador então mandou
tropas cercarem a Assembleia Constituinte em 12 de novembro de 1823. A assembleia
foi dissolvida e d. Pedro I autorizou que uma nova Constituição fosse
elaborada.
Em 25 de março de 1824, a primeira
Constituição brasileira foi outorgada. Ela nasceu do
autoritarismo de d. Pedro I e seu desejo pela centralização do poder. O
documento ficou caracterizado por reforçar o poder do imperador, que era
inimputável e tinha poderes acima de todas as outras instâncias por meio do Poder
Moderador.
A dissolução da Assembleia
Constituinte foi o primeiro ato que fez com que d. Pedro I perdesse influência
entre os grandes nomes da política brasileira. A impopularidade do imperador
foi aumentando-se conforme ele mantinha o seu caso extraconjugal
com a Marquesa de Santos, além disso, dois outros eventos tiveram influência em
minar seu poder, os quais serão pontuados a seguir. Para saber mais sobre nossa
primeira Carta Magna, leia: Constituição
de 1824.
·
Confederação
do Equador
O Nordeste era uma das regiões
mais insatisfeitas com o autoritarismo de d. Pedro I, e a dissolução
da Assembleia Constituinte gerou um grande ressentimento na região a ponto da
Câmara de Olinda anunciar que não reconheceria a Constituição de 1824. Além disso,
houve desentendimentos entre a elite pernambucana e o imperador a
respeito da nomeação de um governador para a província.
Pernambuco era uma província
historicamente marcada por rebeliões e agitação popular. O ressentimento com a
forma que d. João VI tinha lidado com a Revolução
Pernambucana de 1817 ainda estava vivo, e os desentendimentos com d.
Pedro I reacenderam a insatisfação dessa província.
O resultado foi que, em 2 de julho de
1824, teve início a Confederação
do Equador, uma rebelião de caráter republicano que ganhou todo o
Nordeste. Liderada por Manoel de Carvalho Paes de
Andrade e Frei Caneca, o levante
espalhou-se pelo Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Piauí e Maranhão. A
violenta reação de d. Pedro I fez com que os rebeldes fossem contidos e muito
dos envolvidos fossem executados.
·
Guerra da
Cisplatina
Um dos grandes erros estratégicos de
d. Pedro I foi o seu envolvimento em um conflito com as Províncias
Unidas do Prata (atual Argentina) pelo controle da Cisplatina —
província mais ao sul do território brasileiro naquela época. O governo
portenho incentivou uma rebelião, liderada por Juan Antonio Lavalleja,
contra o governo brasileiro.
Brasil e Províncias Unidas entraram em
guerra formalmente em dezembro de 1825 (embora a rebelião tenha sido iniciada
em abril). A situação econômica brasileira não suportava o envolvimento
do país em uma guerra, e o resultado acabou não sendo o esperado pelo
imperador. A Guerra
da Cisplatina foi desastrosa para o Brasil e para a reputação de d.
Pedro I.
O Brasil acumulou derrotas
no campo de batalha e sua situação econômica ficou ainda pior. O país precisou
aceitar negociações com as Províncias Unidas pelo fim da guerra. Desse acordo,
ambos territórios concordaram, em 1828, em reconhecer a independência da
Cisplatina sob o nome de República Oriental do Uruguai.
ATIVIDADE
01-"Confederação do Equador:
Manifesto Revolucionário:
Brasileiros do Norte! Pedro de
Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida
condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer
descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no
Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos
independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )."
(Ulysses de Carvalho Brandão. A
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).
O texto dos Confederados de 1824
revela um momento de insatisfação política contra a:
a) extinção do Poder Legislativo pela
Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador.
b) mudança do sistema eleitoral na
Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao
Parlamento, o que só era possível aos portugueses.
c) atitude absolutista de D. Pedro I,
ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia
amplos poderes ao Imperador.
d) liberalização do sistema de mão de
obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já
não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.
e) restrição às vantagens do comércio
do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos
na Carta Constitucional.
02-Sobre o processo de Independência
deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o Primeiro Reinado, é possível
dizer que:
a) Dom Pedro antecipou-se à estratégia
de seu irmão, D. Miguel, que também queria ser imperador do Brasil.
b) foi um processo deflagrado no
Brasil após a morte de D. João VI.
c) foi um processo coordenado pelos
revolucionários latino-americanos, como Bartolomé Mitre e Simon Bolívar.
d) foi um processo articulado por
Napoleão Bonaparte, que fugiu da ilha de Santa Helena para o Brasil em 1819.
e) foi um reflexo da Revolução Liberal
do Porto (1820), que exigiu o retornou de D. João VI para Portugal.
03-O episódio conhecido como "A
Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se
com:
a) a promulgação da Constituição da
Mandioca pela Assembleia Constituinte.
b) a instituição da Tarifa Alves
Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre
portugueses e brasileiros.
c) o descontentamento da população do
Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
d) a manifestação dos brasileiros
contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que
apoiavam Dom Pedro I.
e) a vinda da Corte Portuguesa e o
confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.
03-Entre as causas da abdicação do
trono por parte de D. Pedro I, está:
a) a União Ibérica, entre Portugal e
Espanha.
b) revoltas locais, como Revolução
Farroupilha.
c) a crise financeira de 1829, que
ocasionou o fechamento do Banco do Brasil.
d) a crise de legitimidade pelo não
uso do Poder Moderador.
e) o processo de Impeachment
protocolado por senadores da época.
04-Elaboreum
texto e nele:
a) Descreva
os principais problemas enfrentados pela corte portuguesa ao chegar ao Brasil.
b) Explique
as medidas adotadas por D. João para resolver esses problemas.
c)Cite as
outras medidas adotadas por D. João nesse período.
065Coloque (V) para as
questões verdadeiras e (F) para as falsas:
a) ( )
A Constituição de 1824 determinava que as eleições no Brasil seguiriam o voto
universal.
b) ( ) A Confederação do Equador recebeu
esse nome porque as províncias que participaram da revolta ficavam próximas a
República do Equador.
c) ( ) Entre outras causas do declínio do
Primeiro Reinado: absolutismo político de D. Pedro I.
d) ( ) O café foi o principal produto de
exportação da economia brasileira no decorrer do Segundo Reinado.
e) ( ) O grupo político que liderou o
movimento pela maioridade de Pedro de Alcântara era o Partido Liberal onde
fundou o Clube da Maioridade.
06-– Marque a única
resposta correta.
Com a Independência do
Brasil:
a) Instaurou-se um regime
republicano; b) Estabeleceu-se um
governo democrático;
c)Decretou-se a abolição
da escravidão d) A economia
permaneceu dependente do exterior
07 Os rebeldes que
participaram da Confederação do Equador, em 1824, defendiam:
a) O absolutismo de D.
Pedro I;
b) O regime monárquico;
c) As idéias liberais republicanas;
d) O
retorno de D. João VI ao Brasil
08- Cite uma causa da Confederação
do Equador.
PRIMEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 10/08/20 A 14/08/20
TEMA: DOM PEDRO I E AS ELITES
ESTUDE TODOS OS RESUMOS SOBRE O
TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
O Primeiro Reinado
foi o período da história do Brasil iniciado a partir da independência
do país, em 1822. Essa fase estendeu-se até 1831, quando o imperador D.
Pedro I abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro de Alcântara,
futuro D. Pedro II.
Independência
do Brasil
O Primeiro Reinado foi resultado
direto do processo de independência do Brasil, que teve como ponto de partida a
transferência
da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro a partir de 1808. Quando isso
aconteceu, uma série de transformações aconteceu no Brasil: a cidade do Rio de
Janeiro cresceu e desenvolveu-se, os portos foram abertos e o comércio
prosperou. Dessa forma, o Brasil deixou de ser colônia, tornando-se parte do
Reino de Portugal.
Os ânimos do Brasil estavam
relativamente sob controle até 1820, quando eclodiu a Revolução Liberal
do Porto, em Portugal. Essa revolução foi realizada pela burguesia
portuguesa, que demandava o retorno do rei português para Lisboa e a revogação
das medidas que haviam sido implantadas no Brasil.
A Revolução Liberal do Porto foi muito
mal recebida pelas elites econômicas do Brasil, que encararam essa revolta como
uma tentativa de recolonizar o país. Assim, surgiu um movimento pela
independência do Brasil, o qual considerou Pedro, filho de D. João VI, como a
pessoa ideal para liderar esse processo.
Após ser pressionado pelas Cortes
portuguesas (espécie de parlamento) a retornar a Portugal, Pedro percebeu que o
único caminho a ser tomado era declarar a independência do Brasil. Assim, em 7
de setembro de 1822, aconteceu o grito do Ipiranga, por meio
do qual o regente declarou a independência do Brasil. Pedro foi, então, coroado
imperador, tornando-se D. Pedro I.]
Primeiro Reinado
História do Brasil
O
Primeiro Reinado foi o período da monarquia brasileira que se iniciou em 1822,
após a independência do país. D. Pedro I governou o país até 1831, quando
renunciou ao trono.
em 1822. Essa fase estendeu-se até 1831, quando o imperador D. Pedro I
abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, futuro D.
Pedro II.
Independência
do Brasil
O Primeiro Reinado foi resultado
direto do processo de independência do Brasil, que teve como ponto de partida a
transferência
da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro a partir de 1808. Quando isso
aconteceu, uma série de transformações aconteceu no Brasil: a cidade do Rio de
Janeiro cresceu e desenvolveu-se, os portos foram abertos e o comércio
prosperou. Dessa forma, o Brasil deixou de ser colônia, tornando-se parte do
Reino de Portugal.
Os ânimos do Brasil estavam
relativamente sob controle até 1820, quando eclodiu a Revolução Liberal
do Porto, em Portugal. Essa revolução foi realizada pela burguesia
portuguesa, que demandava o retorno do rei português para Lisboa e a revogação
das medidas que haviam sido implantadas no Brasil.
A Revolução Liberal do Porto foi muito
mal recebida pelas elites econômicas do Brasil, que encararam essa revolta como
uma tentativa de recolonizar o país. Assim, surgiu um movimento pela
independência do Brasil, o qual considerou Pedro, filho de D. João VI, como a
pessoa ideal para liderar esse processo.
Após ser pressionado pelas Cortes
portuguesas (espécie de parlamento) a retornar a Portugal, Pedro percebeu que o
único caminho a ser tomado era declarar a independência do Brasil. Assim, em 7
de setembro de 1822, aconteceu o grito do Ipiranga, por meio
do qual o regente declarou a independência do Brasil. Pedro foi, então, coroado
imperador, tornando-se D. Pedro I.
Guerras
de independência
Diferentemente do que muitos
acreditam, a independência do Brasil não foi pacífica. Houve
províncias que permaneceram leais aos portugueses, por isso, foi necessário
travar guerra a fim de garantir a unidade territorial do país. Um nome de
destaque nessa luta contra os portugueses e seus aliados no Brasil foi lorde
Cochrane, comandante contratado por D. Pedro I.
Entre as regiões que se rebelaram
contra a independência, podemos citar as províncias do Pará, Maranhão, Bahia e
Cisplatina. Em meados de 1823, os conflitos contra a independência do país
estavam sob controle, e os apoiadores de Portugal já estavam derrotados.
Por que o Brasil se tornou uma monarquia?
Quando o Brasil declarou a sua
independência, seus realizadores optaram por instaurar a monarquia como forma
de governo do país. Era um caso único na América do Sul, já que as antigas
colônias espanholas nessa parte do continente tinham tornado-se repúblicas. Na
América Latina, além do Brasil, só o México se transformou, durante um curto
período de tempo, em uma monarquia.
Segundo as historiadoras Lilia
Schwarcz e Heloísa Starling, a escolha da monarquia em vez da república
aconteceu por alguns motivos|1|:
1. Os
idealizadores da nossa independência temiam que o território do Brasil fosse
fragmentado caso instaurassem a república no país.
2. A
elite brasileira havia sido letrada nas tradições monarquistas de Portugal.
3. Essa
forma de governo evitava que transformações no status quo
acontecessem.
Consolidação
da independência
Após a declaração de independência, o
Brasil tinha desafios imediatos a serem superados. Primeiramente, era
necessário cessar a guerra travada contra as províncias rebeldes. Depois, era fundamental
garantir o reconhecimento internacional e, por fim, era importante redigir uma
Constituição para estruturar o país.
