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terça-feira, 28 de abril de 2020

Atividades de História 8º Ano - Professoras Elisa Soares e Iara Mesquita

CONTEÚDOS PARA ESTUDO E RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

HISTÓRIA

PROFESSORAS: ELISA SOARES E IARA MESQUITA
Tema: Iluminismo



Para você aprofundar e tirar suas dúvidas em relação ao Iluminismo, leia o resumo abaixo. Se tiver dúvidas pode postar a vontade.
01-CONCEITO

* Também denominado Ilustração , foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas).
* Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

02- ANTIGO REGIME - I
* Mas o que era o antigo regime , tão odiado pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do (a):
* 1- Absolutismo : prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei.
* 2- Mercantilismo : prática econômica que, entre outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas.
03-ANTIGO REGIME II
* 3- Sociedade Estamental : condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas.
* 4- Igreja Católica : a igreja geralmente estava alinhada aos interesses do rei.
* O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.
04 FILÓSOFOS ILUMINISTAS : JOHN LOCKE
* Locke foi um filósofo inglês.
* Criou a obra “ Dois Tratados sobre o Governo ”, na qual descreve a condição do governo civil, assim como a justificativa para a sua existência e os requisitos necessários à sua viabilização.
* É considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.
* As ideias republicanas , constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das ideias liberais.
05- FILÓSOFOS ILUMINISTAS : MONTESQUIEU
* Montesquieu foi um filósofo francês.
* Criou a obra “ Do Espírito das Leis ”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário.
* A ideia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.
06 FILÓSOFOS ILUMINISTAS : VOLTAIRE
* Voltaire também foi um filósofo francês.
* Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas ideias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.
* Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida (CONSTITUCIONAL, onde o rei deveria obedecer a constituição) , ou seja, o poder do rei mediado pela ideias iluministas.
* Era anticlerical e se posicionava contra as ideias da Igreja Católica.
* Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.

07 – FILÓSOFOS ILUMINISTAS : ROUSSEAU

* Rousseau foi um filósofo suíço.
* Criou a obra “ Do Contrato Social ”, na qual defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana. Defende a democracia representativa.
* Foi autor da frase: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe".
08- FILÓSOFOS ILUMINISTAS : DIDEROT
* Diderot foi outro filósofo francês.
* Criou a obra “ Enciclopédia ”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.
* Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.
09 – DESPOTISMO ESCLARECIDO
* As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população.
* Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.
* Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos , pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
* Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II , da Prússia; Catarina II , da Rússia; e Marquês de Pombal , de Portugal.




AULA EXPOSITIVA

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ATIVIDADE (RESPONDA EM SEU CADERNO)

ATIVIDADE PEDAGÓGICA – HISTÓRIA – 8º ANO – ILUMINISMO


TEXTO PARA AS  QUESTÕES: 01 E 02:


“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (…) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (…) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”

(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.)

01. (Unicamp 2012) Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que:
a)(  ) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos.
b)(  ) A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a soberania do povo.
c)(  ) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da sociedade.
d)(  ) O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo francês.

02.  No trecho apresentado, o autor:
a)(  ) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política.
b)(  ) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais.
c)(  ) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos.
d)(  ) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor.


03- O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)

Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista do
a)(  ) princípio da igualdade jurídica.
b)(  ) livre comércio.
c)(  ) liberalismo econômico.
d)(  ) republicanismo.
e) absolutismo monárquico.


04- Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. Esse, o problema fundamental cuja solução o contrato social oferece.
[…]
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.

(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)

O texto apresenta características
a)(  ) iluministas e defende a liberdade e a igualdade social plenas entre todos os membros de uma sociedade.
b)(  ) socialistas e propõe a prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses individuais.
c)(  ) iluministas e defende a liberdade individual e a necessidade de uma convenção entre os membros de uma sociedade.
d)(  ) socialistas e propõe a criação de mecanismos de união e defesa de todos os trabalhadores.
e)(  ) iluministas e defende o estabelecimento de um poder rigidamente concentrado nas mãos do Estado.


05- “A autoridade do príncipe é limitada pelas leis da natureza e do Estado… O príncipe não pode, portanto, dispor de seu poder e de seus súditos sem o consentimento da nação e independentemente da escolha estabelecida no contrato de submissão…”
Diderot, artigo “Autoridade política”, Enciclopédia. 1751

Tendo por base esse texto da Enciclopédia, é correto afirmar que o autor
a) pressupunha, como os demais iluministas, que os direitos de cidadania política eram iguais para todos os grupos sociais e étnicos.
b)(  ) propunha o princípio político que estabelecia leis para legitimar o poder republicano e democrático.
c)(  ) apoiava uma política para o Estado, submetida aos princípios da escolha dos dirigentes da nação, por meio do voto universal.
d)(  ) acreditava, como os demais filósofos do Iluminismo, na revolução armada como único meio para a deposição de monarcas absolutistas.
e)(  ) defendia, como a maioria dos filósofos iluministas, os princípios do liberalismo político que se contrapunham aos regimes absolutistas.

06- Adam Smith, autor de “A Riqueza das Nações” (1776), referindo-se à produção e à aquisição de riquezas, observou:
“Não é com o ouro ou a prata, mas com o trabalho que toda a riqueza do mundo foi provida na origem, e seu valor, para aqueles que a possuem e desejam trocá-la por novos produtos, é precisamente igual à quantidade de trabalho que permite alguém adquirir ou dominar.”

Os pontos de vista de Adam Smith opõem-se às concepções
a)(  ) mercantilistas, que foram aplicadas pelos diversos estados absolutistas europeus.
b)(  ) monetaristas, que acompanharam historicamente as economias globalizadas.
c)(  ) socialistas, que criticaram a submissão dos trabalhadores aos donos do capital.
d)(  ) industrialistas, que consideraram as máquinas o fator de criação de riquezas.
e)(  ) liberais, que minimizaram a importância da mão de obra na produção de bens.


TEXTO PARA AS PRÓXIMAS QUESTÕES 07 E 08:

O texto abaixo, de John Locke(1632-1704), revela algumas características uma determinada corrente de pensamento.


Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se ao domínio e controle de qualquer outro poder?
Ao que é óbvio responder que, embora no estado natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.”
(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991



07-  Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa justificar:
a)(  ) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
b)(  ) a origem do governo como uma propriedade do rei.
c)(  ) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
d)(  ) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
e)(  ) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.

08-  Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:
a)(  ) do liberalismo.
b)(  ) do socialismo utópico.
c)(  ) do absolutismo monárquico.
d)(  ) do socialismo científico.
e)(  ) do anarquismo.


