Vamos verificar – Fake
News (30-03 a 03-04)
Você conhece alguém que
acredita em todas as mensagens que recebe nas redes sociais compartilhadas
pelos amigos ou familiares? Nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens,
muitas notícias falsas circulam e ganham o status de notícias
verdadeiras. As fake news – notícias falsas, em inglês – podem
prejudicar muito as pessoas. Leia o trecho de uma reportagem sobre esse
assunto.
Boatos
e fake news podem explicar por que vacina contra febre amarela encalhou
Com
os casos de febre amarela se multiplicando no País, Aline (nome fictício), de
46 anos, tentava decidir se tomava ou não a vacina. Foi quando recebeu, pelo
WhatsApp, áudio de uma suposta médica desaconselhando a imunização. [...]
“Não
me vacinei nem vou me vacinar”, diz Aline. “No áudio, a médica explica que a
vacina foi feita de qualquer jeito e é muito perigosa, que daqui a dez anos as
pessoas terão problemas por causa de reações. Vou tomar uma coisa dessas?”
O
País enfrenta surto da doença, com letalidade que beira 50%. E lida com a
epidemia de informações mentirosas, que têm afastado muita gente da vacina, a
mais eficiente forma de prevenção. “Notícias falsas sobre febre amarela se
alastram numa velocidade alarmante nas redes sociais”, atesta o pesquisador da
Fiocruz Igor Sacramento, que estuda fake news na saúde.
Uma
notícia falsa que circulou no WhatsApp relacionava a vacina a casos de autismo –
o que tampouco é verdadeiro. Há outra feita supostamente com base em um estudo
da Fiocruz. O texto diz que a vacina não seria capaz de imunizar e remetia ao link
do artigo da instituição – que não afirma que a vacina não funciona. [...]
[...]
JANSEN, R. Boatos e fake
news podem explicar por que vacina contra febre amarela encalhou.
Bol Notícias. Disponível em:
<https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2018/03/09/
boatos-podem-explicar-procura-baixa-por-vacina-contra-febre-amarela.htm>.
Acesso em: abr. 2018.
Atividades
1. A decisão de Aline,
mencionada no início da reportagem, de não se vacinar contra a febre amarela
baseada em um áudio que recebeu pelo celular foi correta? Justifique.
2. Na sua opinião, por
que as pessoas criam boatos (ou fake news)?
3. Você conhece alguém
que já tenha recebido alguma notícia falsa nas redes sociais? Conte como foi e
como essa pessoa percebeu que não era uma notícia verdadeira.
4. Como podemos nos
proteger das fake news?
O corpo e as doenças transmissíveis
Agentes causadores de doenças estão em toda parte: no ar, no solo,
na água e até mesmo no nosso corpo. Estamos em permanente contato com uma
grande quantidade de bactérias, vírus e vermes que podem nos causar doenças,
mas nem por isso ficamos doentes o tempo todo. Isso acontece porque, na maior
parte do tempo, o nosso corpo é capaz de se defender de agentes infecciosos.
Algumas dessas defesas já estão presentes desde o nascimento e, por
isso, são chamadas de defesas inatas. A primeira linha de defesa do
nosso corpo inclui a pele e as mucosas, que
formam uma barreira física contra a entrada de agentes biológicos e químicos
estranhos ao organismo. Caso essa barreira seja rompida e agentes estranhos
consigam penetrar no organismo, entram em ação células presentes no sangue, que
constituem a segunda linha de defesa.
Algumas células, como alguns tipos de leucócitos, são
células de defesa do corpo presentes no sangue. Ao sinal de que algum agente estranho
penetrou no organismo, essas células se dirigem ao local da ameaça por meio da
circulação sanguínea, saem dos vasos sanguíneos e cercam o agente estranho,
englobando-o, para neutralizar o perigo.
Por vezes, a defesa inata não é suficiente para proteger o organismo.
Nesses casos, outro tipo de leucócito entra em ação, produzindo anticorpos,
que são substâncias que neutralizam e destroem tipos específicos de antígeno. Antígeno
é qualquer substância ou microrganismo estranho ao corpo. Cada anticorpo se
liga especificamente a um tipo de antígeno.
Na resposta que depende de anticorpos, a reação do organismo não
é instantânea porque a velocidade de produção dessas substâncias pode variar de
acordo com as características do agente causador da doença e com as condições
de saúde da pessoa. A resposta via anticorpos pode levar alguns dias; por isso,
em alguns casos, a pessoa pode apresentar vários sintomas da doença até ficar
curada. Porém, depois que essa pessoa estiver curada, alguns anticorpos e
algumas células que produziram os anticorpos atuam como “memória” do agente causador
da doença. Esses anticorpos e essas células estarão prontos para entrar em ação
e reagir rapidamente caso esse agente causador da doença entre novamente no
corpo. Para algumas doenças, essa memória permanece no organismo pelo resto da
vida. É por isso que algumas doenças só acometem uma mesma pessoa uma vez na
vida.
Vacinas
O
desenvolvimento das vacinas representou um grande avanço para a Medicina e a saúde
pública. Os cientistas descobriram que é possível preparar o organismo para que
ele possa reagir com mais rapidez e eficiência ao entrar em contato com certos
agentes causadores de doenças.
Geralmente,
as vacinas são compostas com os antígenos mortos ou atenuados (enfraquecidos),
ou seja, que não são
capazes de causar a doença, mas que são suficientes para estimular o organismo
a produzir anticorpos (resposta primária) e, assim, induzir à formação de
células de memória. Caso o organismo entre em contato com o agente causador de
doença para o qual já recebeu a vacina, a resposta das células de memória é
rápida (resposta secundária), destruindo os invasores e impedindo o avanço da
doença.
No
século XVIII, Edward Jenner (1749-1823), médico britânico, desenvolveu a vacina
antivariólica, a
primeira de que se tem registro. A varíola era uma doença que acometia muitas
pessoas na época, causando inúmeras feridas no corpo do doente e levando muitos
deles à morte.