A princípio, as nações vizinhas
relutaram em reconhecer a independência do Brasil pelo fato de o país ter
tornado- se uma monarquia. Grande parte do reconhecimento da nossa
independência ocorreu em virtude das ações da Inglaterra e dos Estados Unidos.
Os ingleses foram responsáveis por
mediar as negociações entre Brasil e Portugal. O reconhecimento da
independência do Brasil pelos portugueses só ocorreu em 1825, mediante
pagamento de indenização e com o compromisso firmado pelo Brasil de não
incentivar a independência das colônias portuguesas na África.
Constituição
de 1824
Após a independência, a nova nação
precisava de uma Constituição. Para essa tarefa, era necessário formar uma Assembleia
Constituinte, que deveria ser escolhida por meio de eleições. Os trabalhos
da Constituinte iniciaram-se em maio de 1823 e foram marcados pelo atrito entre
D. Pedro I e as elites econômicas e políticas do Brasil.
As discordâncias entre os
parlamentares e D. Pedro I ocorreram em decorrência da arbitrariedade e da
autoridade do imperador nas tomadas de decisões. No caso da Constituição, os
parlamentares defendiam a existência de maiores liberdades individuais e a
limitação do poder real. Em contrapartida, D. Pedro I queria poderes ilimitados
para governar o Brasil.
Como não concordava com os termos da
Constituição elaborada pelos parlamentares, D. Pedro I decidiu vetar o
documento, que ficou conhecido como Constituição da Mandioca.
Essa ação aconteceu em 12 de novembro de 1823 e foi acompanhada de um evento
chamado Noite da Agonia. Nessa
ocasião, D. Pedro I ordenou que tropas cercassem e dissolvessem a Assembleia
Nacional Constituinte. Nesse dia, vários parlamentares foram presos.
Após esse episódio, uma nova
Constituição começou a ser elaborada por uma comissão formada pelo imperador.
Essa Constituição
ficou pronta em 1824 e foi outorgada por ordem do imperador. O documento
reafirmava que o Brasil seria uma monarquia e instituía ao imperador poderes
absolutos sobre a nação. Para isso, foi criado o Poder Moderador,
representado exclusivamente por D. Pedro I. Foi determinada também nessa
Constituição a imposição do voto censitário. Assim, só poderiam votar aqueles
tivessem renda anual acima de 100 mil réis.
Acesse também:
Veja
seis fatos sobre a neta de D. Pedro I.
Como terminou o Primeiro Reinado?
Os desgastes na relação de D. Pedro I
com grande parte da sociedade, em especial com certa elite política e
econômica, fizeram com que o imperador renunciasse o trono em favor de seu
filho, Pedro de Alcântara. Dessa forma, em 1831, o Primeiro Reinado chegou ao
fim.
Entre os eventos que contribuíram para
fragilizar a posição do imperador, podemos citar como os de maior destaque:
1. Dissolução
da Assembleia Constituinte
O governo de D. Pedro I não era muito
popular no Nordeste brasileiro, principalmente por causa do autoritarismo do
imperador. Por isso, a região tornou-se foco de críticas ao Império. Nesse
contexto, dois nomes destacaram-se: Cipriano Barata e Joaquim
do Amor Divino (frei Caneca), que veiculavam suas críticas em jornais
de circulação local.
O principal foco de insatisfação era a
província de Pernambuco, local historicamente marcado por tensões. A
insatisfação da região na década de 1820 era, em grande parte, herdada da Revolução
Pernambucana, movimento separatista de viés republicano que aconteceu em
1817. Os ideais republicanos, associados com a insatisfação com o imperador,
levaram a uma nova rebelião: a Confederação do Equador.
Essa revolta teve como estopim a
dissolução da Assembleia Constituinte e a nomeação de um governador que não era
desejado pela elite local. Na época, havia também uma forte especulação de que
a região seria invadida pelos portugueses. A junção de todos esses fatores,
associados à memória viva da Revolução Pernambucana, fizeram a província
rebelar-se.
A Confederação do Equador iniciou-se
em 2 de julho de 1824 em Recife, Pernambuco. Sob a liderança de frei
Caneca e Manoel de Carvalho Paes de Andrade, o
movimento logo se espalhou pelo Nordeste, alcançando o Rio Grande do Norte,
Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão. A reação do imperador foi violenta: foi
ordenada uma série de execuções em Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro. Em
setembro, os rebeldes já tinham sido derrotados.
A crise do Primeiro Reinado também está
associada com a Guerra da Cisplatina, travada entre 1825 e 1828. Nesse
conflito, o Brasil lutou pela manutenção da província Cisplatina a fim de
evitar que ela fosse anexada pelas Províncias Unidas (atual Argentina). Essa
guerra foi extremamente impopular no Brasil.
Tudo começou quando habitantes locais
da Cisplatina iniciaram uma rebelião, declarando a separação da província do
Brasil e sua vinculação com as Províncias Unidas. A reação brasileira ocorreu
com a declaração de guerra contra os rebeldes e contra as Províncias Unidas. Ao
longo dos três anos de conflito, o Brasil amargou uma série de derrotas, que
destruiu o moral do exército e arruinou a economia do país.
O fim da guerra ocorreu com a
assinatura de um acordo entre o Brasil e as Províncias Unidas. Ambas as partes
concordaram em abrir mão da Cisplatina, fato que levou à queda da popularidade
do imperador. Assim, em 1828, foi reconhecida a independência da
República Oriental do Uruguai.
Além do autoritarismo, da violência e
da economia arruinada, o jogo político também contribuiu para minar a posição
do imperador. Durante o Primeiro Reinado, foram formados, gradativamente, dois
blocos entre os políticos: o partido brasileiro
e o partido português. Enquanto o primeiro
representava a oposição ao imperador, o segundo oferecia-lhe apoio.
Esses desentendimentos entre
brasileiros e portugueses fizeram com que um confronto aberto acontecesse. Esse
episódio ficou conhecido como Noite das Garrafadas e durou
dias nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Como resultado, D. Pedro I
renunciou ao trono.
Ao deixar sua posição, o imperador
ofereceu o trono ao seu filho, Pedro de Alcântara. Como o príncipe só poderia
assumir o poder quando tivesse 18 anos de idade, iniciou-se no país uma fase de
transição, conhecida como Período
Regencial.
ATIVIDADE
01-O Primeiro Reinado foi um período
que se iniciou em 1822, com a independência do Brasil. Seu fim ocorreu em 1831,
quando o imperador abriu mão do trono. Esse foi um período marcado pela pouca
competência de D. Pedro I para exercer o cargo de imperador. Entre as
alternativas abaixo, selecione o evento que NÃO aconteceu no Primeiro Reinado:
a) Guerra da Cisplatina b) Confederação do
Equador c) Revolução
Praieira
d) Noite da Agonia e) Noite das Garrafadas
02-Processo político de emancipação do
Brasil desenvolveu-se dentro de condições bastante especiais, dentre as quais é
correto assinalar:
a) a presença de D. Pedro I, como
regente do trono, estabelecia a possibilidade de uma separação entre Portugal e
Brasil, sem, contudo, romper radicalmente com o regime monárquico.
b) as primeiras notícias chegadas ao
Brasil dos acontecimentos do Porto deflagraram, em todas as províncias
brasileiras, movimentos de repúdio à revolução lusa, formando-se “Juntas
Constitucionais”.
c) a Revolução do Porto, fundamentada
em ideias liberais, tinha entre seus objetivos a reforma constitucional
portuguesa e a emancipação política das suas colônias, entre elas, o Brasil.
d) nas Juntas Constitucionais formadas
por brasileiros e portugueses, nas quais os brasileiros eram em maior número,
havia a firme decisão de não se acatarem as resoluções tomadas pelas cortes em
Lisboa, o que contrariava os interesses lusos.
e) Com relação ao Brasil, os
revolucionários portugueses do Porto, mantinham a coerência com os postulados
liberais, mostrando-se intransigentes defensores da emancipação política brasileira.
03-Leia o texto abaixo e, em seguida,
assinale a alternativa correta.
“Leopoldina acreditava, tal como
escreveu a Marialva, que a continuidade da existência de uma corte no Brasil
seria “o único meio de preservar a monarquia portuguesa de seu total colapso”.
A princesa se dedicaria intensamente a convencer d. Pedro a ficar no país.
Tanto ela quanto Mareschal acreditavam que, com a permanência de d. Pedro,
assegurada a união das províncias à corte do Rio de Janeiro e com ela a unidade
do Estado monárquico, abria-se a possibilidade da adoção de um sistema
constitucional que preservasse a autoridade real.”(LUSTOSA, Isabel. D.
Pedro I – Um herói sem nenhum caráter. Companhia das Letras: São Paulo,
2006.)
O trecho acima descreve a atuação de
Leopoldina da Áustria, então esposa de D. Pedro I, no contexto da Regência
desempenhada por esse último. É correto dizer que D. Pedro I tornou-se Regente
no Brasil em decorrência:
a) do Bloqueio Continental levado a
cabo por Napoleão Bonaparte.
b) da Guerra do Chaco.
c) da Guerra do Paraguai, que vitimou
seu pai, D. João VI.
d) da volta de D. João VI para
Portugal, em abril de 1821.
e) da Confederação do Equador.
04-"...diz Oliveira Lima que um
oficial português jurou a um oficial brasileiro que o Brasil continuaria
escravo de Portugal e que o príncipe embarcaria, mesmo que, para isto, tivesse
sua espada de servir-lhe de prancha". Fonte: LUSTOSA, Isabel. "Perfis
Brasileiros: D. Pedro I". São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p
132/133.
O episódio acima narrado refere-se ao
famoso "Dia do Fico". Em relação aos desdobramentos dele decorrentes,
considere as seguintes afirmativas :MARQUE AS ALTERNATIVAS CORRETAS
a)- A oficialidade portuguesa não se
conformou com a decisão de D. Pedro I de permanecer no Brasil. As tropas
armadas portuguesas saíram dos quartéis, armadas de cassetetes, insultando
transeuntes e praticando desacatos.
b) - Medidas para conter os desagravos
das tropas portuguesas não foram tomadas e, contraditoriamente, D. Pedro I
exigiu que as elas permanecessem no Brasil e posteriormente premiou as tropas,
tornando-as sua guarda pessoal.
c)- Instalou-se um clima de guerra com
toda tropa de linha e miliciana do país. A estes se juntaram cidadãos de todas
as classes: roceiros, agregados, negros forros, escravos dispostos a enfrentar
a divisão portuguesa.
05-É correto dizer que um dos pontos
altos da Regência de D. Pedro foi:
a) a Abdicação, em 7 de abril de 1831.
b) o dia do “Fico”, ocorrido em 9 de
janeiro de 1822.
c) a aliança militar com um dos
libertadores da América, Simón Bolívar.
d) a “Noite das Garrafadas”.
e) a Dissolução da Constituinte de
1823.
06-Termos da abdicação de Dom Pedro I:
Usando do direito que a Constituição
me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui
amado e prezado filho o Sr. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831,
décimo de Independência e do Império – D. Pedro I. Antônio Mendes Jr. Et al.
Brasil-História, Texto e Consulta. Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p.
200.
Os fatos que conduziram à abdicação
foram:
a) repressão aos revolucionários da
Confederação do Equador, incorporação da Guiana Francesa e outorga da
Constituição;
b) favorecimento aos comerciantes
brasileiros em detrimento dos portugueses, dívida externa elevada com a Guerra da
Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
c) repressão aos revolucionários da
Confederação do Equador, perda da Província Cisplatina e falência do Banco do
Brasil;
d) perda da província Cisplatina,
dissolução da Assembleia Constituinte e punição exemplar aos pistoleiros que
executaram o jornalista Líbero Badaró;
e) controle das finanças nacionais,
respeito aos constituintes que elaboraram a primeira constituição e
favorecimento aos comerciantes brasileiros.
07-Entre os fatores de ordem internacional que também
foram importantes para a abdicação de D. Pedro I, podemos citar:
a) A União Ibérica e a guerra contra os Holandeses.
b) A guerra civil portuguesa e a guerra civil espanhola.
c) A Guerra de Secessão Americana e a Guerra dos Farrapos.
d) A conquista da Península Ibérica pelos turcos e a
crise entre a coroa inglesa e o Brasil.
e) A morte de Dom João VI, de Portugal, e a queda de
Carlos X, da França.
