ATIVIDADES DE HISTÓRIA – PROFESSORA IARA MESQUITA
Aula 01-A Independência
do Brasil
Foi o
momento em que se iniciou na história do país a liberdade de organização
política em relação a Portugal. O Grito do Ipiranga dado
pelo príncipe regente Pedro em7de setembro de 1822, às
margens do riacho Ipiranga, transformou a colônia portuguesa nas Américas em um
país independente. Mas os motivos da proclamação da independência também
estavam relacionados a eventos que ocorriam em Portugal. Após a vinda da
Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, Portugal ficou sem um governante em
seu solo.
Com o passar
do tempo, a população passou a se manifestar para que essa situação fosse
mudada. Em 1820, ocorreu a Revolução Liberal do
Porto,
obrigando o rei D. João VI que
estava no Brasil, a retornar a Portugal. Em terras brasileiras, o rei deixou
seu filho, Pedro, como príncipe regente.
Em Portugal, as Cortes foram
convocadas para elaborar a primeira constituição de Portugal. As Cortes eram a
Assembleia Nacional, composta pela nobreza, pelo clero e pela burguesia. Faziam
parte dessas Cortes deputados brasileiros que foram eleitos por uma pequena
parte da população, com o objetivo de participar da elaboração da constituição.
A expectativa dos deputados e da população brasileira era garantir algumas
liberdades com essa constituição. Mas o que ocorreu foi o contrário. O objetivo
dos deputados portugueses era fazer, dentre outras coisas, com que o Brasil
voltasse a ser colônia e seu comércio com outros países fosse proibido
novamente.
As elites
do Brasil não aceitaram tal posicionamento, pois estavam ganhando muito
dinheiro com o comércio dos portos brasileiros, principalmente com a
Inglaterra. As elites passaram então a pressionar Pedro a não aceitar as
imposições dos portugueses. Além disso, a autorização de publicação da imprensa
no Brasil, que foi dada quando D. João VI estava no país, fez com que os ideais
liberais fossem difundidos em certas camadas da população. Os ingleses também
tinham interesse na independência do Brasil, em virtude do lucrativo comércio
que era realizado.
Esses
interesses na independência do Brasil não agradavam aos portugueses. Frente a
isso, pediram a volta do príncipe regente a Portugal. Parte da população pediu
que Pedro ficasse no Brasil. Quando lhe foi entregue uma lista de assinaturas
pedindo sua permanência, Pedro teria dito que ficaria no país. Esse fato
ocorreu em 09 de janeiro de 1822, ficando conhecido como o Dia
do Fico.
Pedro
nomeou como Ministro do Reino e Estrangeiro José Bonifácio de
Andrada, que atuou em prol da independência do país. Outro grupo que também
apoiou a independência em relação a Portugal foi a maçonaria, cujos membros
eram destacados homens da elite econômica do Brasil. Pedro passou a se opor
cada vez mais às decisões da Corte portuguesa. Em agosto de 1822, um novo
despacho da Corte portuguesa pedindo o retorno de Pedro a Portugal foi enviado
ao Brasil. O príncipe regente estava em viagem na província de São Paulo quando
recebeu de um mensageiro os despachos portugueses. Pedro estava às margens do
riacho Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Após ler o teor dos despachos,
teria dito: “É tempo: independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”.
Era dia 07 de setembro de 1822, comemorado até hoje como dia da independência.
Em 12 de
outubro de 1822, houve a coroação e sagração do novo imperador do Brasil, que
passou a se chamar Dom Pedro I. Mas parte dos portugueses que
habitavam o Brasil não aceitou a independência, ocorrendo alguns conflitos que
ficaram conhecidos como as Guerras de Independência. Eles ocorreram
principalmente no Pará, na Bahia, Maranhão, Piauí e em Cisplatina (atual
Uruguai, que à época era território brasileiro). Para lutar nessa guerra, D.
Pedro I teve que pedir um financiamento da Inglaterra para montar suas Forças
Armadas. Outro pedido financeiro seria feito aos ingleses para indenizar
Portugal e assim garantir que a antiga metrópole reconhecesse a independência
do Brasil, o que ocorreu em 1825. O custo foi de 2 milhões de libras
esterlinas, dando início à dívida externa brasileira. O primeiro país a
reconhecer a independência brasileira foi os EUA, em 1824, seguidos de México e
Argentina.
Apesar de
conseguir a Independência, a situação social no Brasil não se alterou. D. Pedro
I continuava governando para os grandes proprietários de terras, traficantes de
escravos e comerciantes. A escravidão não foi abolida e o poder continuou
centralizado na pessoa do Imperador, excluindo a imensa maioria da população da
participação política. Nos anos de 1808 e 1821, o Brasil passou por uma fase
denominada de período joanino, quando
a família real portuguesa se transferiu para o país (naquela época, colônia) do
continente americano, implementando transformações modernas. O Brasil durante
esse período deixou de ser colônia e se elevou ao nível de Reino Unido. Isso
resultou na Revolução Liberal do Porto, pois os
portugueses queriam que a Coroa Portuguesa voltasse para Portugal para
governar. Com a revolução, D. João VI teve que retornar para Portugal e deixou
o príncipe D. Pedro como regente do Brasil. Porém, a Cortes Portuguesa ainda
exigia que as medidas feitas no Brasil fossem anuladas e que o príncipe
voltasse para Portugal, mas D. Pedro declarou que iria continuar no Brasil.
Esse dia foi chamado de “Dia do Fico”.
O grito
da independência, apesar de não ser
totalmente comprovado, ocorreu às margens do Rio Ipiranga, no dia 7
de setembro de 1822. Depois disso, em 12 de outubro de 1822, D. Pedro
foi aclamado imperador e em dezembro do mesmo ano foi coroado como D. Pedro I.
Exercícios sobre a Independência do Brasil
1 – Com
relação à África portuguesa, a emancipação política do Brasil em 1822:
A-( ) Provocou fortes reações nas elites
angolanas, a ponto de alguns setores manifestarem interesse em fazer parte do Império
Brasileiro.
B-( )
Acarretou a suspensão definitiva do tráfico negreiro como uma forma de
retaliação do governo português contra sua ex-colônia.
C-( ) Levou ao aparecimentos de movimentos pela
independência em Angola e Moçambique, que só se tornariam vitoriosos ao final
do século XIX.
D-( ) Levou a Coroa portuguesa a
implementar regimes de segregação racial em suas possessões africanas,
inspirados na experiência inglesa na África do Sul.
2- -Independência
do Brasil:
A Independência do Brasil,
em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar
na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede
da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de
papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de
Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil
foi revelada de forma mais contundente através da:
A-( ) Inconfidência Mineira, de 1789.
B-( ) Revolução do Porto, de 1820.
C-( ) Revolução Pernambucana, de 1817.
D-( ) Revolução Francesa, de 1789.
3 – A
respeito da independência do Brasil, é correto afirmar que:
A-( ) Implicou em transformações radicais da
estrutura produtiva e da ordem social, sob o regime monárquico.
B-( ) Significou a instauração do sistema
republicano de governo, como o dos outros países da América Latina.
C-( ) Trouxe consigo o fim do escravismo e a
implementação do trabalho livre como única forma de trabalho e o fim do
domínio metropolitano.
D-( ) Implicou em autonomia
política e em reformas moderadas na ordem social decorrentes do novo status
político.
4
– A nação independente continuaria subordinada à
economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada
liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da
maioria dos habitantes do país.
A interpretação correta do texto
anterior sobre a independência brasileira seria:
A-( ) A nossa independência caracterizou-se pelo
processo revolucionário que rompeu socialmente com o passado colonial.
B-( ) A preservação da ordem estabelecida, isto
é, escravidão, latifúndios e privilégios políticos da elite, seria garantida
pelo novo governo republicano.
C-( ) A rápida transformação da economia foi
comandada pela elite política e econômica interessada na superação da ordem
colonial.
D-( ) O
espírito liberal de nossas elites não impediu que elas mantivessem as
estruturas arcaicas da escravidão e do latifúndio, sendo a monarquia a garantia
de tais privilégios.
5 –A
respeito da independência do Brasil, é válido concluir que:
A-( ) As camadas senhoriais, defensoras do liberalismo
político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas também a alteração
das estruturas econômicas.
B-( ) O
liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos
escravos.
C-( ) A independência brasileira se caracterizou
por ter sido um processo revolucionário com a participação popular.
D-( ) A independência brasileira foi um arranjo
político que preservou a monarquia como forma de governo e também os
privilégios da classe proprietária.
