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terça-feira, 28 de abril de 2020

Atividade de História 6º ano - Professor Sebastião Abiceu





PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL ROZENDA ZANE MORAES

TEXTO 01


AS EXPLICAÇÕES SOBRE A ORIGEM DO MUNDO




            Durante o século XIX, foram realizados vários estudos científicos sobre a origem da Terra e das espécies animais e vegetais. As hipóteses que se tornaram mais aceitas afirmam que a história da Terra é incrivelmente antiga. Tão antiga que não é possível registrá-la na nossa contagem cotidiana de tempo, ou seja, não podemos medi-la em horas, dias, semanas, meses. Nem mesmo em décadas ou séculos!

            Para compreender a formação da Terra, precisamos recorrer a escalas de tempo de milhares, milhões e até bilhões de anos. Chamamos essa contagem de tempo geológico, que se divide em eras, períodos, épocas.

            O Sol, a Terra e os demais planetas e astros do nosso sistema solar formaram-se de uma nuvem  de poeira e gases pertencente à Via Láctea, nossa galáxia, por volta de 4,6 bilhões de anos atrás.

            No início, a temperatura da Terra era tão alta que sua superfície compunha-se de um mar de rochas e metais derretidos. Ao longo de muitas centenas de milhões de anos, a superfície terrestre foi esfriando e se solidificando.

            Lentamente foi surgindo a crosta terrestre, pontilhada de vulcões por onde eram expelidos gases que formaram a atmosfera. O vapor de água condensado deu origem às chuvas, que formáramos oceanos e os mares. Nessas, águas apareceram as primeiras formas de vida, como as bactérias e as algas verdes, há cerca de 3,5 bilhões de anos. As plantas e os animais mais complexos teriam surgido há 570 milhões de anos, aproximadamente.



OS PRIMEIROS POVOADORES DA TERRA 



ORIGEM DO HOMEM


Criacionismo: modelo de explicação para a origem de tudo que existe no universo. Seus defensores, acreditam que a vida e todas as coisas existentes foram criadas por um Deus superior e eterno.

Evolucionismo: teoria escrita pela ciência para compreender como surgiu a enorme diversidade de seres vivos que habitam a Terra. Teoria que defende que as espécies de seres vivos passam por mudanças ao longo do tempo, diversificando e dando origem a novas espécies.

CHARLES DARWIN

Em 1859, Charles Darwin publicou um livro que abalou o mundo. Conhecido como A ORIGEM DAS ESPÉCIES, o livro detalha  o processo de seleção natural e traz a ideia revolucionária de que o ser humano também é resultado do processo de evolução por seleção natural.


PALEONTOLOGIA



  A palavra paleontologia origina-se do grego palaios (“antigo”), ontos (“ser”) e logo (“estudo”, “conhecimento”). Paleontologia é a ciência que estuda os seres antigos, e o paleontólogo é um cientista que estuda os fósseis.

O termo fóssil origina-se do latim fossile, que significa "extraído da terra". Os fósseis são restos de animais e plantas que se conservaram acidentalmente por milhares e até milhões de anos. A maioria dos res­tos se decompôs e desapareceu, mas outros foram preservados por terem se transformado em rocha (petrificados  ou por terem ficado imersos em gelo, resina ou lama).

Por meio da paleontologia, podem-se levantar hipóteses sobre a vida dos seres vivos no passado distante.

Os paleontólogos são especialistas em procurar fósseis. Podem ser ossos, dentes, garras, excrementos ou plantas.



Para realizar seu trabalho, o paleontólogo precisa de ferramentas adequadas e da permissão do proprietário das terras onde serão fei­tas as escavações. Os instrumentos de trabalho do paleontólogo são: mapas geológicos, que ajudam na localização, identificação e datação das rochas; um diário de campo, onde são feitas as anotações sobre os achados; martelo geológico, utilizado para quebrar rochas; cinzéis e pequenos martelos para extrair os fósseis das rochas; espátulas que ajudam a remover areia dos fósseis em sedimentos moles; e capacete de segurança.



