CIÊNCIAS -- PROFESSORA:
SANDRA ALVES
·
Instrução: Leia o texto
e copie as perguntas no caderno.
CLASSIFICAÇÃO
DAS PLANTAS
No reino
vegetal as plantas são divididas
em plantas avasculares e plantas
vasculares. As plantas avasculares são aquelas que não possuem vasos
condutores de seiva, e as plantas vasculares são plantas que possuem
vasos condutores de seiva. Os vasos condutores de seiva presentes nas
plantas funcionam como os vasos sanguíneos que temos em nosso corpo, levando
substâncias úteis e substâncias que não serão mais utilizadas.
No Reino Plantae
(lê-se “plante”), as plantas são classificadas em briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas.
As briófitas são plantas
avasculares, facilmente encontradas na natureza. Elas são muito conhecidas
como musgos e não ultrapassam os 2 cm de altura. Para que essas
plantas consigam se reproduzir, elas precisam de água, por esse motivo são
encontradas somente em locais úmidos.
As briófitas são
plantas muito pequenas, e apresentam cauloide, que lembra o caule das plantas
vasculares; filoides, que lembram folhas; e rizoides que têm a mesma função das
raízes das plantas vasculares, fixar a planta no solo.
As briófitas são plantas que dependem da água para sua reprodução
As pteridófitas
são plantas vasculares, podem atingir vários metros de altura. Gostam de
ambientes úmidos e sombrios, e seus representantes mais conhecidos são
as samambaias. Essas plantas costumam apresentar raiz, caule e folhas, mas
nem sempre são percebidas com facilidade.
Assim como as
briófitas, as pteridófitas também necessitam da água para sua
reprodução, que é feita através dos gametas que se encontram no interior
dos soros, aqueles pontinhos pretos que podem ser vistos a olho nu no
dorso das folhas das samambaias.
As pteridófitas, assim como as briófitas,
necessitam de água para sua reprodução
As gimnospermas
são plantas vasculares que possuem raiz, caule e folhas. São as
primeiras plantas a apresentarem sementes, e por esse motivo não necessitam de
água para que ocorra a fecundação de seus gametas.
As pinhas encontradas nas gimnospermas são muito utilizadas em
decorações natalinas, e é por meio delas que a planta, através de insetos ou vento,
consegue fecundar seus óvulos, originando sementes que chamamos de pinhão.
As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros
As gimnospermas foram as primeiras plantas a apresentar sementes
As gimnospermas foram as primeiras plantas a apresentar sementes
Por último temos
as angiospermas, plantas vasculares que apresentam raiz, caule,
folhas, flores e frutos. As angiospermas constituem mais de 70% de todas as
espécies de plantas existentes no planeta, e seu tamanho varia desde pequenas
ervas até grandes árvores. A fecundação das angiospermas ocorre através de suas
flores, e quando fecundadas produzem frutos e sementes, que servem de alimento
para muitos animais, inclusive para o homem.
Atividade:
1)
O que são plantas
avasculares e plantas vasculares?
2)
Como funcionam os vasos
condutores presentes nas plantas?
3)
Quais são os quatro
grupos de plantas?
4)
Caracterize as
briófitas, as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas.
5) Faça um desenho de cada grupo de plantas.
PLANTAS
TÓXICAS
Plantas que podem causar problemas graves à saúde.
Muitas plantas, apesar de belas,
apresentam substâncias tóxicas, ou
seja: que podem provocar sintomas como coceira e vermelhidão na pele, caso
sejam tocadas; vômito, falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos, dentre
outros. Em alguns casos, inclusive, podem causar a morte.
A presença dessas substâncias é uma forma de defesa da planta a seus predadores (aqueles animais que se alimentam dela). Assim, ao provar um pedaço de algumas dessas plantas e não passar bem, dificilmente um animal fará isso de novo com esse vegetal, ou outro parecido.
Pensando assim, é fácil saber que não é seguro levarmos à nossa boca pedaços ou plantas inteiras que não conhecemos. Por outro lado, como há crianças que ainda não aprenderam isso, e existem plantas tóxicas que podem provocar problemas mesmo quando as tocamos; é importante conhecermos as principais encontradas em nosso país, para evitar esse problema.
Sabendo quais são, é interessante que não sejam plantadas em casa ou, caso isso já tenha sido feito, é importante evitar que crianças pequenas tenham acesso a elas, e sejam orientadas, desde cedo, a não colocarem esses vegetais na boca ou manipulá-las.
Em caso de acidentes, o ideal é que a pessoa envolvida receba assistência médica urgente, sendo a planta guardada para que seja corretamente identificada.