Jenner
observou que as pessoas e o gado eram afetados por doenças semelhantes e
pessoas que ordenhavam vacas com cowpox (tipo de varíola que acometia o
gado) adquiriam resistência à varíola humana. Entre as suas inúmeras
experiências, em maio de 1796, Jenner extraiu o pus da ferida da mão de uma
ordenhadora que havia contraído a varíola bovina e o inoculou em um menino
saudável, James Phipps, de oito anos.
O
menino contraiu a forma branda da doença e logo ficou curado. Meses depois, Jenner
inoculou no mesmo menino o líquido extraído de uma ferida de varíola humana. James
não contraiu a doença, o que significava que estava imune à varíola.
Os
experimentos de Jenner, no entanto, não foram reconhecidos pela comunidade
médica da
época. Apenas muitos
anos depois, a vacinação foi adotada na prevenção de doenças.
Mesmo
assim, no início, os benefícios da vacinação não eram de conhecimento de todos
e a técnica causava muito medo na população, que temia contrair a doença e
morrer. O medo era tão grande que a primeira campanha de vacinação no Brasil,
realizada pelo médico Oswaldo Cruz, em 1904, foi feita de modo violento e
obrigatório. As pessoas eram vacinadas à força, o que levou ao acontecimento histórico
conhecido como Revolta da Vacina.
Atualmente,
há um calendário nacional de vacinação e as pessoas se dirigem espontaneamente aos
postos de saúde para tomar diversas vacinas oferecidas pelos órgãos
competentes.
Depois
que a vacinação foi adotada no país, algumas doenças foram erradicadas, ou
seja, deixaram de existir entre a população, como a varíola e a poliomielite (conhecida
por paralisia infantil). Outras doenças são mantidas
sob controle, como o
sarampo, a tuberculose e a rubéola.
PALAVRAS - CHAVE
Quando uma doença se espalha rapidamente e atinge grande
número de pessoas em uma região, fala-se em epidemia: epi é um prefixo
grego que significa “sobre”, e demos, ”povo”. Quando a doença se espalha por
muitos lugares do planeta, em um intervalo relativamente curto de tempo,
afetando um grande número de pessoas, fala-se em pandemia: pan é um
prefixo grego que significa ”todo”. Quando a doença persiste por vários anos em
uma região e afeta um número relativamente grande de pessoas, fala-se em endemia:
en é um prefixo grego que significa ”dentro”.
Soros
Os
soros são preparações feitas para serem introduzidas no organismo e ajudá-lo a combater
substâncias estranhas ou agentes causadores de doenças.
Ele
é produzido com o sangue de algum animal de grande porte, como o cavalo, que é
vacinado previamente contra algum antígeno.
Parte
do sangue do animal é extraída e processada em laboratório e dela são isolados os
anticorpos de interesse. Logo, os soros já contêm os anticorpos prontos.
A
aplicação de soro em um paciente é recomendada quando o agente causador da
doença ou a substância estranha ao organismo tem que ser combatido de modo
rápido, já que os danos causados são quase que imediatos. Apesar de o corpo ter
capacidade de produzir os próprios anticorpos, essa produção não ocorreria no
tempo adequado para combater a substância estranha ao organismo ou o agente.
Por
exemplo, quando uma pessoa é picada por uma serpente peçonhenta, é dado o soro
antiofídico. Ela precisa receber urgentemente um soro com anticorpos
específicos contra a peçonha da serpente, correndo risco de ter membros
amputados ou perder a vida caso a peçonha não seja neutralizada com rapidez.
Como
os soros são preparações feitas com anticorpos, eles também são específicos para
cada situação. Quando alguém é picado por uma serpente peçonhenta, por exemplo,
é importante saber qual espécie de serpente causou o acidente para a aplicação
do soro correto.
Diferentemente
das vacinas, os soros não induzem à produção de células de memória. Sendo assim,
se uma pessoa for picada pela segunda vez por uma serpente peçonhenta, ela deve
tomar o soro antiofídico novamente.
Sites recomendados:
Como se faz uma vacina Parte 1.wmv
Vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?v=t-pIyJmN7eI&feature=related;
ATIVIDADE (Período 30/03 a 03/04)
1.
O que é preciso saber para tratar e prevenir doenças?
2.
O que são leucócitos?
3.
O que são antígenos e anticorpos?
4.
Leia as afirmações. No caderno, classifique cada uma escrevendo V para
aquelas que se referem às vacinas e S para as que se referem aos soros.
a) Estimulam a formação
de células de memória.
b) São preparações
feitas com antígenos mortos ou atenuados.
c) São preparações
feitas com anticorpos já prontos.
d) Não estimulam a
formação de células de memória.
e) Podem produzir defesa
permanente ou por muitos anos contra uma doença.
f) Não produzem defesa
permanente contra uma doença.
g) Atuam na prevenção de
doenças.
h) Atuam no combate a
substâncias já instaladas no corpo do paciente.
5.
A fabricação de soros e de vacinas pode ser considerada um avanço tecnológico?
Explique.
6.
No fim do século XIX e no início do século XX, as ruas da cidade do Rio de Janeiro
eram muito sujas devido ao saneamento precário da cidade. Isso favorecia a
disseminação de doenças como febre amarela, varíola e peste bubônica. O médico
Oswaldo Cruz foi nomeado pelo então presidente para promover melhorias nesse
aspecto. Em seu programa, Oswaldo Cruz determinou medidas de controle da
população de ratos, visando combater a peste bubônica, e de mosquitos, visando
combater a febre amarela. Para o combate à varíola, foi criada uma lei de
vacinação obrigatória. A população, no entanto, não acreditava na eficácia da
vacina, rejeitando tomá-la. A falta de informações sobre a vacina, somada à sua
imposição pelo governo, levou a população a entrar em confronto com a polícia e
o exército. Esses confrontos ficaram conhecidos como a “Revolta da Vacina”.
a) O que foi a Revolta
da Vacina?
b) Quais são as doenças
citadas no texto e quais foram as medidas propostas por Oswaldo
Cruz para combatê-las?
c) Na época, a população
não conhecia o funcionamento das vacinas e sua importância. Imagine que você
fosse o responsável pela divulgação dessa campanha do governo e elabore um
texto para explicar a vacinação à população.
d) No período da Revolta
da Vacina as pessoas tinham acesso restrito à informação. Você acredita que a
falta de informação é o que, atualmente, impede as pessoas de aceitarem as vacinas?