O estudo científico dos fósseis teve origem no século XVII. Antes disso, os fósseis eram associa­dos a muitas lendas. Os de ouriço-do-mar, por exemplo, foram considerados  pedras mágicas que caíam durante tempestades. Os chineses antigos moíam fósseis para fabricar remédios.

Os paleontólogos dividem seus achados em macrofósseis [fós­seis completos de animais de grande porte] e microfósseis [fósseis menores ou incompletos]. Dos fósseis encontrados no fundo do mar, são comuns os de estrelas-do-mar, conchas, caramujos, corais e plantas. A areia e a lama do solo oceânico se depositam sobre os orga­nismos dos seres vivos, processo que preserva as partes rijas de ani­mais e plantas.

Achar um macrofóssil é dos maiores sonhos dos paleontólogos. Alguns exemplares de macrofóssil de mamute foram encontrados no solo gelado da Sibéria. Esses animais possuíam um couro peludo que lhes permitia suportar o frio intenso, cascos adaptados para andar na neve e sistema digestório adaptado para digerir gramíneas e musgos encontrados sob o gelo. Quando a última era glaciária começou a dar lugar a um clima mais temperado, os mamutes entraram em extin­ção, pois não se adaptaram às novas condições climáticas.
Fonte: História Temática (Tempos e Culturais) –    Cabrini  –   Catelli   -   Montellato


ARQUEOLOGIA


O trabalho do arqueólogo



A palavra arqueologia vem do grego archaio ("antigo", "primitivo") e lagos ("estudo", "conhe­cimento"). É uma ciência que estuda diversas culturas, desde o surgimento da espécie huma­na até o momento presente. Como se faz isso?

Ao estudar sociedades que desapareceram, o arqueólogo procura descobrir como era o espa­ço habitado e o modo de vida desses grupos. Para isso, pesquisa os vestígios materiais, ou seja, quaisquer sinais concretos deixados por eles: ruínas, objetos, esqueletos, etc.

Os artefatos encontrados são documentos da cultura material. Os cientistas sociais, antro­pólogos, historiadores e sociólogos também se utilizam desses documentos para estudar as sociedades antigas, muitas das quais não desenvolveram nenhuma forma de escrita.

No caso dos grupos que não conheciam a linguagem escrita, como os nativos sul-america­nos, africanos ou das ilhas do Pacífico, buscam­ se utensílios, conchas, ossos e esqueletos de animais e humanos, fragmentos de fogueiras, armas, pinturas feitas nas paredes das grutas e cavernas, esculturas, etc.

Isso não quer dizer que a pesquisa arqueológica não se aplique também às sociedades que desenvolveram a escrita, pois além dos documentos escritos, estudam-se as construções, inscrições, vesti­mentas e qualquer outro vestígio que possa contribuir para a recons­tituição de seu modo de vida.

Sempre em busca de respostas, o pesquisador enfrenta um tra­balho semelhante à montagem de um quebra-cabeça.

Esse trabalho desenvolve-se principalmente no sítio arqueológi­co, local em que se realiza a pesquisa e a coleta de material. É o cha­mado trabalho de campo. O arqueólogo registra exatamente onde o fóssil ou o objeto permaneceram por centenas ou milhares de anos.

Além do trabalho de campo, a pesquisa arqueológica se complementa com o trabalho de laboratório. Para analisar os materiais, são utilizados recursos tecnoló­gicos modernos, como simula­ções computadorizadas, raios X, análises clínicas de tecidos e ossos, etc.

Aos poucos, os arqueólogos recompõem partes da história da sociedade até então desconhecida: formas de alimentação, relações de trabalho, transformações das técnicas de fabricação de cerâmica, de metalurgia, de agricultura, etc. É possível determinar movimentos migratórios, relações de comércio, vestuário, moradia e até mesmo fazer suposições sobre a vida religiosa, por meio do estudo dos monu­mentos de culto e da arte rupestre.

Ao iniciar o trabalho, os pesquisadores anotam num diário de campo todos os passos seguidos. Nele, registram desde a organiza­ção da viagem até as hipóteses levantadas sobre o material encontra­do. Sem o registro, corre-se o risco de perder informações que não foram julgadas importantes inicialmente.


