Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Atividades de História 7º ano - Professor José Louzada Neto

 ATIVIDADES DE HISTÓRIA - PROFESSOR JOSÉ LOUZADA NETO

AULA 1 – GRANDES NAVEGAÇÕES- OBJETIVOS

Objetivo das grandes navegações

No início do século XVI, com os portugueses e espanhóis abrindo novas rotas marítimas e descobrindo o Novo Mundo, outros países da Europa se lançam ao mar.

Além disso, os objetivos das grandes navegações também se tornam mais variados, conforme os interesses de cada Estado.

Inglaterra, França, Países Baixos e outros Estados passavam a competir com os pioneiros e, assim, os interesses aumentavam.

Podemos resumir os principais objetivos desta forma:

 

1)   Fundar colônias e expandir territórios;

2)  Estabelecer entrepostos comerciais nas principais rotas marítimas;

3)  Encontrar fontes de recursos naturais, principalmente ouro e prata;

4)  Lucrar com o comércio de escravos (século XVI em diante);

5)  Difundir a fé cristã pelo mundo.


     Mapa das grandes navegações



 
A imagem acima é uma reprodução de um dos muitos mapas produzidos no período das grandes navegações.




Se você reparar bem, perceberá que a Austrália ainda não aparece no mapa e a América do Norte também não estava completamente “descoberta”.

Isso acontecia por dois motivos principais:

Primeiro, porque as explorações eram orientadas pelo estabelecimento de rotas comerciais, visando lucro;

Segundo, porque o processo de descoberta em si era lento, com muitas expedições se perdendo em tempestades e acidentes.

Por estes motivos, as grandes navegações se estenderam até o século XVII (anos 1600), com a descoberta do último continente: a Oceania.

Grandes navegações: principais consequências

 

 

A esta altura você já deve saber, mas as grandes navegações representaram um salto na história da humanidade.

Como sempre, isso significou uma série de mudanças em muitas sociedades ao redor do mundo, com o estabelecimento do contato europeu.

Portanto, a lista de consequências é longa, mas podemos resumir alguns pontos principais:

 

1.   Descoberta da América e início do sistema colonial;

2.  Estabelecimento do comércio de escravos africanos;

3.  Criação de novas rotas comerciais;

4.  Expansão política e militar das nações europeias.

5.  Todas estas mudanças ainda se somam a várias outras, mais localizadas, como por exemplo, o lento extermínio das populações indígenas da América.

 

Resumindo, o próprio mundo contemporâneo, para o bem e para o mal, é fruto daquele período de intensa exploração e inovação europeia.

 

·      Grandes navegações: resumo

Para encerrar este artigo, vamos pontuar as principais etapas e descobertas das grandes navegações, em ordem cronológica:

 

1415 – Marco inicial da navegação pela costa africana, com a tomada de Ceuta (Marrocos), pelos portugueses;

1487 – Bartolomeu Dias contorna o continente africano pela primeira vez;

1492 – Colombo chega ao Caribe, depois confirmado como sendo a América;

1498 – Vasco da Gama chega à Índia;

1519 a 1522 – Fernão de Magalhães faz a primeira navegação ao redor do mundo;

Décadas de 1540 a 1560 – Novas rotas comerciais com a chegada ao Japão;

Décadas de 1600 a 1640 – Descoberta da Oceania pelos holandeses.

 

ATIVIDADE 1

1 – Quais países competiam  os portugueses e espanhóis pelas descobertas ocasionadas pelas grandes navegações ?

2 – Cite TRÊS objetivos das grandes navegações do início da idade moderna.

