ATIVIDADE DE
GEOGRAFIA - 6º ANO Professora: Olga
Cardoso
PERÍODO: A PARTIR DO DIA 30-05-2020
CONTEÚDO:
AS LINHAS IMAGINÁRIAS DA TERRA E OS HEMIFÉRIOS.
Agora responda:
1) Observe o desenho e escreva
o nome de todas as linhas imaginárias da Terra.
2) Para que essas linhas
imaginárias foram criadas?
3) Quais são os paralelos?
4) Quais são os meridianos?
5) A) Desenhe o globo no seu caderno e
escreva o nome das linhas imaginárias.
B) Colorir o hemisfério norte
de amarelo (Tudo que estiver acima da linha do Equador).
C) Colorir o hemisfério sul de
verde (Tudo que estiver abaixo da linha do Equador).
6) Observe o mapa Mundi.
A) Escreva o nome das linhas imaginárias,
depois explique quais linhas cortam cada um dos continentes que já estudamos no
início do ano.
B) Colorir os continentes com
cores diferentes.
C) Faça um X localizando o
Brasil no mapa.
CONTEÚDO:
Mapas - Zonas Térmicas - 6º ano
ATIVIDADE 01
As Zonas Térmicas da Terra
Os
climas da Terra se encontram divididos em zonas. O planeta realiza diversos
movimentos e esses interferem diretamente na composição climática em razão da
quantidade de luz solar recebida pela superfície terrestre. Nesse caso, o
movimento em questão é o de rotação (quando a Terra gira em torno de si
mesma).
Com base na forma esférica que a Terra possui, os raios solares incidem na superfície de forma desigual. Quanto mais próximo da linha do Equador mais elevada é a temperatura, pois os raios atingem a superfície terrestre formando um anglo de 90°. Em contrapartida, os pólos recebem luz solar de maneira extremamente inclinada. Podemos encontrar áreas muito quentes e outras muito frias, mas também existem regiões não muito quentes e nem muito frias.
Com base na forma esférica que a Terra possui, os raios solares incidem na superfície de forma desigual. Quanto mais próximo da linha do Equador mais elevada é a temperatura, pois os raios atingem a superfície terrestre formando um anglo de 90°. Em contrapartida, os pólos recebem luz solar de maneira extremamente inclinada. Podemos encontrar áreas muito quentes e outras muito frias, mas também existem regiões não muito quentes e nem muito frias.
O planeta está dividido em zonas térmicas. As principais são:
Zonas polares: regiões localizadas nos pólos que recebem luz solar de maneira extremamente inclinada, por isso não ocorre o aquecimento da superfície com a mesma intensidade que outras zonas, nelas são registradas as menores temperaturas do mundo.
Zonas temperadas: compreendem as áreas cujos raios solares atingem a superfície de maneira não muito inclinada e nem perpendicular, essa característica produz temperaturas amenas.
Zonas tropicais ou intertropicais: são áreas próximas à linha do Equador, onde os raios solares incidem na superfície de maneira perpendicular, ou seja, com grande intensidade. Nessas regiões as temperaturas são elevadas, sendo assim, são consideradas as mais quentes do planeta.
Observe o desenho:
Agora é com você!
1- Identifique cada zona climática
da Terra. Observe o desenho acima.
2- Colorir as zonas climáticas da Terra conforme
orientações.
Zona Intertropical ou tropical - Vermelho.
Zona Temperada do Norte e do Sul - Amarelo.
Zona Polar do Norte e do Sul - Azul.
3 - Faça um X localizando o Brasil. Em qual
Zona climática nosso país esta? Você consegue localizar?
4 - Vamos fazer uma revisão das linhas
imaginárias da Terra. Volte na atividade anterior e com base nela escreva o
nome dessas linhas. (Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio, Círculo Polar
Ártico, Círculo Polar Antártico, Equador, Meridiano de Greenwich.
ATIVIDADE 02 - Leia o texto, depois produza um
resumo de 20 linhas sobre o assunto (no caderno).
A história dos mapas e sua
função social
Reportagem mostra como as atividades de leitura e comparação de
mapas antigos e atuais ajudam os alunos a analisar a importância dos símbolos
01 de Junho | 2011
Os
mapas são a mais antiga representação do pensamento geográfico. Registros que
mostram que eles existiam na Grécia antiga e no Império Romano, entre outras
civilizações da Antiguidade. Os primeiros eram feitos de madeira, esculpidos ou
pintados, ou desenhados sobre a pele de animais. Suas funções incluíam conhecer
as áreas dominadas e as possibilidades de ampliação das fronteiras, demarcar
territórios de caça e representar a visão de mundo que esses povos tinham.
"Desde sempre, o homem registra o espaço onde vive. Trata-se de uma
necessidade social", explica Marcello Martinelli, professor de Cartografia
Estratégica no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo
(USP).