09-  “Um comerciante está acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um frequentemente vê seu dinheiro afastar-se e voltar às suas mãos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera vê-lo de novo. Esses hábitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposições em toda espécie de atividade. O comerciante é, em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tímido em seus empreendimentos…”
(Adam Smith, A RIQUEZA DAS NAÇÕES, Livro III, capítulo 4)



Neste pequeno trecho, Adam Smith
a)(  ) contrapõe lucro a renda, pois geram racionalidades e modos de vida distintos.
b)(  ) mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnação medieval.
c)(  ) defende a lucratividade do comércio contra os baixos rendimentos do campo.
d)(  ) critica a preocupação dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentação de riquezas.
e)(  ) 0 expõe as causas da estagnação da agricultura no final do século XVIII.

10-  “Com plena segurança achamos que a liberdade de comércio, sem que seja necessária nenhuma atenção especial por parte do Governo, sempre nos garantirá o vinho de que temos necessidade; com a mesma segurança podemos estar certos de que o livre comércio sempre nos assegurará o ouro e prata que tivermos condições de comprar ou empregar, seja para fazer circular as nossas mercadorias, seja para outras finalidades”.
(Adam Smith -A RIQUEZA DAS NAÇÕES).


No texto, os argumentos a favor da liberdade de comércio são, também, de críticas ao
a)(  ) Laissez-faire.                       d) (  )    corporativismo
b)(  ) Socialismo.                          e) (  )    Mercantilismo
c)(  ) Colonialismo.



                             ATIVIDADE PEDAGÓGICA – HISTÓRIA – 8º ANO – ILUMINISMO

REFERENTE AS DATAS  23/03/20   A  27/03/20

PROFESSORES :  ELISA SOARES -      IARA MESQUITA 

01. Qual das alternativas abaixo define melhor o que foi o Iluminismo?

A) (  ) Foi um movimento artístico do século XVI que revolucionou as artes plásticas na Europa.
B) (  ) Foi um movimento popular que criticava o absolutismo e defendia um governo comandado pela Igreja Católica.
C) (  ) Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos).
D) (  ) Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista.

02. Qual das alternativas abaixo apresenta apenas posições e ideais defendidos pelos iluministas?

A) (  ) Defesa do regime absolutista, valorização do Mercantilismo; aumento do poder político dos membros da Igreja Católica.
B) (  ) Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Mercantismo e Absolutismo.
C) (  ) Fim de qualquer forma de governo; valorização das explicações baseadas nas crenças populares; sistema econômico controlado totalmente pelo Estado.
D) (  ) Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis; igualdade social (divisão igualitária dos bens e propriedades).

03. O pensamento iluminista influenciou vários movimentos sociais que ocorreram no século XVIII. Qual das alternativas abaixo apresenta movimentos sociais que receberam influência dos ideais do Iluminismo?
A) (  ) Revolução Russa, Revoltas Camponesas na Idade Média, Revolução Liberal do Porto.
B) (  ) Revolução Farroupilha, Revolução Industrial, Guerra Civil Espanhola.
C) (  ) Independências das colônias africanas, Guerra Civil dos Estados Unidos e Independência do Brasil. 
D) (  ) Revolução Francesa, Independência dos E
04-. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes causas da Independência dos EUA (1776)?

A) (  ) Comércio das colônias americanas com outros países e a proibição da prática da agricultura.
B) (  ) O poder que a Inglaterra (metrópole) exercia sobre sua colônia, através da fiscalização, altas taxas e impostos e leis que tiravam a liberdade dos habitantes.
C) (  ) Proibição das práticas religiosas nas colônias americanas.
D) (  ) Relações comercias entre Inglaterra e França que não eram aprovadas pelos habitantes das colônias americanas.

05 - Qual das alternativas abaixo apresenta três leis criadas pela Inglaterra e aplicadas nas colônias americanas, que geraram forte descontentamento entre os colonos e influenciaram no processo de Independências dos EUA?

A) (  ) Lei da Água, Lei do Café e Lei do Trabalho Escravo.
B) (  ) Lei do Milho, Lei do Algodão e Lei da Soja.
C) (  ) Lei da Indústria, Lei dos Sapatos e Lei dos Tecidos.
D) (  ) Lei do Chá, Lei do Selo e Lei do Açúcar

06. O que foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party) ?

A) (  )Festa realizada entre colonos americanos e marinheiros ingleses, como forma de comemoração pela Independência dos Estados Unidos.
B) (  ) Protesto organizado por escravos americanos contra o domínio inglês e as péssimas condições de trabalho.
C) (  )Protesto ocorrido em Boston, realizado por colonos americanos contra a Inglaterra. No evento, vários colonos americanos jogaram ao mar o carregamento de chá de um navio inglês.
D) (  ) Movimento social e político ocorrido nas colônias americanas, organizado por trabalhadores com o objetivo de implantar um reinado inglês em território colonial.

07- Qual foi o principal documento elaborado no contexto da Independência dos Estados Unidos e quem foi seu redator?

A) (  ) Declaração de Independência dos Estados Unidos da América redigida por Thomas Jefferson.
B) (  ) Declaração de Independência dos Estados Unidos da América redigida por George Washington.
C) (  ) Constituição dos Estados Unidos da América, redigida por Thomas Jefferson.
D) (  ) Lei Federal das Treze Colônias, redigida por Abraham Lincoln.

08. Qual das alternativas abaixo apresenta uma importante característica do processo de Independência dos EUA?

A) (  ) O processo de independência foi pacífico, pois a Inglaterra reconheceu de imediato (em 1776) a independência dos EUA.
B) (  ) A Inglaterra não aceitou a independência das colônias americanas. Houve a Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
C) (  )- Para evitar a independência de suas colônias norte-americanas, a Inglaterra contou com o apoio militar da Espanha, França e Holanda.
D) (  ) A Independência dos Estados Unidos não recebeu nenhuma influência do Iluminismo.

09 - Leia o texto a seguir e extraia a ideia central:
 “São verdades incontestáveis para nós: todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la, instituindo um novo governo cujos princípios básicos e organização de poderes obedeçam às normas que lhes pareçam mais próprias para promover a segurança e a felicidade gerais.”
            (Trecho da “Declaração de Independência dos Estados Unidos da América”, Ministro das Relações Exteriores, EUA.)

A IDEIA CENTRAL DO TEXTO É:

A) (  ) A forma de governo estabelecida pelo povo deve ser preservada a qualquer preço.
B) (  ) A realização dos direitos naturais independem da forma, dos princípios e da organização do governo.
C) (  ) Cabe ao povo determinar as regras sob as quais será governado.
D) (  ) Todos os homens têm direitos e deveres.
E) (  ) Cabe aos homens-governo estabelecer as regras para o povo.