Fonte: História Temática (Tempos e Culturais) –    Cabrini  –   Catelli   -   Montellato



 TEXTO 02



TEXTO BÁSICO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA



·         A história e o historiador

A história é a ciência que estuda tanto o passado quanto o presente.

Os acontecimentos do passado são importantes quando eles ajudam explicar o presente.

·         Os historiadores realizam a pesquisa histórica de duas maneiras.

A primeira é investigando as TRANSFORMAÇÕES ocorridas nas sociedades ao longo do tempo.

A outra é buscando os traços dessas mesmas sociedades que não mudaram, ou seja, as 

PERMANÊNCIAS.


·         As pessoas deixam muitas marcas da sua existência em determinado lugar e em determinada época. Quando utilizadas pelos historiadores em suas pesquisas, essas marcas recebem o nome de FONTES HISTÓRICAS.

As fontes históricas podem ser classificadas em: 

Ø  Fontes históricas materiais (documentos pessoais, livros, fotografias, roupas, cartas, pinturas, monumentos); 
Ø  Fontes históricas imateriais (músicas, lendas, línguas, crenças etc.).

·         Múltiplas versões

Dependendo dos documentos (fontes históricas) de que dispõe e da maneira como foram analisados, o historiador chega a uma explicação sobre um fato histórico. Mas pode não ser a única explicação possível. O mesmo tema ou assunto pode ser reavaliado por outro historiador, que, utilizando outros documentos (ou até os mesmo documentos) e outro ponto de vista, chega a outra versão ou interpretação.
·         A pesquisa histórica é um trabalho interdisciplinar, ou seja, envolve profissionais especializados de diversas áreas, como antropólogos, paleontólogos, arqueólogos, linguistas, advogados, biólogos, médicos, geógrafos  etc.


·         Quem faz a História?

As pessoas como eu você, seu professor, a diretora, o prefeito etc.; grupos, como o dos idosos, o dos soldados, o dos artesãos, o dos pobres, o dos ricos, o das mulheres etc.; e instituições sociais, como a Igreja, a Câmara dos Deputados, o Exército etc.

Podemos dizer que você, eu, sua professora, seus parentes, os artistas, os políticos, a Igreja e o Exército, todos nós, portanto, somos SUJEITOS da História.

·         Cultura material ou imaterial

Podemos definir CULTURA MATERIAL como o conjunto de objetos (tecidos, instrumentos de trabalho, meios de transporte, adornos, habitações entre outros), produzido pelos seres humanos de uma determinada sociedade.

 Já a CULTURA IMATERIAL é tudo aquilo que é produzido pelo ser humano mas não é palpável, ou seja, não pode ser pego como, por exemplo, o modo de fazer uma comida, uma brincadeira, uma festa, um ritual etc. 


·          Cada povo tem sua cultura, isto é, um jeito próprio de se vestir, se alimentar, de construir moradias, de fazer festa, de agir e de pensar. As culturas são diferentes entre si; apenas isso. Não há cultura superior à outra.

·         Rir das pessoas que tem cultura diferente da nossa é adotar uma postura ETNOCÊNTRICA, isto, julgar o diferente, o “outro” com base em nossos valores e princípios.

·         Quando rimos de uma pessoa ou um grupo que tem hábitos diferentes dos nossos estamos na verdade ignorando a sua cultura e, com isso, estamos cometendo ETNOCENTRISMO. Quase sempre o que leva uma pessoa a ter atitudes etnocêntricas é a ignorância; o desconhecimento da cultura das pessoas que ela ridiculariza.

TEMPO

·         Os primeiros homens e mulheres já notavam a passagem do tempo e os ciclos da natureza, observando os fenômenos naturais.  Os fenômenos naturais tornaram-se referências para as ações do dia a dia desses homens e mulheres.

·         Para organizar as tarefas do dia a dia, os seres humanos criaram UNIDADES DE MEDIDA do tempo, como  hora, dia, mês, ano, século.

·         Os grupos humanos  criaram  objetos para medir o tempo (relógios e calendários).

·         É importante lembrar que as tradições e as crenças de um grupo de pessoas interferem no modo como elas organizam e marcam o tempo.