Mais do que uma ferramenta de orientação e
localização, os mapas se transformaram num recurso importante para a expansão
das civilizações, e o seu desenvolvimento foi colocado a serviço do poder. Eles
foram fundamentais para a definição de estratégias militares e para a conquista
de outros povos. Na época das grandes navegações e dos descobrimentos marítimos
(entre os séculos 15 e 16), por exemplo, os cartógrafos estavam presentes em
cada expedição realizada. Sua função não era exatamente ajudar na localização,
mas registrar e tornar pública a descoberta de novos territórios.
A cartografia nunca foi uma ciência neutra, que
representa exatamente o espaço ou a realidade. Por trás de todo mapa, há um
interesse (político, econômico, pessoal), um objetivo (ampliar o território,
melhorar a área agrícola etc.) e um conceito (o direito sobre determinada
região, o uso do solo etc.). "O mapa é uma representação adaptada da realidade.
Por isso, nunca é isento", diz Carla Gimenes de Sena, doutora em Pesquisa
em Geografia e Cartografia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho" (Unesp), campus de Ourinhos.
Estudar a história e os aspectos relacionados à produção e à função social dos mapas é uma poderosa ferramenta didática. "Mapas antigos ajudam a trabalhar os conceitos estruturantes da área", conta Jorn Seemann, docente do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri (Urca). Os mapas do passado eram repletos de imperfeições, afinal, ainda não havia conhecimento que permitisse representar o espaço geográfico com exatidão. A linguagem era muito mais artística e menos técnica ou precisa - e essa é uma das possibilidades de discussão com os alunos. Por que eles traziam tantos ornamentos? O que se queria mostrar com isso? É por meio desse tipo de reflexão que a turma passa a entender as funções sociais dos mapas.
Os antigos, que retratavam a América e o Brasil, eram produzidos na Europa. Por isso, outra possibilidade de abordagem é analisar o olhar estrangeiro presente nessas representações. É comum encontrar em mapas do Brasil da época do Descobrimento desenhos que reproduziam as espécies de plantas mais valorizadas. Explorar a simbologia de mapas antigos e atuais também é um recurso interessante. "Hoje pintamos uma área de verde para representar uma mata. Antes se desenhavam árvores. Comparando e analisando exemplos como esses, o aluno entende a noção de legenda", diz Carla. Esse foi um dos objetivos do trabalho do professor Francisco Eudes Farias da Silva com seus alunos do 6º ano, na Fundação Bradesco, em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza.
Estudar a história e os aspectos relacionados à produção e à função social dos mapas é uma poderosa ferramenta didática. "Mapas antigos ajudam a trabalhar os conceitos estruturantes da área", conta Jorn Seemann, docente do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri (Urca). Os mapas do passado eram repletos de imperfeições, afinal, ainda não havia conhecimento que permitisse representar o espaço geográfico com exatidão. A linguagem era muito mais artística e menos técnica ou precisa - e essa é uma das possibilidades de discussão com os alunos. Por que eles traziam tantos ornamentos? O que se queria mostrar com isso? É por meio desse tipo de reflexão que a turma passa a entender as funções sociais dos mapas.
Os antigos, que retratavam a América e o Brasil, eram produzidos na Europa. Por isso, outra possibilidade de abordagem é analisar o olhar estrangeiro presente nessas representações. É comum encontrar em mapas do Brasil da época do Descobrimento desenhos que reproduziam as espécies de plantas mais valorizadas. Explorar a simbologia de mapas antigos e atuais também é um recurso interessante. "Hoje pintamos uma área de verde para representar uma mata. Antes se desenhavam árvores. Comparando e analisando exemplos como esses, o aluno entende a noção de legenda", diz Carla. Esse foi um dos objetivos do trabalho do professor Francisco Eudes Farias da Silva com seus alunos do 6º ano, na Fundação Bradesco, em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza.
Há
três conceitos que sustentam a cartografia atual: a proporção, que permite o
cálculo de distâncias entre diferentes pontos; a localização, que mostra a
região exata que está sendo representada e em relação aos pontos cardeais; e a
simbologia, presente nas legendas, que ajuda a identificar o tema e as
informações dadas. A ausência desses recursos nos mapas mais antigos também
pode ser fonte de discussão sobre sua importância atual.
O ideal é levar a turma a pensar por que essas informações estão presentes hoje, entendendo sua função. Por exemplo: como calcular as distâncias entre duas cidades em um mapa antigo e em um contemporâneo? O objetivo é levar todos a perceber que é a escala que permite esse cálculo. Com atividades como essa, eles vão entender os conceitos da área (como a proporção e a simbologia), nomeá-los e utilizá-los em suas próprias produções.
O ideal é levar a turma a pensar por que essas informações estão presentes hoje, entendendo sua função. Por exemplo: como calcular as distâncias entre duas cidades em um mapa antigo e em um contemporâneo? O objetivo é levar todos a perceber que é a escala que permite esse cálculo. Com atividades como essa, eles vão entender os conceitos da área (como a proporção e a simbologia), nomeá-los e utilizá-los em suas próprias produções.
2 - Após resumir o texto, compare os dois mapas
e escreva suas semelhanças e diferenças.
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