10- A Lei do Açúcar (1764), a Lei do Selo (1765) e a Lei Townshend (1767) representaram, quando implementadas, para

A) (  ) os EUA, um estopim à declaração de guerra à França, aliada, incondicionalmente, aos interesses ingleses.
B) (  ) a França e a Inglaterra, formas de arrecadação e controle sobre o Quebec e sobre as Treze Colônias.
C) (  )os EUA, uma excepcional oportunidade, pela cobrança destes impostos, à ampliação de seus mercados interno e externo.
D) (  ) as Treze Colônias, uma medida tributária que possibilitou a expansão dos negócios da burguesia de Boston na Europa, marcando, assim, o início da importância dos EUA no cenário mundial.
e) (  ) a Inglaterra, uma alternativa para um maior controle sobre as Treze Colônias, e, também, uma medida tributária que permitisse saldar as dívidas contraídas na guerra com a França.

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      TEMA 2- REVOLUÇÕES INGLESAS

   RESUMO DOS CONTEÚDOS SOBRE AS REVOLUÇÕES INGLESAS


O Antigo Regime europeu correspondeu ao modo de vida da população europeia ao longo da Época Moderna. Teve como pilares de sustentação o Absolutismo Monárquico e o Mercantilismo.
A partir de meados do século XVII, porém, essa estrutura começou a dar sinais de declínio, devido às transformações socioeconômicas por quais passava o continente europeu nesse momento histórico. Tais transformações – observadas inicialmente e com maior intensidade na Inglaterra – refletiram-se sobre a organização política e cultural dos países europeus, levando à derrocada do Antigo Regime como um todo.
Certamente, o processo foi lento e gradual – mais intenso em determinadas regiões, mais prolongado em outras. De qualquer modo, as bases do Antigo Regime começaram a ser abaladas na segunda metade do século XVII.  Alguns fenômenos históricos foram responsáveis por esses abalos: as Revoluções Inglesas de 1640 e 1688, a Revolução Industrial, o Iluminismo e a Independência dos Estados Unidos. Cada um desses fenômenos contribuiu para o questionamento da ordem vigente na Europa: os privilégios da nobreza feudal, o intervencionismo estatal na economia e os poderes absolutos do rei.

A INGLATERRA NO INÍCIO DO SÉCULO XVII

O apogeu do Absolutismo inglês ocorreu durante a dinastia Tudor. Durante o reinado de Henrique VIII e Elizabeth I, a autoridade do rei se impôs à da nobreza feudal e à do Parlamento. A prosperidade econômica, conquistada graças a uma eficiente política naval e comercial, associada à estabilidade política obtida em função do duplo apoio social ao rei (burguesia e nobreza), fizeram da Inglaterra uma poderosa nação no cenário europeu.
A sociedade inglesa da época era dividida da seguinte forma:
  • Nobreza: ao lado da antiga nobreza feudal – latifundiária, exploradora da mão de obra servil, detentora de privilégios –, havia uma nova nobreza, chamada de gentry, que havia surgido após a Reforma Anglicana. O rei Henrique VIII confiscou os bens e as terras da Igreja Católica e os vendeu a burgueses enriquecidos pelo comércio. Assim, o monarca obteve recursos consideráveis para sustentar o aparelho de Estado. Contudo, o processo de cercamento das terras comunais (enclosures) havia resultado na expulsão do campo de milhares de camponeses. Suas terras acabaram nãos mãos dessa nova nobreza. Esses novos nobres passaram a se dedicar à agricultura comercial, visando ao abastecimento dos núcleos urbanos que se desenvolviam. Investiam capitais oriundos de outras atividades econômicas, sobretudo do comércio, na agricultura, originando assim uma nobreza empreendedora.
  • Burguesia: também esse grupo não era homogêneo. Havia uma burguesia mercantil e monopolista que, além de grande riqueza acumulada, usufruía de enormes privilégios junto ao rei (frequentava a Corte, recebia concessões monopolísticas da Coroa) e, por isso, apoiava incondicionalmente o Absolutismo. Esse grupo, em troca das vantagens econômicas que recebia do rei, garantia os recursos necessários à plena manutenção do Estado Absolutista, antecipando lucros e impostos. Havia, entretanto, outro segmento burguês no interior da sociedade inglesa: a burguesia manufatureira. Tratava-se de um grupo ligado à produção de manufaturas - sobretudo têxteis -, que não usufruía de qualquer vantagem econômica, social ou política e que, acima de tudo, desejava a ampliação do mercado consumidor para seus produtos. Para isso, era necessário abolir os laços servis e converter camponeses e trabalhadores urbanos em consumidores. Além disso, exigia o fim das restrições mercantilistas e a liberdade de produção e comércio.
  • Povo: o restante da população inglesa – formada por camponeses sujeitos às obrigações servis em relação à nobreza proprietária de terras, e por camponeses expropriados pelos cercamentos, que abandonaram o campo e se dirigiram para as cidades, constituindo o proletariado urbano. Esse grupo desejava retornar às atividades rurais e, por isso, condenava o absolutismo promotor de sua expulsão. Ainda compunham o povo, os pequenos comerciantes e os artesãos que moravam nas cidades.
Devido ao absolutismo em vigor na Inglaterra do início do século XVII, não existiam canais de expressão social e política que representassem ideologias ou classes sociais. O único veículo de expressão aceito era a religião e, nesse sentido, a população se dividia da seguinte forma, conforme seu apoio ou crítica ao absolutismo monárquico:
  • anglicanos: o grupo ligado ao poder, formado, basicamente, pela nobreza emergente e pela burguesia monopolista. Os anglicanos defendiam a manutenção do absolutismo devido às vantagens conseguidas junto ao rei.
  • católicos: a nobreza feudal, que perdera muito de seu poder e prestígio com o fortalecimento da autoridade real, mas que ainda usufruía de largos privilégios, como, por exemplo, o recebimento das obrigações servis. Os católicos temiam, sobretudo, perder o que ainda lhes restava de prestígio e, por esse motivo, não se colocavam contra o rei.
  • calvinistas: protestantes divididos em puritanos (mais radicais, defensores da República) e presbiterianos (mais moderados, advogavam uma Monarquia Parlamentar). Os calvinistas representavam a burguesia desprivilegiada e os setores mais humildes da sociedade inglesa, principalmente o proletariado urbano de origem camponesa, descontente com o processo de cercamentos e que sonhava voltar à terra que lhe fora confiscada. Tais grupos assumiram uma posição política nitidamente anti-absolutista.
A DINASTIA STUART