7.
Leia o texto e responda às questões que seguem.
O
Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo. Atualmente, 96%
das vacinas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas em
território brasileiro [...]. Esse foco na prevenção foi um dos principais
motivos para a redução da mortalidade infantil no país.
Em
crianças menores de cinco anos, a vacinação foi responsável pela acentuada
queda nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis
[...].
Em
seu calendário básico infantil, o SUS oferece 12 vacinas que previnem mais de
20 doenças [...].
[...]
O
índice de mortalidade de crianças caiu 77% no Brasil em 22 anos. Segundo um
relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa passou de
62 mortes a cada mil nascidos vivos para 14 óbitos por mil nascidos vivos. A
queda mais acentuada ocorreu nos últimos anos. [...]
[...]
*Imunopreveníveis: que pode ser prevenido coma vacinação.
a) Qual indicador de
saúde pode ser identificado no texto?
b) O texto apresenta uma
consequência positiva da vacinação ao indicador de saúde ao qual se refere. Que
consequência é essa?
c) Por que a vacinação
representou uma consequência positiva para o indicador que o texto.
8.
Analise e interprete a charge a seguir para responder às questões que seguem.
a) Em sua opinião, que
situação é retratada na charge anterior?
b) Desenhe como esse
ambiente deveria estar organizado para evitar a proliferação do mosquito.
d) Em sua opinião, tanto
o governo quanto a população têm responsabilidade por situações como a
retratada na charge? Explique.
Organizamos
nossas roupas, os talheres da cozinha, o material escolar, os arquivos de
computador etc. Mas, para isso, é preciso ter um critério. Quando nos baseamos
em um critério, também realizamos uma classificação.
Durante
sua história, o ser humano percebeu que o ato de classificar era importante
para auxiliá-lo na compreensão do mundo ao seu redor. Existe grande diversidade
de seres vivos. Com o objetivo de facilitar seu estudo, o ser humano
desenvolveu sistemas para separar os seres vivos em grupos distintos, ou seja,
classificá-los. Esses sistemas foram, e ainda continuam a ser, modificados, à
medida que novos critérios são adotados, mostrando que a Ciência é uma
construção humana em constante desenvolvimento.
Por que classificamos ?
Quando classificamos
estamos dando uma ordem a certas coisas/ objetos.
Estamos sempre
classificando tudo. Sua escola é classificada em grupos. Dentro de seu quarto
existe uma classificação. Para classificarmos precisamos de critérios, que irão
nos dizer porque cada objeto foi colocado em cada grupo.
Taxonomia é a ciência que classifica
os seres vivos.
Também chamada de
“taxionomia”, ela estabelece critérios para classificar todos seres vivos.
Quando classificamos os
seres vivos, podemos conhecer as características gerais do ser vivo estudando o
seu grupo.
Para classificar usamos
critérios muito claros.
As
primeiras classificações
Uma
das primeiras propostas de classificação de que se tem registro foi feita pelo
filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.): classificação dos seres vivos em
animais (seres que se locomovem) e vegetais (seres que não se locomovem).
Teofrasto,
um discípulo de Aristóteles, descreveu todas as plantas conhecidas no seu
tempo: ao classificar as plantas, um dos critérios utilizados foi o tamanho;
ele as dividia em árvores, arbustos, subarbustos e ervas.
De Aristóteles até o
começo do século XVIII houve pouco progresso. Foram elaborados alguns sistemas
de classificação mas com pouco sucesso.
Em 1735, o botânico sueco Can Von Linné (Lineu)
estabeleceu um sistema para classificar os seres vivos, propondo também os
nomes para cada agrupamento, obedecendo sempre a uma hierarquia. Lineu partiu
de um grupo pequeno e chegou ao reino
No sistema proposto por Lineu a espécie é a unidade de classificação e pode ser definida como sendo
“um grupo de organismos que se acasalam na Natureza e cujos descendentes são
férteis”.
O
atual sistema de classificação dos organismos também considera a espécie como
unidade de classificação.
Classificando um ser vivo
No
sistema de classificação proposto por Lineu, os organismos eram agrupados
conforme suas características estruturais e anatômicas. Atualmente, o critério
de classificação leva em consideração se os seres vivos compartilham estruturas
ou processos com um ancestral comum, ou seja, se eles possuem a mesma origem ou
proximidade evolutiva. Dessa maneira, quanto maior proximidade evolutiva um ser
vivo possui de outro, maior o número de níveis de classificação que eles
compartilham.
O
exemplo abaixo descreve a classificação do cão (Canis familiares).
As principais categorias taxonômicas ou táxons
atuais são em ordem decrescente:
REINO → FILO ou DIVISÃO →
CLASSE → ORDEM → FAMÍLIA → GÊNERO → ESPÉCIE
Reino: é um grupo de filos; Filos:
é um grupo de classes; Classes: é um grupo de ordens; Ordem: é um
grupo de famílias; Família: é um grupo de gêneros; Gênero: é um
grupo de espécies; Espécie: é um grupo de indivíduos semelhantes que se
reproduzem entre si, gerando descendentes férteis.
Na
Biologia, espécie pode se referir a
um grupo de indivíduos capazes de se reproduzir entre si, resultando em
descendentes também aptos para a reprodução (férteis).
Regras de nomenclatura
Para
classificar um ser vivo é preciso identificá-lo, dar a ele um nome. No início
das classificações, os seres vivos eram nomeados com termos comuns, muitas
vezes relacionados a sua aparência ou seu modo de vida. Isso acontece até hoje.