08-Em 1831, quando o imperador D. Pedro I estava na
iminência da abdicação, houve um acontecimento na cidade do Rio de Janeiro que
envolveu portugueses (residentes na cidade), apoiadores do imperador, e
brasileiros, contrários. Esse episódio ficou marcado pela quebra de garrafas e
de luminárias. Que nome foi dado a tal fato?
a) Guerra dos vitrais b) Embates políticos na Corte c) Noite do Quebra-quebra
d) Noite das Garrafadas e) Conflitos luso-brasileiros
ATIVIDADES DE
HISTÓRIA – PROFESSORA ELISA SOARES
SEGUNDA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 10/08/20 A 14/08/20
TEMA : A
PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
EM
TODOS OS EXERCÍCIOS, POR GENTILEZA, COLE A FOLHA DA ATIVIDADE RESPONDIDA NO
CADERNO
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
Antecedentes
e causas da Proclamação da Independência
-.Família real portuguesa
no Brasil
-Fim do Período
Napoleônico
-Pressão para
recolonização do Brasil e volta de D. João VI a Portugal
-Fortalecimento do
movimento republicano e abolicionista no Brasil
-Conflito entre os
interesses de portugueses e brasileiros
A família real veio ao Brasil durante o Período
Napoleônico. Com o fim do Período Napoleônico na Europa, em 1815, os
portugueses queriam que o imperador voltasse a Portugal.
Por isso, D. João VI tornou o Brasil um reino
unido de Portugal e Algarves. Ou seja, nosso país deixou de ser uma colônia,
o que conflitava com os interesses de Portugal.
Com a permanência de D. João VI, o movimento
republicano e abolicionista começou a ganhar força. Dentro
do movimento, houve a Revolução Pernambucana (1817), que
era contra o governo português, e a favor da República. O movimento teve
influência das ideias iluministas e foi incentivado também por uma crise
econômica.
Os portugueses, não satisfeitos com a permanência D. João
VI no Brasil, lideraram a Revolução Liberal do Porto (1820).
A burguesia liberal de Portugal exigia a fundação de uma Monarquia Constitucional,
a volta da família real e a recolonização do Brasil
A História da
Independência do Brasil – Período Regencial
Com a pressão dos portugueses para a volta de D. João VI
a Portugal, o imperador nomeou seu filho Pedro de Alcântara como
regente do Brasil (1821-1822), e voltou a Portugal.
Havia duas frentes políticas no Brasil, uma a favor de
uma revolução republicana liberal abolicionista, e outra
conservadora, formada pela elite agrária. A solução era
declarar a independência, mas manter as estruturas tradicionais.
O que foi o “Dia do Fico”?
Em janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um ultimato para
retornar a Portugal, e proclamou a Independência dizendo “Se for
para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que
fico”.
“Independência ou Morte“. O evento ficou conhecido como “Grito do
Ipiranga”.
Período Pós Independência do
Brasil –
Primeiro Reinado
- Constituição
“Liberal” de 1824 foi outorgada
- Governo
autoritário de D. Pedro I (Poder Moderador)
- Confederação
do Equador
- Reconhecimento
da Independência em 1825
- Crise
econômica
·
A disputa pelo poder entre portugueses e
brasileiros não se encerrou em 7 de setembro de 1822. D. Pedro I, o
príncipe que proclamou a Independência do Brasil, foi expulso pouco tempo
depois, em 1831.
A constituição de 1824
Uma assembleia constituinte já estava se organizando para
escrever a constituição desde 1823, mas foi dissolvida pelo imperador.
Uma constituição foi outorgada (imposta) no Brasil em
1824. Entre as principais características da primeira constituição,
havia a criação do Poder Moderador, que dava ao imperador
o direito de interferir nos poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário. Também definia uma monarquia constitucional
representativa e o catolicismo como religião oficial.
A Confederação do Equador
A reação ao autoritarismo foi intensa. A Confederação do
Equador foi à guerra contra o rei. O movimento uniu Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Ceará e tinha como objetivo uma república federalista. O
líder, Frei Caneca, e os outros aderidos ao movimento foram mortos por uma
tropa mercenária contratada por D. Pedro I.
O reconhecimento da independência
Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a
independência brasileira, motivados pela chamada “Doutrina Monroe”
em 1824. Portugal reconheceu após o pagamento de 2 milhões de libras
esterlinas, em 1825. A Inglaterra autenticou a independência em 1827 mediante o
estabelecimento de baixas tarifas alfandegárias, que haviam no Tratado de 1810.
D. Pedro I perdeu a Guerra Cisplatina, que tornou o Uruguai
independente. O imperador foi chamado de déspota incompetente em meio à
profunda crise econômica da época, devido ao fraco desempenho da agro
exportação.
Noite das garrafadas: a abdicação
do trono
D. Pedro I era apoiado apenas pela elite portuguesa.
Após a “Noite das garrafadas”, abdicou o trono (em
1831). Esse evento foi um conflito entre os apoiadores da situação e a
oposição formada por brasileiros. Garrafas foram jogadas ao imperador, o que
deu nome ao acontecimento.
O imperador tinha viajado a Minas Gerais, quando Libero
Badaró foi assassinado. Ele era um jornalista que denunciava o autoritarismo do
governo de D. Pedro I. Por isso, sua morte foi interpretada como uma ordem de
D. Pedro I.
Na volta ao Rio de Janeiro, o imperador seria recepcionado
com uma festa. Mas ela se transformou em uma revolta que culminou na abdicação
do trono para seu filho D. Pedro II. Como ele tinha 5 anos de idade, o
governo foi assumido por uma regência trina provisória
ATIVIDADE
01- Entre as causas políticas imediatas
da eclosão das lutas pela independência das colônias espanholas da
América, pode-se apontar:
a) a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de
Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no
Brasil.
02- A independência do Brasil e das
colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
a) as propostas de eliminação do regime escravista
imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do
antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento
dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para
desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas
coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.
03- O processo de independência do
Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o
governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social
imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia
autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as
tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de
1824.
04- A maior razão brasileira para romper
os laços com Portugal era:
a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções
anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização
das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
05- A respeito da independência do
Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do
Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento
popular;
c) propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do
tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas
estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses
básicos dos proprietários de terras e de escravos.
QUESTÃO 06
I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição
ao antigo e decadente capitalismo comercial.
II. Tradução em dois planos do processo capitalista:
abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho
escravo.
III. Transferência da família real para o Brasil e
abertura dos portos.
Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem,
no Brasil, pela:
a) eliminação da importação b) decadência da mineração c) colonização portuguesa
d) independência política e)
expansão territorial
07. A respeito da Independência do
Brasil, é válido afirmar que:
a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como
forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não
apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação
popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos
escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu
nacionalismo.
08- A Independência do Brasil:
a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo
adotada.
09. O príncipe D. Pedro, na
Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com
a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à
independência um caráter revolucionário.
10. O processo de emancipação política
brasileiro:
a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer
dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos
do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e
econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva
participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a
Metrópole não aceitou a ruptura.
TERCEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 10/08/20 A 14/08/20
TEMA : PRIMEIRO
REINADO – GOVERNO DOM PEDRO I
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS DE CONTEÚDOS SOBRE O TEMA PARA RESOVER AS QUESTÕES
RESUMO
O Primeiro Reinado foi a fase inicial do
período
monárquico do Brasil após a independência. Esse
período se inicia com a declaração da independência por Dom Pedro
I e se
finda em 1831, com a abdicação
do imperador.
Quando
Dom Pedro I declarou a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822,
movido por intensa pressão das elites portuguesas e brasileiras, o exército
português, ainda fiel à lógica colonial, resistiu o quanto pôde, procurando
resguardar os privilégios dados aos lusitanos em terras brasileiras.
A vitória das forças leais ao
Imperador Pedro I contra essa resistência dão ao monarca um aumento considerável
de prestígio e poder.
Uma das primeiras iniciativas do
imperador brasileiro foi criar e promulgar uma nova Constituição para o país
para, ao mesmo tempo, aumentar e consolidar seu poder político e frear
iniciativas revolucionárias que já estavam acontecendo no Brasil.
A
Assembleia Constituinte formada em 1823
foi a primeira tentativa, invalidada pela falta de acordo e pela
incompatibilidade entre os deputados e a vontade do Imperador. Numa nova
tentativa, a Constituição
é promulgada em 1824, a primeira do Brasil independente.
Dom Pedro
I, Imperador do Brasil entre 1822 e 1831.
Essa
Constituição, entre outras medidas, dava ao Imperador o poder de dissolver a
Câmara e os conselhos provinciais, manobrando por tanto o legislativo, além de
eliminar cargos quando necessário, instituir ministros e senadores com poderes
vitalícios e indicar presidentes de comarcas. Essas medidas deixavam a maior
parte do poder de decisão nas mãos do imperador e evidenciavam um caráter
despótico e autoritário de um governo que prometeu ser liberal.
Essa
guinada autoritária do governo gerou novas revoltas e insuflou antigas, dando
mais instabilidade ainda ao país recém independente. Uma dessas revoltas foi a Confederação
do Equador. Liderados por Frei Caneca, os pernambucanos revoltosos contra o
governo foram reprimidos pelos militares, não sem antes mostrar sua
insatisfação com os rumos do país.
Em 1825
o Brasil foi derrotado na guerra da
Cisplatina, que transformou essa antiga parte da colônia no independente Uruguai
em 1828. Essa guerra causa danos ao país, tanto políticos quanto econômicos.
Com problemas com importações, baixa arrecadação de impostos, dificuldade na
cobrança dos mesmos por causa da extensão do território e a produção agrícola
em baixa, causada por uma crise internacional, a economia brasileira tem uma
queda acentuada.
Quando,
em 1826, Dom João
VI morre,
surge um grande embate quanto a sucessão do trono português. Diante de
reivindicações de brasileiros e portugueses, Dom Pedro abdica em favor da
filha, D. Maria da Glória. No entanto, seu irmão, D. Miguel, dá um golpe de
Estado e usurpa o poder da irmã.
O
Imperador brasileiro então envia tropas brasileiras para solucionar o embate e
restituir o poder à filha. Esse fato, irrita os brasileiros, uma vez que o
Imperador está novamente priorizando os assuntos de Portugal em detrimento do
Brasil. Essa “reaproximação’ entre Portugal e Brasil incomoda e gera temor de
uma nova época de dependência. Com isso, o Imperador perde popularidade.
A tudo
isso se soma o assassinato de Líbero Badaró, jornalista conhecido e desafeto do
imperador. Naturalmente, as suspeitas pelo atentado sofrido pelo jornalista
recaem no governante luso-brasileiro. Esse episódio faz a aprovação do
Imperador cair ainda mais junto da população. Um momento delicado acontece
quando o Imperador, em viagem a Minas Gerais, é hostilizado pelos mineiros por
conta desse assassinato. Portugueses no Rio de Janeiro imediatamente respondem
aos mineiros, se mobilizando em favor do imperador. As ruas do Rio de Janeiro
testemunham momentos e atos de desordem e agitação pública.
Nesse
momento, duas das mais importantes categorias de sustentação do regime também
retiram seu apoio. A Nobreza e o
Exército abandonam o Imperador e tornam a situação política insustentável. D
Pedro I não encontra solução. Abdica em favor do filho, Pedro de Alcântara,
então com 5 anos em 7 de abril de 1831.
ATIVIDADE
01-Quanto tempo durou Primeiro Reinado?
02- O que foi o Primeiro Reinado?
03-O que foi a guerra Cisplatina?
04- Quem assumiu o poder após a morte de Dom João
VI?
05- Por que a opinião sobre o imperador era
negativa?
06-Quem foi D. Maria da Glória?
07- Quem foi D. Miguel?.
08- O que aconteceu com a nobreza e com o
exército durante o primeiro reinado?
09-A Confederação do Equador, em 1824,
se caracterizou como um movimento de
a) emancipação política de Portugal. b) oposição à Abertura dos
Portos.
c) garantia à política inglesa. d) apoio aos
atos do imperador.
e) reação à política imperial.