Abaixo, as principais plantas tóxicas encontradas no Brasil. Vale lembrar que muitas delas são encontradas em jardins, quintais, parques, vasos, praças e terrenos baldios:
A presença dessas substâncias é uma forma de defesa da planta a seus predadores (aqueles animais que se alimentam dela). Assim, ao provar um pedaço de algumas dessas plantas e não passar bem, dificilmente um animal fará isso de novo com esse vegetal, ou outro parecido.
Pensando assim, é fácil saber que não é seguro levarmos à nossa boca pedaços ou plantas inteiras que não conhecemos. Por outro lado, como há crianças que ainda não aprenderam isso, e existem plantas tóxicas que podem provocar problemas mesmo quando as tocamos; é importante conhecermos as principais encontradas em nosso país, para evitar esse problema.
Sabendo quais são, é interessante que não sejam plantadas em casa ou, caso isso já tenha sido feito, é importante evitar que crianças pequenas tenham acesso a elas, e sejam orientadas, desde cedo, a não colocarem esses vegetais na boca ou manipulá-las.
Em caso de acidentes, o ideal é que a pessoa envolvida receba assistência médica urgente, sendo a planta guardada para que seja corretamente identificada.
Abaixo, as principais plantas tóxicas encontradas no Brasil. Vale lembrar que muitas delas são encontradas em jardins, quintais, parques, vasos, praças e terrenos baldios:
1- Comigo-ninguém-pode. Nome científico: Dieffenbachia picta;
2- Tinhorão ou caládio (Caladium bicolor);
3- Taioba-Brava (Colocasia antiquorum);
4- Copo-de-Leite (Zantedeschia aethiopica).
2- Tinhorão ou caládio (Caladium bicolor);
3- Taioba-Brava (Colocasia antiquorum);
4- Copo-de-Leite (Zantedeschia aethiopica).
5- Bico-de-papagaio. Nome científico: Euphorbia pulcherrima;
6- Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii);
7- Avelós (Euphorbia tirucalli);
8- Mandioca-Brava (Manihot utilissima): somente a raiz e as folhas são tóxicas.
9- Mamona. Nome científico: Ricinus communis. Somente as sementes são tóxicas;
10- Cinamomo (Melia azedarach): somente os frutos e as folhas são tóxicos;
11- Aroeira-brava ou bugreiro (Lithraea brasiliensis);
12- Saia-Branca (Datura suaveolens).
13- Urtiga (Fleurya aestuans): somente os pelos do caule e as folhas são tóxicos, irritando a pele caso sejam tocados;
14- Espirradeira (Nerium oleander);
15- Chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana): a ingestão e o contato com o látex provocam sintomas;
16- Pinhão-roxo (Jatropha curcas): somente as folhas e os frutos são tóxicos.
6- Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii);
7- Avelós (Euphorbia tirucalli);
8- Mandioca-Brava (Manihot utilissima): somente a raiz e as folhas são tóxicas.
9- Mamona. Nome científico: Ricinus communis. Somente as sementes são tóxicas;
10- Cinamomo (Melia azedarach): somente os frutos e as folhas são tóxicos;
11- Aroeira-brava ou bugreiro (Lithraea brasiliensis);
12- Saia-Branca (Datura suaveolens).
13- Urtiga (Fleurya aestuans): somente os pelos do caule e as folhas são tóxicos, irritando a pele caso sejam tocados;
14- Espirradeira (Nerium oleander);
15- Chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana): a ingestão e o contato com o látex provocam sintomas;
16- Pinhão-roxo (Jatropha curcas): somente as folhas e os frutos são tóxicos.
17-A costela-de-adão é também uma planta tóxica.
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Instrução da atividade:
Instrução da atividade:
No caderno, redija um pequeno texto
sobre os cuidados que devemos ter com as plantas tóxicas.
FOTOSSÍNTESE
A
fotossíntese converte energia solar em energia química utilizando-a para
realização da síntese de compostos orgânicos, como açúcares, a partir de
dióxido de carbono e água.
A fotossíntese transforma
energia solar em energia química, com a utilização da última para realização da
síntese de compostos orgânicos, como açúcares, a partir de dióxido de carbono e
água.
→ Como ocorre a fotossíntese?
A fotossíntese é um processo realizado por
organismos autotróficos fotossintetizantes, como plantas, algas e alguns procariontes.
Eles captam a luz solar, transformam em energia química e produzem
os compostos orgânicos (carboidratos ou açúcares) a partir de água e dióxido de
carbono. Ao final do processo, oxigênio é liberado no ambiente.