A família Stuart, que assumiu o poder político na Inglaterra após a morte do último monarca Tudor, Elizabeth I, em 1603, procurou dar continuidade ao absolutismo. As alterações socioeconômicas que ocorreram na Inglaterra ao longo do século XVI, porém, impediram a concretização plena de tal objetivo.
Jaime I (1603-1625) foi o primeiro monarca da dinastia Stuart. Seu reinado se caracterizou pela ausência de habilidade política, excesso de vaidade pessoal, teimosia e grande erudição, o que lhe valeu o “título” de “imbecil mais sábio da cristandade”. Durante seu reinado, perseguiu católicos e calvinistas visando ao fortalecimento do anglicanismo no reino e, consequentemente, do absolutismo. Ao mesmo tempo, devido ao aumento dos gastos para a manutenção do Estado e à queda da arrecadação do tesouro, o rei foi obrigado a adotar uma política fiscal e tributária de péssimas repercussões. Procurou criar novos impostos e aumentar os já existentes, mas, para isso, necessitava da aprovação do Parlamento (conforme estabelecido pela Magna Carta, em 1215). O Parlamento se negou a colaborar com o rei e, por isso, foi dissolvido em 1614, assim permanecendo até 1621.
O filho de Jaime I, Carlos I (1625-1649), substituiu-o e, apesar de mais hábil nas questões políticas, também procurou manter a concentração absoluta de poderes herdados dos Tudor. As dificuldades financeiras avolumaram-se durante seu reinado e o Parlamento, reconvocado em 1621, negou-se a ajudar o rei a resolver os problemas orçamentários. Carlos I procurou negociar com o Parlamento a aprovação de novos impostos. Em 1628, o rei conseguiu com que o Parlamento aprovasse, mediante o juramento da Petição de Direitos – que previa o fim das prisões arbitrárias e da imposição de tributos ilegais –, novos tributos que aliviassem a difícil situação financeira da Monarquia.
Após os novos tributos terem sido aprovados, o rei dissolveu novamente o Parlamento, que permaneceu em “recesso” até 1637. Nesse ano, ocorreu a invasão da Inglaterra pelos escoceses. O motivo da invasão foi a tentativa do monarca em anglicizar a Igreja Presbiteriana da Escócia. Para se retirarem do território inglês, os escoceses exigiam o pagamento de uma pesada indenização, que estava além dos recursos possuídos pelo rei. Este foi, portanto, obrigado a reconvocar o Parlamento, que, mais uma vez, negou-se a colaborar com o monarca e, mais uma vez, foi fechado em 1640. Dessa vez, porém, o fechamento do Parlamento gerou uma violenta reação por parte dos setores anti-absolutistas da sociedade inglesa, que passaram a enfrentar o rei, primeiro o criticando, mas depois, pegando em armas e originando uma guerra civil.
O conflito armado entre adeptos do absolutismo monárquico (chamados de “cavaleiros”) e seus opositores (conhecidos como os “cabeças redondas”, e liderados por Oliver Cromwell) iniciou-se em 1642. Depois de violentos conflitos, os “cabeças redondas”, melhor organizados e mais disciplinados que os “cavaleiros” (Cromwell havia criado o “Exército de Novo Tipo”, que garantiu uma melhor estruturação militar aos “cabeças redondas”), venceram, aprisionaram e executaram o rei e instauraram o regime republicano na Inglaterra, em 1649.
A vitória dos “cabeças redondas” significou a vitória das forças radicais anti-absolutistas, que desejavam a implantação da República. Esse radicalismo, porém, serviu para isolar os puritanos e levá-los à derrota anos mais tarde.

A REPÚBLICA PURITANA (1649-1658)

A República, proclamada em 1649 e que se estendeu até 1658, teve um caráter essencialmente pequeno-burguês. Liderada por Oliver Cromwell, aclamado Lorde Protetor da República, a República Puritana pretendia estabelecer na Inglaterra um regime afinado com os anseios da burguesia manufatureira e, até mesmo, em alguns momentos, com o proletariado urbano.



Oliver Cromwell

Logo que assumiu o poder, Cromwell teve de enfrentar uma rebelião de católicos na Irlanda, descontentes com o triunfo do calvinismo. Cromwell reprimiu com violência a revolta, confiscou as terras pertencentes aos irlandeses católicos e as entregou a protestantes ingleses. Isso agravou o descontentamento da Irlanda em relação ao governo inglês.
Em 1651, Cromwell instituiu os Atos de Navegação, determinando que todas as mercadorias que entrassem ou saíssem dos portos ingleses deveriam ser transportadas por navios ingleses. Assim, o governante procurava fortalecer a construção naval no país e o comércio externo da Inglaterra, para que o país adquirisse a supremacia naval. Tal ato, porém, desagradou enormemente os holandeses, que detinham a hegemonia marítima até então. A guerra entre Holanda e Inglaterra foi inevitável e terminou com uma importante vitória inglesa, que se tornou a primeira potência naval europeia e mundial.
Apesar de contar com o apoio do Parlamento nos primeiros tempos de seu governo, o caráter radical da República Puritana resultou na alienação de indivíduos mais moderados, que passaram a criticar certas medidas do novo governo. Devido às críticas do Parlamento, que se tornavam cada vez mais frequentes e intensas, Cromwell dissolveu-o, em 1653, instituindo uma ditadura pessoal baseada no poder do exército por ele formado. O Parlamento, mesmo não concordando com a neutralização de seus poderes políticos, aceitou a ditadura de Cromwell, pois em seu governo, a estabilidade política e a prosperidade econômica foram características marcantes.
A República Puritana, porém, não sobreviveu à morte de seu fundador, em 1658. Oliver Cromwell foi substituído por seu filho, Ricardo, que era menos eficiente e competente que o pai. Forças ligadas à monarquia fortaleceram-se e acabaram por restaurá-la em 1660.

A RESTAURAÇÃO STUART E A REVOLUÇÃO GLORIOSA

Em 1660, diante da instabilidade do governo de Ricardo Cromwell, o Parlamento foi reconvocado e reinstituiu a Monarquia na Inglaterra, coroando Carlos II (1660-1685). Esse monarca, educado na França durante o período republicano, era simpatizante do catolicismo e do absolutismo. Promoveu uma política de aproximação com a França e com Roma. A burguesia e a nobreza anglicana, temendo perder seus privilégios, uniram-se para enfraquecer a autoridade real e, em 1679, o Parlamento aprovou o Ato de Exclusão, segundo o qual os católicos devieram ser afastados dos postos do governo e dos cargos públicos. No mesmo ano, o Parlamento aprovou a lei do Habeas Corpus, que protegia os cidadãos de detenções arbitrárias e garantia liberdades pessoais. Novamente, em 1683, o Parlamento foi fechado.
A morte de Carlos II fez subir ao trono inglês o já idoso Jaime II (1685-1688). Católico convicto e declarado, o novo monarca ameaçou restabelecer o catolicismo como religião oficial na Inglaterra, almejando, assim, restaurar o Absolutismo e reduzir a influência política da nobreza anglicana e da burguesia monopolista.
Diante da ameaça católica e absolutista, o Parlamento inglês ofereceu, em 1688, a Coroa britânica ao marido da herdeira de Jaime II (Mary Stuart), Guilherme de Orange. Este era também herdeiro do trono holandês e, para assumir o trono inglês, abdicou da sucessão holandesa. Além disso, teve que jurar o Bill of Rights (Declaração de Direitos), que estabelecia as bases da monarquia parlamentar na Inglaterra: o Parlamento era responsável pela aprovação ou não de impostos, garantia-se aos cidadãos a liberdade individual e o poder seria dividido pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Na prática, a autoridade do rei, a partir de então, ficava subordinada à autoridade do Parlamento.
A substituição de Jaime II por Guilherme III foi pacífica e se tornou conhecida como a Revolução Gloriosa. Graças a ela, que instituiu a monarquia parlamentar inglesa, consolidaram-se as bases político-institucionais que permitiriam, a longo prazo, a consolidação do capitalismo na Inglaterra por meio da Revolução Industrial.