Normalmente, conhecemos os seres vivos por seu nome de uso comum. Veja como exemplo
o pica-pau-do-topete-vermelho. Seu nome comum é a junção entre seu hábito alimentar,
o de procurar larvas de insetos em troncos de árvores (pica-pau), e sua
aparência, nesse caso, penas vermelhas na região da cabeça (topete-vermelho). No
entanto, esse tipo de nomenclatura pode causar confusão, pois a mesma espécie pode
ter nomes populares diferentes. A ave citada anteriormente também é conhecida como
pica-pau-de-garganta-preta.
No
século XVIII, o botânico, zoólogo e médico sueco Karl von Linné (1707-1778), ou
Lineu, inicialmente organizou os seres vivos em categorias, com o objetivo de
facilitar seus estudos. Algumas dessas categorias são utilizadas até hoje e
outras foram posteriormente criadas. De maneira geral, atualmente utilizam-se
as seguintes categorias de classificação: reino,
filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Com base nesse sistema,
Lineu desenvolveu uma nomenclatura
que poderia ser adotada para reconhecer os seres vivos, padronizada para todos
os pesquisadores, evitando assim possíveis confusões.
Nessa
nomenclatura, o nome de uma espécie é composto de duas palavras, geralmente em latim. A primeira se refere ao gênero
e o conjunto das duas determina a espécie. Essas palavras devem sempre estar destacadas no texto em itálico ou sublinhadas separadamente. Somente a
palavra que se refere ao gênero deve
ser iniciada com letra maiúscula.
O
nome científico da onça-pintada é Panthera onca. Panthera se
refere ao gênero e Pantera onca determina a espécie. Em um texto, a
primeira vez que o nome da espécie aparece deve ser escrito de maneira
completa. A partir da segunda vez, o gênero pode ser abreviado. Por exemplo, P.
onca. As palavras em latim utilizadas para compor o nome científico do ser
vivo podem ter várias origens e conter informações relacionadas ao local onde
ele vive, ao descobridor da espécie ou às características do ser vivo,
entretanto, cada nome científico é único.
NOMES
CIENTÍFICOS
Imagina que dois
cientistas estão falando de um cachorro. Mas um só fala Japonês e outro só fala
Inglês. Será que eles se entendem? Existe uma forma de se entenderem, se os dois
escreverem o nome do animal com o nome científico.
Canis familiares.
Com o uso do nome
científico, qualquer pessoa reconhece o ser vivo (se conhecer o nome) independente
da língua que fala. O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome
aplica-se apenas a uma espécie.
Existe uma forma de
escrever o nome científico, são as regras:
- o nome científico deve
estar em latim;
- o primeiro nome indica
o gênero e inicia-se com letra maiúscula;
- o segundo nome é específico
e deve ser escrito com letra minúscula;
- Grifar as palavras ou
deixá-las em itálico.
Por exemplo: O nome
científico da abelha é: Apis melífera. Essa
é a espécie. O gênero é Apis
.
Atenção=> Não é
preciso decorar o nome científico, e, sim saber as regras e reconhecer os gêneros
/ espécie.
Os cinco
grandes reinos
Reino animal – formado por seres vivos
pluricelulares, eucariontes, que não realizam fotossíntese e obtêm seu alimento
por ingestão. Inclui organismos como mamíferos, aves, insetos, peixes.
Reino vegetal – formado por seres vivos
pluricelulares, eucariontes, que realizam fotossíntese. São as plantas.
Reino dos fungos – formado por seres vivos
unicelulares ou pluricelulares, eucariontes, que não realizam fotossíntese e
obtêm alimento por absorção. Exemplos: bolores e leveduras.
Reino dos protoctistas –
formado
por seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes, que podem ou não
realizar fotossíntese. São os protozoários e as algas.
Reino das bactérias – formado por seres
unicelulares e procariontes. São as bactérias e arqueas.
Sugestão de vídeo aulas: http://www.youtube.com/watch?v=g_PukBbCIJ0 http://www.youtube.com/watch?v=qjpq66TN4ck&feature=related
ATIVIDADE (Aula referente à 16/03
a 17/03)
1) Relacione a 2º coluna
de acordo com a 1º:
(1) Gênero ( ) conjunto de gêneros semelhantes.
(2) Família ( ) conjunto de indivíduos semelhantes que podem
se reproduzir, deixando descendentes férteis.
(3) Classe ( ) conjunto de filos semelhantes.
(4) Espécie ( ) conjunto de ordens semelhantes.
2) Complete.
a) O atual sistema de
classificação é baseado nos trabalhos pioneiros de ___________________ .
b) A categoria de
classificação em que está agrupado o maior número de espécies é o(a)
___________________.
c) A ciência que estuda
e organiza a classificação dos seres é a ____________________ .
d) O conjunto de famílias
compõe um grupo maior denominado ______________________.
3) Procure
no caça-palavras os cinco reinos:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
b)
Entre quais indivíduos podemos encontrar maior semelhança? Explique sua
resposta.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
c)
Podemos afirmar que os três indivíduos pertencem à mesma espécie? Justifique.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
7)
Sabendo-se que o nome científico do coiote é Canis latrans, diga:
a.
o
seu gênero: ______________________
b.
a
sua espécie: ______________________
8)
Relacione as colunas:
( a ) ordem ( ) Conjunto de gêneros semelhantes.
( b ) gênero ( ) Reunião de famílias semelhantes.
( c ) família ( ) Espécies diferentes, mas com certa
semelhança.
9) (CCV-ES)
Na classificação dos seres vivos, a nomenclatura binária ou binomial
(difundida por Lineu) é empregada quando se quer escrever o nome de:
a)
uma espécie. c) uma ordem. e) uma família.
b)
um gênero. d) uma classe.
10) Udesc-SC) O cão doméstico (Canis familiaris), o lobo (Canis lupus) e
o coiote (Canis latrans) pertencem a uma mesma categoria taxionômica.
Esses animais fazem parte de um(a) mesmo(a):
a) gênero. c) raça. e) subespécie.
b)
espécie. d) variedade.
11)
Observe como se chama o gato em diferentes idiomas.