3 – Cite um continente ou país que não estava presente em mapas dos navegadores do século XVI

 

AULA 2 – GRANDES NAVEGAÇÕES – ATUALIZANDO – MARTE

ATUALIZANDO

Corrida a Marte lembra grandes navegações portuguesas em conquista de um Novo Mundo

Publicado em: 07/05/2018 - 15:45 Modificado em: 09/05/2018 - 13:58

https://www.rfi.fr/br/ciencias/20180507-o-mundo-agora-grandes-descobertas-de-novos-mundos-desde-navegacoes-portuguesas-ate

 

 

 

Nada melhor do que estar em Portugal para sonhar com a nova missão espacial da NASA em direção à Marte. Uma tentativa de instalar um sismômetro e um captor de fluxos de calor para mapear o coração rochosos do nosso vizinho. Porque será que um corpo celeste no começo tão parecido conosco perdeu toda a sua água e atmosfera? A ideia é obter bastantes informações para um dia chegar lá. O planeta vermelho está na moda. A Rússia e a China estão preparando missões, enquanto os europeus já participam no programa da NASA. Mas por enquanto, só os americanos tiveram sucesso e já conseguiram alinhar dois terços dos lançamentos e dos pousos de veículos robóticos na superfície marciana. Mas o jogo está mudando com a entrada em campo de grupos privados como o Space X do Elon Musk ou a companhia holandesa Mars One.

Os dois já anunciaram que seu objetivo é fazer lançamentos de robôs para preparar a chegada dos primeiros astronautas e implantar a primeira colônia humana permanente no solo de Marte em meados dos anos 2020. Isto é amanhã! Não são mais só governos que têm vontade, meios e ambição para descobrir e até viver em novos planetas.

Empresários corajosos – ou temerários – já estão se mexendo, não só por espírito de aventura mas também pela perspectiva de polpudos lucros: colônias humanas explorando extraordinárias reservas de minério ou inventando novos produtos e materiais nas condições ambientais diferentes de planetas ou asteroides acessíveis.

Tudo isso parece cada vez mais com a efervescência de Portugal no lançar das “grandes descobertas” no final do século XV. Naus financiadas pelo Tesouro real que partiam para mapear territórios desconhecidos, abrindo o caminho para frotas de caravelas custeadas por particulares junto com o Estado. Essas primeiras parcerias público-privadas buscavam altos lucros no comércio do ouro ou das especiarias, e procuravam conquistar e estabelecer monopólios comerciais e pontos de apoio nos novos países encontrados.

No começo do Renascimento, a viagem era mais de que incerta. A história das navegações portuguesas – e também das espanholas – era feita de terríveis naufrágios, epidemias a bordo, doenças tropicais e erros de rota. Muitas vezes não se sabia aonde se ia chegar. Entrava-se mar adentro sem ter ideia se haveriam terras para aportar.

As viagens transatlânticas eram tão angustiantes e perigosas quanto a saga das conquistas espaciais do século XX. Mas haviam dois motores irresistíveis para afrontar todos os perigosos: a fome de lucro e a imensa curiosidade da descoberta. Uma vontade de arriscar tudo para escapar de uma sociedade ainda feudal, parada, onde quem não tinha a sorte de nascer em grandes famílias aristocráticas sabia de antemão onde nasceria, morreria e labutaria sem nenhuma perspectiva de melhora pelo resto da vida. Sair de sua condição de súdito miserável ou sem esperança de ascensão, para tentar ser rico e rei em outro lugar.

Fugir de um mundo onde não se vê mais saída

As “grandes descobertas”, glória e horrores misturados, foram também a revelação de que a mais fundamental das liberdades individuais é a de ir e vir. A possibilidade de dizer: “vou me embora construir outra vida em outro sítio”. Fugir de um mundo onde não se vê mais saída e criar um futuro diferente. Não é por acaso que hoje, com a globalização das economias, das sociedades e das comunicações entre terráqueos, haja alguns sonhando em se picar desse planeta poluído e cada vez mais instável e angustiante.

A velha “saudade” lusitana é filha das navegações: é a nostalgia do futuro ou – melhor – de um tempo onde o futuro existia. Um tempo que desapareceu quando os navegantes fizeram a volta ao mundo e não havia mais nada para descobrir. O sonho de Marte é só a ânsia de criar novas fronteiras a serem conquistadas. É exercer a liberdade de deixar o velho mundo atrás e inventar outro destino.

 

ATIVIDADE 2

1 -Quais informações os pesquisadores querem para um dia poderem chegar em Marte?

2 – Quais nações asiáticas estão preparando missões?