Aula 02 - A transferência
da família real portuguesa para o Brasil e a independência
1. Leia o texto. “...
quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para
residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal
era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não
precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava
localizado o Palácio dos Vice-Reis”.
A- A partir da imagem,
explique o fator externo que determinou a vinda da Família Real para o Brasil.
B- Elabore um texto e
nele descreva como foi essa viagem de Portugal ao Brasil.
2. Após uma forte
tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de
Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro.
Elabore um texto e nele:
A- Descreva os principais
problemas enfrentados pela corte portuguesa ao chegar ao Brasil.
B- Explique as medidas
adotadas pela por D. João para resolver esses problemas.
C- Cite as outras medidas
adotadas por D. João nesse período.
3. Em 1810, quando a
Corte já se encontrava no Rio de Janeiro, a Inglaterra fez D. João assinar três
tratados que a favorecia. Um deles era o de Amizade e Aliança, o outro de
Comércio e Navegação e um último que veio regulamentar as relações postais
entre os dois reinos.
A-Explique como o Tratado
de Comércio e Navegação de 1810 favoreceu a Inglaterra.
4. A aparência liberal
construída pela elite ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos
habitantes do país. Conquistar a verdadeira independência da nação seria tarefa
das futuras gerações.
A partir do texto acima
A- Explique
o que a Independência do Brasil significou para as elites agrárias e para as
camadas populares brasileiras.
5. Enquanto se desenrolaram as lutas pela
independência, o governo de D. Pedro I travava outra guerra: a guerra
diplomática para conseguir dos demais países o reconhecimento da independência.
E isso também não foi nada fácil.
A- Descreva como ocorreu esse processo de
reconhecimento da Independência do Brasil (destaque o posicionamento dos países
latino-americanos, da Inglaterra, dos Estados Unidos e de Portugal).
6. Usando do direito que
a Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na
pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista,
7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império D. Pedro I.
A- Explique os fatores
que motivaram a crise que provocou a abdicção de D. Pedro I em 1831.
Aula 03 - RESOLVA
OS EXERCÍCIOS SOBRE A FAMÍLIA REAL
1)
"O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de
a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a
partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...]
progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses
têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza,
será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por
transformações e recebendo melhorias..
A- Explique por que, a partir da abertura dos
portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais
com o Brasil.
B-
Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro
durante o Período Joanino (1808- 1821).
2-Texto
1: “A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica.
Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política
expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a
Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental.
França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu.
(...) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio
continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a
Inglaterra.”
Texto 2: "Não corram
tanto! Vão pensar que estamos fugindo!' (Frase atribuída a D. Maria I, a Louca,
quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807.
"Nossa História".
A-Estabeleça uma relação
entre o texto 1 e o texto 2.
3- A vinda da família
real para o Brasil
A família real nunca tinha vindo
visitar o Brasil desde o descobrimento. Somente em 1808, D. João resolveu que a
família real portuguesa e a corte teriam que vir para o Brasil. O que motivou essa mudança foi a guerra entre
ingleses e franceses, em que Napoleão Bonaparte ameaçou invadir Portugal.
Neste
período quem governava Portugal era o príncipe regente D. João, que governava
em nome de sua mãe D. Maria I que estava muito doente. O fato principal não foi só a vinda da
família real, mas a transferência da sede do governo para o Brasil. A família
real foi recebida em salvador com muita festa. Mas um mês depois a sede do
governo foi mudada para o Rio de Janeiro.
A
vinda da família real trouxe como beneficio a abertura dos portos as nações
amigas; instalações de fábricas; criação da imprensa régia; criação do banco do
Brasil; casa da moeda, do jardim Botânico, da Biblioteca e do teatro Real, e
das escolas de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro.
O
Brasil foi elevado á Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815. No ano
seguinte com a morte de D. Maria I, D. João tornou-se rei do Brasil e de
Portugal e recebeu o título de D. João VI Todos os brasileiros estavam felizes
com a permanência do rei. Já os portugueses, com a retirada das tropas francesas
do território, exigiam a volta do rei para Portugal. Em 1821 o rei cedeu as exigências dos
portugueses e voltou a Portugal, deixando seu filho D. Pedro como
príncipe-regente.
RESOLVA OS ESXERCICIOS DE ACORDO COM O TEXTO
1-Em que ano a família
real veio para o Brasil?
2-O que levou a vinda da
família real?
3-Quem governava Portugal
nesta época? Por quê?
4-Onde desembarcou a
família real no Brasil?
5-Onde foi fixada a sede
do governo?
6-Cite pelo menos três
benefícios trazidos para o Brasil pela vida da família real.
7-Comente o que aconteceu
em 1815 , 1816 e 1821.
Aula 04
I-
A
relação do Brasil com a Inglaterra no período entre 1808 e 1822
II-
"Da
Abertura dos Portos ao Tratado de 1810".
"O primeiro ato econômico
significativo do príncipe recém-chegado ao Brasil ocorrera semanas antes na
Bahia, quando atendendo a demanda direta dos comerciantes locais (...) e
cumprindo com os favores devidos aos britânicos, abrira os portos no dia 28 de
janeiro de 1808 às "nações amigas" (basicamente à Grã-Bretanha).
(...) o Tratado de 1810 marcou uma retumbante vitória das forças do
Liberalismo econômico sobre o Mercantilismo declinante ao tempo em que
assinalava a magnitude do poder da Coroa Britânica, senhora de boa parte do
mundo, frente a um trono português, fragilíssimo, que praticamente passou a
viver de favores."
A-
Explique a relação entre a abertura dos portos decretada
por D. João VI assim que chegou ao Brasil, em 1808, e o fim do pacto
colonial.
B- Quais as
características dos Tratados de 1810? Quais foram as principais medidas
adotadas a partir de então?
C- Explique
por que podemos afirmar que os Tratados de 1810 favoreceram principalmente a
burguesia inglesa e marcaram a dependência econômica do Brasil em relação à
Inglaterra.
2 -Leia
os texto abaixo.
Texto
1
“A
situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica.
Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política
expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra,
que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e
Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (…) Napoleão
visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia
aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.”
Texto
2
“Não
corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’
(Frase
atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava
de Lisboa para o Brasil, em 1807. “Nossa História”. Rio de Janeiro, a. 1, n. 2,
dez. 2003)
ESTABELEÇA a relação entre o
texto 1 e o texto 2.
3-O
enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após
1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente
acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos
do círculo real exerceu extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito
“civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de
adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução
Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos
princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas”
ideias francesas, que ditava essas cautelas.
O texto aborda um duplo movimento
provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades
culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas
atividades.
A-
Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio
de Janeiro.
B-
Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades
culturais.
4-Em março
de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se
tornou a capital do império português.
A- Por que a família real teve
que abandonar Portugal?
B- Cite duas consequências, de ordem cultural, decorrentes
da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.
5- “O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito
antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa
cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. […] O comércio […]
progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real […] Os ingleses
têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza,
será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por
transformações e recebendo melhorias.
A- Explique por que, a partir da
abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas
transações comerciais com o Brasil.
B- Cite duas transformações
culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino
(1808-1821).
Aula 05-
EXERCÍCIO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1-Realizada a emancipação política em
1822, o Estado no Brasil:
A-(
) Surgiu
pronto e acabado, em razão da continuidade dinástica, ao contrário do que
ocorreu com os demais países da América do Sul.
B-(
) Sofreu
uma prolongada e difícil etapa de consolidação, tal como ocorreu com os demais
países da América do Sul.
C-(
) Vivenciou,
tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação
estrangeira.
D-(
) Desconheceu,
ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos
internos.
.
2- A Independência do Brasil, em
1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar
na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede
da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de
papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de
Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil
foi revelada de forma mais contundente através da:
A-(
) Inconfidência
Mineira, de 1789.
B-(
) Revolução
do Porto, de 1820.
C-(
) Revolução
Pernambucana, de 1817.
D-(
) Revolução
Francesa, de 1789.
3-Processo político de emancipação do
Brasil desenvolveu-se dentro de condições bastante especiais, dentre as quais é
correto assinalar:
A-(
) A presença de D. Pedro I, como
regente do trono, estabelecia a possibilidade de uma separação entre Portugal e
Brasil, sem, contudo, romper radicalmente com o regime monárquico.
B-(
) As
primeiras notícias chegadas ao Brasil dos acontecimentos do Porto deflagraram,
em todas as províncias brasileiras, movimentos de repúdio à revolução lusa,
formando-se “Juntas Constitucionais”.