AULA EXPOSITIVA


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 ATIVIDADE PEDAGÓGICA - TEMA: REVOLUÇÕES INGLESAS

1. (Udesc 2016) “Podemos ser algo simplistas e dizer que houve duas revoluçoÞes na Inglaterra dos meados do seìculo XVII. Uma, a que venceu, estabeleceu os sagrados direitos de propriedade (aboliçaÞo dos tiìtulos feudais sobre a terra, o fim da taxaçaÞo arbitraìria), conferiu poder poliìtico aos proprietaìrios (soberania do Parlamento e da common lawsupressaÞo dos tribunais que funcionavam com base na prerrogativa e removeu tudo que impedia o triunfo da ideologia dos homens com propriedades — ou seja, da eìtica protestante. Houve, poreìm, outra revoluçaÞo, que nunca chegou a se concretizar, embora de tempos em tempos ameaçasse acontecer. Ela poderia haver estabelecido um sistema comunal de propriedade e uma democracia muito mais ampla nas instituiçoÞes legais e poliìticas; poderia, tambeìm, haver retirado da Igreja Anglicana o seu caraìter oficial e repudiado a eìtica protestante. O objeto deste livro estaì em examinar essa revolta no interior da RevoluçaÞo e a fascinante torrente de ideias radicais que ela desencadeou.” (Hill, p. 32). Por radicais, o autor entende grupos que elaboraram projetos de mudança drástica no sistema político, social e religioso da Inglaterra.
Assinale a opção correta acerca de dois grupos de atuação na Revolução Inglesa, cujos projetos estão inseridos nessa “outra revolução” protagonizada por movimentos radicais mencionados pelo historiador Christopher Hill.
a) anglicanos e anabatistas
b) tory e Whigs
c) diggers e quakers
d) luteranos e levellers
e) socialista utópicos e anarquistas
2. (Acafe 2016) Este ano a imprensa inglesa noticiou que multidões comemoram o 90º aniversário da rainha Elizabeth, que realizou um passeio público. A Monarquia tem uma tradição histórica na Inglaterra e boa parte do povo inglês reverenciou os noventa anos da rainha Elizabeth.
Nesse contexto, e considerando as raízes históricas do atual sistema de governo da Inglaterra é correto afirmar, exceto:
a) Além de garantir a propriedade privada, a Declaração de Direitos (1689), elaborada pelo Parlamento Inglês, estabelecia a superioridade do parlamento sobre o rei.
b) A Revolução Gloriosa ocorreu entre 1688 e 1689, determinando o fim do absolutismo monárquico, estabelecendo a monarquia parlamentar constitucional.
c) O Primeiro-Ministro da Inglaterra não pode atuar em conflitos diplomáticos e na política externa, cabendo à rainha este direito, estabelecido pelo Parlamento Inglês.
d) O Parlamento Inglês é formado pela Câmara dos Comuns e pela Câmara dos Lordes. Existe também a Sala da Rainha, que é aberta para o pronunciamento anual da monarca.
3. (Espm 2015) Thomas Hobbes era admirador do método matemático e da racionalidade, e crítico da democracia. Quando em 1628, observava os conflitos entre o rei e o Par-lamento, traduziu e publicou um ataque ao grego Tucídides à democracia para mos¬trar, pelo exemplo de Atenas na Guerra do Peloponeso, os efeitos danosos da demo¬cracia. Hobbes se empenhava em tomar o partido de Carlos I no conflito com o Parla¬mento. Em 1640, diante da guerra civil, fu¬giu para a França. Em 1651 publicou sua obra ‘Leviatã’, em que apresentou sua visão do Estado.
(Flávio de Campos. A escrita da História)
O inglês Thomas Hobbes deve ser relacio¬nado, respectivamente, à guerra civil (men¬cionada no texto) e à visão de Estado:
a) Primavera dos Povos – Estado liberal;
b) Comuna de Paris – Estado socialista;
c) Revolução Francesa – Estado liberal;
d) Revolução Puritana – Estado absolutista;
e) Revolução Gloriosa – Estado absolutista.
4. (Ufrgs 2015) Durante o século XVII, a Inglaterra experimentou um período de profundas e violentas transformações políticas, desde a eclosão da Guerra Civil Inglesa (1642-1651) até a Revolução Gloriosa (1688).
Entre as principais consequências desse processo, podem ser enumeradas
a) a transição do absolutismo para uma monarquia constitucional e a limitação dos poderes políticos do monarca.
b) a abolição da propriedade privada e a adoção de um sistema de terras comunais em todo o país.
c) a independência das treze colônias inglesas da América do Norte e a abertura dos portos ingleses aos navios estrangeiros.
d) a derrota militar das forças reformistas e a consolidação do absolutismo monárquico nas mãos de Oliver Cromwell.
e) a abolição do anglicanismo e a afirmação do calvinismo como religião oficial da Inglaterra.
5. (Ueg 2015) Leia o texto a seguir.
Após a decapitação do rei, o Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. Mas o controle do Estado estava de fato nas mãos de Cromwell […] Ofereceram-lhe a coroa, mas ele a recusou: na prática já era um soberano e podia até fazer seu sucessor.
PILETTI, Nelson; ARRUDA, José Jobson de A. Toda a História. São Paulo: Ática, 2000, p. 228.
Após a morte de seu líder, em 1658, o destino da chamada “República de Cromwell” foi marcado pela
a) deposição, já no ano seguinte, de seu filho e sucessor, Richard Cromwell, permitindo o início da fase de Restauração.
b) reformulação e fortalecimento do Parlamento inglês, num golpe militar conhecido como Revolução Gloriosa.
c) proibição das práticas puritanas, fazendo com que muitos membros do movimento migrassem para a América.
d) invasão de Guilherme de Orange, que implantou a Lei do Teste, obrigando a todos os funcionários públicos a se declararem católicos.
6. (Ufjf-pism 1 2015) O processo histórico denominado Revolução Inglesa ou Revolução Gloriosa teve como palco a Inglaterra no período de 1640 a 1688, lançando as bases da Monarquia Parlamentar Inglesa. Sobre a Revolução Inglesa, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Esse foi um momento marcado pelo fortalecimento do Parlamento através da Carta de Direitos que limitava o poder do soberano.
b) A religião oficial do Estado continuou sendo o Anglicanismo, contudo, prevaleceu a liberdade de culto.
c) Ambas as revoluções propunham a centralização do poder nas mãos do monarca em detrimento do parlamento.
d) O Parlamento representava os interesses de uma elite relacionada com o comércio a qual conseguiu inúmeras liberdades.
e) O sistema parlamentar inglês é um modelo de representatividade que influenciou na organização de constituições em diversos países do Ocidente.
7. (Ufsm 2015) No Império Romano, o sal era um dos fundamentos tradicionais da vida e da cultura. Esse hábito permaneceu entre os europeus e, apesar de ser conhecido nos vários continentes, o sal não era usual na dieta dos povos africanos ou indígenas até o contato mais sistemático com os brancos, ocorrido a partir do século XVI. Qual das situações históricas a seguir NÃO influiu no processo de difusão da cultura europeia no período?