3 – Qual país já enviou robôs à Marte?

4 -Além do espirito de aventura, qual outro fator motiva empresas a buscarem contato com Marte?

6 – Qual comparação o texto faz entre as grandes navegações do início da era moderna e a conquista de Marte?

 

AULA 3 – GRANDES NAVEGAÇÕES – HOLANDA

Descobrimentos e Navegações Holandesas

https://www.infoescola.com/historia/descobrimentos-e-navegacoes-holandesas/

O período de maiores conquistas para a Holanda foi considerado o Século de Ouro Holandês. Durante estes anos, a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos cresceu economicamente estendendo seus territórios e comércio por diversos locais. Ao mesmo tempo em que colonizaram Java, chegavam ao Nordeste do Brasil, denominado na época como Brasil neerlandês.

Um nome importante para as navegações holandesas foi o de Willem Janszoon, considerado o primeiro europeu a avistar as terras australianas. Na verdade, ele tinha partido da Holanda, pela terceira vez, para encontrar as especiarias da Índia. Janszoon fazia parte da frota de 12 navios de Steven van der Hagen e, ao chegar à Índia, foi incumbido da missão de encontrar novas rotas comerciais na chamada "grande terra da Nova Guiné e outras Terras ao Sul”.

Em 1605, Duyfken, nome de capitão de Willem Janszoon, rumou de Bantam à costa oeste da Nova Guiné. Então, cruzou o extremo oriente do Mar de Arafura. Um ano depois, desembarcou no Rio Pennefather (oeste do Cabo York), em Queensland, próximo à atual cidade de Weipa. Considerados os primeiros europeus a pisarem em continente australiano, Janszoon mapeou 320 km da costa da Austrália. No ano de 1615, Jacob Le Maire e Willem Schouten navegaram contornando o Cabo Horn para provar que a Tierra del Fuego não era uma ilha tão grande.

 

No período de 1642 e 1644, o explorador holandês e comerciante a serviço da Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC), Abel Tasman, executou viagem de circunavegação à chamada Nova Holanda. Com isso, provou que a Austrália não fazia parte do Sul do continente. Conhecido como o pioneiro a chegar à Terra de Van Diemen, onde atualmente fica a Tasmânia, e a avistar as ilhas de Fiji (1643), Tasman e seu navegador Visscher, juntamente ao comerciante Gilsemans fizeram mapas sólidos da Austrália, das ilhas do Pacífico e da Nova Zelândia.

Após a fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais em 1621, deu-se início a expedição de Olivier van Noort que, segundo alguns historiadores, planejou uma invasão pela baía de Guanabara quando esteve de passagem pela costa brasileira.

As embarcações de Van Noort partiram de Roterdã, nos Países Baixos, em 1598. A tentativa de desembarque na baía de Guanabara não obteve sucesso devido a ações indígenas e da artilharia da Fortaleza de Santa Cruz da Barra. Além destas tentativas, os holandeses sofreram outras retaliações na América. Tiveram baixas em um ataque indígena na Patagônia (no atual Chile) e das forças armadas da Espanha no Invasão holandesa no Brasil

 

 

Uma das consequências diretas da União Ibérica foi a invasão holandesa no nordeste. A Holanda possuía grande participação na produção do açúcar brasileiro por causa de sua relação amistosa com Portugal, todavia, a Espanha estava em guerra aberta contra a Holanda. Com o domínio espanhol estendido sobre o Brasil, os holandeses resolveram atacar o nordeste brasileiro para garantir seu controle sobre a produção e comercialização do açúcar Peru. Apesar disso, alguns historiadores atribuem a descoberta da Antártida a Van Noort.

Entre 1614 e 1618, o navegador Joris van Spielbergen realizou a segunda viagem de circunavegação da Holanda. Seus navios desembarcaram em Cabo Frio, São Vicente e Ilha Grande. Seis anos depois, as invasões holandesas no Brasil começaram. Elas se dividem entre os períodos da Invasão de Salvador (Bahia) e a Invasão de Olinda e Recife (Pernambuco).