C-( ) A Revolução do Porto, fundamentada em
ideias liberais, tinha entre seus objetivos a reforma constitucional portuguesa
e a emancipação política das suas colônias entre elas, o Brasil.
D-(
) Nas Juntas Constitucionais
formadas por brasileiros e portugueses, nas quais os brasileiros eram em maior número,
havia a firme decisão de não se acatarem as resoluções tomadas pelas cortes em
Lisboa, o que contrariava os interesses lusos.
4-A transferência da corte portuguesa
para o Brasil conferiu à nossa independência política uma característica
singular, pois favoreceu a:
A-(
) Ruptura
do pacto colonial, sem graves convulsões sociais e, também, sem a fragmentação
territorial.
B-(
) Manutenção
do exclusivo colonial e a continuidade dos investimentos portugueses.
C-(
) Coesão partidária sem contestação
e a unidade provincial em torno do novo regime.
D-(
) Alteração
da estrutura social anterior e, também da organização econômica
5- Sobre o processo histórico que
culminou com a Independência política do Brasil, assinale a alternativa
INCORRETA:
A-(
) A
transferência da Corte portuguesa para o Brasil favoreceu o início do processo
de separação política. Duas das principais medidas de caráter econômico
adotadas foram: a abertura dos portos às nações amigas e a revogação do alvará
que proibia as manufaturas no país.
B-(
) A
Revolução Liberal do Porto, de caráter antiabsolutista, exigiu o retorno de D.
João a Portugal. Propunha a recolonização do Brasil, o que gerou, internamente,
a formação de vários grupos: o "Partido Português", que defendia a
recolonização; o "Partido Brasileiro" e os liberais radicais, que
eram contrários.
C-(
) A
emancipação política do Brasil alterou as bases da estrutura política e social
do país. As elites nordestinas em ascensão conduziram à formação do Estado
Nacional, baseado na unidade territorial e linguística.
D-(
) A
insistência das Cortes em recolonizar o Brasil acabou por forçar as elites
brasileiras a se unirem em torno de D. Pedro I pela emancipação definitiva, na
tentativa de preservar seus interesses econômicos.
6- Observe o seguinte texto:
“Ser
livre um
povo livre vive num país livre na
cidade livre, na rua livre, na casa livre colônia
e escravidão caminham
na mesma direção quem
declara independência e
não declara abolição vai
ver não é livre nada apenas
mudou de patrão A
Liberdade da Nação é a Soma
das liberdades de cada cidadão”.
Milton
Nascimento e Fernando Brant |
Com
relação ao dia 7 de setembro, pode-se afirmar que:
A-(
) A
independência demonstrou que, mesmo não havendo abolição da escravidão, houve
ganhos, especialmente para o povo, com a separação de Portugal.
B-(
) Dom Pedro I mudou os moldes da
economia brasileira, não permitindo que se reproduzissem as mesmas
características do período colonial.
C-(
) Ao
se instaurar a Monarquia do Brasil, seguindo o modelo da monarquia
norte-americana, rompiam-se os acordos econômicos com a Inglaterra.
D-(
) A
Monarquia Brasileira passou a ser organizada a partir dos ideais populares e
não dos interesses da aristocracia rural.
7-A independência política do Brasil não representou alteração
qualitativa no sistema social.
Isto
porque foi mantido(a):
A-(
) A
proibição da vinda de imigrantes de qualquer país.
B-(
) A
predominância de brasileiros nos principais cargos da burocracia estatal.
C-(
) A
liberdade de culto e de imprensa.
D-(
) O
trabalho escravo, presente em todas as atividades produtivas.
8- Todas as alternativas apresentam
afirmações corretas sobre a Independência do Brasil, EXCETO:
A-(
) A
crença no liberalismo do D. Pedro I e a expectativa positiva quanto a uma
constituição brasileira estavam presentes em 1822.
B-(
) A
declaração de independência estava diretamente relacionada às determinações das
Cortes de Lisboa enviadas D. Pedro.
C-(
) A
participação popular determinou os rumos da constituição do novo Estado
Nacional.
D-(
) A
ideia do federalismo era mais importante para os radicais do que a defesa da
República.
Aula 06
- EXERCÍCIO
SOBRE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1-Analise as seguintes afirmativas sobre
independência do Brasil e coloque (V) para as sentenças Verdadeiras e (F) para
as Falsas.
A-( ) Enquanto
em algumas províncias, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, a
independência era festejada, nas províncias controladas por portugueses leais à
metrópole, o movimento teve forte resistência e ocorreram muitas mortes.
B-( ) As
principais modificações ocorridas após a independência foram o rompimento com
Inglaterra e a perda de poder dos grandes latifundiários.
C-(
) Apesar
da participação de negros e índios nas lutas pela independência, a situação
econômica dessas duas camadas sociais não sofreu alteração pois, não houve
mudança na estrutura econômica e social.
D-(
) A guerra da independência do Brasil mobilizou
mais soldados que qualquer outra guerra de independência ocorrida na América.
E-( ) As províncias da Bahia, Piauí, Pará e Cisplatina
foram as primeiras a aderir a independência e as únicas onde não houve
resistência.
Assinale a alternativa correta:
A-( ) V-F-V-V-F B-( ) F-F-V-V-F C-( ) V-F-V-F-V D-( ) V-V-V-F-F
2- O processo de emancipação política do Brasil
constituiu-se com marchas e contramarchas, de modo lento e gradual. Com relação
a esse processo, considere as seguintes afirmativas:
I. A
vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro (1808) representou a montagem
de todo um aparelho de instituições estatais sob o qual se estruturou a
administração do Brasil Independente (1822).
II. A
elevação do Brasil à categoria de Reino Unido (1815) representou a necessidade
da metrópole portuguesa em reconhecer a independência do Brasil.
III. A
Revolução do Porto (1820) foi liberal no que se referia a Portugal, propondo
uma monarquia constitucional, mas foi recolonizadora para o Brasil, exigindo a
volta da corte para Lisboa, a fim de reimplantar o monopólio comercial nos
moldes anteriores a 1808.
Está(ão)
correta(s):
A-( ) Apenas
I e II. B-( ) Apenas
III.
C-( ) Apenas
II.
D-( ) Apenas
I e III.
3- “O
processo de independência do Brasil é comumente, datado a partir de 1808, com a
chegada da família real portuguesa ao Brasil.”
Hamilton de Mattos Monteiro
Com relação à afirmativa acima, é
correto afirmar que os motivos que levaram os historiadores a considerarem 1808
como a data do início do processo de independência foram:
A-( ) A substituição, a partir de 1808,
dos institutos de caráter colonial, como os monopólios e as restrições
industriais e comerciais.
B-( ) Os
grupos republicanos que lideraram, após a chegada da família real, revoltas
contra o despotismo monárquico.
C-( ) A elevação da Colônia à condição
de Reino Unido, em 1808, pelo rei de Portugal.
D-( ) As tentativas de abolição da
escravidão, um 1808, que geraram descontentamentos entre os senhores de
escravos, criando condições favoráveis à Proclamação da Independência.
4-A transferência do governo português
para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação
política da colônia porque:
A-( ) Introduziu as ideias liberais na
colônia, incentivando várias rebeliões.
B-( ) Reforçou os laços de dependência
e monopólio do Sistema Colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
C-( ) Incentivou as atividades
mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
D-( ) Instalou no Brasil a estrutura do
Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
5-A
Revolução do porto, em 1820, pode ser considerada decisiva para a Independência
do Brasil porque:
A -(
) Garantia
a autonomia da colônia implementada durante a permanência do governo português
no Brasil.
B-( ) Fortalecia os grupos liberais
radicais, cada vez mais ativos na colônia e articulados com os grandes
proprietários.
C-( ) Impunha a colônia um programa de
reformas liberais, com a proibição do tráfico negreiro.
D-( ) Transferia a colônia o caráter
reformista do capitalismo industrial e do liberalismo.
6-No
contexto da independência política do Brasil de Portugal, é correto afirmar
que:
A-( ) No Congresso de Viena, os
adversários de Napoleão I tomaram várias decisões a favor do liberalismo.
B-( ) A Revolução Constitucionalista do
Porto (1820) defendia a ampliação do poder real.
C-( ) O regresso de D. João VI a Lisboa
significou a vitória da burguesia liberal portuguesa.
D-( ) Ao jurar a Constituição de 1824,
D. Pedro I aderiu às teses democráticas de Gonçalves Ledo.
7-No
final do Século XVIII e início do XIX, o Brasil passou por uma série de
transformações que levou a colônia à independência. A alternativa incorreta
sobre este processo é:
A-( ) O
principal grupo econômico beneficiado com a independência foi o dos grandes
proprietários rurais que controlavam a política do país.