·         O tempo também podia ser marcado tendo como referência algum grande acontecimento da história de uma sociedade. 


CALENDÁRIOS


·         Não existe um único calendário para todos os povos.

·         O calendário cristão é o mais utilizado no Brasil, assim como em todo o mundo ocidental.

·         O evento que marca o início do calendário cristão é o nascimento de Jesus Cristo, considerado o ano I da Era Cristã.

·         Os anos anteriores ao nascimento de Cristo são contados de forma decrescente e vêm acompanhados da sigla a.C (antes de Cristo). Os anos posteriores ao nascimento de Cristo são identificados com a sigla d.C. (depois de Cristo). Nesse caso, no entanto, não é necessário colocar a sigla após o ano.

·         Para melhorar organizar a contagem do tempo, utilizam-se algumas medidas, tais como: milênio, século, quartel e décadas.

·         Além do calendário cristã, existem outros  calendários, que  adotam diferentes convenções para marcar o seu início. Podemos destacar os calendários: Judaico e Islâmico.

·         No judaísmo, o calendário se inicia na data em que, para os judeus, Deus criou o universo. Esse fato teria ocorrido no ano de 3760 a.C. do calendário cristão.

·         Para os muçulmanos, o marco inicial do calendário é a fuga do profeta Maomé para Medina, ocorrida no ano de 622 do calendário cristão.


COMO ENCONTRAR O SÉCULO DE UMA DETERMINADA DATA?


·         Para descobrir o século, podemos utilizar duas operações:

Se o ano acaba em 00, basta eliminar os zeros e temos o século.

Quando o ano não termina em dois zeros, retiramos os dois últimos algarismos e somamos um (+1) ao número que sobrar. 


DIA e ANO

O dia e o ano são unidades de tempo baseadas na natureza. 
O dia corresponde, aproximadamente, ao tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno de si mesma (movimento de rotação)
O ano corresponde ao tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol (movimento de translação).


DIVISÃO TRADICIONAL DA HISTÓRIA


·        Para facilitar o estudo do passado, historiadores europeus dividiram a história em cinco grandes períodos: Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.

·         É bom lembrar que essa divisão não se aplica à história de todas as sociedades do mundo.



TEMPO HISTÓRICO


·         A história não é a  mesma para todos os povos do planeta, afinal cada um deles tem uma trajetória e um modo de vida próprios. Em um mesmo tempo cronológico, existem povos vivendo em tempo históricos diferentes. É a história particular de cada povo que explica seu modo de viver, relacionar-se, pensar e sentir.


FONTES:  1. BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História Sociedade & Cidadania – 6ºano –  São  Paulo : Editora FTD , 2012 – p.10-37

                  2. Projeto Araribá  - História  – 6º ano –  São Paulo: Editora Moderna , 2010 -  p. 12-21

                  3. RODRIGUES, Joelza Esther - Projeto Athos – História –- 6º ano –  São Paulo: Editora FTD, 2014  – p. 14-22



AULA 1

O Que é História? Introdução aos Estudos Históricos





AULA 2

Fontes Históricas ou Documento Histórico






AULA 4
Fatos Históricos






AULA 5  E 6

Tempo Histórico e Tempo Cronológico













Atividades:



Os(as) alunos(as) deverão:

a)       Assistir aos vídeos acima com bastante atenção, fazendo algumas anotações.

b)      Ao terminar de assistir aos vídeos, organizar as anotações feitas em forma de um texto resumo no caderno.

c)      Identificar no resumo produzido o título do vídeo.










  

3 comentários:

  1. Olá Professor,Sebastião!
    Os textos podem ser impressos e colados no caderno ou a aluna tem que copiar?

    Att,

    Mariely (mãe da aluna Juliana Macedo Prates).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. OS textos necessariamente não precisam ser impressos. A aluna poderá responder as questões no caderno. Com relações as outras atividades propostas também pode fazer os registros no caderno. No primeiro momento é importante que os alunos tenham contato com os vídeos e os textos. Um ajudará compreender o outro.

      Excluir
  2. Oiii , sou sua aluna , Larissa Longuinhos Souza Lino , vou impresar viu

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“O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe vence campeonatos”. (Michael Jordan)

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