10-O episódio conhecido como “A Noite das Garrafadas”,
briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela
Assembléia Constituinte.
b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as
taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro
contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses
ligados à sociedade “Colunas do Trono” que apoiavam Dom Pedro I.
e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de
propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.
PRIMEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 17/08/20 A 21/0820
TEMA :
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
ESTUDE TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
O que foi?
A Confederação do Equador foi um
movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em
1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este
nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta
teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por
outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).
Em Pernambuco, centro da revolta, o
movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e
intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais
deste movimento.
Causas principais
- Forte descontentamento com
centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de
1824;
- Descontentamento com a influência
portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;
- A elite de Pernambuco havia
escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade.
Porém, em 1824, Dom Pedro I indicou um governador de sua confiança para a
província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da
revolta.
Objetivos da revolta
- Convocação de uma nova Assembleia
Constituinte para elaboração de uma nova Constituição de caráter liberal;
-Diminuir a influência do governo
federal nos assuntos políticos regionais;
- Acabar com o tráfico de escravos
para o Brasil;
- Organizar forças de resistências
populares contra a repressão do governo central imperial;
- Formação de um governo independente
na região.
Reação do governo e fim do
movimento
- Sob o comando do almirante britânico
Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com rapidez e força
para colocar fim ao movimento emancipacionista. Um dos principais líderes, Frei
Caneca, foi condenado ao fuzilamento. Padre Mororó, outra importante liderança,
foi executado a tiros. Outros foram condenados à prisão como foi o caso do
jornalista Cipriano Barata. Muitos revoltosos fugiram para o sertão e tentaram
manter o movimento vivo, porém o movimento perdeu força no mesmo ano que
começou.
A Confederação do Equador foi uma das
muitas revoltas ocorridas no Brasil Imperial.
Ocorreu no ano de 1824 na província de Pernambuco como um movimento de
resistência ao governo e às medidas do Imperador D. Pedro I. Também tinha,
entre seus objetivos, a intenção de separar-se efetivamente do território
brasileiro, constituindo nova república.
A raiz da revolta pode ser explicada por vários fatores.
Um deles era a clara divisão econômica e espacial de Pernambuco à época. A
Província tinha em si um contraste entre um norte que se dedicou à multicultura,
principalmente de algodão e açúcar, gerando uma economia diversificada, cidades
populosas e economia mais robusta; e um sul monocultor açucareiro, com economia
mais simples e numerosas pequenas vilas.
Assim como em todo o resto do Brasil, em Pernambuco
crescia a influência do pensamento liberal. Esses ideais encontravam um espaço
de divulgação e debate em jornais de duas personalidades da região. O jornal
“Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco” de Cipriano Barata (baiano e
notável jornalista e defensor das classes baixas) e a publicação “Tífis
Pernambuco” de Frei Caneca (Discípulo de Cipriano) inseriam Pernambuco no
debate político nacional.
Em 1823, percebe-se o avanço das ideias republicanas
liberais como resposta a uma tendência conservadora e autoritária de D. Pedro
I, expressas na Constituição
outorgada em 1824.
Pernambuco não aceita essa Constituição e Manuel de
Carvalho Pais de Andrade, presidente da província, proclama a Confederação do
Equador, que unia Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Os idealizadores do
novo Estado optam pela adoção da Constituição colombiana. O objetivo central
era a criação de um Estado soberano separado do Império, com soberania e
autonomia das províncias confederadas.
O Governo central, no Rio de Janeiro, observava com
atenção do desenrolar da revolta e preparava desde o começo a repressão. Para
esse intento, se utilizaram de uma força militar, organizada e liderada pelo
brigadeiro Francisco de Lima e Silva, que chefiava as forças terrestres e o
Lord Cochrane, mercenário inglês que estruturou e comandou a ofensiva naval.
Em 1824, forças governistas tomam dos rebeldes os dois
maiores centros de resistência, Recife e Olinda. Dois meses depois, a ofensiva
toma o Ceará. Os revoltosos são presos e recebem severas punições, sem direito
a clemência do Imperador. Frei Caneca foi condenado à forca, mas diante da
recusa do carrasco em executar a pena, acaba por ser fuzilado. Muitos outros
rebeldes receberam a mesma pena, outros, poucos, fugiram.
O fim da revolta não representa o fim do descontentamento
com o Imperador. O Jornal “Aurora Fluminense” de Evaristo Veiga era a voz da
oposição, representado por seu líder, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Através
desse veículo, uma parcela da sociedade fazia a defesa da monarquia
constitucional, críticas à autocracia do Imperador e ao favorecimento à
aristocracia na distribuição de cargos públicos, uma vez que pregavam a conquista
de cargos por mérito.
A Confederação do Equador, portanto, é parte do histórico
de movimentos conflituosos de reivindicação social no período imperial do
Brasil, semeando as condições para que movimentos futuros pudessem lutar por
seus direitos.
ATIVIDADE
01-
"Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário
Brasileiros do Norte!
Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma
estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador,
quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no
Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos
independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...)."
(Ulysses de Carvalho
Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).
O texto dos
Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a
a) extinção do Poder Legislativo
pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador.
b) mudança do sistema
eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se
candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses.
c) atitude absolutista
de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição
que conferia amplos poderes ao Imperador.
d) liberalização do
sistema de mão-de-obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo
português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de
açúcar.
e) restrição às
vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento
dos tributos contidos na Carta Constitucional.
02- A Confederação do
Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de
a) emancipação
política de Portugal.
b) oposição à Abertura dos Portos.
c) garantia à
política inglesa. d) apoio aos atos do imperador.
e) reação à política
imperial.
03-A Confederação do
Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se
por:
a) ser um movimento
contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do
comércio.
b) uma oposição a
medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento
republicano.
c) garantir a
integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.
d) ser um movimento
contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.
e) levar seu
principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte
de 1824.
04- Assinale a
alternativa que indica um movimento separatista ocorrido no período do Império
brasileiro que incorporou o ideal republicano.
a) Confederação do
Equador. b) Revolta
de Beckman. c) Inconfidência Mineira.
d) Canudos. e) Conjuração Baiana.
05- O ano de 1824 assinala uma grande
revolução – Confederação do Equador, ocorrida na província de:
a) Minas
Gerais. b) São Paulo. c)
Pernambuco.
d) Alagoas.
06- Em 1824, D. Pedro
I assim se pronunciou:
Chegou o momento em
que o véu da impostura, com que os demagogos, inimigos do Império e da nossa
felicidade, vos têm até agora fascinado, vai cair por terra.
Para iludirem vossa
boa-fé, inflamarem vossa imaginação a poderem arrastar-vos cegamente a sistemas
políticos reprovados pelas lições da experiência, absolutamente incompatíveis
com a vossa situação, e em que só eles ganhavam, separando-vos da união geral
de todas as províncias, indispensável para a consolidação e segurança da nossa
Independência, fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal dirigia as
operações políticas deste Império para submetê-lo ao antigo domínio dos
Portugueses e ao despotismo do seu governo.
Apud
COSTA, F. A. Pereira da. "Anais pernambucanos". 2. ed. Recife:
FUNDARPE, 1983 v.9. p.52-53.
No discurso acima, o
imperador D. Pedro I pronunciou-se sobre a Confederação do Equador. É correto
afirmar que essa Confederação
a) opunha-se à pretensão
de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa e brasileira, o que representaria a
recolonização do Brasil.
b) desejava instalar
uma monarquia parlamentarista, estabelecendo limites aos poderes absolutistas
de D. Pedro I.
c) posicionava-se
contra os privilégios portugueses, incluídos por D. Pedro I no projeto
constitucional de 1823.
d) pretendia
implantar uma República independente no Nordeste, contrariando o projeto de
unidade nacional centrado em D. Pedro I.
07- Sobre a Confederação
do Equador, analise as afirmações seguintes. MARQUE AS ALTERNATIVAS CORRETAS
a)- Foi um movimento de repúdio à política autoritária de D. Pedro I.
Esse movimento, iniciado em Pernambuco, agregou algumas províncias nordestinas,
em torno da ideia da construção de uma república confederada.
b)_O movimento foi fortemente reprimido pelas forças imperiais, e chegou
a enviar o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao
Piauí.
c)- O projeto revolucionário de formação de uma república confederada
recebeu apoio imediato das províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Alagoas e Piauí.
d)- A ideia de libertação dos escravos, propagada por alguns líderes, a
exemplo de Frei Caneca, dividiu o movimento, afastando os grandes proprietários
de terras.
08-"A propagação
das ideias republicanas, antiportuguesas e federativas (...) ganhou ímpeto coma
presença no Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde representava a
Bahia nas Cortes. É importante ressaltar (...) o papel da imprensa na
veiculação de críticas e propostas políticas (...). Os Andradas, que tinham
passado para a oposição depois das medidas autoritárias de D. Pedro, lançaram
seus ataques através de 'O Tamoio'; Cipriano Barata e Frei Caneca combateram a
monarquia centralizada, respectivamente na 'Sentinela da Liberdade' e no 'Íbis
Pernambucano'."
(Boris Fausto,
"História do Brasil")
A conjuntura exposta
no texto anterior refere-se à emergência da:
a) Rebelião Praieira. b) Cabanagem. c) Balaiada. d)
Confederação do Equador
.
09- Brasileiros do
norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João VI, rei de Portugal, a quem vós por
uma estúpida condescendência com os brasileiros do sul aclamastes vosso
imperador, quer descaradamente escravizar-nos (...). Não queremos um imperador
criminoso, sem fé nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a Confederação do
Equador! Viva a constituição que nos deve reger! Viva o governo supremo, que há
de nascer de nós mesmos!
(Proclamação de
Manuel Paes de Andrade, presidente da Confederação do Equador, 1824.)
A proclamação de
Manuel Paes de Andrade deve ser entendida
a) no contexto dos
protestos desencadeados pelo fechamento da Assembleia Constituinte e da
outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional.
b) como um desabafo
das lideranças da região norte do país, que não foram consultadas sobre a
aclamação de D. Pedro.
c) no âmbito das
lutas regionais que se estabeleceram logo após a partida de D. João VI para
Portugal.
d) como resposta à
tentativa de se estabelecer, após 1822, um regime controlado pelas câmaras
municipais.
e) como reação à
política adotada pelo Conselho de Estado, composto em sua maioria por
portugueses.
10- Podemos afirmar
que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador
de 1824,
a) o descontentamento
com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos
movimentos.
b) os proprietários
rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças
dos movimentos.
c) a proposta de uma
república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.
d) a abolição
imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.
e) a luta armada
ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior.
SEGUNDA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 17/08/20 A 21/08/20
TEMA CONFEDERAÇÃO
DO EQUADOR
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
01- A
Confederação do Equador, irrompida em Pernambuco, tinha como um de seus
objetivos:
a) implantar no Brasil um regime republicano federativo.
b) eliminar a influência inglesa na economia brasileira.
c) unir o Brasil às demais nações da América conforme os planos de Bolívar.
d) exigir uma política de incentivos fiscais para a economia do Nordeste.
e) afastar do Brasil os políticos não identificados com a Monarquia.
02-
Termos da abdicação de Dom Pedro I:
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito
voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro
de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de Independência e do
Império – D. Pedro I. Antônio Mendes Jr.
Os fatos
que conduziram à abdicação foram:
a) repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, incorporação da
Guiana Francesa e outorga da Constituição;
b) favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos portugueses,
dívida externa elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
c) repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da Província
Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
d) perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e
punição exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista Líbero Badaró;
e) controle das finanças nacionais, respeito aos constituintes que elaboraram a
primeira constituição e favorecimento aos comerciantes brasileiros.
03- A
ata do Pacto Social que fazem entre si os homens, quando se juntam e associam
para viver em reunião ou sociedade.
As
palavras do Frei Caneca foram proferidas a propósito de crítica ao modelo
autocrático-imperial de Pedro I.
Assinale a alternativa que apresente a revolução republicana e separatista que
eclodiu no nordeste, ocorrida contra o governo de Pedro I:
a) Revolução Pernambucana de 1817; b) Sabinada; c) Cabanagem;
d) Balaiada;
e) Confederação do Equador.
04-Confederação
do Equador: Manifesto Revolucionário
“Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de
Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os brasileiros do
Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que
desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensara esse estrangeiro
ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de
Bragança na Europa, de quem já fomos independentes de fato e de direito? Não há
delírio igual (...).”