A invasão de Olinda e Recife divide-se em três fases: Fase de resistência ao invasor (1630-1637), administração de Maurício de Nassau (1637-1644) e Insurreição Pernambucana (1644-1654).

A Insurreição Pernambucana foi, conhecida também por Guerra da Luz Divina, foi o movimento que expulsou os neerlandeses do Brasil.

 

ATIVIDADE 3

1 -Quem é considerado o 1º europeu a avistar a Austrália ?

2 – Que missão foi dada a Willem Janszoon após chegar às índias ?

3 – Cite uma empresa que tenha participado das navegações e conquistas holandesas.

4 -. Quem foram considerados os primeiros europeus a pisarem em continente australiano ?

5 – Quando a Holanda, por meio de uma empresa, invadiu o Brasil.

 

AULA 4 – GRANDES NAVEGAÇÕES- UNIÃO IBÉRICA- INVASÃO HOLANDESA

Por quê a Holanda invadiu o Brasil no século XVII ?

https://brasilescola.uol.com.br

A União Ibérica, que ocorreu entre 1580 e 1640, foi a unificação das Coroas espanhola e portuguesa a partir da crise sucessória do trono português. Essa crise de sucessão decretou o fim da Dinastia de Avis e coroou o rei Filipe II, da Espanha, como rei tanto de Portugal quanto da Espanha. O rei de Portugal, D. Sebastião, desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir contra os mouros no Marrocos, em 1578. Como o rei não havia deixado herdeiros para sucedê-lo, quem assumiu foi seu tio-avô, D. Henrique. No entanto, D. Henrique acabou morrendo dois anos depois e, como também não possuía herdeiros diretos, foi iniciada uma crise de sucessão do trono português. Após a morte de D. Henrique, três pretendentes alegaram parentesco com D. Sebastião e lançaram-se na luta pelo trono. Entre os pretendentes, estava o rei espanhol, Filipe II, que possuía grande apoio entre os membros da nobreza portuguesa. Depois de invadir Portugal e vencer pequenos conflitos contra um dos pretendentes ao trono, chamado Antônio, o rei Filipe II foi coroado como rei de Portugal.

Os holandeses também atacaram outras possessões portuguesas na costa africana. Assim, sucederam-se ataques a colônias portuguesas na África, em 1595, e a Salvador, em 1604. Com a criação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, os holandeses resolveram invadir Salvador e dominaram a cidade por um ano (1624-1625). Pouco depois, os holandeses invadiram Pernambuco (1630) e conquistaram parte do litoral do nordeste brasileiro. A presença holandesa nessa região estendeu-se durante 24 anos e teve Maurício de Nassau à frente da administração colonial holandesa. O término da União Ibérica, com o surgimento da

 

Dinastia de Bragança em 1640, não levou ao fim do domínio holandês. Os holandeses só foram expulsos do nordeste brasileiro pelos portugueses em 1654.

 

ATIVIDADE 4

1 – Quando ocorreu a União Ibérica ?

2 – Por quê ela ocorreu ?

3 – Quais países se uniram ?

4- Qual a relação entre a União Ibérica e a invasão holandesa ao nordeste brasileiro ?

 

AULA 5  – GRANDES NAVEGAÇÕES- IMPÉRIO BRITÂNICO

O que você precisa saber sobre o Império Britânico

MARÍLIA MARASCIULO

26 JUL 2019 - 08H35 ATUALIZADO EM 26 JUL 2019 - 08H35

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2019/07/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-imperio-britanico.html



Em escuro, as colônias inglesas no auge do maior império da história no fim do século XIX. A Inglaterra iniciou seu império global ainda no século XVI. As 13 colônias na América do Norte declararam sua independência em 1776, formando os Estados Unidos da América.

        Origem

A atividade imperial na Grã-Bretanha começou no fim do século 16, muito motivada pela explorações portuguesas e espanholas pelas Américas e pelo Sudeste Asiático. Outras potências europeias, entre elas França e Holanda, também se interessaram pelo prestígio e riqueza que tais explorações traziam, com a extração de metais preciosos e especiarias asiáticas. No período, a rainha Elizabeth I adotou uma política de exploração das Américas e chegou a se envolver em conflitos navais com a Espanha.