a) Expansão marítima da Era Moderna.
b) Tráfico de escravos da África para a América.
c) Estabelecimento de missões e reduções pela Companhia de Jesus.
d) Revolução Gloriosa.
e) Fundação de fortes lusitanos na Guiné e na Costa do Marfim.
8. (Ufpr 2014) Na figura abaixo vemos à esquerda uma ilustração de Guy Fawkes, inglês católico morto em 1605 após tentar explodir o Parlamento inglês na “Conspiração da Pólvora”, e um manifestante inglês usando a máscara de Guy Fawkes em 2011 (inspirada na graphic novel V de Vingança, transformada em filme em 2006) e portando um cartaz no qual se lê: “O povo não deve temer seu governo”.
Sobre os contextos do século XVII e do século XXI em que a figura de Guy Fawkes aparece, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Guy Fawkes pertenceu a uma legião de opositores católicos à dinastia dos Stuart, que tentou estabelecer um regime absolutista na Inglaterra ao longo do século XVII.
( ) Atualmente, o uso da máscara de Guy Fawkes mantém o ativismo católico do personagem original, ao defender a opção preferencial pelos pobres e uma teologia de libertação através do ciberativismo.
( ) Enquanto Guy Fawkes foi demonizado como traidor à Coroa inglesa desde o século XVII, atualmente as máscaras de Guy Fawkes representam a contestação ao autoritarismo e à injustiça, como no movimento Ocupe Wall Street e em diversos protestos pelo mundo.
( ) Após a Conspiração da Pólvora, outras revoltas ocorreram no século XVII na Inglaterra, culminando na Revolução Puritana (1640) e na Revolução Gloriosa (1688), seja por questões religiosas, seja pelos cercamentos, seja disputa de poder entre a monarquia e o parlamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) F – F – V – F.
c) F – V – F – V.
d) V – V – V – F.
e) V – F – V – V.
9. (Mackenzie 2014) A Revolução Gloriosa, na Inglaterra (1688–1689), marcou o início de uma época de grande prosperidade para o país, lançando as bases para o desenvolvimento capitalista, e permitiu que o país fosse o pioneiro na Revolução Industrial do século XVIII. Podemos estabelecer uma relação entre os dois eventos porque
a) o governo passou a impor a religião anglicana, dando fim aos conflitos religiosos e aos massacres entre católicos e protestantes, liberando mão de obra para as novas técnicas de produção.
b) o poder real, com a retomada do absolutismo, não encontra empecilhos para dar fim ao sistema feudal e incentivar a prática capitalista para aumentar os recursos do Tesouro Nacional.
c) o país, com o advento do Parlamentarismo, passou por transformações, como o acordo político e econômico entre a burguesia e a nobreza rural que, juntas, promoveram o desenvolvimento econômico.
d) tanto a tolerância religiosa quanto uma maior liberdade de expressão política por parte da sociedade civil, características do despotismo esclarecido, incentivaram o desenvolvimento econômico.
e) o desenvolvimento de uma monarquia, com características de um Estado liberal, permitiu a união de todas as classes sociais na Inglaterra, o que permitiu a modificação das relações trabalhistas no campo.
10. (Fuvest 2014) As chamadas “revoluções inglesas”, transcorridas entre 1640 e 1688, tiveram como resultados imediatos
a) a proclamação dos Direitos do Homem e do Cidadão e o fim dos monopólios comerciais.
b) o surgimento da monarquia absoluta e as guerras contra a França napoleônica.
c) o reconhecimento do catolicismo como religião oficial e o fortalecimento da ingerência papal nas questões locais.
d) o fim do anglicanismo e o início das demarcações das terras comuns.
e) o fortalecimento do Parlamento e o aumento, no governo, da influência dos grupos ligados às atividades comerciais.
11. (Espm 2013) Morto o rei, em maio do mesmo ano, a república foi proclamada, o que dava a entender que as reivindicações dos nivela¬dores estavam sendo atendidas, mas a revo¬lução parou aí, e a sensação de traição foi virando certeza. A revolta dos niveladores malogrou. Além da fracassada tentativa dos Ni¬veladores, o país conheceu também o mo¬vimento dos Escavadores, que, por meio da ação direta e pacífica, tentaram chegar a uma forma de comunismo agrário.
(Paulo Miceli. As Revoluções Burguesas)
O texto deve ser relacionado com:
a) a Revolução Puritana, na Inglaterra;
b) a Revolução Gloriosa, na Inglaterra;
c) as Frondas, na França;
d) a Revolução Francesa de 1789;
e) a Revolução de 1830, na França.
12. (Fgvrj 2013) A Reforma, a despeito de sua hostilidade à magia, estimulara o espírito de profecia. A abolição dos intermediários entre o homem e a divindade, bem como a ênfase na consciência individual, deixavam Deus falar diretamente a seus eleitos. Era obrigação destes tornar conhecida a Sua mensagem. E Deus não fazia acepção de pessoas: preferia falar a John Knox do que à sua rainha, Maria Stuart da Escócia. O próprio Knox agradeceu a Deus ter-lhe dado o dom de profetizar, que assim estabelecia que ele era um homem de boa-fé.
Na Inglaterra, as décadas revolucionárias deram ampla difusão ao que praticamente constituía uma profissão nova – a do profeta, quer na qualidade de intérprete dos astros, ou dos mitos populares tradicionais, ou, ainda, da Bíblia.
HILL, Christopher, O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. Trad. Renato Janine Ribeiro. São Paulo, Companhia das Letras, 1987, p. 103.
O texto se refere ao ambiente político e religioso da Inglaterra no século XVII. A esse respeito é CORRETO afirmar:
a) A insatisfação popular na Inglaterra era decorrente da perspectiva protestante de manter os sacerdotes como intermediários entre Deus e os homens.
b) Os revolucionários basearam-se em princípios estritamente racionais e científicos, em uma nítida ruptura com as crenças e o profetismo da época.
c) Apesar de todas as disputas religiosas dos séculos XVI e XVII, os monarcas ingleses mantiveram-se neutros, o que permitiu a preservação da monarquia.
d) Para os revolucionários ingleses, Deus considerava apenas os parlamentares como pessoas aptas a transmitir a doutrina e indicar os caminhos da salvação.
e) A movimentação revolucionária esteve vinculada aos conflitos religiosos decorrentes da chamada Reforma Protestante iniciada no século XVI.
13. (Enem 2012) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.
Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.
Declaração dos Direitos. Disponível em http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:
a) Redução da influência do papa — Teocracia.
b) Limitação do poder do soberano — Absolutismo.