A causa
da Confederação do Equador foi a:
a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição
pelo Poder Moderador;
b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos
brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos
portugueses;
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e
outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao imperador;
d) liberação do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por
pressão do
grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da
produção do açúcar;
e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio
português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.
05-
Sobre a Confederação do Equador, analise as afirmações seguintes.
1. Foi um movimento de repúdio à política autoritária de D. Pedro I. Esse
movimento, iniciado em Pernambuco, agregou algumas províncias nordestinas, em
torno da ideia da construção de uma república confederada.
2. O movimento foi fortemente reprimido pelas forças imperiais, e chegou a
enviar o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao
Piauí.
3. O projeto revolucionário de formação de uma república confederada recebeu
apoio imediato das províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e
Piauí.
4. A ideia de libertação dos escravos, propagada por alguns líderes, a exemplo
de Frei Caneca, dividiu o movimento, afastando os grandes proprietários de
terras.
Estão corretas apenas: a) 3 e 4 b) 1 e 2 c) 1 e 3 d) 1 e 4 e) 2 e 3
06- A
Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824,
caracterizou-se por:
a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava
favorecer o monopólio do comércio.
b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado,
sendo um movimento republicano.
c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização
administrativa.
d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações
absolutistas.
e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança
da Constituinte de 1824.
07-
Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na
Confederação do Equador de 1824,
a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a
eclosão dos movimentos.
b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as
principais lideranças dos movimentos.
c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento
antilusitano.
d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais
bandeiras.
e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando
pelo interior.
08-Sobre
a Confederação do Equador, é correto afirmar:
a) A proposta de pôr fim ao tráfico negreiro e a adesão das massas populares
acabaram afastando do levante a elite agrária.
b) O Jornal Liberdade na Guarita, de Pernambuco, dirigido por Cipriano Barata,
combateu as idéias dos revolucionários inibindo a propagação do movimento.
c) Os revolucionários lutavam pela implantação de uma monarquia
constitucionalista.
d) Todos os líderes da rebelião foram condenados à prisão perpétua.
e) As províncias que se juntaram a Pernambuco foram Paraíba, Bahia e Alagoas.
09-A
Confederação do Equador, em 1824, se caracterizou como um movimento de
a) emancipação política de Portugal. b) oposição à Abertura dos
Portos.
c) garantia à política inglesa. d) apoio aos atos do
imperador.
e) reação à política imperial.
10-A
Confederação do Equador, proclamada em 2 de julho de 1824, por Manuel de
Carvalho,
a) contou com a adesão dos estados da atual região Norte do Brasil.
b) adotava provisoriamente a Constituição dos Estados Unidos da América.
c) mostrava-se sintonizada com o poder central, representado por D. Pedro.
d) defendia a instituição de uma monarquia constitucional.
e) buscava a organização de um governo representativo e republicano.
TERCEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 17/08/20 A 21/08/20
TEMA A
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1824
ESTUDAR TODO
RESUMO SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
No dia 3 de junho de 1822, quando o
imperador D. Pedro I ainda era príncipe regente português no
Brasil, foram dados os primeiros passos para que pudesse vir a acontecer
futuramente a independência da colônia portuguesa. Articulando alguns textos
juntos a uma assembleia, o Príncipe tentou elaborar a primeira
Constituição brasileira, porém esse ato não conseguiu chegar a nenhum
lugar, a princípio, pois o objetivo dos constituintes eram o de dar autonomia
às pequenas províncias, acabando com a centralização do governo monarquista, e
isso não era exatamente do que a corte portuguesa estava interessada.
Em 1824, D. Pedro I, irritado com a
tal assembleia, optou pela dissolução da mesma, já que ela defendia o direito
do voto sob um aspecto elitista e ainda tirava do imperador o direito
que ele possuía de punir os deputados. Essa atitude acabou por dividir a
sociedade, politicamente, em dois grupos distintos: de um lado os Liberais, que
tinham como objetivo limitar os poderes do imperador dando as pequenas
províncias uma autonomia maior. De outro lado os Conservadores, que defendia a
todo custo que a centralização do poder deveria continuar nas mãos do império.
Muitos proprietários de terras haviam apoiado
o processo de independência do Brasil, e com a dissolução da
assembleia por parte de D. Pedro I eles se viram completamente revoltados,
inconformados com a atitude do príncipe regente. Para tentar suavizar a
situação, o imperador decidiu criar a primeira Constituição do país, e para
isso nomeou 10 novos constituintes.
A elaboração da
1ª constituição
O que o imperador queria na verdade com esta atitude era
manter o Brasil sob o domínio dos seus colonizadores, conseguindo assim
governá-la de maneira absoluta, sem que fosse necessária a intervenção de
ninguém em suas decisões. No dia 25 de março de 1824, sem a
consulta prévia de nenhum partido político ou Assembleia Constituinte, D. Pedro
I outorga a primeira Constituição do país.
Já desgastado com tudo o que envolvia a criação de tal
documento, e mesmo havendo sido criado de uma maneira autoritária, a primeira
Constituição possuía aspectos tanto liberais quanto conservadores, porém, ele
continuava a ser o imperador do Brasil, não cedendo às pequenas províncias brasileiras
a autonomia que os liberais tanto queriam.
A constituição declarava que o Brasil estava a mando de
quatro poderes:
- Poder Legislativo:
Responsáveis pela formação das leis do Império, eram formados por
deputados e senadores, que possuíam cargo vitalício;
- Poder Executivo: Era
chefiado pelo próprio imperador D. Pedro I e pelos ministros nomeados por
ele;
- Poder Judiciário: Seu órgão
máximo era o Supremo Tribunal de Justiça, e era composto por magistrados
indicados pessoalmente pelo imperador, pessoas de sua confiança, formado
por juízes de tribunais;
- Poder Moderador: Era
responsável por vigiar as demais instâncias e possuía o poder de anular as
decisões de quaisquer um dos outros três poderes, quem ficava responsável
por exercer tal função era o próprio D. Pedro I.
A constituição de 1824 e a população
Apenas homens com mais de 25 anos e renda anual mínima de
100 mil réis poderiam votar para os cargos do Legislativo, enquanto que para
ser deputado essa renda subia para mais de 400 mil réis. Já para senador esse
valor subia para os 800 mil réis, o que excluía a grande maioria da população.
Quanto a Igreja Católica, presente no Brasil desde o
descobrimento, foi oficializada como a religião do país, e tinham seus membros
sujeitos às ordens políticas do governo
Os demais cidadãos, aqueles que não possuíam direito ao
voto, o que era a grande maioria da população, não podiam votar nem ser
representada por mandatários nas pequenas províncias, cabia a eles apenas se
sujeitar aos mandos e desmandos do império. Do ponto de vista prático, podemos
definir a constituição apenas como uma forma de fazer com que o Brasil
continuasse sob o poder de Portugal, mesmo depois da independência.
Essa época trouxe muitas discussões políticas e várias
revoltas, que demonstravam que muitos não apoiavam tal constituição e suas
definições. A desigualdade estabelecida na mesma era clara, e estava longe de
cumprir qualquer ideal de isonomia na população. Essa constituição vigorou até
o final do período imperial, quando viera a acontecer uma nova fase na história
do Brasil.
ATIVIDADE
01-Aponte qual o mais importante dilema político que
marcou as discussões estabelecidas entre os participantes da Assembleia
Constituinte de 1823.
02-Qual foi a medida tomada por Dom Pedro I ao saber das
intenções da constituinte em restringir seu poder de atuação?
03-Explique em que medida a constituição de 1824
combinava características de natureza liberal e absolutista?
04-De que modo o sistema eleitoral empreendido pela
Constituição de 1824 determinou a exclusão política de grande parte da
população?
05-O sistema eleitoral adotado no Império brasileiro
estabelecia o voto censitário. Essa afirmação significa que:
a) o sufrágio era indireto no que se referia às eleições
gerais.
b) para ser eleitor era necessário possuir determinada renda anual.
c) as eleições eram efetuadas em dois turnos sucessivos.
d) o voto não era extensivo aos analfabetos e às mulheres.
e) por ocasião das eleições, realizava-se o recenseamento geral da população.
06-O texto
abaixo foi extraído da Constituição do Império outorgada em 1824.
Art. 91
Têm votos nestas eleições primárias:
1º Os
cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos;
2º Os
estrangeiros naturalizados;
Art. 92
São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
[...]
5º Os que
não tiverem renda líquida anual de 100$rs por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos.
Com base
no texto, analise as afirmativas.
I - O
Império nasceu como uma democracia plena na qual os direitos políticos de todos
foram assegurados.
II - O
Império nasceu como um estado desigual no qual apenas as pessoas com posses e
status social podiam votar e ser votadas.
III - A
maioria da população do Brasil durante o Império podia votar e ser votada.
IV - A
maioria da população no Brasil Império ficou excluída do direito a voto.
Estão
corretas as afirmativas
a) I e
III, apenas. b) II e III,
apenas. c) I e IV, apenas. d) I e II, apenas. e) II e IV, apenas
07-A
primeira Constituição brasileira, de 1824, foi
a)
aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário.
b)
imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio
colonial.
c)
outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes.
d) promulgada
por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder
Executivo.
e)
determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos.
08-A
primeira Constituição brasileira, de 1824, foi
a)
aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário.
b)
imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio
colonial.
c)
outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes.
d)
promulgada por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder
Executivo.
e)
determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos.
PRIMEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 24/08/20 A 28/08/20
TEMA O PODER
MODERADOR NO PRIMEIRO REINADO
ESTUDE TODOS OS
RESUMOS SOBRE O EMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
O Poder Moderador foi criado pelo político e intelectual
suíço Benjamin Constant.
Ele partiu do esquema de Montesquieu que dividiu os três
poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, mas acrescenta mais um: o pouvoir
royale (poder real) traduzido para o português como Poder Moderador.
Para Benjamin Constant, o monarca não deveria seguir o
modelo inglês de ser uma simples representação da nação expressa na frase “o
rei reina, mas não governa”.
O soberano deveria ter uma posição especial, sempre
limitada pela Constituição, o Parlamento e/ou Conselho de Ministros.
O próprio nome diz que é um poder que modera os embates
entre os três poderes. Em caso de discordância entre os membros, o soberano
interviria até achar uma solução conciliadora.
O Poder Moderador não seria autoritarismo, pois todos os
assuntos deveriam passar antes pelo Parlamento e o Conselho de Ministros.
Assim, o rei não corria o risco de se transformar num monarca absolutista.
Constituição
de 1824 - Artigo 98
O Poder Moderador estava expresso no artigo 98 da Constituição
de 1824. Este dizia que sua função era cuidar “sobre a manutenção
da Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos”.
O Poder Moderador foi criado pelo político e intelectual
suíço Benjamin Constant.
Ele partiu do esquema de Montesquieu que dividiu os três
poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, mas acrescenta mais um: o pouvoir
royale (poder real) traduzido para o português como Poder Moderador.
Para Benjamin Constant, o monarca não deveria seguir o
modelo inglês de ser uma simples representação da nação expressa na frase “o
rei reina, mas não governa”.
O soberano deveria ter uma posição especial, sempre
limitada pela Constituição, o Parlamento e/ou Conselho de Ministros.
O próprio nome diz que é um poder que modera os embates
entre os três poderes. Em caso de discordância entre os membros, o soberano
interviria até achar uma solução conciliadora.
O Poder Moderador não seria autoritarismo, pois todos os
assuntos deveriam passar antes pelo Parlamento e o Conselho de Ministros.
Assim, o rei não corria o risco de se transformar num monarca absolutista.
Constituição de 1824 -
Artigo 98
O Poder Moderador estava expresso no artigo 98 da Constituição
de 1824. Este dizia que sua função era cuidar “sobre a
manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos”.
O Poder Moderador seria exercido nas seguintes situações:
I. Nomeando os Senadores.
II. Convocando a Assembleia Geral extraordinariamente nos
intervalo das Sessões, quando assim o pede o bem do Império.
III. Sancionado os Decretos, e Resoluções da Assembleia
Geral, para que tenham força de Lei.
IV. Aprovando, e suspendendo interinamente as Resoluções
dos Conselhos Províncias.