 

·      Desenvolvimento

O Império Britânico é geralmente dividido em duas fases. Na primeira, o foco foi em estabelecer colônias na América do Norte e no Caribe. A Inglaterra chegou a assinar um acordo com a Espanha para colonizar a região, mas a adoção de uma política protecionista, impedindo o comércio com outras nações, gerou conflitos com países como a Holanda. A colonização prosperou até o fim do século 18, com a independência dos Estados Unidos. Os britânicos então mudaram de foco, apostando no Pacífico e na África, conquistando a Índia — sua colônia mais importante — Austrália e Nova Zelândia.

 

·      O auge do império

O período entre 1815 e 1914, pós-independência dos EUA, foi o mais próspero para o império, muitas vezes chamado de “o século britânico”. O império também foi fortalecido pela revolução industrial: ele usava recursos das colônias para fabricar produtos que eram então vendidos no mundo todo. O processo era facilitado pelo controle britânico sobre as rotas de navegação — muitas colônias, aliás, foram estabelecidas por suas posições estratégicas

 

ATIVIDADE 5

1 – Quando a Inglaterra começou a formar seu grande império?

2 – Cite uma nação que se envolveu em conflitos com a Inglaterra, por disputa por territórios

 

 

3 – Após a independência das 13 colônias inglesas na América do Norte, estas viriam a formar os Estados Unidos da América, onde se focou a colonização inglesa?

4 – Quando foi o auge do Império Britânico?

 

AULA 6  – GRANDES NAVEGAÇÕES- DESCOBRIMENTO DO BRASIL

     Descobrimento do Brasil

https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/descobrimento-do-brasil.htm

 

O dia 22 de abril de 1500 ficou marcado na história brasileira como a data da chegada dos portugueses ao Brasil. Esse acontecimento também é chamado por alguns de “descobrimento do Brasil”, e a expedição portuguesa, formada inicialmente com 13 embarcações, era liderada pelo capitão-mor Pedro Álvares Cabral.

A expedição portuguesa e as notícias do achamento do Brasil foram relatadas pelo escrivão da expedição, Pero Vaz de Caminha. Os portugueses permaneceram em terras brasileiras até o dia 2 de maio de 1500, quando, então, seguiram viagem em direção à Índia, o grande objetivo da expedição.


·      Pioneirismo português



Ao longo do século XV, os portugueses realizaram uma série de expedições de exploração do Oceano Atlântico.

A chegada dos portugueses ao Brasil é um dos resultados finais das grandes navegações, a exploração oceânica que se deu ao longo de todo o século XV. Apesar dos espanhóis terem chegado ao continente americano primeiro, os portugueses são considerados os pioneiros nesse processo de exploração, fazendo grandes “descobertas” nesse período.

O papel pioneiro dos portugueses foi estudado pelos historiadores e justificado com base em fatores políticos, econômicos e geográficos. Primeiro ponto de destaque refere-se à estabilidade política e ao fato de que Portugal tinha um território unificado

 

havia séculos. No caso territorial, os portugueses tinham expulsado os mouros, em 1249. Em comparação, a Espanha, por exemplo, lutou contra os mouros até 1492, e ingleses e franceses lutaram entre si, na Guerra dos Cem Anos, até 1453.

Além de ter um território consolidado, Portugal desfrutava de uma política estável e sem conflitos desde que a dinastia de Avis iniciou-se, no final do século XIV, quando João, mestre de Avis foi coroado rei de Portugal. A estabilidade política e o território unificado possibilitaram o país desfrutar de um desenvolvimento comercial e tecnológico.

 

Esse desenvolvimento tecnológico garantiu melhorias na navegação marítima cruciais para que os portugueses explorassem os oceanos. Essa exploração englobava os interesses de expansão comercial, militar e religiosa dos portugueses. Na questão comercial, os portugueses possuíam um centro comercial muito importante em Lisboa.