c) Ampliação da dominação da nobreza — República.
d) Expansão da força do presidente — Parlamentarismo.
e) Restrição da competência do congresso — Presidencialismo.
14. (Unesp 2012) A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que
a) determinaram o declínio da hegemonia inglesa no comércio marítimo, pois os conflitos internos provocaram forte redução da produção e exportação de manufaturados.
b) resultaram na vitória política dos projetos populares e radicais dos cavadores e dos niveladores, que defendiam o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.
c) envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as disputas políticas e sociais, desembocaram na retomada do poder pelos católicos e em perseguições contra protestantes.
d) geraram um Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos limites estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.
e) precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos seguintes, abalaram França, Portugal e as colônias na América, provocando a ascensão política do proletariado industrial.
15. (G1 – utfpr 2012) Foi a partir das revoluções burguesas do século XVIII que o sistema capitalista se consolidou. Assinale a alternativa que contém o conjunto das revoluções chamadas de burguesas.
a) Revolução Industrial, Revolução Francesa e Revolução Russa.
b) Revolução Francesa, Revolução Inglesa e Guerra dos Cem anos.
c) Revolução Francesa, Revolução Social Inglesa e Revolução socialista.
d) Revolução Industrial, Revolução Francesa, Revolução Inglesa e a Independência do Brasil.
e) Revolução Industrial, Revolução Francesa, Revolução Inglesa e a Independência dos Estados Unidos.
16. (Ufu 2012) Entre os eventos que merecem destaque na consolidação do absolutismo inglês estão o embate entre os York e os Lancaster, na Guerra das Duas Rosas, o controle dos nobres por Henrique VII e, finalmente, as ações de Henrique VIII, que rompeu com o papa e fundou a Igreja Anglicana, mantida sob sua tutela. Com a morte de Henrique VIII e a ascensão de Elizabeth I, o absolutismo inglês conheceu seu período de maturidade. As ações de Elizabeth I e de seus sucessores, adotando medidas mercantilistas, criando companhias de comércio, dissolvendo o Parlamento, exigindo pensão vitalícia e criando taxas, marcaram acontecimentos que culminaram, décadas mais tarde, numa página da história da sociedade inglesa conhecida como Revolução Gloriosa. Neste cenário,
a) a economia inglesa, diante da instabilidade política, teve um desenvolvimento irregular no século XIX, atrasando sua industrialização frente a outros países.
b) a monarquia absolutista inglesa, reconhecendo suas limitações, tomou a iniciativa na criação do Bill of Rights, evitando novas guerras civis no país.
c) as medidas absolutistas insuflaram questionamentos na sociedade inglesa, favorecendo mudanças e rupturas na estrutura política do país.
d) as características absolutistas da monarquia inglesa a afastavam do modelo constitucional que, desde o final da Idade Média, predominava na Europa.
17. (Upf 2012) A Revolução Inglesa de fins do século XVII pode ser considerada como a primeira revolução burguesa no continente Europeu. Sobre esta revolução é correto afirmar:
a) O Parlamento e os monarcas tinham a mesma posição em relação à necessidade de impostos para a manutenção do Estado e a confiança de que o rei decidia sobre essa questão.
b) Jaime I e Carlos I reorganizaram o Estado com seu comando forte e centralizador, deixando o legado da eficiência para os próximos monarcas.
c) As condições econômicas e políticas estiveram estáveis durante o período pré-revolucionário.
d) A Carta dos Direitos sagrou-se como documento de valor constitucional e foi aceita pelo casal Guilherme e Maria, novos monarcas por declaração do Parlamento.
e) As divergências entre anglicanos e calvinistas foram um elemento essencial do processo revolucionário, que findou com a aceitação da mesma religião por todos.
18. (G1 – ifce 2011) A Revolução Inglesa do século XVII foi um movimento com características religiosas, políticas, econômicas e sociais. Do ponto de vista institucional, ou seja, político, foi uma luta entre
a) a burguesia e a nobreza progressista.
b) o Parlamento e o Estado absolutista.
c) os católicos e os anglicanos.
d) a pequena burguesia mercantil e a alta burguesia industrial.
e) a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
19. (Ufv 2010) Sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, é CORRETO afirmar que:
a) Oliver Cromwell evitou a centralização do poder quando se tornou o Lorde Protetor da Inglaterra em 1653, pois repudiava o poder absolutista.
b) após a guerra civil da década de 1640, o rei Carlos I foi executado e a República na Inglaterra foi estabelecida temporariamente.
c) Guilherme de Orange, um dos líderes do Exército Revolucionário que lutou na década de 1640 contra o poder absolutista do rei Carlos I, foi coroado como o novo rei inglês.
d) a Revolução Gloriosa (1688) representou a ascensão ao poder dos grupos sociais mais radicais que aboliram a propriedade privada.
20. (Pucrj 2010) “Para o progresso do armamento marítimo e da navegação, que sob a boa providência e proteção divina interessam tanto à prosperidade, à segurança e ao poderio deste reino […], nenhuma mercadoria será importada ou exportada dos países, ilhas, plantações ou territórios pertencentes à Sua Majestade, ou em possessão de Sua Majestade, na Ásia, América e África, noutros navios senão nos que […] pertencem a súditos ingleses […] e que são comandados por um capitão inglês e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses […], nenhum estrangeiro […] poderá exercer o ofício de mercador ou corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco de todos os seus bens e mercadorias […]”.
Segundo Ato de Navegação de 1660. In: Pierre Deyon. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95.
Por meio do Ato de Navegação de 1660, o governo inglês:
a) estabelecia que todas as mercadorias comercializadas por qualquer país europeu fossem transportadas por navios ingleses.
b) monopolizava seu próprio comércio e impulsionava a indústria naval inglesa, aumentando ainda mais a presença da Inglaterra nos mares do mundo.
c) enfrentava a poderosa França retirando-lhe a posição privilegiada de intermediária comercial em nível mundial.
d) desenvolvia a sua marinha, incentivava a indústria, expandia o Império, abrindo novos mercados internacionais ao seu excedente agrícola.
e) protegia os produtos ingleses, matérias-primas e manufaturados, que deveriam ter sua saída dificultada, de modo a gerar acúmulo de metais preciosos no Reino inglês.