V. Prorrogando, ou adiando a Assembleia Geral, e
dissolvendo a Câmara dos Deputados, nos casos, em que o exigir a salvação do
Estado; convocando imediatamente outra, que a substitua.
VI. Nomeando, e demitindo livremente os Ministros de
Estado.
VII. Suspendendo os Magistrados nos casos do Art. 154.
VIII. Perdoando, e moderando as penas impostas e os Réus
condenados por Sentença.
IX. Concedendo Anistia em caso urgente, e que assim
aconselhem a humanidade,e bem do Estado.
Ato Adicional de 1834
O Poder Moderador foi suspenso durante o Período
Regencial. Ao se tratar de um atributo exclusivo do soberano, os
regentes não poderiam usá-lo.
ATIVIDADE
01-Constituição de 1824:
“Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e
é delegado privativamente ao Imperador (…) para que incessantemente vele sobre
a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais poderes
políticos (…) dissolvendo a Câmara dos Deputados nos casos em que o exigir a
salvação do Estado.”
Frei Caneca:
“O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da
opressão da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. Por
ele, o imperador pode dissolver a Câmara dos Deputados, que é a representante
do povo, ficando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que é o
representante dos apaniguados do imperador. ”
(Voto sobre o juramento do projeto de Constituição)
Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada
pelo Imperador em 1824 era
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os
senadores eram escolhidos pelo Imperador.
b) eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a
representação da sociedade nas duas esferas do poder legislativo.
c) arbitrário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos
Deputados, o poder representativo da sociedade.
d) neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois era incapaz
de controlar os deputados representantes da Nação.
e) capaz de responder às exigências políticas da nação, pois supria as
deficiências da representação política.
02-Proclamada a independência, em 1822, a primeira Constituição, de
1824, perdurou por todo o Império. Dela se destacam, entre outros, os seguintes
aspectos:
a) Não conseguiu evitar o caráter autoritário e praticamente assegurou
uma verdadeira ditadura militar sobre o governo.
b) Mantinha o sistema clássico de divisão em três poderes, o que garantiu
uma estrutura bastante democrática.
c) Assegurou o pluripartidarismo, garantindo grande rodízio no governo
imperial.
d) De caráter outorgado, instituía o voto censitário, criava o Poder
Moderador, ao qual era transmitida uma grande parcela de participação no poder.
e) Assumindo uma postura profundamente nacionalista, rapidamente criou
inúmeros conflitos com os ingleses.
03- São características da Constituição de 1824, EXCETO:
a) o unitarismo, proporcionando ao Poder Executivo uma forte centralização.
b) ter sido outorgada pelo imperador.
c) a criação do Município Neutro.
d) o estabelecimento do Poder Moderador nas mãos do imperador.
e) a vitaliciedade dos Senadores.
04- Em 1824, o carmelita frei Caneca, figura importante da Confederação
do Equador, criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia
que a mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe garantia a
Independência, ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela
havia um dispositivo, adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant,
considerado por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identifique esse
dispositivo nas alternativas a seguir:
a) O Ato Adicional. b) O Conselho de Estado c)
O Poder Moderador.
d) O Senado Vitalício.
e) A Lei de Interpretação do Ato Adicional.
05- Leia o texto a seguir:
“ O sistema criado pela carta de 1824 e calcado sobre a tradição
portuguesa assume caráter próximo à oligarquia que o imperador preside. A
supremacia da coroa mitiga-se por órgãos de controle saídos das entranhas
monárquicas, o Senado e o Conselho de Estado, e por via de um órgão dependente
da eleição, a Câmara dos Deputados.”
(Faoro, Raymundo. Os Donos do Poder. Rio de Janeiro, Ed. Globo, 1989, p.
291)
Ao outorgar a constituição de 1824, D. Pedro I instituiu um modelo
absolutista ao Brasil como o texto acima evidencia nas palavras do historiador
Raymundo Faoro. O modelo político imposto por D. Pedro I ao Brasil através da
Carta outorgada de 1824, permitiu:
a) o equilíbrio entre os poderes constituídos do estado brasileiro.
b) a abolição do modelo escravista brasileiro.
c) a implantação do voto universal masculino restrito aos alfabetizados.
d) a eleição direta dos membros do Senado Imperial que possuíam mandato
vitalício.
e) a subordinação do Poder da Igreja ao Poder do Imperador.
06-O sistema eleitoral adotado no Império brasileiro estabelecia o voto
censitário. Essa afirmação significa que:
a) o sufrágio era indireto no que se referia às eleições gerais.
b) para ser eleitor era
necessário possuir determinada renda anual.
c) as eleições eram efetuadas em dois turnos sucessivos.
d) o voto não era extensivo aos analfabetos e às mulheres.
e) por ocasião das eleições, realizava-se o recenseamento geral da
população.
07- A Constituição de 1824, elaborada por “homens probos e amantes da
dignidade imperial e da liberdade dos povos”, segundo o imperador D. Pedro I,
continha uma novidade em relação ao projeto de Constituição de 1823: a criação
do Poder Moderador.
Assinale a alternativa que melhor define este Poder.
a) Com base no Poder Moderador, o imperador restringiu os poderes dos
regentes unos – Padre Diogo Feijó e Araújo Lima.
b) O Poder Moderador conferia à Câmara de Deputados a prerrogativa de
vetar as decisões do imperador.
c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder Moderador, que era exercido
pelo Senado, nomear e demitir livremente os ministros de estado, conceder
anistia e perdoar dívidas públicas.
d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império e era exercido pelo
imperador D.Pedro I. Com base neste Poder, o imperador poderia dissolver a câmara
dos deputados, aprovar e suspender resoluções dos conselhos provinciais e
suspender resoluções, entre outras prerrogativas.
e) O Poder Moderador, de invenção maquiavélica, atribuído a Benjamin
Constant, foi responsável pelo golpe da maioridade em 1840.
08-A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia
Constituinte de 1823, marcou o início da institucionalização do poder
monárquico no Brasil.
Essa Constituição:
a) criou o Poder Moderador de exclusividade do Imperador, o que na
prática significava conceder-lhe poderes quase absolutos.
b) provocou a insatisfação em diversas províncias, estando na base da
eclosão de diversas rebeliões, como a Confederação do Equador, a Sabinada e o
Contestado.
c) favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação independente, o que
ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por conta da doutrina Monroe.
d) estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os governadores das
províncias.
e) determinou que representantes para o Senado e a Câmara seriam eleitos
pelo voto direto e secreto.
09- Por meio da Constituição de 1824, foi instituído o Poder Moderador.
Entre as características desse poder, estava:
a) nomear apenas os membros do Poder Judiciário.
b) nomear e destituir os ministros do Poder Executivo.
c) não interferir na composição e na dissolução da Câmara dos Deputados.
d) garantir toda autonomia aos três poderes.
e) não interferir em nenhuma das esferas legislativas do poder.
10- A Constituição Brasileira de 1824 colocou o Imperador à testa de
dois Poderes. Um deles lhe era "delegado privativamente" e o
designava "Chefe Supremo da Nação" para velar sobre "o
equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos", o outro Poder o
designava simplesmente "Chefe" e era delegado aos Ministros de
Estado. Estes Poderes eram respectivamente:
a) Executivo e Judiciário. b) Executivo e Moderador.
c) Moderador e Executivo. d)
Moderador e Judiciário.
e) Executivo e Legislativo.
SEGUNDA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 24/08/ A 28/08/20
TEMA – O FIM DO
PRIMEIRO REINADO
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS SOBRE O TEMA PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
Fim
do Primeiro Reinado : Abdicação de D. Pedro I
Todos os acontecimentos do período consolidaram o descontentamento
da população com o governo do imperador. Para além dos acima citados, o receio
de que o assassinato de um jornalista Líbero Badaró, crítico do governo, teria
sido ordenado pelo império, trouxe ainda mais revolta ao povo.
O episódio conhecido como a Noite
das Garrafadas, demonstra claramente o desafeto a D. Pedro I, que
nessa ocasião teve garrafas e cacos de vidro lançada o sobre si, num ato de
protesto.
Vencido pelos protestos em consequência da sua perda de
popularidade, D. Pedro I abdica do trono em favor do seu herdeiro – D. Pedro
II, que na altura não podia governar pois se tratava de uma criança com apenas
5 anos de idade. A solução era formar uma Regência até que D. Pedro II
atingisse a maioridade. O período que intermeia o Primeiro e o Segundo Reinado
– governo de D. Pedro II, é chamado Período
Regencial.
Para saber mais leia os artigos:
A autoridade de
Dom Pedro I, desde os primórdios de seu governo, sofreu forte oposição de
setores políticos diversos. Seja por sua ineficiência e por suas atitudes
autoritárias, Dom Pedro I foi alvo de críticas que desgastavam a ordem política
instituída.
A imposição da Constituição de 1824, o episódio da Confederação do Equador e o
envolvimento do rei na sucessão do trono português figuravam os principais
episódios responsáveis pelo desgaste político de Dom Pedro.
No ano de 1831, a situação se agravou com novos episódios. Os jornais, já
acostumados a criticar o rei, intensificaram seus ataques com a notícia do
assassinato do jornalista Líbero Badaró. Tempos mais tarde, a chamada Noite das
Garrafadas acirrou o cenário político, onde brasileiros não mais suportavam a
influência dos lusitanos nos postos governamentais do país. Dessa forma, Dom
Pedro I tentou reverter essa situação com a renovação do seu quadro de ministros.
Na semana posterior à Noite das Garrafadas, o rei criou um novo ministério
liberal composto apenas por brasileiros. Em abril de 1831, em data próxima às
festividades que comemorariam o aniversário da princesa Maria da Glória, Dom
Pedro I ordenou que seus ministros tomassem medidas contra possíveis novas
manifestações de repúdio. Não tendo sua exigência atendida, Dom Pedro tomou
providências destituindo o ministério brasileiro e reintegrando antigas figuras
políticas que apoiavam o autoritarismo monárquico.
Quando a notícia sobre o novo ministério chegou aos ouvidos dos populares, uma
nova onda de protestos sitiou o Campo de Santana. A pressão política exercida
pelos manifestantes foi em vão. Empunhando um exemplar da constituição,
outorgada, Dom Pedro reafirmou os artigos que lhe garantiam o direito de nomear
e demitir ministros a qualquer hora. A intransigência imperial só agravou a
delicada situação. Os revoltosos do Campo de Santana passaram a ganhar expresso
apoio de algumas autoridades militares do Império.
Com apoio político reduzido, Dom Pedro I não viu outra opção senão renunciar.
Na noite de 7 de abril de 1831, o rei entregou ao major Miguel de Frias a carta
contendo a oficialização de sua renúncia. No mesmo documento, o rei deixava seu
filho Dom Pedro II como príncipe sucessor do trono brasileiro. Aos cinco anos
de idade, Dom Pedro II teve seus poderes transferidos para um governo
regencial, que duraria a até o alcance de sua maioridade.
ATIVIDADE
1) Elabore um texto e nele:
a)Descreva os principais problemas enfrentados pela corte
portuguesa ao chegar ao Brasil.
b)Explique as medidas adotadas por D. João para resolver
esses problemas
c)Cite as outras medidas adotadas por D. João nesse
período.
02-Usando do direito que a Constituição me concede,
declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e
prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista, 7 de abril de 1831,
décimo da Independência e do Império D. Pedro I
.Explique os fatores que motivaram a crise que provocou a
abdicação de D. Pedro I em 1831.
03-A
respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular.
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do
tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra.
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na
estruturas econômicas e sociais do País.
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses
básicos dos proprietários de terras e de escravos.
04-Com a
abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou
corpo. Com relação a isso, considere os fatos abaixo:
I. A
imigração europeia para o Brasil ocorrida nesse período.
II. A
eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias
Argentinas, a qual consumiu recursos do Estado em formação, e cujo principal
resultado foi a criação da República Oriental do Uruguai, em 1828.
III. A
indisposição do Imperador nas negociações com os deputados das províncias do
Brasil, que levou ao fechamento da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro
de 1823, e à imposição de uma carta constitucional em 1824.
IV. A
queda do gabinete dos Andradas, que levou o Imperador a se cercar de inúmeros
portugueses, egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de D. João VI.
