ATIVIDADE
DE GEOGRAFIA – PROFESSORA OLGA CARDOSO
PERÍODO: 19-05 A
29-05-2020
CONTEÚDO: A crise humanitária dos
refugiados
ATIVIDADE 01
A crise dos
refugiados: onde está o respeito ao próximo?
Pessoas
que fogem de seu país de origem para sobreviver ainda têm que conviver com o
preconceito diário
Fugir
para sobreviver, mesmo que os caminhos sejam incertos e não haja garantia de
que a jornada chegue ao fim. Esta é a realidade de aproximadamente 60 milhões
de pessoas que deixaram suas casas por causa de guerras, tragédias
humanitárias, violação dos Direitos Humanos e crescimento da violência.
Segundo
a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), desse
grande número de pessoas que saem de
seu local de origem em busca de novas oportunidades, cerca de 15 milhões se
encaixam na definição de refugiado. O
refugiado é quem foge de seu país por perseguição ou guerra e busca refúgio em
outro território.
Crise Humanitária
A
pior crise humanitária dos últimos 70 anos, segundo a ACNUR, é causada pela Guerra na Síria. Estima-se que
seja cerca de 5 milhões de refugiados sírios, os quais arriscam sua vida diariamente em busca de abrigo em diferentes países.
A
maior parte dos sírios procura refúgio na Turquia e no Líbano, mas nem sempre
eles conseguem ser reconhecidos como refugiados. Quando há apoio do governo
local, o refugiado tem seus direitos básicos atendidos e apoio para encontrar
uma solução para permanência prolongada, como entrar no mercado de trabalho.
Diversos países da Europa também são procurados pelos
sírios que não conseguem refúgio em outro lugar. No entanto, a receptividade do velho continente não é das
melhores, as fronteiras são perigosas e o destino de muitos é ficar em campos de refugiados. Nesses lugares, são
precárias as condições de higiene e o acesso à água e a comida, tornando
escassa a esperança em um futuro melhor.
Mas
não só os sírios buscam salvar suas vidas fugindo de conflitos. Afegãos,
iraquianos, congoleses, senegaleses e angolanos integram grande parte dos
refugiados que se arriscam diariamente pelos mares e estradas de diferentes
países.
Preconceito
A
falta de informação gera o preconceito. Ligar atentados terroristas praticados
por diferentes pessoas à entrada de refugiados em um país é sinal de ignorância
e falta de empatia e solidariedade. O discurso de ódio faz mal para todos.
Os
refugiados, independente de sua origem, buscam lutar pela sobrevivência. É
possível ver em documentários e na mídia em geral a luta de famílias,
crianças órfãs e adultos que não veem outra saída a não ser deixar familiares para trás.
O
que os refugiados mais precisam é de ajuda, acolhimento, mas a realidade se
mostra diferente em muitos lugares. O preconceito é disseminado livremente na
internet, mitos como “vão roubar nossos empregos”, “são uma ameaça para a
segurança do país” ou a falsa perspectiva que há sobre o domínio islâmico em
países europeus só causam mais sofrimento na vida de quem busca abrigo.
Brasil
No Brasil, os haitianos
estão entre os que mais sofrem com o preconceito. Desde o terremoto que atingiu
o Haiti em 2010, mais de 45 mil refugiados vieram ao país em busca de ajuda.
Eles chegam com o visto humanitário e depois precisam regularizar a permanência
para que possam obter os documentos necessários para atividades como estudo e
trabalho.
Como existe uma demora na regularização dos estrangeiros e os custos podem pesar no bolso de quem chega ao Brasil como refugiado, ainda é grande a quantidade de haitianos que permanecem no país na ilegalidade. Com isso, abrem-se as portas para que empresas os contratem por preços baixos e sem as mínimas condições de trabalho. Infelizmente, viver em condições desumanas tornou-se comum para quem não conta com apoio da sociedade e não tem para onde voltar.
Acolhimento
Apesar
das dificuldades enfrentadas pelos refugiados que chegam ao Brasil, o país
ainda é bastante procurado por quem procura ajuda.
O
Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), presidido pelo Ministério da
Justiça, é responsável pela regularização
de refugiados de diferentes países, dando para eles a possibilidade de
viver legalmente no Brasil.
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No
entanto, o apoio mais precioso no momento de dificuldade vem de cidadãos
comuns, que se juntam em grupos e entidades sem fins lucrativos para dar teto,
comida, carinho e ensino de algumas atividades aos refugiados, principalmente
àqueles que vivem na ilegalidade.
A importância da empatia
Não
é possível que nós, enquanto cidadãos, tenhamos controle da situação política
de um país em Guerra. Mas podemos nos colocar no lugar de quem larga tudo o que
tem para trás e leva consigo apenas a esperança de sobreviver.
Empatia!
Sim, falta ao ser humano empatia para entender que as diferenças religiosas ou
culturais não podem sobrepor o direito à vida. Fechar os olhos é fácil, difícil
é lidar com o preconceito (inclusive as questões internas de cada um) e ajudar
o próximo da forma como for possível.
Informação
ainda é a melhor saída para derrubar os preconceitos enraizados na sociedade.
Se cada um se informar e ajudar da maneira que estiver ao
alcance, vidas poderão ser mudadas aos poucos.
Fonte: Brasil Escola -
https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/blog/a-crise-dos-refugiados-onde-esta-respeito-ao-
proximo.htm
Atenção - Copie a atividade e
responda no caderno.
1) Leia o texto e faça o resumo de no mínimo 20
linhas.
2) O que é um refugiado? Cite exemplos.
3) Qual é o lugar procurado pelo
refugiados Sírios? Eles são bem recebidos?
4) O que os refugiados procuram
em novos países?
5) Cite
exemplo de refugiados que chegam no Brasil. Como eles vivem no nosso país?
6)
Qual a importância da empatia em relação aos refugiados.
CONTEÚDO: População
ATIVIDADE 02
Analise a charge
abaixo e produza um parágrafo explicando a relação entre o crescimento
populacional e a utilização dos recurso naturais . Mínimo 7 linhas.
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