Felis catus (nome científico); gato
(português); cat (inglês); chat (francês); Katze (alemão)
A)
Explique por que os cientistas usam o nome científico para denominar as
espécies. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
B) Qual é
o gênero do gato? ________________________________________
12) OBSERVE E, SE OS NOMES CIENTÍFICOS ESTIVEREM
ERRADOS, REESCREVA-OS CORRETAMENTE.
a- Coffea arábica (
café)._____________________________________
b- cocos Nucifera
(coco)._____________________________________
c- Equus Caballus ( cavalo).____________________________________
d- araucharia angustifólia (
pinheiro-do-paraná).____________________
e- homo Sapiens( homem)._____________________________________
13)
Classifique os seres vivos da figura quanto ao reino:
( a )._____________________________ ( e ). ____________________________
( b ).
_____________________________ (
f ). ____________________________
( c ).
_____________________________ (
g ). ____________________________
( d ). ____________________________ ( h ).
____________________________
Bactérias,
protoctistas, fungos
Os
seres vivos estão presentes nos mais diversificados ambientes e podem
estabelecer variadas relações com eles.
A
partir de agora vamos estudar os reinos das bactérias, dos protoctistas e dos
fungos, e identificar características de alguns seres vivos presentes nesses
grupos.
Além
de serem decompositoras da matéria orgânica e também estarem envolvidas na
produção de certos alimentos, algumas espécies de bactérias são causadoras de
doenças. Entre outras formas, as bactérias podem ser transmitidas pelo ar em
gotículas de saliva, pelo contato com superfícies contaminadas e por vetores. A
água e o solo também podem ser veículos de transmissão.
Tuberculose,
tétano, botulismo, hanseníase, cólera, meningite e pneumonia são apenas algumas
das muitas doenças causadas por bactérias e que podem afetar o ser humano. A
seguir, apresentamos algumas dessas doenças.
Tuberculose
É causada por uma
bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis e afeta principalmente o
sistema respiratório. O doente tem febre, dores no peito, tosse com secreção e,
por vezes, com sangue; há perda de massa corporal e fraqueza. A tuberculose é
contagiosa, isto é, pode ser transmitida de uma pessoa para outra. Os bacilos
são transmitidos pelo ar, pela saliva e pelo contato direto com outras
secreções do doente. A vacina BCG é a melhor forma de prevenção da tuberculose.
Também é recomendado evitar ambientes com más condições de higiene e
aglomerações de pessoas. O tratamento é feito por antibióticos específicos
prescritos por médicos.
Botulismo
É causado pela ingestão
da toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Uma maneira
comum de contrair a doença é pelo consumo de produtos feitos sem os cuidados de
higiene, especialmente conservas de palmito ou outros vegetais, carnes, embutidos
e queijos. Náuseas, vômitos e cólicas abdominais são alguns dos sintomas. Mas o
principal deles é a paralisia muscular, que pode levar o indivíduo à morte em
decorrência da paralisia dos músculos respiratórios. O tratamento é feito com
soro antitoxina.
Meningite bacteriana
Pode ser causada pelas
bactérias Neisseria meningitidis, Hemophilus influenzae ou Streptococcus
pneumoniae. A doença é caracterizada pela inflamação das membranas que
protegem o sistema nervoso – as chamadas meninges. Os sintomas são dores de
cabeça, febre, rigidez no pescoço e vômito. A transmissão se dá pelo ar ou
contato direto com secreções do doente, como saliva ou secreção nasal. A
prevenção se dá pela vacinação. Também é recomendado evitar ambientes pouco
ventilados e com aglomerações de pessoas. O tratamento é feito com antibióticos
bióticos específicos receitados pelo médico.
Leptospirose
É uma doença que pode
ser transmitida aos humanos pelo contato com superfícies ou água contaminadas
com a urina de animais, principalmente roedores, infectados pela bactéria Leptospira
interrogans. Inundações e enchentes amplificam sua disseminação,
facilitando a ocorrência de surtos em comunidades. Os principais sintomas da
leptospirose são febre, dores de cabeça e no corpo, vômitos, diarreia e, em
casos mais graves, icterícia e alterações urinárias.
Cólera
É
causada pela bactéria Vibrio cholerae. Ela pode ser transmitida pelo
contato com fezes contaminadas,
ou pela ingestão de água
ou alimentos contaminados. O indivíduo infectado frequentemente apresenta
diarreia aquosa e vômitos. Se não prontamente tratada, pode levar à
desidratação e, consequentemente,
à morte do indivíduo.
Protoctistas
Como
você estudou, os protozoários e as algas são classificados no reino dos
protoctistas.
Protozoários
Os
protozoários são organismos unicelulares, eucariontes, que habitam a água e o
solo. Algumas espécies vivem no interior dos seres vivos, e poucas causam
doenças.
As
estruturas de locomoção dos protozoários podem ser utilizadas para sua classificação.
Alguns se locomovem por meio de flagelos, e são chamados de flagelados, outros
se movimentam por meio de cílios, chamados de ciliados, e existem os que se
locomovem por pseudópodos, chamados rizópodos.
Os flagelos são
estruturas alongadas, que realizam movimentos ondulatórios. Os cílios são
similares aos flagelos, entretanto, são mais curtos e em maior quantidade, e
estão arranjados em filas. Os pseudópodos são prolongamentos do
citoplasma da célula.
A
maioria dos protozoários é de vida livre, ou seja, não causa doenças aos seres
vivos. Entre os patogênicos está a ameba denominada Entamoeba histolytica,
que causa amebíase. A transmissão dessa doença ocorre por meio da
ingestão de água ou alimentos contaminados pelas fezes de indivíduos
infectados, contendo cistos das amebas. Quando ingeridos, os cistos dão origem
às formas ativas dos protozoários, que se alojam no intestino grosso,
provocando dores abdominais, cólicas intestinais, diarreia que pode conter sangue,
além de febre.
A
amebíase representa um grande problema de saúde pública porque sua forma de transmissão
depende da qualidade da água e da higienização correta dos alimentos. Por esse
motivo, é comum ocorrerem surtos da doença em comunidades.