B-( ) A economia brasileira colonial
ressentia-se da diminuição da produção de ouro de Minas Gerais.
C-( ) A Inconfidência Mineira (1789)
forçou o governo português a reconhecer a Independência do Brasil.
D-(
) Apesar
da independência política (1822), o Estado brasileiro manteve-se agrícola, escravocrata
e dependente economicamente de outros países.
Aula 07
- Período
Regencial
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I
culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831.
Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia resolveram instituir um governo
provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua
maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do
Período Regencial.
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial
abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos
entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a
manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo
republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares
conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade
deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
Em meio a tantas posições políticas, a falta de
unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro
político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes
políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e
instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi
capaz de resolver os dilemas do período.
Umas das
mais claras consequências desses
desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada
na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram
todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período regencial.
1- RESPONDA DE ACORDO COM O TEXTO
A- Explique o
significado de Período Regencial.
B- Identifique as
tendências políticas que surgiram no período regencial.
C- Quais foram as consequências
dos desacordos existentes no período regencial.
D-O que foi o Ato Adicional de 1834 citado no texto.
2-Sobre a transferência da Corte
de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas
instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi
estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador
dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido
administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em
1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.
A-) Segundo o texto, Quais as
mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de
Janeiro em 1808?
B- Explique quais objetivos do
movimento de Pernambuco em 1817.
Aula 08 - Constituição
de 1824
Após a independência,
a nova nação precisava de uma Constituição. Para essa tarefa, era necessário
formar uma Assembleia
Constituinte, que deveria ser escolhida por
meio de eleições. Os trabalhos da Constituinte iniciaram-se em maio de 1823 e
foram marcados pelo atrito entre D. Pedro I e as elites econômicas e políticas
do Brasil.
As
discordâncias entre os parlamentares e D. Pedro I ocorreram em decorrência da
arbitrariedade e da autoridade do imperador nas tomadas de decisões. No caso da
Constituição, os parlamentares defendiam a existência de maiores liberdades
individuais e a limitação do poder real. Em contrapartida, D. Pedro I queria
poderes ilimitados para governar o Brasil.
Como não
concordava com os termos da Constituição elaborada pelos parlamentares, D.
Pedro I decidiu vetar o documento, que ficou conhecido como Constituição
da Mandioca. Essa ação aconteceu em 12 de novembro de 1823 e foi acompanhada de um
evento chamado Noite da Agonia. Nessa
ocasião, D. Pedro I ordenou que tropas cercassem e dissolvessem a Assembleia
Nacional Constituinte. Nesse dia, vários parlamentares foram presos.
Após esse episódio, uma nova
Constituição começou a ser elaborada por uma comissão formada pelo imperador.
Essa Constituição
ficou pronta em 1824 e foi outorgada por ordem do imperador. O
documento reafirmava que o Brasil seria uma monarquia e instituía ao imperador
poderes absolutos sobre a nação. Para isso, foi criado o Poder
Moderador, representado exclusivamente por D. Pedro I. Foi determinada também
nessa Constituição a imposição do voto censitário. Assim, só poderiam votar
aqueles tivessem renda anual
EXERCÍCIO
SOBRE O TEXTO DA CONSTIUIÇÃO
1-Por meio da Constituição de 1824, foi instituído o Poder Moderador.
Entre as características desse poder, estava:
A-( ) Nomear apenas os membros do Poder Judiciário.
B-( ) Nomear e destituir os ministros do Poder
Executivo.
C-( ) Não interferir na composição e na dissolução
da Câmara dos Deputados.
D-( ) Garantir toda autonomia aos
três poderes.
2-A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia
Constituinte de 1823, marcou o início da institucionalização do poder
monárquico no Brasil.
Essa Constituição:
A-( ) Criou o Poder Moderador de
exclusividade do Imperador, o que na prática significava conceder-lhe poderes
quase absolutos.
B-( ) Provocou a insatisfação em
diversas províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a
Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.
C-( ) Favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação independente, o
que ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por conta da doutrina
Monroe.
D-( ) Estabeleceu a eleição pelo
voto censitário para os governadores das províncias.
3-Um dos participantes da insurgência no Nordeste Brasileiro conhecida
como Confederação do Equador era Frei Caneca. Caneca criticou o Poder Moderador
utilizado por D. Pedro I e outorgado pela Constituição de 1824. A sua crítica
remetia à relação do referido poder com as ideias de uma pensador francês, que
era:
A-( ) Cardeal Richelieu B-( ) Voltaire C-( ) Barão de Holbach D-( ) Benjamin Constant
4-O sistema eleitoral adotado no Império brasileiro estabelecia o voto censitário.
Essa afirmação significa que:
A-( ) O sufrágio era indireto no que se referia às
eleições gerais.
B-( ) Para ser eleitor era necessário possuir
determinada renda anual.
C-( ) As eleições eram efetuadas em dois turnos
sucessivos.
D-( ) O voto não era extensivo
aos analfabetos e às mulheres.
Aula 09 - A
monarquia autoritária: a história política do Primeiro Reinado
1-Ao contrário do
que aconteceu na América espanhola, no Brasil não houve uma guerra de
Independência longa e sangrenta, mas apenas
A-( )Lutas em todo território nacional B-( ) Lutas em pontos isolados do país
C-( ) Lutas em mais de 90% do país D-( ) Protestos populares pacíficos
2-Como o governo
não dispunha de tropas suficientes para enfrentar tais lutas, foram contratados
A-( ) Oficiais da marinha B-( ) Soldados do exército
C-( ) Homens alistados no exército D-( ) Mercenários na Europa
3-Ao mesmo tempo
em que lutava para expulsar as poucas tropas portuguesas que resistiram à
Independência, o governo imperial procurou obter
A-( )Reconhecimento dos principais países
estrangeiros
B-( ) Maior poder econômico
C-( ) Apoio de países desenvolvidos
D-( ) Manter relações amigáveis com o governo
português
4-Em junho
de 1822, foi convocada uma Assembleia Constituinte, para elaborar uma
Constituição para o Reino Unido do Brasil, pois a que estava sendo feita pelas Cortes de Lisboa não atendia aos nossos
interesses. Proclamada a Independência,
A-( ) Assembleia passou a ter uma nova
tarefa
B-( ) Verificar se a Constituição estava sendo
aplicada
C-( ) Elaborar a Constituição do Império
D-( ) Aliar-se a novos países com maior
desenvolvimento
E-( ) Modificar o regime militar
5-Entre 1824 e
1831, o Brasil registrou um clima de crise política quase permanente. Essa
situação provocou
A-( ) Violenta repressão
B-( ) Violenta repressão
C-( ) Maior popularidade para D. Pedro I
D-( ) O desgaste da imagem de D. Pedro I e do
Partido Português
E-( ) Eleições legislativas
ATIVIDADES DE HISTÓRIA – PROFESSORA IARA MESQUITA
Aula 10
- Golpe da Maioridade
O Golpe da Maioridade, também conhecido como Declaração da Maioridade,
garantiu a D. Pedro II o cargo de imperador quando ele tinha 14 anos, em 1840.
Oficialmente chamado de Declaração
de Maioridade, foi a estratégia do partido liberal para dar fim
ao Período Regencial ( 1831-1840), em que o Brasil passou a ser governado por
regências, após a abdicação de D. Pedro I (pai de D. Pedro II) como imperador
do País.
Em 23 de julho de 1840, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco
Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon
(nome completo de D. Pedro II) foi declarado maior de idade.
D. Pedro II, o
segundo e último imperador do Brasil
O objetivo era restabelecer a estabilidade do Brasil. O País estava
marcado pela instabilidade política e social do Primeiro
Reinado (1822-1831) e que se mantinha do Período Regencial (1831-1840).
No Primeiro Reinado, que teve início com a Independência do Brasil, D.
Pedro I foi um imperador centralizador e autoritário. As condições eram
precárias e o descontentamento da população crescia, até que D. Pedro viu-se
obrigado a abdicar do trono.
Seu sucessor, D. Pedro II, tinha apenas 5 anos aquando da abdicação. Por
esse motivo, o País passou a ser governado por regentes, os quais eram
representados por grupos políticos (liberais e conservadores) que defendiam
princípios diferentes.
A disputa de poder resultou numa série de revoltas, tais como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada.