Tiveram
influência direta no desfecho do primeiro reinado os fatos apresentados em:
a) - II,
III e IV somente. b) - I, III
e IV somente. c) - III e IV somente.
d) - I,
II e III somente. e) - I e
II somente
05-No
governo de D. Pedro I, a situação do Brasil:
a) -
assistia a dificuldades diplomáticas, devido à não aceitação da Inglaterra, de
considerar o Brasil como um país independente;
b) - era
de estabilidade política, em face do apoio da maior parte da população, e
devido ao fato de o imperador ter decidido permanecer no Brasil;
c) - era
de prosperidade econômica, com o crescimento da lavoura cafeeira na região de
São Paulo;
d) - era
alvo de constantes conflitos políticos provocados pelos adversários do
imperador, na defesa de mais liberdade;
e) - era
de estabilidade, depois da Constituição de 1824, com a defesa das ideias
liberais.
06-No dia
7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicava em favor de seu filho e voltava para
Portugal para assumir o trono e ser Pedro IV. Neste sentido, assinale a
alternativa verdadeira em relação às razões que tornaram o Imperador
“indesejável” para a condução do império brasileiro:
a) - A crescente
aproximação do Imperador com o Partido Brasileiro, formado pelos grandes
proprietários de terra, o que acentuou o seu afastamento do Partido Português.
b) - A
aliança crescente do Imperador com o Partido Português e alguns excessos
cometidos com base na autoridade concedida pelo Poder Moderador.
c) - A
obediência condicional do Imperador à Constituição de 1824, que o tornava cada
vez mais autoritário, desagradando ao Partido Brasileiro e aos brasileiros de
modo geral.
d) - A
crise política ocasionada pela instabilidade do governo imperial, pois, do
ponto de vista econômico do Império ia muito bem: as exportações dos principais
produtos brasileiros estavam em alta.
07-Termos
da abdicação de Dom Pedro I:
Usando do
direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente
abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro de Alcântara.
Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de Independência e do Império – D. Pedro
I.
Antonio
Mendes Jr. Et al. Brasil-História, Texto e Consulta. Império.
São
Paulo: Brasiliense, 1977. p. 200
Os fatos
que conduziram à abdicação foram:
a) -
repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, incorporação da
Guiana Francesa e outorga da Constituição;
b) -
favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos portugueses,
dívida externa elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do Banco do
Brasil;
c) -
repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da Província
Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
d) -
perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e punição
exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista Líbero Badaró;
e) -
controle das finanças nacionais, respeito aos constituintes que elaboraram a
primeira constituição e favorecimento aos comerciantes brasileiros.
TERCEIRA ATIVIDADE
REFERENTE AS DATAS 24/08/20 A 28/08/20
TEMA : O PRIMEIRO
REINADO
ESTUDAR TODOS OS
RESUMOS PARA RESOLVER A ATIVIDADE
RESUMO
A
independência brasileira foi uma revolta contra a recolonização que as Cortes
portuguesas propunham e representam uma continuidade com o período joanino. O
Império brasileiro surge em crise com guerras, revoltas, movimentos
separatistas e crise econômica. A estabilidade só virá na década de 1850.
2. O
encaminhamento da ruptura:
. A
tentativa recolonizadora: As Cortes foram convocadas tendo uma parcela de
representantes brasileiros. No entanto, o projeto da maioria portuguesa era que
o Brasil voltasse a ser colônia. Esse é o principal motivo da independência. Os
fazendeiros, comerciantes brasileiros e os ingleses não desejavam isto.
.
Portugueses, brasileiros e exaltados: Logo, se formaram três ‘partidos’ no
Brasil. Os portugueses, totalmente a favor da recolonização; os brasileiros, a
princípio contra a ruptura, defendiam uma monarquia dual, depois seriam a favor
da independência; e os exaltados ou liberais radicais, a favor da emancipação e
da criação de uma monarquia constitucional ou república mais democrática do que
o projeto dos brasileiros.
. A
independência forjada: D. João VI é obrigado pelas Cortes a voltar a Lisboa em
1821. Antes disso, pega todos os metais depositados no Banco do Brasil e deixa
no Rio seu filho d. Pedro, que deveria ser o governador-geral do Brasil e em
caso de independência, deveria ser o líder dela, evitando-se radicalismos.
Assim, diante da rigidez das Cortes, d. Pedro lidera junto aos brasileiros e
exaltados a emancipação em 1822.
3. O
primeiro reinado:
. Guerra
de independência: Logo, estouram na Bahia e no Pará focos de resistência de
tropas portuguesas. D. Pedro reprime essas resistências com o auxílio de
mercenários estrangeiros.
. A
Constituição da mandioca: A Constituinte brasileira foi convocada em 1822 antes
mesmo da independência. O voto era censitário baseado no preço da mandioca, daí
o nome da Constituição. Esta nunca chegou a ficar pronta. Em 1823 foi
apresentado um anteprojeto dela, tratava-se de uma constituição de monarquia
constitucional e parlamentarista, o que foi rejeitado pelo Imperador Pedro que
fechou a Assembléia em 1823, desejando uma constituição que lhe desse mais
poderes.
. A
Constituição outorgada (1824): D. Pedro se alia aos portugueses e outorga uma
constituição. Esta era muito similar ao projeto apresentado, porém tinha uma
novidade. Além dos três poderes do Estado, havia um quarto poder, o moderador,
que prevaleceria sobre os outros. Este poder era o poder do Imperador, que
ainda nomearia os membros do Supremo Tribunal, seria o chefe do Executivo e
nomearia presidentes de província. A Constituição deveria ainda ser referendada
nas câmaras municipais ao longo do Brasil.
.
Padroado: Segundo a Constituição, a religião oficial do país é a católica, os
padres eram funcionários públicos pagos pelo Estado e o Rei mediava relações do
clero nacional com o Vaticano. Era o padroado.
. A
repressão: Explodiram revoltas contra a nova constituição. D. Pedro fez uma
forte repressão contra estes - constituídos principalmente por exaltados -,
fechando jornais, prendendo e exilando ativistas.
. A
Confederação do Equador (1824): Uma certa continuação da Revolução Pernambucana
de 1817, foi um movimento separatista no Nordeste que obteve êxito provisório.
Inicia-se em Recife, onde a Câmara rejeitou a Constituição de 1824. Declara-se
uma confederação unindo Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Com
contração de empréstimos estrangeiros, d. Pedro suprime a revolta, matando seus
líderes.
. O
reconhecimento da independência: Mesmo com a declaração de independência, as
potências européias - inclusive a Inglaterra - não haviam aceitado a mesma,
visto que Portugal não tinha aceitado a emancipação. Os EUA são o primeiro país
a reconhecer a independência brasileira, em 1824. Após longas negociações,
Portugal aceita a independência em 1825 - e, em seguida, toda a Europa -, mas
com uma série de cláusulas. O Brasil pagaria uma dívida portuguesa de 2 milhões
de libras para a Inglaterra; as taxas de importação continuariam
compulsoriamente em 15%; e o Brasil não anexaria Angola, como pretendido.
. A
guerra da Cisplatina (1825-8): Foi a guerra de independência do Uruguai com o
Brasil. Eles tinham o apoio da Argentina e da Inglaterra e o Brasil, com crises
econômicas e revoltas regionais, perde a guerra.
. A queda
de d. Pedro I (1831): Com crises nas exportações, fraca arrecadação do Estado,
dívidas, revoltas e guerras, o primeiro reinado foi um período de grande crise
para o país. Como o autoritarismo de d. Pedro, com o fracasso de seu governo e
o crescimento das oposições, o imperador é obrigado a abdicar do trono em 1831.
Ele abdica para assumir o trono português e deixa no Brasil seu filho Pedro de
apenas 5 anos. A Assembléia assume o poder no que seria o período mais
turbulento da história imperial, a Regência.
ATIVIDADE
01-A
Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia Constituinte de
1823, marcou o início da institucionalização do poder monárquico no Brasil.
Essa Constituição:
A( ) - criou o Poder Moderador de exclusividade
do Imperador, o que na prática significava conceder-lhe poderes quase
absolutos.
B( ) - provocou a insatisfação em diversas
províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a
Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.
C( ) - favoreceu o reconhecimento do Brasil como
nação independente, o que ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por
conta da doutrina Monroe.
D( ) - estabeleceu a eleição pelo voto
censitário para os governadores das províncias.
E( ) - determinou que representantes para o
Senado e a Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto
02-Em
1824, o carmelita frei Caneca, figura importante da Confederação do Equador,
criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia que a
mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe garantia a Independência,
ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela havia um
dispositivo, adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant, considerado
por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identifique esse dispositivo nas
alternativas a seguir:
A( ) - O Ato Adicional. B( ) - O Conselho de Estado C(
) - O Poder Moderador.
D( ) - O Senado Vitalício. E(
) - A Lei de Interpretação do Ato Adicional.
03- O
texto abaixo foi extraído da Constituição do Império outorgada em 1824.
Art. 91
Têm votos nestas eleições primárias:
1º Os
cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos;
2º Os
estrangeiros naturalizados;
Art. 92
São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
[...]
5º Os que
não tiverem renda líquida anual de 100$rs por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos.
Com base
no texto, analise as afirmativas.
I - O Império
nasceu como uma democracia plena na qual os direitos políticos de todos foram
assegurados.
II - O
Império nasceu como um estado desigual no qual apenas as pessoas com posses e
status social podiam votar e ser votadas.
III - A
maioria da população do Brasil durante o Império podia votar e ser votada.
IV - A
maioria da população no Brasil Império ficou excluída do direito a voto.
Estão
corretas as afirmativas
A( ) - I e III, apenas. B( ) - II e III, apenas. C( ) - I e IV, apenas.
D( ) - I e II, apenas. E( ) -
II e IV, apenas.
04- Após
a Independência do Brasil, a elite se dividiu entre aqueles que apoiaram a
monarquia de viés absolutista adotada por D. Pedro I, e setores mais liberais,
que reivindicavam restrições ao autoritarismo do Imperador. Nesse contexto,
eclodiu a Confederação do Equador (1824), que teve entre suas principais
razões:
A( ) - o decreto imperial que determinou o
fechamento dos jornais oposicionistas Sentinella da Liberdade e Tífis
Pernambucano, ambos alvo da censura imposta pelo governo central.
B( ) - a decisão imperial de substituir o
governador de Pernambuco, Manuel Paes de Andrade, líder político da elite
liberal que apoiava maior autonomia administrativa das províncias.
C( ) - o enfrentamento de setores conservadores
e liberais, que desfechou uma onda de violência nas principais províncias do
país, exigindo intervenção armada do governo imperial.
D( ) - a aprovação do Imperador à reforma
constitucional proposta pelos liberais, que provocou forte reação da elite
conservadora, temendo dar brecha para a criação de um governo popular.
E( ) - a recusa do Imperador em negociar com os
deputados liberais a extinção do tráfico de escravos com vistas ao fim da
escravidão, tema que vinha ganhando apoio de parte da elite.
05-A
afirmação do Brasil como país livre não se fez sem lutas e reações violentas do
governo português. As ideias liberais foram divulgadas e estimularam a busca de
liberdade e autonomia. No Brasil do século XIX, o liberalismo:
A( ) - motivou movimentos revolucionários com
seu radicalismo e sua defesa, na rebelião de 1817, a favor da libertação dos
escravos.
B( ) - teve grandes semelhanças com as ideias que
circularam na Revolução Francesa, ressaltando o livre comércio e a democracia
social.
C( ) - ajudou na luta pelo fim do governo de D.
Pedro I, marcado pelo autoritarismo das suas atitudes políticas.
D( ) - conseguiu ser divulgado apenas na região
Nordeste, nas primeiras Revoltas pela emancipação política.
E( ) - atingiu os intelectuais das grandes
cidades, sendo rejeitado pelo clero católico devido aos receios de seus
projetos igualitários.
06-
liberdade política exige lutas e enfrentamentos, muitas vezes, violentos. Em
Pernambuco, a insatisfação da população levou à organização da Confederação do
Equador, logo depois de 1822. Liderada pelos liberais, a Confederação tinha
como objetivo
A( ) - afirmar um governo baseado numa Monarquia
Constitucional, segundo os modelos do Iluminismo francês.