 

O interesse em mercadorias exóticas, como as especiarias (pimenta-do-reino e canela, por exemplo), era o que mais movia os portugueses nesse contexto. A Índia possuía um vastíssimo mercado delas, motivando-os a manterem contatos comerciais com ela. Como a rota tradicional, passando por Constantinopla, havia sido fechada, era necessário explorar o oceano para achar uma nova passagem.

Para isso, Portugal decidiu explorar a costa do continente africano à procura de uma passagem que levasse à Índia. Essas expedições fizeram-nos chegar a lugares, como Madeira, Açores e Cabo Verde. Eles também fizeram a instalação de feitorias, isto é, entrepostos comerciais, ao longo da costa africana. O desejo de expansão também se deve ao fato de que os portugueses, enquanto cristãos, procuravam expandir seus domínios como maneira de promover a cristianização.

 

ATIVIDADE 6

1 -Quando os portugueses expulsaram os mouros (muçulmanos) de seu território?

2- Quando os espanhóis expulsaram os mouros (muçulmanos) de seu território?

3 – Quando acabou a GUERRA DOS CEM ANOS  entre Inglaterra e França?

4- Cite DOIS fatores que levaram ao pioneirismo português nas grande navegações.

5 – Quando os portugueses chegaram ao Brasil ?

 

AULA 7 – GRANDES NAVEGAÇÕES- DESCOBRIMENTO DO BRASIL

·      Europeus chegam à América

Nesse contexto de exploração atlântica, os espanhóis decidiram investir em um explorador que estava decidido a chegar à Índia navegando pelo oeste. Esse era Cristóvão Colombo, genovês que havia sido rejeitado pelos portugueses. Com o financiamento espanhol, ele liderou três embarcações que, acidentalmente, chegaram ao continente americano, no dia 12 de outubro de 1492.

Com a notícia do achamento de uma nova terra a oeste, portugueses e espanhóis iniciaram uma disputa diplomática pelo controle das novas terras que poderiam ser encontradas. Essa disputa levou à redação de uma bula papal, em 1493, conhecida como bula Inter Caetera, que delimitava a divisão das novas terras entre os dois países.

Os portugueses, não satisfeitos com o resultado dessa bula, iniciaram novas negociações com os espanhóis, e o resultado foi a assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494. Esse tratado determinou a passagem de uma linha imaginária a 370 léguas do arquipélago de Cabo Verde. As terras a oeste (esquerda) seriam espanholas, e as terras a leste (direita) seriam portuguesas.



Chegada ao Brasil





Em 22 de abril de 1500, os portugueses avistaram o Monte Pascoal, localizado no atual estado da Bahia.

A assinatura do Tratado de Tordesilhas, portanto, era um marco que reforça a ideia de que os portugueses sabiam que poderiam existir terras a oeste, eles só não tinham chegado a elas ainda. Depois que o

 

continente africano foi contornado, eles puderam manter contato comercial com a Índia. Foi nesse contexto que se organizou a expedição de Pedro Álvares Cabral. Os portugueses queriam explorar as possibilidades a oeste, e depois iriam à Índia comprar especiarias. Assim, como podemos perceber, o capitão-mor da expedição foi Cabral, e ele estava à frente de 13 embarcações, sendo três caravelas e 10 naus, que zarparam de Lisboa em 9 de março de 1500. A rota da expedição seguiu um caminho não muito comum, uma demonstração de que eles fariam uma mudança nela, de forma a explorar o oeste antes de ir para a Índia. A expedição entrou na zona de calmaria do oceano entre os

dias 29 e 30 de março, permanecendo nela por cerca de 10 dias. Ela cruzou a Linha do Equador no dia 9 de abril, e em 21 de abril, os primeiros sinais de terra tinham sido avistados: algas marinhas. No dia seguinte, 22 de abril, foram avistadas aves pela manhã, e, no entardecer, os portugueses avistaram o Monte Pascoal.