Muitos acreditavam que a instabilidade era causada especialmente em
decorrência da omissão de uma figura que governasse o País. Assim, os liberais
consolidaram a ideia de que era preciso centralizar novamente o poder.
Apoiado pelo partido liberal, o projeto que antecipava a maioridade
avançou. Foi criado o Clube da Maioridade, que era liderado por Antônio Carlos de Andrada e Silva. A estratégia
era reduzir a maioridade do imperador para que D. Pedro II, que transmitia a
ideia de esperança, pudesse assumir a liderança do Brasil.
Importa referir que na Constituição de 1824 havia sido outorgada a
maioridade do imperador aos 21 anos.
D. Pedro II deu início ao Segundo Império do Brasil, cujo período
compreende as datas de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República.
EXERCÍCIOS
SOBRE O TEXTO
1- Em meio à crise política e
social do período regencial, qual foi a saída encontrada pelos políticos?
2- Como era a visão dos regressistas e dos progressistas?
3-No Golpe da Maioridade um grupo político foi protagonista. Qual foi
esse grupo?
4- Com base no contexto, é correto afirmar que a antecipação da
maioridade de Dom Pedro II foi um golpe político?
5-Descreva o que foi o Golpe da Maioridade
6- O golpe da maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil,
foi justificado como sendo:
A-( )
Uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais
B-( )
O único caminho para que o país alcançasse novo patamar de desenvolvimento econômico e social
C-( )
A melhor saída para impedir que o partido Liberal dominasse a política nacional
D-(
A a forma mais viável para o governo aceitar a proclamação da República e a abolição da escravatura
7-Qual partido controlou o cenário político
nacional durante o período regencial? E quais eram suas características mais
importantes?
Aula
11
1-A
transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do
governo britânico, uma vez que:
MARQUE
UMA OPÇÃO.
A-( )
Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra,
em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil.
B-( ) ) Em meio à crescente Revolução Industrial,
os negociantes ingleses não tinham interesse em expandir seus mercados rumo às
Américas, já que o europeu era insuficiente.
C-( ) O
bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o continente
europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos
negócios luso-anglicanos.
D-( ) O
exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático
republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia
britânica.2- O viajante inglês John Mawe (1764-1829) descreveu o impacto da
abertura dos portos sobre a vida e os hábitos dos brasileiros:
2-"Em
virtude da concorrência inacreditável [...] é natural presumir-se que ficasse o
mercado quase imediatamente abarrotado. Tão Grande e inesperado foi o fluxo de
manufaturas inglesas ao Rio de Janeiro [...] que o aluguel das casas para
guardá-las elevou-se extraordinariamente. A baía cobriu-se de navios e a
alfândega não tardou a transbordar de mercadorias: mesmo o sal, barris de
ferragem e pregos, peixe salgado, barris de queijo, chapéus [...] cestos e
barris de louça de barro e de vidro, cordame, barris e garrafas de cerveja,
tintas, armas, resina, alcatrão, etc. ficaram expostos não só a sol e chuva,
mais a depredação geral.”
A- Que
medida, tomada por dom João, possibilitou a entrada de mercadorias de outros
países no Brasil do início do século XIX?
B- Que
vantagem a Inglaterra obteve nessa época no comércio com o Brasil.
3. Leia os
itens a respeito da Revolução Pernambucana de 1817:
I – Possui
forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes
privilégios concedidos aos comerciantes portugueses;
II – Teve
participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de
outros segmentos da população;
III – A
Coroa tomou o movimento como uma grande subversão e enviou tropas e navios de
guerra para cercar Recife e prender os rebeldes, que não puderam resistir e
acabaram se rendendo.
IV – A
Revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo
forças armadas portuguesas, francesas e inglesas;
V –
Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas
não previa a abolição da escravidão.
É correto
apenas o afirmado em: MARQUE UMA OPÇÃO.
A-( ) I,
II e III B-( ) I,
III e V C-(
) I, IV e V D-( ) II, III, IV
4- Logo ao
chegar, durante sua breve estada na Bahia, D. João decretou a abertura dos
portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que
naquele momento a expressão “nações amigas” era equivalente à Inglaterra, o ato
punha fim a trezentos anos de sistema colonial.
O texto
permite concluir que Dom João, ao decretar a abertura dos portos: (MARQUE UMA
OPÇÃO. NÃO RASURE)
A-( ) ) criou o Estado brasileiro e garantiu a
unidade do país.
B-( )
reforçou a relação de dependência com a metrópole.
C-( )
acelerou o processo de Independência do Brasil.
D-( )
impediu a consolidação da autonomia provincial.
5. Leia o texto a seguir para assinalar a opção
correta.
Decreto das Cortes Portuguesas
“A
24 de abril de 1821, as Cortes de Lisboa declararam os governos provinciais
independentes do Rio de Janeiro, subordinando-os diretamente às Cortes. Antes
mesmo que lá chegassem os deputados brasileiros, já tratavam as Cortes, em 29
de setembro de 1821, de assuntos de sumo interesse para o Brasil, decidindo
transferir para Lisboa [...] o Conselho da Fazenda, a Junta de Comércio, a Casa
de Suplicação e várias outras repartições instaladas no país por d. João VI.
Decretava-se a seguir, em 29 de setembro, 1º e 18 de outubro a volta do
príncipe regente, nomeando-se para cada província, na qualidade do Poder
Executivo, um governador-de-armas, independente das juntas e destacando novos
contingentes de tropas para o Rio de Janeiro e Pernambuco.”
O
texto acima se refere às deliberações das Cortes em Portugal, formada quando a
família real portuguesa estava no Brasil, que pretendiam eliminar várias ações
de autonomia administrativa implantadas por D. João VI na possessão portuguesa
da América. Sobre o processo de Independência do Brasil é INCORRETO afirmar
que:
MARQUE UMA OPÇÃOCORRETA:
A-( ) A
primeira medida de autonomia econômica realizada por D. João VI foi a abertura
dos portos às nações amigas.
B- )
Frente à pressão das Cortes, o príncipe regente D. Pedro I dirigiu-se a
Portugal para prestar contas, voltando, porém, ao Brasil logo depois para poder
realizar a Independência.
C-( ) A
formação das Cortes obrigou D. João VI a retornar a Portugal.
D-( ) As
Cortes formadas em Portugal foram uma consequência da Revolução Liberal do
Porto, de 1820.
6.
A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do
governo britânico, uma vez que: MARQUE UMA OPÇÃO CORRETA.
A-( )
Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra,
em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil.
B-( ) Em
meio à crescente Revolução Industrial, os negociantes ingleses não tinham interesse
em expandir seus mercados rumo às Américas, já que o europeu era insuficiente.
C-( ) O
bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o
continente europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada
dos negócios luso-anglicanos.
D-( ) O
exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático
republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia
britânica.
Aula 12 - EXERCÍCIO
DE FIXAÇÃO SOBRE A VINDA DA FAMÍLIA
REAL
1 – Tão
logo assumiu o Consulado, Napoleão tratou de organizar o país internamente:
promoveu uma grande reforma administrativa, nomeando pessoas de sua confiança e
criando uma minicorte ao seu redor. A sua obra mais importante foi o “Código Civil”,
conhecido como Código Napoleônico. Comente a importância deste código.
2 – A vinda
da família real portuguesa para o Brasil está intimamente ligado à expansão
francesa na Europa, quando Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental
contra a Inglaterra.
A- Como
podemos explicar a transferência da família real portuguesa para o Brasil com
base no contexto histórico descrito? Para a Inglaterra,
3-qual foi
o significado da transferência da Corte portuguesa para o Brasil?
4-Explique
o Bloqueio Continental e justifique seu fracasso.
5 – Após a
derrota de Napoleão Bonaparte em 1815, na Batalha de Waterloo, na atual
Bélgica, a Europa reuniu-se no Congresso de Viena para decidir os rumos do
continente. Para conter a onda revolucionária das idéias iluministas, o
Congresso, sob a presidência do ministro austríaco, estabeleceu a adoção do
Princípio da Legitimidade, defendido pelo francês Talleyrand.
A -Em que
consistia o Princípio da Legitimidade?
B- Quais os
objetivos deste Congresso?
C-Explique
como e por que se formou o exército da Santa Aliança neste Congresso.
D- Que
influência esta reunião exerceu sobre o Brasil?
5-- Elabore
um texto justificando e explicando a frase a seguir: O processo de
independência do Brasil não se deu em apenas um dia, ele teve início com o
primeiro passo político e econômico para a independência do Brasil em 1808.