A
doença de Chagas é transmitida pelo
inseto chamado barbeiro, que, ao picar os seres humanos, deposita as fezes
contaminadas com tripanossomos próximo à região da picada. Ao se coçarem, as
pessoas podem levar os protozoários até a picada e estes podem se locomover e
atingir a corrente sanguínea, iniciando seu ciclo de vida dentro do corpo
humano. Entre os sintomas da doença de Chagas estão cansaço, febre e aumento do
volume do fígado, do baço ou do coração, onde os parasitas de reproduzem.
Algas
As
algas são organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares. Elas formam
um grupo bastante variado, e até hoje sua classificação é motivo de controvérsia
entre os pesquisadores.
A
maioria das espécies produz o próprio alimento por meio da fotossíntese, pois
apresenta clorofila, pigmento fundamental para a ocorrência desse processo.
As
algas habitam, principalmente, ambientes aquáticos. Elas são as principais
produtoras das cadeias alimentares desses ambientes e, durante a fotossíntese,
liberam gás oxigênio. Algumas espécies de algas, como as cianobactérias, são consideradas
as principais responsáveis pela manutenção da concentração de gás oxigênio na
atmosfera. Esse gás é usado no processo de respiração de muitos seres vivos.
Algas
unicelulares que vivem na água com outros microrganismos aquáticos autótrofos
formam o fitoplâncton, que constitui
a base da maioria das cadeias alimentares aquáticos e é o maior responsável
pela reposição do gás oxigênio atmosférico.
Além
de sua relevância ecológica, as algas também têm grande importância econômica,
sendo utilizados, por exemplo, na alimentação e como matéria-prima para a
indústria farmacêutica e de produtos químicos, de higiene pessoal e de
cosméticos.
Assim
como as bactérias, os fungos desempenham um importante papel na decomposição. Eles
obtêm seus nutrientes por absorção. Nesse processo, enzimas digestivas são lançadas
no substrato ao qual estão fixos, e os nutrientes resultantes dessa digestão são
absorvidos.
Os
fungos também são importantes na produção de alimentos, como queijos e pães, mas
podem causar doenças a plantas e animais, incluindo os seres humanos.
Micoses são doenças causadas
por fungos. Estes podem infectar nossa pele e se multiplicar, provocando as
micoses. Essas infecções ocorrem em partes úmidas e quentes do corpo, sendo
comuns nas virilhas, entre os dedos (principalmente os dos pés) e no couro
cabeludo. Por essa razão, para se prevenir de micoses é preciso garantir que a
pele esteja sempre limpa e seca.
Exemplo
de micose: candidíase oral ou “sapinho”, causada pelo fungo Candida albicans.
Sites recomendados para
aula:
Bacterias: https://www.youtube.com/watch?v=ysTwJt5bS08;
https://www.youtube.com/watch?v=6TbYedfsa_Y&feature=related;
https://www.youtube.com/watch?v=BiV-FvoiieY&feature=related;
Prostistas: https://www.youtube.com/watch?v=IImnpPFAS-I;
ATIVIDADES
(06-04 a 10-04)
Sugestao de sites:
1.Leia
o prontuário médico de três pacientes. Depois, associe cada um deles com o
provável agente causador da doença que se quer tratar ou evitar: bactéria ou
vírus.
Que doenças podem ser
prevenidas com essas orientações? Explique.
3. Com relação às algas, afirma-se:
I.
São exclusivamente marinhas.
II.
Podem ser verdes, vermelhas ou pardas.
III.
Apenas as algas verdes possuem clorofila.
IV.
São responsáveis por produzir grande quantidade de oxigênio através da
fotossíntese.
São
corretas:
a)
I e II b) II e III c) II e IV. d)
nenhuma está correta. e) todas estão
corretas.
4. Marque com um X a
alternativa correta:
a)
São seres que pertencem ao reino protista:
( )
algas e fungos ( )protozoários e algas ( )
bactérias e vírus
b)
Os protozoários são seres:
(
) autótrofos ( ) heterótrofos
5. Leia o texto e responda as
questões a seguir.
A Doença de Chagas completa 100 anos e persiste no local da
descoberta EDUARDO GERAQUE enviado especial da Folha de São Paulo a Lassance
(MG) “Acho que tenho alguns aqui, peguei na parede da sala.”, diz Tarciso da
Rocha, 66, dentro de sua casa, na zona rural de Lassance. Em instantes, volta
com uma caixa de fósforos com cinco insetos mortos e dois vivos, capturados na
casa. Era o barbeiro (vetor da doença de Chagas).
O relato é similar a outros lugares da América Latina, mas
Lassance tem uma história especial. Foi lá que o médico Carlos Chagas
(1879-1944) concluiu estudo sobre a doença de Chagas, considerada a descoberta
mais importante feita por um cientista brasileiro. No entanto, o cenário mudou
pouco. Inezina da Rocha, 59, acolhendo a reportagem da Folha, não parecia estar
abalada pelo convívio com a doença de Chagas, mal que contraiu há tempos,
“quando morava em casa de barro”.
Hoje, a sede do sítio é de tijolo. Mas, a velha casa de adobe
ainda está de pé. Dona Inezina toma remédio para controlar o baticum, palavra
usada em Minas para arritmia cardíaca.
No dia
seguinte, a vigilância epidemiológica foi alertada pela reportagem e fez uma
visita ao casal.
Mais de 20 barbeiros foram capturados. “A vantagem é que os
produtos usados hoje não deixam cheiro”, diz, o vigilante sanitário. Casas de
pau-a-pique, preferidas pelos barbeiros, são comuns na região, bem como a pobreza,
que atinge 78% da população. Mas o contato com o inseto nem sempre transmite a
doença, é preciso que esteja transportando o Trypanosoma cruzi, protozoário que ao alojar-se no coração humano
deflagra a moléstia.