TEMA 3 - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

                                    TEMA : PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.

Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
 A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.

Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.

A Primeira etapa da Revolução Industrial

Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial

A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.

A Terceira Etapa da Revolução Industrial

Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.


AULA EXPOSITIVA

https://youtu.be/t6nJNv-pNr8      13/04 a 17/04



ATIVIDADE AVALIATIVA DE HISTORIA
  
1-  Observe e analise a imagem das crianças trabalhando nas fábricas, nos primórdios da Revolução Industrial, e em seguida assinale a resposta correta acerca das condições dos trabalhadores no período histórico dessa revolução.






    a)-( )  A atuação dos sindicatos dentro das fábricas, desde o início da Revolução Industrial, foi fundamental para garantir os direitos trabalhistas.   
    b)-( ) A mão de obra feminina foi pouco utilizada, porque as mulheres não conseguiam se adaptar ao ambiente predominantemente masculino das fábricas.   
   c)-( ) Inglaterra, por ser a pioneira no processo da Revolução Industrial, também foi pioneira em garantir direitos trabalhistas, que serviram de modelo para a Carta del Lavoro Italiana.   
    d)( ) Altas jornadas de trabalho sem direitos trabalhistas, sem segurança, sem remuneração mínima fixa e a exploração da mão de obra eram alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadora no início da Revolução Industrial.   
    e)-( ) A utilização de crianças como mão de obra nas fábricas era justificada como modelo de educação para tirá-los de condições perigosas nas ruas, oferecendo a esses jovens remuneração e a oportunidade de aprender um ofício, contando com o apoio dos sindicatos.   
  
2- Leia as afirmações abaixo sobre os sistemas de produção industrial, e considere-as verdadeiras (V) ou falsas (F).

         a)-(  ) partir do Fordismo, não foi possível conciliar o binômio produção em massa/consumo em massa, posto que os salários pagos aos trabalhadores não permitiam a aquisição de mercadorias produzidas em escala crescente.
         b)-(  ) concepção fordista tinha em vista o aumento da produção. Para tanto, os operários, dispostos juntos a esteiras, realizavam atividades padronizadas, marcadas pelos gestos repetitivos na produção industrial.
          c)-(  )  Com a associação entre Fordismo e Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. Assim, cada vez mais se acentuava a separação entre trabalho intelectual e trabalho braçal, com a valorização do primeiro.
          d)-(  ) Nas últimas décadas do século XX, surgiu um novo sistema de produção, o Toyotismo, marcado pela flexibilização da produção de modo a adequá-la à demanda do mercado. Esse modelo implicou crescentes investimentos em tecnologia e redução da oferta de empregos no setor industrial.
          e)- (  ) Diferentemente do Fordismo, no sistema toyotista, os trabalhadores são qualificados para conhecer todas as etapas do processo de produção, devendo estar aptos a exercer mais de uma função, estimulando o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si.
3- Leia as informações a seguir. 

Em meados do século XVIII, James Watt patenteou na Inglaterra seu invento, sobre o qual escreveu a seu pai: “O negócio a que me dedico agora se tornou um grande sucesso. A máquina de fogo que eu inventei está funcionando e obtendo uma resposta muito melhor do que qualquer outra que tenha sido inventada até agora”.

 A revolução histórica relacionada ao texto, a fonte primária de energia utilizada em tal máquina e a consequência ambiental de seu uso são, respectivamente,
a)-(  ) puritana, gás natural e aumento na ocorrência de inversão térmica.   
   b)-(  ) gloriosa, petróleo e destruição da camada de ozônio.   
   c)-(  ) gloriosa, carvão mineral e aumento do processo de desgelo das calotas polares.   
   d)-(  ) industrial, gás natural e redução da umidade atmosférica.   
   e)- (  )industrial, carvão mineral e aumento da poluição atmosférica.   
  
4- Tendo como base de análise a figura e os aspectos que definiram a Primeira Revolução Industrial, considere as afirmativas a seguir: 



a)-(  ) Inicia-se nas últimas décadas do século XVIII e estende-se até meados do século XIX. A invenção da máquina a vapor e o uso do carvão como fonte de energia primária marcam o início das mudanças nos processos produtivos.
     b)-(  ). O Reino Unido foi o primeiro país a reunir condições básicas para o início da industrialização devido à intensa acumulação de capitais no decorrer do Capitalismo Comercial.
      c)-(  ) Os mais destacados segmentos fabris desta fase foram o têxtil, o metalúrgico e o de mineração.
      d)-(  ) As transformações produtivas desta fase atingiram rapidamente outros países como a Alemanha, França e Estados Unidos ainda no Século XVIII recrutando operários com salários atrativos promovendo, assim, um intenso êxodo rural. 

5- “O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial”.
BOULOS Jr, p.421

Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é:
a)-(  ) Alemanha   
b)-(  ) Holanda   
c)_ (  ) Itália   
d)-(  ) Inglaterra   
e)-(  ) Espanha   
  
7- Podem ser apontadas como características da Revolução Industrial:
  a)-(  ) A substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-ferramenta, a progressiva
divisao  do trabalho .                                                
      b)-(  ) O aprimoramento do artesanato, a crescente divisão do trabalho, um forte êxodo urbano e o aumento da produção.
      C)-(  ) A substituição do artesanato pela manufatura e o consequente aumento da produção acompanhado pelo recrudescimento da servidão.
d)-(  ) A total substituição do homem pela máquina e o aumento do nível de vida da classe trabalhadora.
      e)-(  ) A modernização da produção agrícola, o êxodo rural e uma diminuição do nível geral da produção.

8- Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto afirmar que ela:
      a)-( ) foi adotada não somente para promover maior eficácia da produção, como também para realizar a dominação capitalista, na medida que as máquinas submeteram os trabalhadores a formas autoritárias de disciplina e a uma determinada hierarquia.
     b)_( ) ocorreu graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos industriais que participaram da Revolução Industrial.
     c)_(  ) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
     d)-( ) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a desenvolver novas tecnologias.
      e)-(  ) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores, tendo sido adotada pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção e, por conseguinte, os lucros.

TEMA 4 -

- PESQUISAR SOBRE : A EUROPA NO SÉCULO XIX:


01 – O LIBERALISMO

02- O SOCIALISMO

03- SOCIALISMO UTÓPICO

04- SOCIALISMO CIENTÍFICO

05- O ANARQUISMO

BONS ESTUDOS!!



























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