6-Houve
muita confusão no embarque, e a viagem não foi fácil. Uma tempestade dividiu a
frota; os navios estavam superlotados, daí resultando falta de comida e água; a
troca de roupa foi improvisada com cobertas e lençóis fornecidos pela marinha
inglesa; para completar, o ataque dos piolhos obrigou as mulheres a raspar o
cabelo. Mas esses aspectos novelescos não podem ocultar o fato de que, a partir
da vinda da família real para o Brasil, transformou as relações
Brasil-Portugal, gerando uma reviravolta,
Com relação
ao evento relatado no texto responda às questões abaixo.
A- Por que
a Família Real portuguesa resolveu abandonar Portugal e vir para o Brasil?
B- Cite
duas medidas adotadas pelo governo português no Brasil e que podem ser
associadas à "reviravolta" assinalada pelo autor.
C- Escreva
sobre o processo de independência do Brasil, destacando o retorno de D. João VI
à Portugal e as exigências das Cortes em Lisboa.
Aula 13 - Como
aconteceu a Independência do Brasil?
Grito pela
Independência do Brasil É sabido que a
Independência do Brasil se confirmou em 7 de setembro de 1822, mas a verdade é
que esse dia foi apenas a conclusão de um processo que começou em 1808, quando
a Família Real Portuguesa veio para o Brasil, fugida do conquistador francês
Napoleão Bonaparte.
O período de estadia da Corte
Portuguesa (1808 – 1821) ficou conhecido como Período Joanino, em homenagem ao Imperador D. João
VI. Nesse tempo o Brasil ascendeu, tanto em modernidades, quanto em
status, deixando de ser colônia de Portugal para se tornar Reino
Unido. Entretanto, rapidamente a
Coroa teve de voltar a Portugal devido à insatisfação do povo representada
na Revolução Liberal
do Porto. Dessa forma, D. João VI deixou seu filho, o príncipe D. Pedro I como
regente do Brasil.
Porém, isso ainda não agradou à Corte. D. Pedro I foi intimado a voltar
a Portugal e desfazer as medidas tomadas no Brasil durante o Período Joanino.
Contudo, o príncipe desobedeceu e declarou o “Dia do Fico”.
E finalmente, chega-se ao clímax da
história: o Grito
da Independência (7 de setembro de 1822). Três meses depois, D. Pedro I
seria coroado (12 de Dezembro de 1822).
A Independência do Brasil foi isso mesmo? Dom Pedro pela Independência do Brasil De forma geral, sim. A Independência do Brasil foi bem resumida nos
parágrafos acima, mas ainda há várias questões mais específicas que não foram
explicadas.
Como
os brasileiros receberam o 7 de setembro?
O “conhecido” Grito do
Ipiranga não teve uma
recepção tão épica quanto retratada, então preste atenção para não responder
errado nas questões discursivas sobre Independência do Brasil.
Por mais que seja narrado num contexto que tem o propósito de engrandecê-lo
como grande episódio, a verdade por trás do Grito do Ipiranga é que ele foi praticamente ignorada pela população e pela imprensa
da época.
O episódio só veio a ganhar notoriedade ao ser noticiado e exaltado pelo
jornal “O Espelho”, duas semanas depois do ocorrido. A verdade
de fato, é que se não fosse apoiado pelas elites dos principais estados
brasileiros da época, o “grito acorde de todos os brasileiros” não teria sido
gritado por ninguém, além de um homem às margens de um rio montado em um
burro.
Qual
foi o grande marco da Independência da Brasil?
Até aqui já entendemos que o Grito da
Independência nunca chegou a ser o episódio mais importante dessa história. Ou
seja, você deve continuar lendo para saber responder se isso lhe for perguntado
nas questões discursivas sobre a Independência do Brasil.
Sem o Grito do Ipiranga para assumir
o papel de episódio chave na Independência foi necessário outro marco
histórico.
Todavia, para a cúpula de D. Pedro I,
esse capítulo já havia ocorrido muito antes do próprio grito, quando a
Assembleia Constituinte foi convocada em 3 de junho de 1822 e as tropas
portuguesas no país foram consideradas inimigas pelo “Manifesto ao Povo Brasileiro” em 1 de agosto e pelo “Manifesto às Nações Amigas” em 6 de agosto do mesmo
ano.
O primeiro manifesto foi feito por
Joaquim Gonçalves Ledo e dizia o seguinte:
“Acordemos,
pois generosos habitantes deste vasto e poderoso Império, está dado o grande
passo da vossa Independência (…). Já sois um povo soberano; já entrastes na
grande sociedade das Nações Independentes, a que tínheis todo o direito.”
(Manifesto de 1º de agosto de 1822, citado por RODRIGUES, 1975).
José Bonifácio fez o segundo
manifesto, também defendendo a Independência e afirmando que o Brasil devia ter
tanta liberdade quanto Portugal para defender seus próprios interesses.
Terminava pedindo às nações amigas para “continuarem como Reino do
Brasil as mesmas relações de mútuo interesse e amizade”.
O que oficializou a Independência do Brasil?
Até aqui vimos
partes marcantes e nem tão marcantes da Independência, mas afinal, o que a
tornou oficial? Descubra agora para responder corretamente às questões
discursivas sobre a Independência do Brasil.
Os Manifestos de
agosto e o Grito do Ipiranga proclamaram a separação entre os dois países e
realizaram a Independência, faltava apenas oficializá-la. Com esse intuito, foi
proposto por Ledo que a aclamação fosse feita em 12 de Dezembro. Seria feita
uma grande festa com participação popular em que toda a cidade se enfeitou para
receber a verdadeira Independência.
Durante seis dias a ideia foi posta
em prática e divulgada por todos os jornais da Corte. Era para ser o maior
evento da história do Brasil desde a chegada dos portugueses, mas depois de três
semanas e com os preparativos todos prontos, tudo foi cancelado e substituído
por uma simples coroação.
A primeira “conspiração” da História do Brasil
Essa é a parte que
a história costuma confundir um pouco, então leia com atenção para fazer as questões
discursivas sobre a Independência do Brasil.
A atmosfera
democrática da aclamação desagradou tanto a vertente mais conservadora liderada
de Bonifácio, como ao próprio Dom Pedro. Iniciava-se uma suspeita de golpe
maçônico para tomar o poder.
O jornal “Correio do Rio de Janeiro” ofendeu o futuro Imperador
ao chamá-lo de “puro democrata” num artigo publicado em 19 de outubro de 1822.
Isso era um ataque contra o imperador já que ele devia prezar pela monarquia e
dinastia e um democrata era o exato oposto disso.
Bonifácio propôs repressão contra os
liberais. Dito e feito. Em 2 de novembro os “culpados (…) Foram arrastados aos
cárceres, deportados, fugitivos, grande parte dos homens que tinham promovido e
feito triunfar a independência”, disse Tobias Monteiro. Entre os envolvidos
estavam: José Clemente Pereira, Alves Branco Muniz Barreto, Gonçalves Ledo,
General Nóbrega, Cônego Januário e Padre Lessa. E assim, a grande festa do povo
foi substituída pela coroação.
O que foi a coroação? A coroação foi feita em 1 de
dezembro de 1822. Várias ideias de Ledo foram reaproveitadas para a decoração,
a diferença mais marcante é que a população que antes faria uma grande festa,
ficou apenas assistindo a recepção da coroa.
Dom Pedro começou a distribuir
títulos cargos e privilégios, estava criada a nobreza brasileira. O poder do
Império começava a crescer e uma República parecia cada vez mais distante. O
dia de comemoração da Corte foi proclamado como 7 de setembro com o objetivo de
exaltar o imperador. As datas de aclamação e coroação foram deixadas de fora.
1-Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o
historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa
portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim,
assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era
muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso,
principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.
A- Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da
Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?
B- EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.
2- “O Rio de Janeiro
é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar
Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar
durante a minha estada. […] O comércio […] progrediu muito depois que a cidade tornou-se
residência real […] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma
novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808,
toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.
A- Explique por que, a partir da
abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas
transações comerciais com o Brasil.
B- Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de
Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).
3. Leia os textos abaixo.
Texto 1
“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era
crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma
política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com
a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental.
França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (…)
Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que
proibia aos países do continente europeu comercializarem com a
Inglaterra.”
Texto 2
“Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’
A-ESTABELEÇA a
relação entre o texto 1 e o texto 2.
4-O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do
país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No
ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do
círculo real exerceu extraordinário fascínio, produzindo
um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa
não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a
tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período
napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes,
especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas
cautelas.
O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte
portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo
tempo, o controle conservador sobre essas atividades.
A- Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da
cidade do Rio de Janeiro.
B- Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as
atividades culturais.
5. Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio
de Janeiro, que se tornou a capital do império português.
A- Por que a família real teve que abandonar Portugal?
B- Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença
dos Bragança no Rio de Janeiro.
Aula
14 - A VINDA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL - ATIVIDADE
Leia
o seguinte texto, depois responda as questões:
Com
as cores e os ares da Europa
“De capital
do Vice-Reino do Brasil à sede do Império português. Com a chegada da família
real e sua corte, o Rio de Janeiro precisava adequar a realidade da Colônia aos
moldes europeus. A tarefa não era fácil. Como descreveria o viajante inglês
John Luccock, alguns anos mais tarde, a cidade era "a mais suja associação
humana vivendo sob a curva dos céus". À imitação das ruas de Lisboa, as
vias cariocas estavam repletas de lama e de toda sorte de sujeira. As igrejas e
os conventos eram os edifícios públicos mais notáveis e, fora algumas touradas
realizadas no Campo de Santana, não existiam diversões como as européias. Os
jardins do Passeio Público, construído entre 1779 e 1783, foram durante anos o
principal atrativo da cidade.
D. João tratou de revitalizar esse cenário,
fundando teatros, organizando concertos musicais na Capela Real, adicionando
novas datas no já carregado calendário de festas locais e criando o Jardim
Botânico, como parte do esforço de transformar o Rio em uma cidade civilizada
nos trópicos. Era importante ainda criar uma imagem do Império. Para isso,
aportou no país em 1816 a Missão Francesa, composta por artistas como Lebreton,
Taunay, Debret e Grandjean de Montigny. A Missão produziu imagens que hoje são
a memória material do período, além de transformar a paisagem da sede imperial,
substituindo o barroco pelo estilo neoclássico. Os 54 quadros que chegaram com
os artistas franceses tornaram-se embrião, junto com a coleção de D. João, de
outra grande instituição cultural da cidade: o Museu Nacional de Belas Artes.
O conhecimento
europeu aportou no país em forma de livros, manuscritos, gravuras, estampas,
mapas, moedas e medalhas. O acervo da Real Biblioteca, com cerca de 60 mil
volumes, foi transferido para o Rio de Janeiro logo após a chegada da Família
Real, na Ordem Terceira do Carmo, deu origem à Biblioteca Nacional, hoje
apontada pela Unesco como a oitava maior biblioteca do mundo”.
1-
Explique o título do Texto: “Com as cores e os ares da Europa”.
2-
Qual a importância da Missão Artística Francesa neste contexto até hoje?
3-
Dentre as novidades trazidas pela família Real, qual a autora do texto coloca
como de grande importância cultural para o Brasil de ontem e de hoje?
4- Com a chegada da
família real e sua corte. O Rio de Janeiro precisar adequar a realidade da
colônia aos moldes europeus . Como descreveria o inglês Jhon Luccok.
5-O que D.João tratou de
revitalizar e mudar o cenário do Rio de Janeiro?
6 -A Missão Francesa
composta por vários artistas, produziu imagem que hoje são a memória material
do período. Comente esta frase.
Aula
15 - Exercícios
1. Em 1808, após chegar
ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI decidiu:
A--
( ) Declarar a libertação dos escravos;
B
( ) Anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
C- ( ) Decretar a abertura dos
portos brasileiros às nações amigas;
D- ( ) Proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
2. A vinda da família
real portuguesa foi bastante significativa para o Brasil, pois possibilitou
A-( ) O fim do pacto colonial a partir da
liberdade de comércio estabelecida em 1808.
B- ( ) Uma maior liberdade para os negros africanos de exercer seus
rituais religiosos.
C -( ) Uma alteração na cultura brasileira, que se tornou livre das
influências britânicas.
D-
( ) A perpetuação dos valores culturais portugueses que passaram a
ser os únicos do Brasil.
3. Na realidade, o bloqueio objetivava isolar uma
nação europeia:
A-
( ) Lisboa. B- ( ) França. C- ( ) Holanda. D- ( )
Inglaterra..
4. A vinda
da Corte para o Brasil, em 1808, acarretou grandes transformações. De um lado,
no plano geral, a Abertura dos Portos quebra os limites expressos na ideia de
Sistema Colonial; de outro lado, no que diz respeito à cidade do Rio de
Janeiro, a fixação da corte deu à cidade uma outra fisionomia, representada,
naquela época:
A-
( ) Pelo momento de total liberdade e esplendor, pela criação de
academias e bibliotecas e pela livre circulação de jornais e de ideias
B -( ) Pela chegada, juntamente com a família real portuguesa, da
Missão Artística Francesa que além de muito contribuir para o povoamento da
cidade, enfraqueceu o absolutismo da coroa lusitana
C- ( ) Pela descoberta da cidade pelos sábios, intelectuais,
pintores, arquitetos e cientistas, homens indispensáveis à vida da Corte
D- ( ) Pela situação de uma cidade colonial elevada à sede do
governo, pela rápida expansão demográfica, e pela criação do Teatro Real, da
Biblioteca Real, futura Biblioteca Nacional e do Jardim Botânico, embora não
houvesse liberdade da imprensa local.
5. A vinda
da Corte portuguesa para o Brasil, ocorrida em 1808, foi provocada, sobretudo,
A -( ) Pelo fim da ocupação francesa em Portugal e pelo
projeto, defendido pelos liberais portugueses, de iniciar a
gradual descolonização do Brasil.
B- ( ) Pela pressão comercial espanhola e pela disposição, do
príncipe regente, de impedir a expansão e o sucesso dos movimentos
emancipacionistas na colônia.
C- ( ) Pelo interesse de expandir as fronteiras da colônia,
avançando sobre terras da América Espanhola, para assegurar o pleno
domínio continental do Brasil.
D- ( ) Pela invasão francesa em
Portugal e pela proximidade e aliança do governo português com a política da
Inglaterra.
6. A transferência da
Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, alterou as relações econômicas da
colônia com a economia mundial porque:
A- ( )
Reforçou o monopólio português sobre a economia colonial.
B -( ) Pôs fim à hegemonia inglesa no comércio com o Brasil.
C -( ) Provocou uma alta nos preços dos produtos coloniais, em
decorrência do livre-comércio.
D -( ) Rompeu o "pacto
colonial", com a Abertura dos Portos.
7. Na história
brasileira, a representação de Tiradentes, um dos protagonistas da
Inconfidência Mineira (1788-1789), exemplifica um processo de transformação de
alguns de seus personagens em heróis nacionais. Apresente duas propostas
políticas da Inconfidência Mineira.
8. A
transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, seguida da Abertura dos
Portos, em 1808, significou:
1. O fim do antigo regime colonial, em razão da transformação do Brasil numa
nova metrópole;
2. A ruptura do Pacto Colonial, com a instauração do regime de livre-comércio
no Brasil;
3. O início de um período de mudanças que levariam à emancipação política do
Brasil.
Assinale a alternativa correta.
A –( ) Se todas as afirmativas estão corretas. B- ( ) Se apenas as
afirmativas 1 e 2 estão corretas;
C -( ) Se apenas as afirmativas 1 e 3 estão corretas; D- ( ) Se apenas as afirmativas 2
e 3 estão corretas;
9. A
Revolução do Porto, em 1820, que dentre outras coisas, exigia o retorno da
corte para Portugal, e a volta do Brasil à condição de Colônia, pode ser
considerada decisiva para a Independência do Brasil, porque
A-
( ) Garantia a economia da Colônia implementada durante a
permanência do governo português no Brasil.
B-
( ) Fortalecia os grupos liberais radicais, cada vez mais ativos na
Colônia e articulados com os grandes proprietários.
C-
( ) Impunha à Colônia um programa de reformas liberais, com a
proibição do tráfico negreiro.
D- ( ) Ameaçava os interesses dos grupos
brasileiros, tentando reverter várias medidas tomadas por D. João no Brasil.
10. Assinale a opção
cujo conteúdo está ligado à concretização da emancipação política do Brasil, em
1822:
A-
( ) Reforço da política de monopólios adotada pelo governo de D.
João no Brasil.
B-.(
) Reação das elites coloniais à permanência do Príncipe Regente D. Pedro no
Brasil.
C-
( ) A invasão dos exércitos napoleônicos sobre o reino português.
D- ( ) a política recolonizadora do Brasil
adotada pelas cortes portuguesas.