Apesar de a transmissão pelo próprio inseto estar reduzida, novas
notificações de Chagas aparecem todos os anos, diz o epidemiologista Adriano
Sanguinetti. São pessoas que contraíram a doença há algum tempo. O contato com
as fezes do barbeiro contaminado, provavelmente, ocorreu há décadas, porque a
infecção pode seguir assintomática por anos.“ Ela existe, a doença não está
erradicada”, afirma o médico João Carlos Dias. O controle do barbeiro é
fundamental, diz. Segundo Dias, Carlos Chagas teria muito orgulho hoje “de ver
como a ciência que ele inaugurou andou mais no Brasil que no resto do mundo”.
a) Retire do
texto um sintoma da Doença de Chagas.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Qual é o
protozoário causador e o inseto transmissor da Doença de Chagas?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Quais são
as medidas de prevenção da doença?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. UFG/2011) Leia a
notícia a seguir.
A Organização das Nações Unidas alerta que:
esgoto a céu aberto é o principal problema ambiental no Brasil. Os dejetos
lançados indevidamente em fossas abertas, rios e lagos tornam-se a causa de
doenças de importância para a saúde pública.
Disponível em: <http://pnud.org.br>.
Acesso em: 21 mar. 2011. [Adaptado].
Qual doença, causada por protozoário, pode ter
sua incidência aumentada pelo problema citado no texto?
a) Tricomoníase d) Dengue
b)
Malária e)
Teníase
c)
Amebíase
7. Para que a massa do pão
cresça, os padeiros usam o fermento biológico, que é constituído por um fungo.
O crescimento do pão é devido:
a) à produção de gás carbônico pelo fungo.
b) à produção de álcool pelo fungo.
c) ao consumo de açúcar pelo fungo.
d)
à produção de açúcar pelo fungo.
8. Por que não se deve
coletar e consumir cogumelos sem conhecer sua origem?
9. Cite dois exemplos de
aplicações econômicas dos fungos.
10. O que são
micoses?
11. Qual a
importância dos fungos na cadeia alimentar?
12. Supõe-se que a maioria
das espécies de fungos se concentre nas florestas tropicais, como a floresta
Amazônica, por exemplo. Identifique duas condições ambientais que favorecem o
desenvolvimento de fungos em florestas tropicais.
13. Os cogumelos se alimentam:
a) de
substâncias resultantes da decomposição da matéria orgânica.
b) fazendo
fotossíntese.
c) fazendo
quimiossíntese.
d) somente
de água e sais minerais.
e) somente
da energia solar.
14. Você já ouviu falar da bactéria Staphylococcus aureus? Ela é uma das
milhares que moram sobre a pele. Não faz mal e até alimenta-se de impurezas.
Pode ser uma hóspede inofensiva, desde que não penetre no corpo de pacientes
debilitados. Pois esse micróbio insignificante, vulgar e inócuo virou um
monstrengo infeccioso. Ele se reproduz tanto, e tão rápido, que, se cair no
sangue, alastrando infecções pelo organismo, pode matar em 24 horas. Mas a pior
notícia vem agora: uma linhagem brasileira do aureus tornou-se resistente aos mais fortes antibióticos e está flagelando
hospitais. Só a vancomicina, a droga mais poderosa do mundo, ainda dá cabo
dela. Porém, nos Estados Unidos, uma variedade do aureus já venceu até a vancomicina. A superbactéria está ganhando a
guerra final contra os antibióticos. Fonte: http://super.abril.com.br/saude/inimigo-intimo-437779.shtml
QUESTÃO
14.1- (D1). Sobre a bactéria S. aureus
podemos afirmar que:
A)
Reproduz pouco e de modo lento.
B) Não faz
parte da microbiota da nossa pele.
C) Não
representa risco para nossa saúde.
D) Está
vencendo a guerra contra os antibióticos.
QUESTÃO
14.2- (D6). O assunto principal do texto é:
A) As
impurezas que contém na nossa pele.
B) O
perigo do S. aureus para a nossa
saúde.
C) O uso
da vancomicina nos Estados Unidos.
D) Os
flagelos dos hospitais brasileiros.
Questão
14.3- (D3). A expressão “pacientes debilitados,” no texto significa que:
A) Os
pacientes estão fragilizados
B) Os
pacientes estão tomando vancomicina.
C) Os
pacientes são brasileiros.
D) Os
pacientes são resistentes ao S. aureus.
Questão
14.4- (D4). Segundo o texto, podemos afirmar que uma variedade de S. aureus descoberta nos Estados Unidos
pode:
A) Ser uma
bactéria de fácil eliminação pelos antibióticos.
B) Não
representa risco para a saúde das pessoas.
C) Morre
com facilidade na presença da vancomicina.
D)
Representa um risco para a saúde mundial.
Questão
14.5- (D11). Quando S. aureus penetra
na corrente sanguínea de um indivíduo debilitado pode ocorrer:
A) Aumento
do número de bactérias, mas sem risco de vida para o indivíduo.
B) Causar
infecção e a morte do indivíduo em pouco tempo.
C) Não há
nenhum risco para esse indivíduo.
D) Virar
um monstrengo, porém não causa infecção.
Questão
14.6 - A frase que expressa uma opinião sobre o assunto abordado no texto é:
A) Ela é
uma das milhares que moram sobre a nossa pele.
B) A
superbactéria está ganhando a guerra final contra os antibióticos.
C) Pode
ser uma hóspede inofensiva, desde que não penetre no corpo de pacientes
debilitados.
D) Só a
vancomicina, a droga mais poderosa do mundo, ainda dá cabo dela.
15. As bactérias são seres unicelulares e
procariontes. Sua célula difere das células dos demais seres eucariontes por:
A) Não
possuir DNA no seu núcleo.
B) Não ter
núcleo delimitado
C) Não
possuir membrana plasmática.
D) Ter
dois núcleos distintos.
16. Muitas doenças podem ser evitadas. Algumas que
matavam muitas pessoas antigamente, hoje deixaram de existir graças a pesquisas
que possibilitaram a produção de vacinas.