→ Cloroplastos e os pigmentos
fotossintetizantes
A
fotossíntese ocorre nos cloroplastos,
que são organelas presentes nas células dos organismos eucariontes
fotossintetizantes. Essas organelas armazenam os pigmentos fotossintetizantes, que
são responsáveis pela absorção da luz. Existem diversos tipos de pigmentos
fotossintetizantes, como clorofilas e carotenoides.
Os cloroplastos são
constituídos por membrana dupla e DNA
próprio. Apresentam um espaço interno denominado de estroma, onde
estão presentes enzimas que são utilizadas na fase de fixação do carbono na
fotossíntese. Nos cloroplastos, são encontradas também, entre membranas
denominadas de lamelas, vesículas achatadas, os tilacoides. Esses
encontram-se empilhados formando estruturas denominadas grana, onde
encontramos os pigmentos.
A fotossíntese ocorre nos cloroplastos e produz açúcares e
oxigênio, a partir de dióxido de carbono e água.
→ Etapas da fotossíntese
A fotossíntese pode ser dividida em duas
etapas ou fases, a luminosa e a de fixação de carbono:
→ Fase luminosa ou fotoquímica
Nessa etapa, que ocorre nos tilacoides dos
cloroplastos, ocorrem a captação de energia luminosa e
a transformação em energia química. Nesse
processo, as moléculas dos pigmentos passam para um estado excitado, emitindo
parte da energia absorvida. Esses pigmentos estão organizados em dois
fotossistemas, que podem ser definidos como unidades de captação de luz
presentes nos tilacoides. No fotossistema I, os pigmentos absorvem
comprimentos de ondas de 700 nm ou maiores; já no fotossistema II,
absorvem-se comprimentos de ondas 680 nm ou menores. Geralmente, os dois
fotossistemas atuam em conjunto.
Nessa fase, a energia luminosa é absorvida por
pigmentos no fotossistema II e transferida para moléculas de clorofila do
centro de reação. Os elétrons energizados são transferidos para
um receptor de elétrons. De acordo com a transferência desses
elétrons, eles são substituídos por outros provenientes da fotólise da água.
Aqui ocorre também a produção de oxigênio.
Alguns pares de elétrons passam para o fotossistema I
estimulando a síntese de ATP. A energia absorvida nesse
momento estimula as moléculas de clorofila do
centro de reação desse fotossistema, e os elétrons energizados são aceitos por
uma molécula NADP+. Os elétrons removidos da clorofila são
substituídos por outros provenientes do fotossistema II.
→ Fase de fixação do carbono
Essa fase ocorre no estroma do
cloroplasto e inicia-se com o processo de fixação do carbono em
um composto orgânico. Nessa etapa são utilizadas as moléculas de NADPH
e ATP produzidas na fase luminosa para a produção de açúcares a partir
da redução do carbono fixado. As reações que aqui ocorrem são denominadas Ciclo
de Calvin e, nesse processo, a maior parte do carbono fixado
é convertida em sacarose ou amido.
→ Equação da fotossíntese
O processo de fotossíntese pode ser
resumido na seguinte equação:
6 CO2 + 12 H2O +
energia luminosa → C6H12O6 + 6 O2 +
6 H2O
|
Embora essa equação seja bastante utilizada para descrever o
processo da fotossíntese, na realidade, as primeiras moléculas a
serem formadas não são de glicose (C6H12O6),
mas açúcares mais simples com apenas
três átomos de carbono.
→ Importância da fotossíntese
A fotossíntese é essencial para que a vida
exista na Terra da maneira que a encontramos hoje, pois, por meio da
fotossíntese, é que o oxigênio existente no planeta é produzido. Além
disso, a fotossíntese também é responsável pela produção
de energia para praticamente todos os seres vivos. Assim,
os organismos fotossintetizantes são a base das cadeias
alimentares tanto terrestres quanto aquáticas.
Os organismos fotossintetizantes (autotróficos)
captam a luz solar, transformam em energia química, produzem
os compostos orgânicos a partir de água e dióxido de carbono e liberam oxigênio
no ambiente. Já os organismos heterotróficos consomem esses compostos orgânicos para
obter a energia necessária para seu metabolismo. Nesse processo de obtenção
de energia, eles oxidam esses compostos orgânicos com o oxigênio
liberado no ambiente pelos organismos fotossintetizantes e liberam o dióxido de
carbono, mantendo, assim, o equilíbrio.
Atividade
3
Leia o texto e elabore cinco perguntas no caderno e
responda.
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