Aula
16 - A Família Real na
Colônia
Napoleão Bonaparte, imperador da
França, havia decretado o bloqueio continental, estabelecendo que todos os
países europeus deviam fechar seus portos aos ingleses . Portugal não aderiu ao
bloqueio. Em 1808, a Família Real abandonou Portugal porque as tropas francesas
invadiram o país. A Corte veio para o Brasil e instalou o governo no Rio de
Janeiro. O príncipe D.João determinou a abertura dos portos, permitindo a todas
as nações amigas o comércio com o Brasil. D. João governava como príncipe
regente porque sua mãe, a rainha D. Maria I, estava muito doente. D. João tomou
importantes medidas que trouxeram muitos benefícios ao Brasil: a criação do
Banco do Brasil, da Academia Militar e da Marinha, do Jardim Botânico, do Museu
e da Biblioteca Nacional, da Imprensa Régia, da Academia de Belas-Artes e do
Arsenal da Marinha. Também permitiu que fossem abertas fábricas no Brasil.
Houve um certo progresso, mas o governo teve de aumentar impostos para
sustentar despesas com a Corte. Por isso, o descontentamento dos brasileiros
continuou. Em 1815, o Brasil deixou de ser colônia e tornou-se Reino Unido a
Portugal e Algarves. Com isso, as capitanias passaram a ser chamadas de
províncias.
.
EXERCÍCIOS
1-A corte veio para o
Brasil e instalou o governo no Rio de Janeiro. O príncipe D. João determinou a abertura dos portos. O
que foi a abertura dos portos?
2-Por que houve um
descontentamento dos brasileiros?
3-D.João tomou
importantes medidas que trouxeram muitos benefícios ao Brasil. Quais foram
elas?
4-Por que o Brasil deixou
de ser colônia?
5-.Em 1808 a família
Real abandonou Portugal. Comente esta
frase.
6- O Brasil deixou de ser
colônia. Comente esta frase.
7-Napoleão Bonaparte
havia decretado o bloqueio continental. Qual país que não aderiu ao bloqueio e
comente sobre o bloqueio continental.
Aula
17 – O Primeiro Reinado
O que foi o
Primeiro Reinado?
O Primeiro Reinado foi uma fase da história brasileira que teve seu
início no ano de 1822 e seu fim em 1831, após o imperador D. Pedro I abdicar o
trono em favor de seu filho, que futuramente seria D. Pedro II.
Independência
do Brasil
O Primeiro Reinado foi uma consequência da independência do Brasil, assim que a Coroa
Portuguesa foi transferida para o Rio de Janeiro. Isso gerou um crescimento na cidade, como nos portos e nos
comércios. Com essas mudanças, o Brasil passou a ser parte do Reino de Portugal
e não apenas uma colônia.
Porém, nem todos
estavam satisfeitos com essas mudanças. A burguesia portuguesa organizou uma um revolução, que foi denominada Revolução Liberal
do Porto, no qual pediam que o rei português voltasse para Lisboa e a que as
medidas implantadas no Brasil fossem revogadas. Porém, essa revolução não foi
bem recebida pelas elites econômicas brasileiras, pois viam nisso uma
ameaça de recolonização do país.
Após esses
ocorridos, o processo pela independência do Brasil foi colocado em prática
Pedro de Alcântara (filho de D.João VI) foi o líder desse movimento. Por isso,
em 7 de setembro de 1822, ocorreu o grito do Ipiranga, quando o regente declarou a independência do Brasil, foi coroado e
passou a ser D.Pedro I.
Importante ressaltar que a
Independência do Brasil, não foi um movimento sem conflitos, pois existiam províncias que eram leais aos portugueses e não queriam
se tornar independentes. Dessa forma, ocorreram lutas entre os portugueses e
seus aliados no território brasileiro, essas lutas foram chamadas lorde
Cochrane, sendo comandada por D. Pedro I.
Monarquia
brasileira
A monarquia
brasileira foi instaurada como forma de governo do país,
sendo o único da América do Sul a adaptar esse sistema.
Algumas hipóteses surgiram sobre o motivo do Brasil ter se tornado uma
monarquia, que seriam:
·
Medo da fragmentação do território brasileiro, caso a república fosse
instaurada no país;
·
Não havia a possibilidade de ocorrer transformações no status quo por
meio da monarquia;
·
A elite do Brasil havia sido letrada de acordo com as tradições
monárquicas de Portugal.
Constituição de
1824
A constituição de 1824 foi criada por meio da Assembleia Constituinte, que teve seu início em
maio de 1823. Os parlamentares, defendiam a existência de maiores liberdades
individuais e a limitação do poder real, porém D. Pedro I não queria defender
essa ideia, e sim ter poderes ilimitados para governar o Brasil, sem que
houvesse empecilhos para isso.
Em 12 de novembro de 1823, em um evento chamado Noite da Agonia, houve a vetação do documento
que ficou conhecido como Constituição da Mandioca por D. Pedro I. Ele ordenou
que as tropas cercaram a Assembleia Nacional Constituinte e que prendessem
alguns parlamentares. Após o ocorrido, uma nova Constituição foi elaborada e
afirmava que o imperador teria poderes absolutos sobre toda a nação, impôs o
voto censitário (que é o direito de voto concedido para um grupo
específico de pessoas que possuem certos quesitos econômicos) e criou-se o
Poder Moderador.
Fim
do Primeiro Reinado
Alguns fatores fizeram com que essa fase chegasse ao fim, sendo as
principais:
·
Insatisfação popular;
·
Desavenças entre D. Pedro e a elite brasileira;
·
Dissolução da Assembleia Constituinte;
·
Acontecimento da Guerra do Equador e da Guerra da Cisplatina;
·
Autoritarismo em excesso.
Por isso em 1831, o
Primeiro Reinado chegou ao fim.
Exercícios
sobre Primeiro Reinado
1 - “Confederação
do Equador: Manifesto Revolucionário: Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara,
filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida
condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer
descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no
Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos
independentes de fato e de direito? Não há delírio igual ( ).”
O texto dos Confederados de 1824
revela um momento de insatisfação política contra a:
A--(
) Extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua
substituição pelo Poder Moderador.
B-(
) Mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos
brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos
portugueses.
C-(
) Atitude absolutista de D. Pedro
I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia
amplos poderes ao Imperador.
D-(
) Liberalização do sistema de mão
de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já
não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.
2– O episódio conhecido como “A Noite das Garrafadas”, briga entre
portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
A-(
) A promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia
Constituinte.
B-(
) A instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de
alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
C-(
) O descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas
saneadoras de Oswaldo Cruz.
D-( ) A manifestação dos
brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade “Colunas do Trono” que
apoiavam Dom Pedro I.
3 –Termos da abdicação
de Dom Pedro I:
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito
voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro
de Alcântara. Os fatos que conduziram à abdicação foram:
A-( ) Repressão aos revolucionários da
Confederação do Equador, incorporação da Guiana Francesa e outorga da
Constituição;
B-(
) Favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos
portugueses, dívida externa elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do
Banco do Brasil;
C-(
) Repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da
Província Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
D-(
) Perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e
punição exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista Líbero Badaró;
4 –Com a abdicação do
imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com
relação a isso, considere os fatos abaixo:
I. A imigração europeia para o Brasil
ocorrida nesse período.
II. A eclosão da guerra na Província
Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Argentinas, a qual consumiu
recursos do Estado em formação e cujo principal resultado foi a criação da
República Oriental do Uruguai, em 1828.
III. A indisposição do Imperador nas
negociações com os deputados das províncias do Brasil, que levou ao fechamento
da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e à imposição de uma
carta constitucional em 1824.
IV. A queda do gabinete dos Andradas,
que levou o Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, egressos de Portugal
ainda ao tempo do governo de D. João VI.
Tiveram influência direta no desfecho
do primeiro reinado os fatos apresentados em:
A-(
) II, III e IV somente B-(
) I, III e IV somente
C-(
) III e IV somente D-( ) I, II e III somente
5 –O sistema eleitoral
adotado no Império Brasileiro estabelecia o voto censitário. Esta afirmação
significa que:
A-( ) O sufrágio era indireto no que
se referia às eleições gerais
B-( ) Para ser eleitor era
necessário possuir uma determinada renda anual
C-( ) As eleições eram efetuadas
em dois turnos sucessivos
D-( ) O voto não era extensivo
aos analfabetos e às mulheres
6 –O Ato Adicional à Constituição brasileira de 1824, aprovado em 12 de
agosto de 1834, suprimiu:
A-( ) As assembleias provinciais B-( ) O Senado vitalício
C-( ) O Conselho de Estado D-( ) O município neutro
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