B( ) - definir um governo democrático, com o fim
imediato da escravidão e do governo monárquico.
C( ) - reforçar a centralização política, sem,
contudo, alterar a Constituição de 1824 e suas normas básicas.
D( ) - criar uma república federativa,
facilitando a descentralização política e o fim do autoritarismo.
E -
destruir o poder dos grandes latifundiários, proclamando uma constituição
radicalmente liberal.
07- luta
pela emancipação política do Brasil foi marcada por rebeliões que enfraqueceram
o domínio português, divulgando as ideias liberais. Com a chegada de D. Pedro I
ao poder, a sociedade brasileira da época
A( ) - conseguiu sua autonomia econômica e libertou-se
do poder dos europeus.
B( ) - conviveu com um governo descentralizado e
liberal nas normas jurídicas.
C( ) - manteve a escravidão, mas fez mudanças
importantes na legislação social.
D( ) - recuperou sua produção agrícola,
destacando-se o algodão e o café.
E( ) - enfrentou dificuldades políticas, sendo
D. Pedro I acusado de autoritarismo
08-Todos
os anos, no dia sete de setembro, o Brasil comemora sua independência de
Portugal. Entre as várias motivações que corroboraram para a efetivação desta ruptura,
assinale a alternativa CORRETA.
A( ) - O apoio dos cafeicultores paulistas que,
em 1822, representavam o setor econômico mais dinâmico do país.
B( ) - A adesão ao movimento de independência de
todas as tropas portuguesas existentes no Brasil auxiliou os planos do príncipe
regente.
C( ) - A permanência em 1821 de D. João VI no
Brasil, negando-se a retornar para Portugal, fortaleceu o ideário de
independência.
D( ) - As medidas tomadas por Lisboa, em 1821,
ao transferir para Portugal importantes repartições instaladas no Brasil por D.
João VI, aumentaram o espírito oposicionista em relação à Corte.
E( ) - O acatamento, por parte do príncipe
regente, às ordens vindas de Lisboa que determinavam o seu retorno à Portugal,
em setembro de 1822.
09- Sobre
a Confederação do Equador, analise as afirmações seguintes.
1) Foi um
movimento de repúdio à política autoritária de D. Pedro I. Esse movimento,
iniciado em Pernambuco, agregou algumas províncias nordestinas, em torno da
ideia da construção de uma república confederada.
2) O
movimento foi fortemente reprimido pelas forças imperiais, e chegou a enviar o
Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao Piauí.
3) O
projeto revolucionário de formação de uma república confederada recebeu apoio
imediato das províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e
Piauí.
4) A
ideia de libertação dos escravos, propagada por alguns líderes, a exemplo de Frei
Caneca, dividiu o movimento, afastando os grandes proprietários de terras.
Estão
corretas apenas:
A( ) - 3 e 4 B(
) - 1 e 2 C( ) - 1 e 3 D( ) - 1 e 4 E( ) - 2 e 3
(
10- “O
Brasil acabava de libertar-se do colonialismo português, mas não deixaria de
conhecer outras formas de dependência. Sendo a independência brasileira, em boa
parte, fruto da influência inglesa, implicou compromissos econômicos muito
fortes com a Inglaterra.” (COSTA, Luís César Amad; MELLO, Leonel Itaussu A.
História do Brasil. São Paulo. Scipione, 2002, p.148)
Sobre a
Independência do Brasil, assinalar a alternativa CORRETA:
A( ) - Foi um acontecimento comandado por
políticos conservadores, pertencentes às oligarquias, a quem interessava o
rompimento do pacto colonial e o fim da escravidão.
B( ) - Significou a manutenção de privilégios.
C( ) - Correspondeu a uma mudança significativa
da sociedade brasileira.
D( ) - Possibilitou a libertação imediata de
todos os escravos, uma vez que auxiliaram no processo de independência.
E( ) - Possibilitou a alteração no modelo
econômico da época colonial, uma vez que, com o auxílio da Inglaterra, a
economia deixou de ser destinada ao mercado externo e voltou-se para o mercado
interno.
ATIVIDADE REFRENTE A
DATA 31/0820
TEMA PREIMERO REINADO
NO BRASIL
ESTDUDAR TODOS
RESUMOS ANEXADOS AS ATIVIDADES PARA RESPONDER AS QUESTÕES :
01-Assinale
a alternativa correta acerca da Assembleia Constituinte de 1823.
A( ) - Ela iniciou os trabalhos ainda no período
joanino, devido às tensões resultantes da Revolução Constitucionalista do Porto.
B( ) - Ela procurou eliminar todos os vestígios
da autoridade monárquica, imbuída que estava do ideário liberal.
C - Ela
foi dissolvida pelo Imperador Pedro I, em função das crescentes tensões
políticas entre federalistas e centralizadores.
D( ) - Ela manteve as antigas capitanias da
época colonial, prevendo somente a incorporação da Cisplatina ao Império.
E( ) - Ela produziu a primeira carta
constitucional brasileira, que garantia os direitos civis inalienáveis.
02-A
Constituição do Brasil outorgada em 1824 estabelecia entre seus itens
A( ) - A união entre Estado e Igreja. B( ) - Três poderes: executivo, legislativo e
judiciário.
C( ) - Voto universal, secreto e
obrigatório. D( ) - Divisão do território nacional em
capitanias.
03-“[...]
do Rio nada, não queremos nada.”
Com essa
frase, Frei Caneca encerrou um artigo manifesto no jornal Tífis Pernambucano em
1824, dentro do movimento que ficou conhecido como a “Confederação do Equador”.
Nesse texto, expôs suas críticas ao governo do Imperador Pedro I, cuja sede
estava na cidade do Rio de Janeiro.
Assinale
a afirmativa que apresenta uma das razões para as críticas feitas no artigo -
manifesto.
A( ) - a elite carioca insistia em ajudar os
flagelados do nordeste;
B( ) - havia uma excessiva centralização de
poder nas mãos do Imperador;
C( ) - o Brasil ainda se encontrava sob o
domínio dos reis de Portugal;
D( ) - D. Pedro não permitia a realização de
cultos não católicos;
E( ) - Pernambuco perdera o seu lugar de capital
da Corte Imperial.
04-O
quadro político-partidário durante o período do Império no Brasil apresentava
características específicas.
Com
relação ao tema, assinale a alternativa correta.
A( ) - O pluripartidarismo foi a principal
característica até 1889.
B( ) - Os dois partidos mais importantes foram o
Liberal e o Conservador.
C( ) - O surgimento do Partido Republicano, em
1830, abalou a estabilidade do regime.
D( ) - Não houve durante o Império partidos
nacionais.
E( ) - Durante o Império houve o predomínio do
Partido Liberal tanto na Câmara quanto no Senado.
05-Apesar
de sua participação na Independência do Brasil, D. Pedro I não conseguiu
tornar-se um governante popular. Nesse sentido, podemos lembrar a Confederação
do Equador, que foi um dos movimentos de reação ao autoritarismo do imperador.
Por ocasião desse movimento, os rebeldes participantes: Marque a alternativa
Incorreta:
A( ) - criticaram a Constituição de 1824,
considerando-a centralizadora.
B( ) - buscaram, com sucesso, contar com o apoio
das províncias vizinhas.
C( ) - eram radicalmente contra a escravidão.
D( ) - formaram brigadas populares para
radicalizar a luta.
E( ) - contaram com a ajuda de membros do clero
local.
06- (...)
É sabido que a independência desencadeou um momento lusófono e nativista de
troca de nomes de batismo. Há casos conhecidos de “tupinização” de sobrenomes.
Como o de um ramo da família pernambucana Galvão, que passou a chamar-se
Carapeba. (...)
Havia na
elite imperial um fascínio pelos astecas, os quais, aparecendo como a sociedade
mais civilizada da América pré-colombiana, inspiravam a maneira mais civilizada
de declarar-se pró-americano. O próprio regente D. Pedro, futuro D. Pedro I,
toma o nome de Guatimazin, o último imperador asteca, ao aderir, em 1822, à
loja maçônica Grande Oriente do Brasil (...)
(...) Os
excessos da imagem indígena que se pretendia colar ao Império suscitou, anos
mais tarde, uma reação, do historiador, médico, militante homeopata e polígrafo
alagoano Mello Moraes, ascendente do poeta Vinícius de Moraes. (...)
ALENCASTRO,
Luiz Felipe de. Vida Privada e Ordem Privada no Império, In: História da Vida
privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
7) Para
análise do trecho dentro de uma perspectiva política, deve-se ressaltar que:
A( ) - demonstra conscientização política e
necessidade de se afirmar como um estado independente que buscou através do
índio a legitimação do poder da elite brasileira;
B( ) - a busca pela valorização indígena e a
perseguição ao elemento lusitano está presente na Assembleia Constituinte de
1823 e também na Constituição de 1824, pois tanto o projeto constitucional como
a Constituição não concede qualquer direito político aos portugueses;
C( ) - houve uma mobilização popular pela
necessidade de se afirmar como brasileiro, pois o voto instituído pela
Constituição de 1824 alijava os portugueses e beneficiava a participação dos
brasileiros;
D( ) - mostra, politicamente, a figura indígena
ganhando importância e que a essa foi dado o direito à cidadania desde o
projeto constitucional de 1823;
E( ) - a elite brasileira, aliada a D. Pedro,
promove o 7 de setembro, tem como interesse claro a retirada do elemento
lusitano do poder administrativo e a valorização dos brasileiros pelo projeto
constitucional de 1823.
08 (...)
É sabido que a independência desencadeou um momento lusófono e nativista de
troca de nomes de batismo. Há casos conhecidos de “tupinização” de sobrenomes.
Como o de um ramo da família pernambucana Galvão, que passou a chamar-se
Carapeba. (...)
Havia na
elite imperial um fascínio pelos astecas, os quais, aparecendo como a sociedade
mais civilizada da América pré-colombiana, inspiravam a maneira mais civilizada
de declarar-se pró-americano. O próprio regente D. Pedro, futuro D. Pedro I,
toma o nome de Guatimazin, o último imperador asteca, ao aderir, em 1822, à
loja maçônica Grande Oriente do Brasil (...)
(...) Os
excessos da imagem indígena que se pretendia colar ao Império suscitou, anos
mais tarde, uma reação, do historiador, médico, militante homeopata e polígrafo
alagoano Mello Moraes, ascendente do poeta Vinícius de Moraes. (...)
ALENCASTRO,
Luiz Felipe de. Vida Privada e Ordem Privada no Império, In: História da Vida
privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Analisando
por uma perspectiva cultural, vimos que o texto:
A( ) - demonstra como os brasileiros buscavam
nos índios brasileiros e nos portugueses a sua marca identitária, mestiça, por
“natureza”;
B( ) - revela a busca por uma identidade
brasileira que passou a utilizar o ameríndio como ascendente comum, peça
importante para formação da Nação;
C( ) - mostra como se passou a utilizar o índio
como símbolo exclusivo de brasilidade, juntamente com o negro, e a refutar a
figura do europeu, visto agora como usurpador;
D( ) - relata que o brasileiro passou a
valorizar em todos os aspectos a influência europeia, sobretudo a ideia de
nacionalismo;
E - marca
a ausência de uma identidade e a apropriação de outros modelos identitários
para o recém formado Estado Brasileiro.
09-Assinale
a alternativa que apresenta de forma correta as diferenças e/ou semelhanças
entre a Carta outorgada por D. Pedro I, em 1824, e a Constituição Republicana
promulgada em 1891.
A( ) - Ambas previam o voto censitário, ou seja,
só teriam direito de voto aqueles que comprovassem uma determinada renda, o que
valia também para o direito à candidatura.
B( ) - A religião Católica Apostólica Romana,
declarada oficial no Império, assim continuou na República, só que a partir
deste período com base em artigo específico da Constituição de 1891.
C( ) - A Carta de 1824 estabelecia quatro
poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, com a supressão do Poder
Moderador.
D( ) - Ambas se basearam na constituição
norte-americana, em especial, no princípio do federalismo, pelo qual as
províncias teriam ampla autonomia política e administrativa.
E( ) - Diferentemente da Carta de 1824, a
Constituição de 1891 garantia o direito de voto a todo cidadão brasileiro,
independentemente de sexo, raça, credo ou nível de escolarização.
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