Estas
vacinas:
(A) ajudam
o nosso corpo a criar anticorpos e evitar que fiquemos doentes, mesmo com a
presença dos agentes causadores da doença, pois nos tornam imunes ao
micro-organismo específico.
(B) são
ricas em vitaminas que fortalecem o nosso organismo.
(C) devem
ser usadas depois que a pessoa já está com a doença, para fortalecer o
organismo.
(D) não
ajudam em nada.
17. UFOP-MG) O microrganismo Vibrio cholerae, causador de um quadro de diarreia intensa
conhecida como cólera, é um tipo de organismo unicelular.
Assinale a
alternativa que identifica corretamente o tipo de organismo e o reino ao qual
pertence:
a) Bactéria-Monera d) Vírus-Monera
b) Bactéria-Protista e) Vírus-Protista
c)
Protozoário-protista
18.
(FCMS-SP) Bacilos são:
a) vírus
em forma de bastonete.
b)
bactérias esféricas, agregadas em fio.
c)
bactérias em forma de bastonete.
d) hifas
de fungos do grupo dos basidiomicetos.
e) fungos
unicelulares e de forma alongada.
19. A leptospirose
é uma doença que se alastra em situações de enchente porque, nesses casos,
aumenta a:
a)
contaminação
do ar por bactérias que causam a doença.
b)
contaminação
do ar por vírus que causam a doença.
c)
presença
de caramujos que transmitem a doença.
d)
contaminação
da água pela urina de rato que transmite a doença.
e)
proliferação
de insetos que transmitem a doença.
20. Diga qual doença causada por bactéria se
referem às informações:
a) Causada
por um vibrião, sua forma de prevenção é não consumir água que não tenha sido
filtrada ou fervida e não ingerir vegetais mal lavados, nem peixes e mexilhões
crus ou malcozidos, principalmente se tiverem origem incerta.
___________________
b) Existem
casos associados à ingestão de mel por bebês com menos de 1 ano de idade.
21. a) Dores de cabeça,
rigidez da nuca, febre, vômitos e diarreias são sintomas:
( ) da
tuberculose
( ) do
tétano
( ) da
sífilis
( ) da
meningite
b) A BCG imuniza o indivíduo contra:
( ) a
lepra
( ) a
tuberculose
( ) a
meningite
( ) a
pneumonia
22. “[...]
Para
produzir uma vacina contra o carbúnculo ou antraz (moléstia mortal para os
carneiros e que às vezes afeta o homem, produzindo furúnculos, infecções
pulmonares e meningite), Pasteur idealizou um [...] método, matando as
bactérias pelo calor e usando essas bactérias mortas como vacina [...]
Vacinas
mortas são usadas para coqueluche, febre tifoide, tifo exantemático, gripe e poliomielite
(a vacina Salk). Vacinas atenuadas são usadas para tuberculose (BCG), sarampo,
rubéola, febre amarela, caxumba e poliomielite ( a vacina Sabin). No caso de
micróbios que atuam através de uma toxina, como é o caso do tétano ou da
difteria, a vacina é a toxina inativada por um tratamento químico.
Com
o advento da engenharia genética, novas perspectivas se abriram. A primeira
vacina assim obtida e já em uso foi a da hepatite B [...].
A
extrema variabilidade genética de alguns vírus, inclusive o da gripe e o da
AIDS, toma muito difícil a obtenção de vacinas eficazes. No caso da gripe, como
os tipos novos de vírus aparecem em intervalos longos e a epidemia espalha-se
pelo mundo lentamente, trazida pelos viajantes, é possível reconhecer com um
pouco de antecedência o tipo de vírus e preparar uma vacina adequada. No caso
da AIDS, a variação é tão grande que não é fácil preparar uma vacina eficiente.
[...]”
Assinale a ideia que NÃO está presente no texto:
A) Há vacinas que são feitas com o
microrganismo causador da doença morto.
B) As vacinas para tétano e difteria são
fabricadas a partir de uma substância tóxica (toxina) produzida pelo vírus.
C) O que dificulta a obtenção de uma vacina
para a AIDS é o vírus apresentar grande variabilidade genética.
D) É mais fácil fazer uma vacina para a gripe
do que uma para a AIDS.
E) Todas as vacinas são fabricadas pelo mesmo
processo.
23. Explicar causas e efeitos das principais doenças bacterianas
(cólera, pneumonia, tuberculose e tétano). A tuberculose é uma doença que afeta
cerca de 15% da população mundial. O gráfico abaixo mostra o número de internações
por tuberculose pulmonar no Estado de São Paulo, em 2004:
Número de internações por tuberculose
pulmonar segundo sexo idade no Estado de São Paulo em 2004
De acordo com esses
dados e seus conhecimentos sobre a doença, pode-se afirmar que:
(A) a tuberculose é uma doença
característica da infância, afetando crianças até 10 anos de idade.
(B) há mais mulheres internadas devido à
tuberculose do que homens.
(C) a maior parte das internações ocorre
com pessoas entre 30 e 50 anos.
(D) não é necessário vacinar crianças, pois
não há casos de internações em pessoas com até 15 anos.
24. Muitas
doenças podem ser evitadas. Algumas que matavam muitas pessoas antigamente,
hoje deixaram de existir graças a pesquisas que possibilitaram a produção de
vacinas.
Estas vacinas :
(A) ajudam o nosso corpo a criar anticorpos e evita r que
fiquemos doentes, mesmo com a presença dos agentes causadores da doença, pois
nos tornam imunes ao micro-organismo específico.
(B) são ricas em vitaminas que fortalecem o nosso organismo.
25. Sobre a tuberculose responda:
a) Que tipo de ser vivo causa a tuberculose? E como se dá a
transmissão?
b) Quais são os sintomas?
c) O que fazer no caso do aparecimento desses sintomas? Por
que?
d) Existe vacina para a tuberculose? Qual?
26.. Faça
uma pesquisa e escreva sobre as seguintes doenças, destacando agente causador,
formas de contagio, sintomas e prevenção.
A) Malária B)
Leishmaniose C)
Tétano
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