Os portugueses não desembarcaram naquele dia, e só no dia 23 de abril é que Cabral permitiu que um batel (bote), liderado por Nicolau Coelho, fosse enviado à terra. Lá houve o primeiro contato com os indígenas, acontecimento relatado por Pero Vaz de Caminha. Alguns dos nativos foram levados à presença de Cabral, e o relato deixado pelo escrivão é interessante e demonstra a diferença cultural. Vejamos um trecho:

Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo: pegaram-no logo com a mão e acenavam para a terra, como a dizer que ali os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso dele; uma galinha: quase tiveram medo dela – não lhe queriam tocar, para logo depois tomá-la, com grande espanto nos olhos. Deram-lhe de comer: pão e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada de tudo aquilo. E se provavam alguma coisa, logo a cuspiam com nojo|1|.

No dia 26 de abril, foi celebrado o Dia de Pascoela, comemoração religiosa celebrada sete dias depois da Páscoa. Essa foi a primeira missa que aconteceu no território brasileiro e foi conduzida pelo frei Henrique de Coimbra. Por fim, a expedição portuguesa resolveu navegar na direção da Índia a partir de 2 de maio de 1500.

A chegada dos portugueses aqui, em 1500, não significou que medidas expressivas de colonização fossem realizadas. A prioridade portuguesa ainda era o mercado de especiarias, e, até a década de 1530, a presença portuguesa deu-se por meio de pequenas feitorias instaladas no litoral. Essas feitorias eram locais em que se realizava a exploração do pau-brasil.

ATIVIDADE 7

1 – Inicialmente, onde queria chagar Cristóvão Clombo?

2 – Quando Colombo chegou à América?

3 – Qual o tratado assinado entre Portugal e Espanha em 1494?

4 – O que dizia este tratado?

5 – Como foi relatado ao rei português, o “descobrimento do Brasil?


Atividade de Geografia 7º ano - Professora Cláudia Regina

 

GEOGRAFIA – CLÁUDIA REGINA

1- Leia o texto a seguir. Resolva as questões “a”, “b”, “c” e a questão 2.

Região Sudeste

                Com superfície de 924.511 km2, a Região Sudeste é formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A região é a mais populosa do Brasil, concentrando mais de 80 milhões de habitantes (IBGE, 2010). Ou seja, mais de 40% da população brasileira vive na região Sudeste.



Nessa região estão localizadas importantes metrópoles, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). Nelas encontramos o maior setor de serviços do país, grandes universidades e centros de pesquisas, além das sedes de muitas empresas nacionais e estrangeiras.

                A cobertura vegetal predominante na região são os remanescentes da Mata Atlântica, floresta tropical que originalmente recobria extensa faixa do litoral brasileiro. A vegetação original deu lugar, ao longo dos anos, a grandes cidades e áreas de pastagem.

                Além do processo de desconcentração industrial, a Região Sudeste tem passado por um processo de desconcentração interna de suas indústrias. Ou seja, muitas empresas têm deixado áreas tradicionais para instalar-se em outras áreas da própria região.

 

a) Colorir o mapa da Região Sudeste, conforme as orientações a seguir. Depois, preencha a legenda.

·         São Paulo: verde

·         Rio de Janeiro: vermelho

·         Espírito Santo: laranja

·         Minas Gerais: roxo



b) Procure no caça- palavras, as palavras identificadas em negrito no texto acima.

c) Cite três fatores que justificam a concentração de população nessa região.

 

2- Responda:

a) Quantos estados brasileiros integram a Região Sudeste? Quais são eles?

b) Quando o texto afirma que a Região Sudeste é a mais populosa do Brasil, o que de fato podemos concluir?

c) A Mata Atlântica, que originalmente se estendia por todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, ostenta hoje o triste título de uma das florestas mais devastadas do mundo. Com mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, hoje restam apenas 7% da vegetação original, como mostram as figuras abaixo.

 

Instrução: Observe o mapa da Região Sudeste no período do descobrimento e o atual, depois, descreva os fatores responsáveis por essa degradação.









“O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe vence campeonatos”. (Michael Jordan)

Mensagem aos alunos

Queridos alunos, Devido ao período de quarentena e necessidade de isolamento social, nossa escola encontra-se fechada até o dia 31/05/20...

Deu ibope!